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Tarifa dos ônibus de Florianópolis é a segunda mais cara do país

domingo, 3 de junho de 2012

Há 11 anos os usuários do transporte coletivo precisam enfrentar as consequências das greves dos motoristas e cobradores da Grande Florianópolis. Um levantamento feito pelo DC mostra que desde 2002 mesmo depois de ficar a pé é a população que paga a conta. Este ano, a passagem já passou por reajuste em janeiro com um aumento de 3,8%. Mesmo assim, um novo aumento não está descartado e o histórico de manifestações poderá ter o mesmo desfecho: o passageiro que fica sem o serviço é que paga o prejuízo. A passagem em Florianópolis é a segunda mais cara do país entre as capitais brasileiras.

Hoje 250 mil pessoas da Grande Florianópolis tem como principal meio de transporte o ônibus urbano. Sem outra alternativa para chegar ao trabalho ou à escola o usuário precisa suportar os conflitos entre os sindicatos e prefeitura. Ficar sem ônibus no horário de pico, como em 2010 quando uma paralisação -relâmpago sem nenhum aviso prévio deixou os passageiros das 5h às 8h30min. Ou então ficar a pé no meio do trajeto, como em 2008 e 2009 quando antes de chegar aos terminais de integração os ônibus simplesmente pararam deixando as pessoas em meio as avenidas mais movimentadas do Centro de Florianópolis.

O levantamento feito pelo DC com base no arquivo das matérias de 2002 a 2012 mostra que, ano após ano, a situação se repete sem uma posição firme dos órgãos competentes seguindo o mesmo ritual. As reivindicações dos trabalhadores ocorrem sempre pelo mesmo motivo, na mesma época do ano e com acordos semelhantes: entre abril e junho eles pedem aumento de salário, redução na carga horária de 6h40 para 6h e reajuste no vale-alimentação. Para garantir os pedidos tomam a mesma atitude: cruzam os braços e bloqueiam as garagens. Em todo este período, durante e após as greves, não se cumpre a frota mínima e não se paga as multa estabelecidas.

O histórico aponta que é neste mesmo período que a tarifa aumenta o valor. No último a diferença de R$ 0,10 (R$ 2,60 para R$ 2,70 no cartão) parece pequena, mas na ponta do lápis pode render até R$ 9 milhões a mais no orçamento das empresas em um ano (somando o número de rodagens das catracas em um período de 12 meses).

Hoje os R$ 2,90 pagos em dinheiro é o segundo preço mais alto entre todas as capitais brasileiras, só perde para São Paulo, Goiânia e Brasília onde a tarifa é R$ 3. A diferença é que em São Paulo com este valor o usuário pode fazer até quatro viagens dentro de um período de três horas e aos domingos paga apenas R$ 1.
Fonte:  Diário Catarinense


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Em Pernambuco, Corredor da Pan Nordestina continua interditado e sem prazo de conclusão

Já se vão mais de três anos de reformas e ainda não foram suficientes para deixar a Avenida Pan Nordestina pronta para atender às necessidades de quem precisa trafegar pelo local. De lá pra cá a região metropolitana do Recife já teve obras maiores e mais complexas que já ficaram prontas, porém o corredor de ônibus da Pan Nordestina é mesmo o calo no dedo do governo, previsto para ser entregue no início de 2011, esa obra foi entregue com prazo de validade de 03 dias, ou seja, depois de tanto tempo de construção, simplesmente as obras foram mal executadas e novamente interditadas.
Com este problema, os engarrafamentos aumentam, pois os ônibus se misturam aos carros, prejudicando os carros e principalmente os usuários de ônibus que seriam os mais beneficiados caso a obra já tivesse sido entregue.
As obras de construção da faixa exclusiva, que tem apenas 850 metros, são de responsabilidade da Construtora Venâncio e levaram quase dois anos para serem concluídas. A faixa representa o prolongamento do corredor de ônibus da PE-15 e, futuramente, fará parte do Corredor Norte-Sul, ligação entre o norte do Grande Recife e a capital.
Com a interdição da faixa exclusiva, as 19 linhas que passam na área voltaram a parar nas antigas paradas. Segundo o Grande Recife Consórcio de Transporte, no sentido Recife-Olinda os coletivos estão parando em frente ao supermercado Extra. No sentido oposto, a parada está localizada em frente ao Fórum de Olinda.
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Salvador terá licitação para o serviço de transporte público, diz Setin

Pela primeira vez, o serviço de transporte público de Salvador será licitado. É o que promete a Prefeitura, através da Secretaria Municipal dos Transportes e Infra-Estrutura de Salvador (Setin). As empresas de ônibus são permissionárias e, com a licitação, o sistema funcionará sob o regime de concessão.

Segundo a Setin, uma equipe técnica da Prefeitura, constituída pela Portaria SETIN 003/2012, já trabalha o projeto básico. Este consiste em estudos técnicos e mapeamento da situação, com o objetivo de preparar o edital.

O sistema de transporte público da capital baiana não é regulamentado e funciona há mais de 50 anos de forma irregular. Como as empresas de ônibus são permissionárias, não há contrato, resultando na falta de regras para medir e executar direitos e deveres entre o setor público e o privado.
A licitação pública é fruto da Audiência Pública ocorrida no dia 8 de fevereiro deste ano, seguindo determinação do Ministério Público Estadual (MPE). Ela oferecerá às empresas ou consórcios vencedores, de forma legal, o direito à concessão.

O objetivo é que sejam definidos os padrões da rede de transporte e seus serviços, por ônibus, tendo por base as linhas existentes, através de indicadores de qualidade do serviços, como taxa de ocupação, intervalo das viagens, distância à pé dos pontos de embarque e acessibilidade. Ainda serão consideradas as mudanças que acontecerão durante o período de contrato, sejam a construção das linhas de metrô 1 (Lapa-Cajazeiras) e 2 (Av. Paralela), a modernização do sistema de trens do Subúrbio e melhorias propostas pela Rede Integrada de Transportes de Salvador (RIT).

ImportânciaO planejamento do setor é importante, segundo a Setin, porque Salvador tem uma população de quase 3 milhões de habitantes e uma topografia peculiar. Além disso, de acordo com o órgão, nas últimas décadas, não foram criadas novas vias, o suficiente para atender a demanda de veículos nas ruas. Esta demanda, hoje duplicada, ultrapassa a marca de mais de 780 mil veículos, com consequências diretas no trânsito da cidade.
Situação atualDe acordo com a Setin, a frota é composta atualmente por 2.742 ônibus, incluindo os ônibus complementares, chamados de amarelinhos. Todos os veículos estão em plena circulação e 42 milhões de passageiros utilizam o sistema por mês.

São 2.446 ônibus coletivos (do Sistema de Transportes Coletivos - STC) e 296 do Sistema Especial De Transporte Complementar (STEC), além dos 703 ônibus metropolitanos.

Na estação da Lapa, por onde circulam 460 mil passageiros diariamente, há 482 ônibus alocados e 88 linhas. No pico, em dias úteis, são 278 unidades ônibus por hora. Já na estação Pirajá, circulam por dia 130 mil passageiros e há 44 linhas e 228 ônibus. No pico, em dias úteis, são 170 unidades ônibus por hora.

O órgão também informou que, em Salvador, 100% da frota dos ônibus é equipada com câmeras e 55% da frota dos ônibus coletivos (STC) é equipada para deficientes. São 1.346 ônibus adaptados, em circulação, equipados para receber passageiros com dificuldade de locomoção ou usuários de cadeiras de rodas.


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Em Uberaba, Sistema BRT será implantado na avenida Leopoldino de Oliveira

Prefeito Anderson Adauto (PMDB) garantiu que em julho será iniciada a implantação das subestações de passageiros do projeto de Mobilidade Urbana - elaborado pelo urbanista Jaime Lerner - ao longo da avenida Leopoldino de Oliveira.
Foto: Blog O Melhor de Uberaba

De acordo com ele, as primeiras estruturas deverão ser implantadas no trecho próximo à rua Bento Ferreira. “Só estamos aguardando a liberação das obras de macrodrenagem para começar a instalação de três subestações”, informa o prefeito. AA ainda destaca que as subestações serão instaladas sem vidros, catracas e refrigeração. A princípio, os usuários não poderão utilizá-las. “Só com todo o sistema de transporte concluído que elas entrarão em operação”, completa.

As outras estruturas começam a ser instaladas, também na Leopoldino de Oliveira, a partir do entroncamento da avenida Guilherme Ferreira, onde não serão realizadas intervenções dentro do projeto Água Viva, até a avenida Niza Marquez Guaritá.

Dois terminais (Leste/Oeste) de passageiros darão suporte ao sistema de transporte coletivo. As duas estruturas também terão as obras iniciadas nos próximos dois meses. Ainda ontem, AA se reuniu com os representantes das duas concessionárias do transporte público para discutir o cronograma de compra dos ônibus especiais que vão circular na principal artéria da cidade dentro do sistema o BRT - Bus Rapid Transit  (Trânsito Rápido de Autocarros/Ônibus).


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Em BH, BRT desatará nós no trânsito e também vai gerar corte de vagas

sábado, 2 de junho de 2012

A principal aposta de Belo Horizonte para o desafio do transporte de massa, especialmente para a Copa do Mundo de 2014, começa a mostrar a cara. E não apenas nas obras espalhadas pela cidade, que antes de representar a prometida solução para a mobilidade urbana vêm desafiando a paciência dos motoristas. Enquanto a prefeitura luta contra o calendário e enfrenta questionamentos nas licitações para o projeto, um dos consórcios que operam o sistema regular BHBus trouxe o primeiro veículo articulado para servir ao BRT (sigla em inglês para transporte rápido por ônibus), dentro dos parâmetros exigidos pela BHTrans. Flagrado pelo Estado de Minas, o veículo, quase 10 metros maior que modelos mais simples de coletivos (veja especificações na arte), será testado na cidade. A expectativa inicial é de ganhos, com a retirada de 802 ônibus de corredores como as avenidas Cristiano Machado, Antônio Carlos e do hipercentro de BH. O lado preocupante da inovação é a previsão de que sejam cortados postos de trabalho de 2.967 motoristas e cobradores. A ameaça de desemprego já preocupa o sindicato da categoria, que promete reagir na Justiça do Trabalho e até com greves.

Enquanto o enxugamento de cargos abre controvérsia e as obras rendem polêmica na Justiça e desgaste para motoristas, o novo modelo de coletivo que deverá se tornar comum na capital é preparado para as ruas. Estacionado em uma concessionária de Contagem, região metropolitana, o ônibus articulado de desenho futurístico flagrado pelo EM tem mais de 20 metros de comprimento e capacidade para até 165 passageiros. Cedido para testes pela Volvo, o veículo participava de teste de motores adaptados à nova legislação, e ainda será apresentado às empresas que operam o sistema BHBus e metropolitano.


O modelo Marcopolo Viale BRT, chassi Volvo B-340 M, foi configurado pelo grupo Treviso – que controla as viações Torres e Santa Edwiges – atendendo sugestões dos operadores de Belo Horizonte e especificações dos atuais ônibus que circulam na capital e região metropolitana. “Como a BHTrans ainda não estabeleceu o padrão definitivo, fizemos um BRT com cerca de 20 metros, média de comprimento desse tipo de veículo, e configuração interna semelhante à dos coletivos usados atualmente”, afirma Márcio Paschoalin, diretor-executivo do grupo Treviso.

A previsão inicial era de que a escolha dos modelos e a quantidade de veículos do BRT de Belo Horizonte tivessem sido definidas até fevereiro do ano passado. Em dezembro de 2010, dois ônibus articulados chegaram a ser apresentados na sede da BHTrans. Mas o tempo passou e a empresa que regula o transporte coletivo ainda não bateu o martelo sobre a configuração definitiva dos veículos do sistema, apontado como grande solução para o caótico trânsito de BH.

Testes
Enquanto a definição – agora programada para sair até julho – não vem, o grupo que representa duas empresas decidiu trazer à capital o primeiro ônibus do BRT, modelo próximo ao que será adotado. O coletivo será apresentado nas garagens nos próximos três meses e poderá ser testado nas ruas, com sacos de areia e galões de água simulando o peso dos passageiros. “Belo Horizonte tem uma das topografias mais acidentadas entre as capitais e o trânsito tem características bastante próprias. A Volvo sempre testou seus ônibus por aqui. Desta vez, decidimos trazer o BRT para mostrar aos operadores, na prática, como ele se comporta. Serão testes de tecnologia mecânica, de combustível, subida de rampa, consumo, ou seja, será mais um teste técnico”, explica o diretor Márcio Paschoalin, responsável pela avaliação do veículo.

O padrão interno e externo da carroceria será escolhido até julho, quando portaria vai definir as normas, garante o diretor de Planejamento da BHTrans, Célio Freitas, confirmando que detalhes do veículo da Volvo podem ser aproveitados. Entre eles estão os bancos de encosto alto e os visores laterais com itinerários, instalados no salão de passageiros.

Veículo articulado pode transportar até 165 pessoas
"As definições técnicas sobre os chassis já estão prontas e, entre outros termos, exigem suspensão a ar, para estabilizar os ônibus nas plataformas, e, nos veículos articulados, volante retrátil, transmissão automática, além de motor traseiro ou central. Mas a carroceria ainda depende da apresentação de produtos que estão surgindo no mercado", aponta Freitas. Outros detalhes que vêm sendo estudados para integrar os veículos são um bicicletário na parte traseira dos ônibus e monitores de vídeo de 14 e 16 polegadas, que exibirão informações aos usuários.

De acordo com o diretor da BHTrans, os consórcios operadores só começarão a fazer os pedidos de compra para os ônibus do BRT em setembro. "Temos até lá para testar, verificar a funcionalidade e definir os padrões", diz. A intenção da empresa municipal de transporte e trânsito é iniciar a avaliação com passageiros nas linhas que partem da Estação São Gabriel e Venda Nova, rumo ao Centro da capital. Entretanto, ainda não há data definida para o início da operação.



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Estatal do trem-bala deve começar a operar em um mês

A Etav (Empresa do Trem de Alta Velocidade), estatal que vai gerenciar o projeto de trem-bala do país, deverá começar a operar um mês, disse hoje Bernardo Figueiredo, que foi escolhido pela presidente Dilma Rousseff para assumir a presidência da empresa.

Em 2010, o Congresso Nacional aprovou a criação da estatal, mas até agora ela não tinha sido efetivamente posta para funcionar devido ao fracasso em 2011 da primeira tentativa do governo de licitar o trem de alta velocidade entre Campinas-SP-RJ.

Segundo Figueiredo, que teve sua renomeação à presidência da ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre) rejeitada pelo Senado em fevereiro, a estatal já tem orçamento (R$ 8 milhões para esse ano) e precisaria de ter formalidades como registros, formação de conselho e o restante da diretoria para começar a funcionar.

"Acho que em um mês a gente resolve isso", disse Figueiredo que foi confirmado hoje pelo ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, como presidente da estatal.

Na ANTT, Bernardo era o responsável pelo edital de concessão do trem-bala e principal interlocutor entre o governo e as empresas de tecnologia interessada em participar do projeto. Com sua saída, o projeto praticamente parou. Segundo ele, a agência continuará responsável por elaborar o edital da concessão do projeto, mas contará com apoio da Etav para elaborar o trabalho.

Bernardo se disse animado em continuar no projeto do trem de alta velocidade do país, mas não acredita que ele possa mais ser licitado esse ano. A previsão é que, após os processos de licitação, a obra dure mais seis anos.

Fonte: Folha.com

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Tarifa de ônibus em Salvador vai a R$ 2,80 e vira a quinta mais cara do Brasil

A partir de 0h desta segunda-feira, os soteropolitanos vão pagar R$ 2,80 pela tarifa de ônibus. Nesta sexta (1º), a prefeitura anunciou o índice de reajuste na tarifa de 12%. Com o aumento de R$ 0,30, Salvador passa a ocupar o quinto lugar no ranking nacional das passagens mais caras entre as capitais do Brasil.

O percentual foi definido após estudos feitos por técnicos da prefeitura. Segundo o secretário municipal de Transportes e Infraestrutura, José Mattos, o reajuste levou em conta os cálculos do empresariado, que reclamava de defasagem no preço da tarifa.  “Tem 18 meses que não concedemos aumento, mas houve dois aumentos de salário da categoria nesse período”, justificou.

Depois de quatro dias de análise, os técnicos chegaram a conclusão que o aumento de R$ 0,30 seria, segundo o secretário, “o de menor impacto para a população”. O pedido de reajuste foi feito pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Salvador (Setps), logo após o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) ter concedido, dia 25, um aumento salarial de 7,5% aos rodoviários em greve e determinado pagamento de benefícios, como o quinquênio, e elevação no valor do tíquete refeição. Contudo, o valor pedido pelo Setps foi R$ 3,15.

“Não tínhamos como deixar de repassar para a tarifa, porque senão aconteceria o que ocorreu no passado, que é aquela dívida que a Prefeitura tem, através de uma ação do Setps, que já está transitado em julgado e não cabe mais recurso”, emendou Mattos, referindo-se à dívida no valor de R$ 600 milhões. Ainda segundo Mattos, o montante é relativo a desequilíbrios tarifários computados de 1997 a 2005.

O próximo reajuste da tarifa está previsto para dezembro de 2013 e constará no edital de licitação que a prefeitura vai abrir em junho, para efetivar contratos de concessão no serviço de transporte público da capital. Atualmente, as empresas de ônibus são permissionárias. “Hoje, não temos contrato formal, onde podemos efetivamente exigir determinadas ações. Mas só posso lançar o edital após a solução da dívida de R$ 600 milhões”, complementou o secretário.

De acordo com Mattos, o edital vai proibir, a partir de janeiro de 2013, as gratuidades não previstas na lei. “É inconcebível ter oficial de justiça, carteiros e PMs utilizando sem pagar”, disse. O secretário afirmou que pretende ainda apurar a quantidade de deficientes físicos que utilizam o transporte.
“Temos uma média de 33,3 mil passagens de deficientes físicos por mês. Mas não parece que é isso na realidade. Tudo isso impacta no valor da tarifa”, finalizou. O CORREIO procurou o superintendente do Setps, Horácio Brasil, para comentar o aumento, mas ele não foi localizado.

Salvador ultrapassa BH e Rio
Com o aumento anunciado ontem pela prefeitura, Salvador será a quinta capital com a tarifa de ônibus mais cara do país, atrás  apenas de São Paulo (R$ 3), Florianópolis (R$ 2,90), Porto Alegre (R$ 2,85) e Campo Grande (2,85). O reajuste fez Salvador ultrapassar, no ranking, sete capitais. Entre elas,  Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba (veja ao lado quadro comparativo).

Em relação ao Nordeste, Salvador já ocupava o primeiro lugar no pódio da carestia, mas ampliou ainda mais a diferença para a segunda colocada, Maceió, cuja tarifa foi aumentada para R$ 2,10 em fevereiro deste ano. Em comparação com outras capitais nordestinas de tamanho semelhante, o valor da tarifa em Salvador é R$ 0,65 maior que a de Recife, e R$ 0,80 que a de Fortaleza.

Contudo, o sistema de transportes públicos urbanos da capital é alvo constante de críticas de usuários, devido a problemas como frota envelhecida, baixa quantidade de veículos (2.446) e atrasos de linhas. Apesar das queixas, o secretário municipal de Transporte e Infraestrutura, José Mattos, disse que, para reduzir o impacto do aumento, até a Copa de 2014 serão renovados mil ônibus.

Está previsto ainda aumento no número de ônibus adaptados para deficientes físicos para 70% da frota. “A integração tarifária, que antes tinha tolerância de uma hora para pegar outro ônibus, passará a ser de duas horas”, salientou. Questionado se o aumento corresponde à qualidade do serviço oferecido, Mattos disse que o problema é de serviço público: “Como cidadão, vou dizer sempre que não vale. Como vou dizer também que a tarifa da energia não vale a pena, porque temos problemas constantes de queda de energia, como a água também tem”.


Fonte: Correio 24 Horas

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No Rio, Com sete trens novos, SuperVia oferece mais 50 mil lugares por dia

Oitavo trem chinês de uma série de 30 entrará em circulação na próxima semana. Até outubro todos estarão funcionando
Os sete trens chineses novos, já em circulação no Rio de Janeiro, estão proporcionando diariamente mais 50 mil lugares aos passageiros da SuperVia no ramal Deodoro. Esse número continuará crescendo na próxima semana, com a entrada em circulação do oitavo trem chinês de uma série de 30 que serão integrados à frota da SuperVia até outubro deste ano.

Cada trem chinês, composto por quatro carros com ar condicionado, TVs e letreiros em LED, bagageiro, proteção acústica e câmeras de vigilância, entre outros itens de conforto e segurança, pode transportar até 800 passageiros por viagem.

Na semana passada, a SuperVia também acrescentou uma oferta de 26 mil lugares em sua programação de trens aos sábados. A medida melhora o fluxo de passageiros, e foi alcançada com a readequação dos horários dos ramais Japeri, Santa Cruz e Deodoro. A nova programação conta com um período maior de circulação dos trens semi-diretos (ramais Santa Cruz e Japeri) e a adição de viagens no ramal Deodoro.

Os trens chineses são parte de um programa de transformação do sistema de transporte ferroviário do Rio de Janeiro. São investimentos de R$ 2,4 bilhões, divididos meio a meio entre o Governo do Estado do Rio de Janeiro e a nova gestão da SuperVia, desde o ano passado sob controle da Odebrecht Transport, empresa de mobilidade urbana, transporte e logística da Odebrecht S.A..

Os 30 trens chineses novos foram adquiridos pelo Governo do Estado, que este ano fez licitação para comprar outras 60 composições. Caberá à SuperVia adquirir mais 30 trens novos até 2016 e reformar 73 de sua atual frota de 160 composições. A previsão é a de que até 2014 todos os trens da SuperVia terão ar condicionado – atualmente, 41 oferecem este conforto.

Dentro do mesmo programa que nos próximos quatro anos transformará os trens do Rio de Janeiro em moderno metrô de superfície, a SuperVia construiu e colocou em funcionamento em janeiro deste ano um novo Centro de Controle Operacional, que permite mais agilidade em toda a malha ferroviária. Além disso, um novo sistema de sinalização automática na via férrea e nos trens já está sendo instalado e testado. Até o final do ano estará funcionando no ramal Deodoro, e no próximo ano em todos os demais ramais. Com esse novo sistema de sinalização, o intervalo entre os trens no horário de pico diminuirá de seis para três minutos.[6]

Com sua malha viária de 270 km e média por dia útil de 540 mil passageiros, a SuperVia faz atualmente 765 viagens por dia entre as suas 99 estações (a centésima está sendo construída no Corte 8, em Duque de Caxias). Atende ao Rio de Janeiro e a mais onze municípios (Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Nilópolis, Mesquita, Queimados, São João de Meriti, Belford Roxo, Japeri, Magé, Paracambi e Guapimirim).

Fonte: Segs.com.br


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