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segunda-feira, 14 de março de 2011Postado por Meu Transporte às 22:05 0 comentários
Marcadores: São Paulo
MegaBRT da Neobus foi testado em corredor do Rio de Janeiro e será usado na Via Transoeste
“É o trem-bala do Brasil”; “É trem-bala sobre rodas”, “Inovador”; “Pioneiro”;
“Saiu na frente”. Estas foram as reações ouvidas pela equipe da Neobus na Fetransrio. “Em 30 anos de atuação nesse ramo, sinceramente, nunca vi algo tão diferenciado e impactante numa feira como esse carro”, afirma o presidente da empresa, Edson Toniello, suspeito de primeira grandeza para falar da criação, mas sem disfarçar o entusiasmo pelos elogios recebidos
Na voz de quem concebeu o MegaBRT, o designer Leônidas Fleith, ele é um legítimo puro-sangue que nasceu para impressionar. A inspiração arquitetônica veio dos trens de alta velocidade. “Mas desde o princípio a preocupação foi oferecer um plus para o usuário se sentir atraído, que fosse bonito esteticamente e convidativo, ou seja, que fizesse parte do seu diaa-dia. O resultado é um veículo atraente, com uma coluna dianteira de perfil inclinado, teto em ângulo descendente, na cor negra, além da amplitude e altura interna. Ele transmite dinamismo, alegria e fluidez. “Quebra um pouco aquela ideia de carro robusto”, resume Fleith.
O projeto do MegaBRT tem signifi cado especial para a Neobus. Funcionará como uma espécie de divisor de água para a empresa ao assumir posição na linha pesada. Até pouco tempo atrás ela era conhecida no mercado pelos seus micro-ônibus. “Meia dúzia de anos de trabalho e o pessoal dizia:
‘Ela faz uns bons micro-ônibus’. Sim, fabricamos bons micros, mas também bons articulados, bons urbanos, bons BRTs, e quem sabe, bons rodoviários no futuro”, diz em tom de desabafo. Ou seria desafio? Remexendo a história, Toniello lembra que os primeiros produtos da Neobus foram modelos articulados para Porto Alegre.
Quem viu de perto o MegaBRT reconhece que o segmento de urbanos de passageiros
atingiu um novo status. “Ele vira uma página no transporte coletivo”, exaltao presidente da Neobus, Edson Toniello, ressaltando que o upgrade rompe décadas de uma linha convencional. “A nossa proposta foi criar uma imagem moderna para que os passageiros, e a própria população, enxergassem o transporte público diferente. E despertar o poder público para fazer a parte dele, por exemplo, descongestionando os corredores para que o tráfego flua melhor”, complementa. Tem razão: a população não suporta mais perder duas horas para ir e duas horas para voltar do trabalho.
Quem diz isso é o diretor nacional do Centro de Transporte Sustentável (CTS Brasil), Luiz Antonio Lindau, especialista em mobilidade urbana, que costuma cutucar ouvintes com questionamentos incisivos, do tipo: “Queremos mover gente ou veículos?” Depois de ver fotos do MegaBRT Lindau foi taxativo: “Os ônibus mais modernos no mundo estão migrando para este tipo de ônibus que a Neobus está fazendo. Janelas amplas, iluminação interna interessante, layout moderno, wireless, no fundo tem espaço para bicicletas. É ótimo. Está no que a gente espera. É o caminho que está sendo feito em outros lugares”.
No mundo real, Edson Toniello, o Trovão, 50 anos de idade, 30 dos quais, mergulhado no universo de ônibus é um sujeito que se impõe não necessariamente pelo tom de voz ampliado, mas pela inquietude e sagacidade. É capaz de manter uma conversa com você usando a metade do cérebro, enquanto que divide a outra em outros pensamentos em estágios avançados, no mínimo, dois passos à frente de você.
Aos 31 anos de idade, Toniello desligou-se da Marcopolo, onde passou nas áreas de Programação e Controle de Produção e depois Logística, Suprimentos e Industrial, para abrir seu próprio negócio, e oito anos depois, em 1999, em plena turbulência do segmento de ônibus, começou a fazer as primeiras unidades. A seguir trechos da entrevista.
Toniello – Este é um modelo de ônibus caro, porque possui muita tecnologia, muita eletrônica embarcada, mas com isso estamos valorizando o passageiro. É preciso mudar. Ônibus não é só para pobre. É preciso descolar a imagem de que ônibus é para população carente. Em Londres, pessoas com alto poder aquisitivo usam ônibus.
Toniello – Sem dúvida. Nestes dez anos sempre procuramos inovar. Quando criamos o micro-ônibus com espaçamento e altura diferenciados, fomos bem sucedidos. A Neobus se antecipa às necessidades, vê o mercado de modo diferente. É uma empresa que tem inteligência competitiva nos espaços em que ela atua.
Toniello – Nos horários de pico no Rio de Janeiro forma-se uma fila indiana de ônibus. Por que isso? Temos uma competitividade depredadora que não leva a nada. Pelo contrário, enfraquece uns e fortalecem outros e não oferece um bom serviço para a população. Quem perde são é a população.
Toniello – Não há uma forma de as cidades acompanharem toda a infraestrutura necessária para o volume de automóveis que está sendo colocado. Não sou contra o cara ter o carrinho dele, mas ele tem de certa forma ajudar aquele que precisa de ônibus. Prefeito que coloca o transporte público como segunda opção precisa repensar rapidamente. É uma questão cultural, pois mexe com interesses imobiliários e comerciais na operação.
Toniello – Não tenho dúvida nenhuma. Mostra nossa visão para o futuro. Endossa a preocupação com novas inovações que vão surgir.
Toniello – Não tenho dúvida nenhuma. A concorrência está se movimentando, mas diria que isso é sadio. É importante que o setor cresça.
Toniello – A Neobus já está bem posicionada e não só pelo volume de produção, mas pela tecnologia. Não devemos nada a ninguém. Ainda temos alguns produtos a serem lançados, mas em matéria de tecnologia, não deve a nenhum fabricante nacional.
Toniello – O BRT, por usar um veículo de alto valor agregado, mas que por alguns momentos a demanda de passageiros não tinha o volume sufi ciente, começou a se visto mais como alternativa. Paralelamente, com desemprego em alta no passado as vans e picapes tomaram conta, e isso ajudou a desestruturar o sistema. Agora se pensa em um rearranjo.
Toniello – Uma reconstrução. Ao mesmo tempo em que termina a estrutura desordenada de vans criam-se cooperativas, com os próprios operadores.
DE OLHO NA SUSTENTABILIDADE
Postado por Meu Transporte às 19:39 0 comentários
Marcadores: B R T, Reportagem especial, Rio de Janeiro
Licitação para trem-bala reacende polêmica sobre construções monumentais
Vitoriosos ou fracassados, os grandes projetos são embalados pelo desejo dos governantes de deixar sua marca na história, assinala o cientista político da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) Malco Camargo. “Como a maioria dos políticos tem planos para períodos mais longos do que os quatro anos em que estará no cargo, é frequente a busca pelos fatores que vão reforçar o apoio da população, entre eles, a competência para tirar projetos do papel. Porém, é importante lembrar que políticos que ficam marcados por realizações físicas normalmente deixam lacunas nas áreas sociais”, comenta Malco.
Para quem tenta entrar para a história armando canteiros de obras, os riscos são grandes. “Obras faraônicas dão grande visibilidade para os governantes que conseguem colocá-las em prática, mas também podem marcar negativamente quando não são concretizadas. Muitas vezes são resultado de projetos de líderes visionários, que percebem para qual direção o país está indo e o que deve ser feito para acompanhar o ritmo do crescimento. Juscelino Kubitschek, por exemplo, tem em seu currículo obras gigantescas que se mostraram importantes para o Brasil, como a construção de Brasília e a criação de uma malha viária que atendesse várias regiões”, comenta o professor João Furtado, do Departamento de História da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Aos projetos de Kubitschek se contrapõem fracassos que permeiam a história brasileira. Do Amazonas vêm dois exemplos: a Estrada de Ferro Madeira-Marmoré e a Rodovia Transamazônica. Logo na primeira grande obra de infraestrutura no estado, vários problemas se colocaram no caminho dos engenheiros e trabalhadores. A estrada de ferro, projetada no início do século 20 para ligar a região ao Oceano Atlântico e facilitar o escoamento da borracha e outros produtos cultivados naquela área, levou cinco anos para ser inaugurada e custou a vida de mais de 5 mil trabalhadores, vítimas de doenças tropicais, ataques de índios e acidentes provocados pelas difíceis condições de trabalho. Com a perda de força do ciclo da borracha e os problemas estruturais da obra, a ferrovia foi desativada no início da década de 1970, momento em que tinha pouca utilidade e gerava grandes prejuízos.
Enquanto a ferrovia era desativada, o governo militar colocava outro grande projeto em andamento: a rodovia Transamazônica, planejada para transformar a região e ligar o Brasil aos países sulamericanos fronteiriços por meio de uma via bem estruturada. Porém, desde que a estrada começou a ser construída, em 1969, até hoje, vários trechos continuam em terra, muitos intransitáveis e abandonados. “No caso da Transamazônica, podemos citar o tamanho do projeto, a falta de planejamento, as características geológicas do local como entraves possíveis para o andamento da obra. Todos esses fatores são decisivos em construções grandiosas, e só mesmo um bom planejamento, com estudos das condições naturais, pode evitar atrasos e falhas futuras”, analisa Dalmo Figueiredo, professor de engenharia civil da UFMG.
Fonte: Correio Braziliense
Postado por Meu Transporte às 19:38 0 comentários
Em Porto Alegre, corredor de ônibus da avenida Bento Gonçalves será reformulado
A gerente de transportes da EPTC, Maria Cristina Ladeira, salienta que os trabalhos na avenida Bento Gonçalves serão realizados no trecho compreendido entre as estações da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs) até as proximidades da Faculdade de Agronomia da Universidade Federal (Ufrgs).
Os recursos para a recuperação dos corredores serão obtidos através de um financiamento da Caixa Econômica Federal (CEF). De acordo com Maria Cristina, o processo de licitação para contratação da empresa responsável pela obra está em fase de conclusão. A previsão é de que a repintura das estações e a troca das coberturas comecem neste mês. Também estão previstas reformas nos corredores das avenidas João Pessoa, Protásio Alves, Farrapos, Assis Brasil e Terceira Perimetral para a retirada de cartazes e pichações. Porto Alegre possui 55 quilômetros de corredores de ônibus e 170 estações.
Para resolver um outro problema dos corredores de ônibus de Porto Alegre, a Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov) enviou um projeto ao Ministério das Cidades que prevê a mudança do asfalto em diversas vias da Capital onde circula o transporte coletivo. O material utilizado na pavimentação dos corredores seria o concreto. O projeto enviado pela prefeitura segue em análise pela equipe do ministério.
O secretário-adjunto da Smov, Adriano Borges Gularte, explica que o pavimento de concreto já é utilizado na Terceira Perimetral. “A durabilidade do material é o principal motivo para sua colocação nas vias que apresentam um grande fluxo de ônibus diariamente”, destaca. A manutenção dos corredores é realizada em trechos das avenidas Protásio Alves, Osvaldo Aranha, Assis Brasil, Bento Gonçalves, Farrapos e João Pessoa. “O problema é que realizamos o serviço e, não demora muito, a via volta a apresentar os defeitos que atrapalham os motoristas”, acrescenta.
A Terceira Perimetral, uma das principais vias de ligação do Norte com o Sul da Capital sem passar pela área central, utiliza o pavimento de concreto ao longo dos seus 12,3 quilômetros. A colocação do material foi motivada pelo grande fluxo de veículos na via. Além disso, foi uma exigência do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que investiu US$ 38 milhões no projeto de construção da avenida.
Postado por Meu Transporte às 19:31 0 comentários
Marcadores: Corredores de Ônibus, Rio Grande do Sul
Prefeitura de Manaus começa a discutir nesta terça-feira (15) o novo valor da tarifa de ônibus
Os estudos seguirão até sexta-feira (18) e serão realizados durante o I Fórum de Debates e Estudos Técnicos sobre Valor da Tarifa do transporte coletivo urbano de Manaus que será realizado no auditório da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), no terminal Rodoviário, bairro Flores, no horário das 9h às 12h.
O espaço onde ocorrerão as discussões tem capacidade para receber até 100 pessoas. Dados da Prefeitura de Manaus revelam que 700 mil pessoas dependem do transporte coletivo urbano todos os dias.
No encontro, a intenção da Prefeitura é mostrar como funciona a metodologia de cálculo para a tarifa de ônibus urbano com base nas instruções do Ministério dos Transportes.
No Fórum, a assessoria da SMTU informou que os participantes terão acesso a todas as informações sobre o sistema como números de passageiros, quilometragem, frota, custos de manutenção, entre outros dados, e dessa forma embasar os estudos para um novo valor.
Fontes do acritica.com revelaram que durante o Fórum serão apresentadas sugestões de valores que ficarão entre R$ 2,50 e R$ 2,70. Atualmente, o valor da tarifa praticada pelo sistema é de R$ 2,25. Os empresários ‘sonham’ com a tarifa de R$ 2,70.
De acordo com o contrato em vigor, o valor da tarifa do transporte coletivo urbano deveria ter sido reajustado em fevereiro, mas em função da nova licitação, a Prefeitura de Manaus preferiu adotar os novos valores somente após o desfecho da concorrência e após a chegada da nova frota, estimada em 858 veículos, que estão sendo aguardados para os meses de junho e julho.
No novo contrato que a Prefeitura de Manaus assinará com as nove empresas vencedoras da licitação ocorrida em fevereiro deste ano, já constará o novo valor da tarifa. Venceram a licitação as empresas: São Pedro, Expresso Coroado, Global, Rondônia, Transtol, Nova Integração, Líder, Via Verde e City Transportes. As três últimas são as que já operam no Sistema. De acordo com a Prefeitura, elas se desvincularam do consórcio da Transmanaus.
De acordo com a assessoria da SMTU, foram convidados para participar do encontro representantes dos Tribunais de Contas, de Justiça, da Assembleia Legislativa (ALE-AM), Câmara Municipal de Manaus (CMM), Fundação Getúlio Vargas (FGV), OAB, Conselho Regional de Economia, Sindicato dos Rodoviários e entidades estudantis. Até a tarde desta segunda-feira (14), o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo (Sinetram) não havia recebido o convite para participar do Fórum.
Fonte: A Critica
Postado por Meu Transporte às 19:15 0 comentários
Marcadores: Amazonas
Usuários do transporte coletivo ganharão mais linhas e ônibus em Caxias do Sul
O secretário de Transporte, Jorge Dutra, informou que até o final deste mês o estacionamento na Avenida São Leopoldo e na Rua Matheo Gianella será restrito. A medida visa facilitar a movimentação dos ônibus. Na avaliação de Dutra, uma das principais causas dos atrasos das linhas de ônibus que passam por essas vias é a grande circulação de carros.
A BR-116 também foi apontada pelo secretário como um ponto crítico, onde, diariamente, ocorrem congestionamentos. A saída, segundo Dutra, seria criar ações que incentivassem os motoristas dos carros a fazerem rotas alternativas, evitando a rodovia.
O diretor de Tráfego da Visate, Fábio Rossato, alertou quanto ao número de idosos que não pagam passagens. Para ele, a gratuidade das passagens reflete no aumento do valor das tarifas, consequentemente, pesa no bolso nos usuários que pagam passagem integral.
A Visate apresentou as mudanças que ocorrerão a partir do dia 22, ente elas, o acréscimo de ônibus na frota, o aumento de linhas que fazem a integração tarifária utilizando o cartão VT Web (modalidade fornecida pelas empresas aos funcionários) e o desmembramento de linhas. A empresa também mostrou o resultado positivo dos testes com o painel eletrônico instalado no terminal da Praça Dante Alighieri.
n Serão criados 13 horários aos sábados e 13 aos domingos e feriados com intervalo de 70 minutos. (Fabiana Seferin)
Postado por Meu Transporte às 19:14 0 comentários
Marcadores: Rio Grande do Sul
Em São Paulo, Prefeitura e Governo do Estado anunciam melhorias para o transporte público na região da M'Boi Mirim
O anúncio foi feito a representantes dos moradores dos bairros Jardim Ângela, Jardim Jacira, Jardim São Luiz, Jardim Arizona, Piraporinha, Jardim Paranapanema e de outras localidades que utilizam o M'Boi Mirim.
Na ocasião, o secretário Metropolitano informou aos presentes que uma obra como esta tem prazo médio de conclusão de seis anos devido ao tempo necessário para elaboração e aprovação de projetos, desenrolar do processo licitatório e execução da obra. Na reunião, quando foram discutidos os problemas e propostas para melhorar o transporte público na região, os representantes comunitários foram convidados pelo presidente do Metrô para nova reunião com técnicos da Companhia até o fim deste mês.
A Linha 5- Lilás opera desde outubro de 2002 em seis estações e 8,4 km de vias entre Capão Redondo e Largo Treze, transporta 170 mil usuários por dia, em média. Atualmente, esta linha está sendo ampliada com a construção da Estação Adolfo Pinheiro, que está prevista para ser concluída em 2013 e seguirá até a estação Chácara Klabin, onde se integrará com a Linha 2-Verde, passando pela estação Santa Cruz, local de integração com a Linha 1-Azul.
Na reunião, o secretário Municipal reiterou a necessidade uma ação integrada entre Prefeitura e Governo do Estado para solucionar o problema de transporte público na região do M'Boi Mirim. Entre as medidas que serão adotadas no âmbito municipal estão a implantação do sistema de monotrilho ao longo da Estrada do M'Boi Mirim até o Jardim Ângela, cujo projeto básico já foi contratado por meio de licitação, a requalificação do Corredor Jardim Ângela-Guarapíranga-Santo Amaro, que receberá melhorias no piso e nas paradas, por exemplo, além da revitalização dos semáforos na Estrada do M'Boi Mirim para permitir maior fluidez ao transporte público na via.
Além disso, as obras de requalificação do Terminal Santo Amaro, uma das reivindicações dos moradores, já estão em andamento e deverão estar concluídas ainda este ano. Foram marcadas ainda reuniões entre representantes dos moradores com técnicos da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e da SPTrans para discutir melhorias na sinalização que permitam ganhos na fluidez e na operação do transporte público na região.
Desde a quinta-feira (10/3), a faixa reversível para ônibus da Estrada do M'Boi Mirim teve seu horário de operação ampliado em uma hora, passando a ter início às 5h30 e término às 8h30. Além da alteração na faixa exclusiva, foram criadas duas linhas, uma ligando o Terminal Guarapiranga a Pinheiros e outra fazendo a ligação entre a Vila Remo e Moema.
Postado por Meu Transporte às 19:02 3 comentários
Marcadores: São Paulo, trem/metrô
No Rio, Começou fiscalização eletrônica na faixa para ônibus em Copacabana
- Eu não sabia que não podia parar à direita para embarcar e desembarcar passageiro. É complicado, porque o cliente quer conforto e não temos como atender e oferecer o melhor serviço a ele.
Desde o início do funcionamento do BRS em Copacabana, no dia 19 de março, apenas ônibus municipais e táxis ocupados com passageiros têm permissão para circular pelo corredor preferencial. Táxis especiais adaptados para portadores de necessidades e veículos de transporte escolar também podem acessar o lado direito da avenida Nossa Senhora de Copacabana para embarcar ou desembarcar passageiros.
Nesta segunda-feira, um ônibus escolar foi flagrado pela equipe do R7 circulando no corredor. A Secretaria Municipal de Transportes informou que este tipo de veículo não pode transitar nas faixas preferenciais para ônibus.
Baias podem ser usadas para desembarque de táxis
Segundo a secretaria, o uso das baias (recuos nas calçadas) situadas do lado direito da avenida Nossa Senhora de Copacabana está permitido apenas para o desembarque de passageiros de táxis. O embarque deverá continuar a ser feito no lado esquerdo da via e nas ruas transversais.
O serviço de carga e descarga só é permitido nas ruas transversais. Segundo a secretaria, os estabelecimentos que possuem o recuo na calçada podem continuar utilizando a baia para carga e descarga.
As normas de circulação dentro do BRS permitem aos veículos trafegar dentro da faixa azul para executar o giro à direita ou acessar as garagens. Para a secretaria, as baias equivalem a garagens e não interferem na fluidez do tráfego, seja no corredor dos ônibus seja do lado esquerdo.
O estacionamento na pista da esquerda nos dias úteis só será permitido depois das 21h; após as 14h nos sábados; e o dia inteiro nos domingos e feriados. Nos horários em que o estacionamento estiver liberado na pista esquerda, qualquer veículo poderá acionar o corredor livremente.
Fiscais orientam motoristas, mas não podem multá-los
Nesta segunda-feira, um caminhão particular de lixo estava parado do lado direito da avenida Nossa Senhora de Copacabana, em frente a uma loja de eletrodomésticos, entre as ruas Raimundo Corrêa e Santa Clara. Um agente de fiscalização da CET-Rio (Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio) alertou o motorista, mas ele não chegou a ser multado.
Segundo a Secretaria Municipal de Transportes, os 70 guardas municipais e fiscais da CET-Rio, que trabalham entre 7h e 21h, não têm autorização para multar sobre imprudência no BRS. Os 11 radares e as três câmeras que foram instalados ao longo dos três quilômetros da Nossa Senhora de Copacabana monitoram o comportamento dos motoristas. Quem não obedecer às regras perderá três pontos da CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e pagará multa de R$ 53,20.
Corredor ainda divide opiniões
O morador do bairro e aposentado Alcides Dias Mourão, 83 anos, acredita que a fiscalização eletrônica vai inibir a indisciplina dos motoristas. Para ele, a iniciativa da prefeitura é positiva.
- Acho que esta mudança vai educar mais os motoristas em geral. As pessoas querem tudo na porta de casa. Não vejo problema de o idoso atravessar a rua e pegar o táxi do lado esquerdo da via. Acredito que vai funcionar e considero estas novas regras um progresso.
O taxista Nilton Macedo, de 55 anos, disse que a tensão dos motoristas irá aumentar com o monitoramento de câmeras.
- Nós já temos que lidar com o estresse do trânsito, somos obrigados a saber as regras de direção defensiva e, agora, teremos que prestar mais atenção ainda para não sermos multados.
Rua Barata Ribeiro deve ganhar corredor exclusivo até o final de março
A Secretaria Municipal de Transportes informou nesta segunda-feira que a rua Barata Ribeiro, também em Copacabana, receberá o corredor exclusivo para ônibus até o fim deste mês. A prefeitura está aguardando apenas a conclusão dos trabalhos do asfalto liso na rua. O BRS também vai se extender à rua Raul Pompeia.
Ao contrário do que foi informado no mês passado, a prefeitura ainda não definiu se os próximos bairros a ganharem as faixas únicas serão Jardim Botânico e Botafogo, na zona sul, e Tijuca, na zona norte.
Postado por Meu Transporte às 18:33 0 comentários
Marcadores: Corredores de Ônibus, Rio de Janeiro