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segunda-feira, 13 de agosto de 2012Postado por Meu Transporte às 14:36 0 comentários
Sustentabilidade e transporte público: é preciso vontade política
Presidente executivo da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU)
Postado por Meu Transporte às 08:56 0 comentários
Marcadores: B R T, Especialistas, Reportagem especial
Em Pernambuco, Secretário Estadual das Cidades, Danilo Cabral, fala sobre planos de mobilidade para o Estado
De Olho no Trânsito – O governo está revendo a ideia dos viadutos, como o governador deu a entender na semana retrasada, ou está dando sequência ao projeto?
Danilo Cabral – O governo continua, como sempre esteve desde o início desse processo, aberto à discussão. Desde que a gente deu um passo para tirar do papel a implantação do corredor de transporte público da 1ª Perimetral (Agamenon Magalhães), porque essa é a discussão, a de um corredor de transporte, sempre estivemos e continuamos abertos à incorporação de sugestões, contribuições e ao próprio debate, como fizemos em várias oportunidades. Realizamos audiências públicas com moradores, depois com o MPPE, participamos de vários debates com entidades e instituições técnicas. Ou seja, o governo sempre participou desse debate e queremos coletar todas as contribuições. O projeto continua em curso sim, seguindo o rito que tinha sido programado. Claro que ele encontra-se agora numa fase de detalhamento dos estudos de impacto para que possamos dar sequência à intervenção propriamente dita. Nesse momento estão em curso os estudos de impacto de vizinhança e ambiental, o plano de circulação durante a obra e o detalhamento do projeto executivo. No horizonte de 90 dias de espera, contados a partir de julho, teremos condições efetivamente de discutir o início da intervenção.
De Olho no Trânsito – Então, se a construção dos viadutos está mantida, o que o governador quis dizer quando deu a entender que iria rever o projeto, sem ser provocado, durante o lançamento do programa de navegabilidade do Rio Capibaribe?
Danilo - O governador colocou que continua aberto a discussões para incorporação de contribuições de melhoria à ideia dos viadutos. Não chegamos a colocar a alternativa de desistência do projeto. Isso não aconteceu. Continuamos a afirmar a importância de ouvir a sociedade para aprimorar o projeto. Lançamos esta semana uma intervenção na Agamenon que exemplifica esse aprimoramento e dialoga com a mobilidade na via, o projeto de implantação de 100 quilômetros de ciclovias nos corredores de ônibus. O Estado, como disse o governador, está aberto para aprimorar. Agora, o resultado final só será definido após a conclusão dos estudos e, até lá, o que podermos ter de contribuição será bem vinda.
De Olho no Trânsito – E se esses estudos apontarem que o impacto dos viadutos será grande, havendo desgate para o governo, vocês podem desistir do projeto?
Danilo – Não vou me antecipar aos resultados dos estudos. A finalidade deles é exatamente dar consistência técnica para fazermos a intervenção. Essa consistência, inclusive, não depende só de nós, mas de diversos órgãos técnicos, como por exemplo a própria CPRH, que vai analisar a questão ambiental. A análise desses estudos vai ser feita pelo governo no que lhe cabe, mas também pelos órgãos de controle, para que tomemos essa decisão.
De Olho no Trânsito – Os estudos de impacto vão ser divulgados abertamente para a sociedade, inclusive a imprensa?
Danilo – Sim, claro. Inclusive como eu disse, são estudos que serão submetidos aos órgãos técnicos, como a CPRH e a prefeitura. Ainda mais agora com a Lei de Acesso à Informação.
De Olho no Trânsito – A licitação pública para escolha da empresa que vai construir os viadutos já foi concluída e homologada. Caso o governo decida por outro projeto, ela continua valendo?
Danilo – Não. A licitação tem um objeto, que é a construção de quatro viadutos. Você pode até suprimir ou acrescentar em até 25% o montante do contrato, segundo a Lei das Licitações, mas não pode transformar os quatro elevados em um único viaduto, por exemplo. Porque assim você estaria alterando o objeto e eliminando gente que poderia ter participado da licitação se soubesse que ela seria para um único elevado. Mas não participou porque eram quatro viadutos.
Danilo – Volto a repetir que o Estado continua tocando o projeto que foi apresentado e discutido com a sociedade.
De Olho no Trânsito – Outras ideias para o corredor foram apresentadas ao governo, entre elas a de Jaime Lerner, que previa um elevado só para ônibus na Agamenon. Por que o governo optou pelos viadutos? Está querendo, de fato, beneficiar o automóvel?
Danilo – De forma alguma, pelo contrário. Essa alternativa foi apresentada pelo arquiteto Jaime Lerner, a partir de uma parceria feita com os operadores do sistema, o Urbana-PE, que era esse grande elevado. A partir desse projeto e do debate com a sociedade, identificou-se que, em primeiro lugar, ele também tinha um problema operacional, que era impedir uma alternativa futura de outro modal, que estaria invabilizado pelo elevado. Segundo, do ponto de vista estético, o elevado proposto era extenso, com quase cinco quilômetros, o que iria agredir bastante a Agamenon e teria impacto ambiental porque mexeria na borda do canal. Depois o governo estudou o monotrilho, fizemos um estudo de uma Parceria Público-Privada (PPP), que teve muito fôlego. Do ponto de vista técnico, teve respaldo porque não alteraria em nada o funcionamento da Agamenon do ponto de vista dos carros. Mas quando se analisou o financiamento desse projeto, na ordem de R$ 4 bilhões na época, verificou-se que o custo da tarifa ficaria elevado. Como o governo decidiu não levar o impacto do sistema para a tarifa, desistimos. E foi aí que chegamos aos elevados, com menor custo.
De Olho no Trânsito – Os contrários aos viadutos apontam o aspecto da travessia dos pedestres e a insegurança nas áreas localizadas embaixo dos viadutos como algumas das razões para que o projeto não seja executado. Como o senhor rebate esses argumentos?
Danilo –As passarelas são uma necessidade e um respeito ao direito do cidadão de se locomover. Estamos com projeto de colocar passaraleas em todos os corredores de transporte público. Na Agamenon serão cinco – quatro interligadas aos viadutos e uma isolada, na altura da Comunidade do Xié. Agora, a população precisa ter consicência e fazer uso desses equipamentos. Sobre a degradação embaixo dos viadutos podemos dizer que o fato de eles serem estaiados ajuda. No Parque Amorim, por exemplo, haverá uma ampliação da área verde. Agora, é claro que a cidade precisa ser cuidada de uma forma geral.
De Olho no Trânsito – Faça a defesa dos viadutos.
Danilo – Os viadutos fazem parte do grande projeto que é a implantação de um corredor de transporte público, o Norte-Sul, que começa em Igarassu e terá um eixo para o Centro e outro se ligando com o eixo sul da cidade. Num primeiro momento irá até a Ilha Joana Bezerra, mas futuramente se ligará com Jaboatão dos Guararapes. Quando se fala que a Agamenon representa apenas seis quilômetros do corredor é preciso lembrar que eles são estratégicos para a interligação entre os eixos Norte e Sul. A solução dos viadutos foi proposta para viabilizar esse corredor. Todos eles tiveram um lastro técnico. Nossa preocupação, isso precisa ficar claro, é com o transporte público. Se pudermos, e vamos fazer isso, melhorar também o transporte individual, ótimo. Mas a visão estratégica do governo é o transporte público de passageiros.
Por Roberta Soares / JC Online - De Olho no Trânsito
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Postado por Meu Transporte às 08:55 0 comentários
Marcadores: Corredores de Ônibus, Entrevistas, Pernambuco
Sistema BRT mostra a sua cara em Belo Horizonte
Apesar do aparente avanço na montagem dos complexos, que servirão como ponto de embarque dos passageiros para os ônibus especiais do BRT, grande parte dos belo-horizontinos desconhece o objetivo do novo serviço, que só deve funcionar a partir do final do ano que vem. A previsão é do diretor de Infraestrutura da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), Cláudio Marcos Neto.
A gerente de uma loja de embalagens localizada em frente ao local onde está sendo instalada a primeira estação, Maria Aparecida Câmara, por exemplo, já se acostumou com o ritmo frenético das obras na avenida Cristiano Machado, mas, até hoje, não sabe o que é, na prática, o BRT. “Não tenho vergonha de admitir que não sei do que se trata. Assim como eu, a maioria das pessoas, inclusive os meus funcionários, desconhece o sistema. Sei que é uma promessa para agilizar o trânsito na cidade”, pontua.
O cobrador de ônibus da linha 8150 (União/Serra) David Jonathan também não tem ideia do que será o sistema de transporte rápido da capital mineira. Mas teme perder o emprego, já que com a implantação do BRT o número de linhas de ônibus comuns será reduzido. “Uma coisa é sabida, os ônibus comuns serão reduzidos. Com essa história, é o emprego do cobrador que fica em jogo”, desabafa.
O gerente de Coordenação de Mobilidade Urbana da BHTrans, Rogério Carvalho, argumenta que, sobre a falta de informações à população, uma estratégia com o detalhamento das alterações nas linhas de ônibus e no trânsito já foi criada. Ele não soube dizer, no entanto, quando a população terá acesso às informações.
Sobre a redução do número de ônibus comuns em circulação e a possibilidade de diminuição do quadro de pessoal, Cláudio Neto, da Sudecap, é enfático: “Ninguém ficará desempregado. Todos os profissionais que atuam hoje no sistema de transporte público serão reaproveitados”.
Postado por Meu Transporte às 08:53 0 comentários
Marcadores: B R T, Minas Gerais
Investimento em transporte público nas principais cidades da América Latina está reduzindo drasticamente a emissão dos gases de efeito estufa
Postado por Meu Transporte às 08:50 0 comentários
Marcadores: B R T, Brasil, Especialistas, Reportagem especial, Rio de Janeiro, trem/metrô
Licitação inédita vai modernizar e integrar transporte coletivo em São José dos Pinhais
Postado por Meu Transporte às 08:49 0 comentários
Marcadores: Paraná
Em Aracajú, Usuários podem rastrear itinerário e horários de ônibus
Postado por Meu Transporte às 08:49 0 comentários
Marcadores: Sergipe
Itamaracá Transportes é a empresa de ônibus mais bem avaliada na região metropolitana do Recife
domingo, 12 de agosto de 2012
Atender o usuário com qualidade e segurança é o desafio das empresas de transportes da Região Metropolitana do Recife. O Grande Recife Consórcio de Transporte - GRCT - avalia semestralmente cada uma.
No mês passado foi divulgado o resultado do 2° semestre de 2011 e o destaque ficou com a Itamaracá Transportes com a nota 9,2.
O Grande Recife avalia a idade média da frota, as condições estruturais das garagens, o cumprimento de viagens, o índice de quebras, o rendimento de combustível e a satisfação dos clientes da empresa em relação as demais do sistema.
Desde 1993, as empresas já passaram por 34 avaliações semestrais, das quais em 41% a Itamaracá conquistou o primeiro lugar.
Esse resultado só fortalece a missão da Itamaracá: transportar pessoas com confiabilidade e cordialidade, buscando a satisfação dos clientes e o desenvolvimento sustentável.
Fonte: Itamaracá Transportes
Postado por Meu Transporte às 22:27 0 comentários
Marcadores: Pernambuco