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Urbs amplia trabalho para deixar terminais de Curitiba com a manutenção em dia

quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

A Urbanização de Curitiba (Urbs) reforçou o programa especial de limpeza e manutenção dos 23 terminais de ônibus da cidade. Além da limpeza diária, com lavação na madrugada e varredura durante o dia, os espaços estão passando por uma faxina geral, com pintura, higienização, conserto de calçadas e domos e manutenção de gradis.

O trabalho é para deixar tudo pronto desde o início do ano, com mais segurança e conforto aos usuários. No fim do ano passado, a ação foi feita nos terminais Caiuá, Santa Felicidade, Pinheirinho, Capão do Imbuia e Guadalupe (metropolitano). No momento, os trabalhos estão sendo realizados nos terminais Capão Raso (fase final), Hauer e Cabral e continuarão até completar os 23 terminais. Desde o ano passado, já foram revitalizados 84,9 mil metros quadrados de área nos terminais.

Além disso, uma equipe de 19 pessoas percorre diariamente os 23 terminais da cidade vistoriando as condições dos espaços. O grupo de “apontadores” da Urbs, formado há cerca de 18 meses, tem como missão de verificar pontos com necessidade de manutenção e agilizar o encaminhamento. “A gente percorre o terminal e se tem a necessidade de alguma manutenção, como a troca de lâmpada, a retirada de mato, de pichação, por exemplo, já abrimos um chamado para que o problema seja solucionado o mais rápido possível” diz a apontadora Terezinha Salete dos Santos, que estava na última sexta-feira (9/1) no Terminal Capão Raso.

Para Portella, a atuação dos apontadores tem sido essencial para manter a qualidade na manutenção dos terminais. “Esses profissionais são os olhos da manutenção. Eles acompanham de perto o dia a dia dos terminais e garantem que os problemas sejam identificados antes mesmo que os usuários notem ou registrem reclamações. É graças a eles que conseguimos agir com agilidade, melhorar as condições dos terminais e oferecer mais conforto e segurança à população”, afirma. 

A medida já teve reflexo na queda no número de reclamações. No último ano, a média de solicitações envolvendo terminais na Central 156 passou de 99 para 63, uma queda de 36%.

Informações: URBS

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Especialistas defendem a ampliação do metrô no Distrito Federal

Projetada para abrigar 500 mil habitantes, Brasília se expandiu e tornou-se a terceira maior cidade do Brasil. Com o desenvolvimento do Plano Piloto, cresceram também as Regiões Administrativas (RAs). Atualmente, a população da capital federal é estimada em 2,9 milhões pessoas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com quase 2,1 milhões de automóveis em circulação, registrados pelo Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), a proporção de veículos na capital é de sete carros para cada 10 habitantes, tornando as demandas de mobilidade cada vez mais complexas.

Os gargalos no trânsito e os obstáculos para acessar o transporte público são reclamações constantes dos moradores. Como forma de imaginar a "Brasília perfeita para o futuro", o Correio consultou especialistas em mobilidade e trânsito para traçar como seria o cenário de uma capital federal com mais 20 linhas de metrô e uma linha de trem. 

Especialista em trânsito, Wellington Matos avalia que o sistema metroviário disponível hoje na capital federal não é suficiente. Na visão dele, a linha, com 42,38km de extensão, a frota, de 32 composições (carro principal e mais três vagões), e as 27 estações, para atender a média atual de 160 mil usuários/dia, demonstram deficiência significativa.

"Da população brasiliense atual, cerca de 72,2% têm entre 15 e 64 anos, que é a média de idade das pessoas que mais usam e usariam, se expandido, o sistema metroviário. Ou seja, percebemos um deficit grande ao fazermos contas simples", apontou. 

Matos desenhou o panorama que seria formado caso o sistema metroviário do DF avançasse de uma linha com 42,38 km de extensão para 20 linhas, com as mesmas dimensões. Segundo ele, haveria estrutura suficiente para atender em torno de 3 milhões de pessoas diariamente — número semelhante ao da população projetada, pelo IBGE, para o DF, em 2042 (3,1 milhões), conforme destacou o especialista. Dessa forma, seria possível, na análise dele, retirar todos os veículos das ruas, reduzindo drasticamente a poluição e facilitando a mobilidade na capital. 

"É claro que, por não atendermos todos os horários possíveis com os metrôs e trens, sempre teríamos veículos transitando pelas cidades. Porém, esperamos que eles sejam elétricos ou voadores, o que já é uma realidade", projetou, destacando que os trilhos são o caminho do futuro. 

Matos lembrou que Hong Kong, na China, é um dos locais onde mais investe-se em tecnologia de ponta nas malhas ferroviárias, o que torna o transporte público eficiente por lá. Ele apontou que o sistema utilizado, o MTR (Mass Transit Railway), é ultrarrápido e desloca-se por todas as áreas urbanizadas da cidade e seu entorno. Para ele, é preciso que não apenas Brasília, mas que os gestores do país entendam o transporte sobre trilhos como um dos modais mais seguros e rápidos do mundo. 

Avanços múltiplos
Para que o futuro imaginado seja consolidado, porém, há um longo caminho a ser percorrido. Doutora em transportes e pós-doutora em políticas públicas, uso e ocupação do solo, Zuleide Feitosa, professora da Universidade de Brasília (UnB), adiantou que é preciso haver um estudo profundo do cenário. "A disponibilidade da rede viária em relação ao metrô depende, necessariamente, do estudo sobre demanda. Quanto maior a demanda, mais viável será ter uma rede de interligação das Regiões Administrativas em relação ao Entorno e ao centro de Brasília, por meio do sistema metroviário", ressaltou. 

Além do estudo da viabilidade técnica, a especialista indicou a pesquisa sobre a viabilidade econômica como outra etapa essencial. Ela listou que isso envolve a identificação e a descrição do projeto, o levantamento de custos, a projeção de receitas, a análise de mercado, a avaliação de riscos, a projeção de fluxo de caixa e, por fim, a análise de retorno sobre investimento (ROI).

Com os resultados dos relatórios e o entendimento das melhores direções para estabelecer as linhas, as consequências da expansão seriam excelentes, de acordo com Feitosa. "Acredito nas linhas de metrô como essenciais, num futuro próximo, para dar continuidade à integração das Regiões Administrativas. Hoje, temos um problema grave em relação à integração das RAs ao Plano Piloto, que é o fato de termos fronteiras estabelecidas entre o DF, Minas Gerais e Goiás. Deveria existir uma política de negociações entre esses limites para saber como essas unidades seriam beneficiadas e se realmente facilitaria a política de incorporação", sugeriu. 

"(Com a expansão) os usuários teriam apenas benefícios. Hoje, há uma deficiência grande em relação ao transporte semi-urbano, que é precário. As pessoas sofrem para chegar a seus compromissos e nós sabemos que uma cidade somente evolui quando o trânsito evolui; uma cidade só cresce quando disponibiliza meios para que os usuários possam viajar e estar com conforto. Além do benefício aos usuários, haveria a multiplicação de alternativas para o acesso a cultura, serviços, diversão e trabalho", disse. 

A especialista em trânsito destacou que o uso de automóveis também seria desestimulado, pelo risco de acidentes e pelo custo de manutenção. "O custo do automóvel equivale a um terço da receita média brasileira. Não é barato do ponto de vista da aquisição e da manutenção, além dos custos colaterais com acidentes. Teríamos muito benefícios fazendo a integração das diferentes Regiões Administrativas com o Plano Piloto e vice-versa", refletiu. 

Cenário ideal 
A enfermeira Gláucia Ribeiro Lopes, 26 anos, é moradora do Guará e serve como prova de que a existência de mais linhas de metrô contribuiria para que os veículos fossem deixados de lado. Ela costuma retirar seu automóvel da garagem todos os dias, justamente porque nas regiões aonde vai, cotidianamente, não há sistema de metrô. 

"Os ônibus não são uma opção, porque acho que ainda deixam a desejar. Se o sistema fosse melhorado, e as linhas de metrô aumentadas, haveria menos carros na rua, o trânsito seria mais rápido e melhoraria tudo", declarou. A enfermeira evita sair de carro pela questão do trânsito lento e pela falta de estacionamentos. Contudo, a depender do destino, sobretudo quando localizado no lado Norte, utilizar o metrô torna-se inviável.

Um fator importante na vida da estudante de psicologia Virginia Maria Beltrão, 24 anos, é o metrô. Ela mudou-se há cerca de um mês para Águas Claras, exclusivamente por causa do transporte. De segunda a sexta, a jovem vai e volta do trabalho de metrô. Veio de Goiânia para Sobradinho para estudar, mas não adaptou-se à Região Administrativa por ter enfrentado dificuldades com o transporte dali.   

"Penso que o metrô facilita a vida. Meu namorado mora em Ceilândia e, por não ter essa opção de Sobradinho para lá, eu passava muito tempo no ônibus. Escolhi Águas Claras justamente pela facilidade de locomoção", confessou. Ela contou que tem Carteira Nacional de Habilitação (CNH), mas ainda não tem carro e, no cenário atual, no qual reside em uma região que oferece estações do sistema metroviário, não pensa em adquirir um automóvel. 

Entorno 
Na semana passada, o Ministério dos Transportes deu início às tratativas sobre os estudos preliminares para viabilizar uma linha férrea de passageiros entre Luziânia (GO) e Brasília. Com cerca de 62km, a iniciativa visa atender às demandas de mobilidade da região, promovendo maior integração entre a capital federal e o Entorno.

A pasta informou que está dialogando com diversos atores envolvidos para identificar necessidades e alinhar expectativas. Nesse contexto, a Infra S.A. está conduzindo o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA), com entrega prevista para o início de 2025.

Sobre as expansões em curso, o Metrô-DF assinou o contrato para a expansão da linha 1 no trecho de Samambaia e estão sendo realizados os projetos executivos. As obras devem começar no início de 2025, com um custo estimado de R$ 440 milhões. A expansão do trecho de Ceilândia aguarda a autorização do Tribunal de Contas do DF (TCDF) para a republicação do edital licitatório, visando a contratação de empresa responsável pelas obras necessárias.

A expansão para Ceilândia será de 2,3 km. No percurso, serão construídas duas novas estações, cruzando Ceilândia até próximo à BR-070, na saída para Águas Lindas. As estações ficarão entre as QNO 5 e 13, e entre as QNO 7 e 15. Projeta-se o acréscimo de 12 mil passageiros/dia com a expansão. Serão construídas ainda duas subestações retificadoras de energia.

Informações: Correio Braziliense

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Em Taboão da Serra, 20 novos ônibus entram em operação

Os moradores que utilizam o transporte público municipal de Taboão da Serra, na Grande São Paulo, agora vão contar com mais 20 novos coletivos na frota – que passou a ser de 113 ônibus. 

Todos os coletivos têm ar-condicionado, acessibilidade e entradas USB para carregar equipamentos eletrônicos. Os novos coletivos irão compor a frota do transporte municipal de Taboão da Serra, na região sudoeste da Grande São Paulo.

Taboão da Serra conta com 113 coletivos na frota do transporte municipal. A tarifa do transporte municipal em Taboão da Serra custa R$ 5,80; tarifa foi reajustada pela gestão anterior.

“Nosso governo será pautado sempre pela transparência. Pedimos para a entrega ser realizada o mais rápido possível, porém o trabalho foi realizado pela gestão anterior. O mérito não é só nosso. Estamos pedindo também para melhorar a qualidade do transporte local”, ressaltou o prefeito Engenheiro Daniel durante entrega dos coletivos. 

Sistema para flagrar infrações 
Em entrevista à Gazeta, o gerente operacional da Viação Pirajuçara, empresa responsável pelo transporte em Taboão da Serra, disse que os ônibus contam com um mecanismo especial.

“Os ônibus contam com um sistema de telemetria. Esse mecanismo rastreia como o motorista está conduzindo a viagem. Então se ele acelerar em local que não é permitido, vamos saber. Na primeira infração ele é orientado, já na segunda ele terá que passar por uma reciclagem”, pontuou. 

Tarifa reajustada pela gestão anterior 
Os moradores de Taboão da Serra foram surpreendidos no fim do ano passado. O ex-prefeito, Aprígio (Podemos), anunciou o aumento da tarifa do transporte municipal. 

A tarifa passou de R$ 5 para R$ 5,80. O decreto foi publicado na edição 1238 do Diário Oficial. 

Informações: GazetaSP

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Tarifa de ônibus em João Pessoa sobe para R$ 5,20

terça-feira, 14 de janeiro de 2025

A nova tarifa de transporte coletivo urbano convencional de João Pessoa foi fixada em R$ 5,20, registrando alta de 6,12% comparado aos atuais R$ 4,90. Já o público que utiliza os veículos opcionais (geladinho) terá de pagar R$ 5,80. O reajuste ocorreu ontem, durante reunião do Conselho Municipal de Mobilidade Urbana (CMMU), realizada na sede da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob-JP), no Cristo Redentor. O novo valor entra em vigor a partir da próxima segunda-feira (13).

O encontro contou com a participação de membros do CMMU, incluindo representantes da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob-JP), do sindicato das empresas de transporte coletivo e de entidades representativas da população, como associações de moradores. A reunião foi convocada para deliberar sobre questões de mobilidade, destacando o reajuste tarifário e a qualidade do serviço.

Ao todo, foram 12 votantes e uma pessoa ausente, sendo 11 votos a favor do aumento e um contra. De acordo com o superintendente de Mobilidade Urbana da capital, Expedito Leite Filho, o valor foi definido levando em consideração os insumos que influenciam o cálculo tarifário. “Aqui em João Pessoa, a gente ficou abaixo do reajuste da média nacional, com o aumento de 30 centavos no preço da passagem. Diante desse novo valor, teremos melhorias na frota e no serviço, que é o que muita gente espera quando o reajuste é feito”, ressalta o superintendente.

Na ata da reunião, foi registrado o debate sobre o impacto econômico da nova tarifa e a justificativa para o aumento, considerando a alta dos custos operacionais, como combustíveis e manutenção dos veículos.

Segundo a Semob-JP, a definição do reajuste da tarifa de ônibus teve como base a inflação acumulada no período, o preço do óleo diesel, o dissídio coletivo dos trabalhadores do sistema (motoristas, cobradores, fiscais, entre outros) e, ainda, outras despesas acessórias.

No decorrer da reunião, foram pontuadas, também, medidas paralelas para melhorar o transporte público, como investimentos em frota e acessibilidade. A prefeitura reafirmou o compromisso de priorizar políticas públicas que melhorem a mobilidade urbana, buscando equilíbrio entre a sustentabilidade econômica do sistema e o acesso dos cidadãos ao transporte coletivo.

O único voto contra o aumento veio do coordenador do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal da Paraíba (DCE/UFPB), Fernando Alves. “As principais demandas que temos ainda são o Passe Livre Estudantil. Aqui não tem esta modalidade, nem o aumento da frota de ônibus e a quantidade de horários, porque a maior parte dos nossos estudantes concluem as aulas às 22h e acabam sem conseguir retornar para casa”.

Como ponto de resolução de um dos itens colocados pelo DCE, Expedito Leite anunciou que parte da frota de ônibus será renovada. “Vamos renovar 70 ônibus novos, sendo 60 convencionais e 10 geladinhos”. Para o superintendente, as deliberações que ocorreram na reunião representam um avanço na mobilidade urbana, já que será renovada quase 50% da frota.

Para os estudantes das instituições secundaristas e de nível superior e pessoas da sociedade civil, o reajuste não condiz com a realidade da cidade. A estudante Gabriela Bevenutty, representante da sociedade civil, explicou: “Quem pega ônibus diariamente sabe que os ônibus estão sucateados e as linhas estão reduzidas. Além disso, o geladinho não aceita gratuidade de pessoas idosas e com deficiência”.

 Pedro Roberto Wanderley, estudante secundarista e representante da Associação Paraibana de Estudantes Secundaristas (Apes), que também compareceu à reunião, explicou que mais de 100 cidades no Brasil já adotam a tarifa zero para os estudantes. “Este aumento é um absurdo, porque quem quiser andar de ônibus, hoje, vai ter que pagar mais de R$ 10 para ir e voltar da escola”. A preocupação do estudante do terceiro ano é que a votação sempre ocorre no período de férias dos alunos.

Informações: A União

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Estação Central do Brasil da SuperVia está entre os destinos mais procurados no país

A estação Central do Brasil, um dos principais pontos de integração do transporte público no Rio de Janeiro, foi destaque em um levantamento divulgado pela 99, plataforma de mobilidade urbana. O ranking revela os dez destinos mais buscados pelos usuários durante as férias, colocando a estação Central do Brasil na quinta posição nacional, à frente de locais icônicos como o Aeroporto do Galeão (RJ) e a Avenida Paulista (SP). 

O destaque reforça a relevância da estação, que diariamente conecta milhares de passageiros ao sistema ferroviário da SuperVia, linhas de ônibus, VLT e o metrô carioca, além de ser um importante marco histórico e cultural da cidade.   

A SuperVia reconhece o papel essencial da Central do Brasil na mobilidade urbana e reafirma seu compromisso em oferecer um transporte seguro, eficiente e acessível para todos os seus passageiros.  

Confira o ranking de destinos mais procurados do Brasil: 

1. Aeroporto de Guarulhos (SP) 
2. Aeroporto de Congonhas (SP) 
3. Praia de Copacabana (RJ) 
4. Parque Ibirapuera (SP) 
5. Central do Brasil (RJ) 
6. Estação Porto Alegre (RS) 
7. Aeroporto do Galeão (RJ) 
8. Aeroporto de Brasília (DF) 
9. Estação Central de Belo Horizonte (MG) 
10. Avenida Paulista (SP) 

Informações: Supervia

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Prefeitura de Curitiba promete um novo contrato de concessão do transporte coletivo

Ao assumir o cargo de prefeito de Curitiba no dia 1º de janeiro, Eduardo Pimentel ressaltou que terá três projetos de impacto a conduzir já neste primeiro ano de gestão pela melhoria da qualidade de vida da população.

O primeiro é a realização da assinatura de um novo contrato de concessão do transporte coletivo, que vai definir as empresas que irão operar a frota de veículos na cidade. O segundo é a revisão do Plano Diretor, que vai estabelecer e organizar a ocupação do espaço na cidade nos próximos anos, com uma política de desenvolvimento urbano, ambiental, social e econômico. O terceiro projeto é avançar nas discussões sobre a destinação dos resíduos sólidos da cidade.

A preocupação com a manutenção de uma rede de transporte coletivo de qualidade e de uma tarifa justa foi comprovada por Eduardo com a assinatura do Decreto Municipal 35/2025, que estabeleceu a meia tarifa aos domingos e feriados e começou a ser usada pelos curitibanos no dia 5 de janeiro.

Nova concessão
A nova concessão, cujo leilão está previsto para o terceiro trimestre de 2025, também inclui a modernização do sistema, a reestruturação dos serviços de mobilidade da Rede Integrada de Transporte (RIT), a ampliação da integração com a Região Metropolitana e a descarbonização gradual da frota, com a substituição do diesel por outras opções sem emissões, como os veículos elétricos, e a inclusão de novas tecnologias aplicadas para melhorar a vida dos passageiros.

Um dos objetivos, já anunciados por Pimentel é reduzir, de forma responsável e sustentável a tarifa, hoje em R$ 6.

O prefeito lembrou que Curitiba está trabalhando há dois anos na preparação da nova concessão do transporte coletivo, na qual tem participação ativa desde o princípio, quando ocupava os cargos de vice-prefeito da cidade e secretário estadual das Cidades.

"Começamos a discutir o processo ainda na gestão anterior, em que fui o vice-prefeito. Esta é uma oportunidade que a cidade terá para incluir no próximo contrato as tecnologias que estão acontecendo no mundo, como a mudança para matriz elétrica, sempre procurando a eficiência do transporte, além da tarifa justa e a qualidade para o usuário", disse o prefeito.

Parceria com quem sabe
Para a estruturação e modelagem da nova concessão ou Parceria Público-Privada (PPP) do transporte coletivo de Curitiba, a Prefeitura fez uma parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), que vem estruturando o projeto. O processo conta com várias etapas e vai contar também, com audiências públicas, que terão a participação da população.

A capital paranaense terá a primeira do Brasil a primeira concessão do transporte coletivo do Brasil elaborada de forma estruturada, já na sua origem, para reduzir a emissão de gases do efeito estufa com mudança na matriz energética. A meta é que 33% da frota de ônibus de Curitiba seja formada por veículos zero emissões até 2030, percentual que alcançará 100% em 2050.

Plano diretor
Também em 2025, o prefeito e sua equipe realizam a revisão do Plano Diretor de Curitiba, atendendo à legislação federal que exige essa atualização a, no mínimo, uma vez a cada dez anos.

O Plano Diretor de Curitiba estabelece princípios, diretrizes e objetivos para: a política de desenvolvimento urbano; a política urbana ambiental; a política social e econômica; e a gestão democrática da cidade e promove o desenvolvimento integrado, harmônico e sustentável de Curitiba com a Região Metropolitana, sendo o instrumento básico, global e estratégico da política de desenvolvimento urbano, determinante para todos os agentes, públicos e privados.

Informações: Prefeitura de Curitiba

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Distrito Federal mantém tarifas de ônibus congeladas até 2026

Enquanto sete capitais brasileiras iniciaram o ano de 2025 com reajustes nas tarifas de ônibus, o Distrito Federal optou por manter os valores atuais das passagens até o final de 2026. A medida foi anunciada pelo secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves, em comunicado divulgado na última sexta-feira (10). 

Segundo o secretário, a decisão atende a uma orientação do governador Ibaneis Rocha, que busca evitar impactos no orçamento das famílias que dependem do transporte público. “Não haverá aumento nas tarifas até o final de 2026. É uma determinação direta do governador, pensando no trabalhador, no pai de família e em todos os usuários do transporte público”, afirmou Zeno.

Atualmente, as tarifas no Distrito Federal permanecem com valores fixos: R$ 2,70 para viagens curtas, R$ 3,80 para deslocamentos entre regiões administrativas e R$ 5,50 para viagens longas ou para o metrô.

Com essa decisão, o Governo do Distrito Federal  (GDF) reforça seu compromisso em manter o transporte público acessível à população, priorizando o alívio financeiro dos cidadãos em um cenário onde outras capitais reajustam tarifas para equilibrar os custos operacionais.

Tarifa técnica

A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) informou que o GDF adota o critério da tarifa técnica, uma política que beneficia os usuários do transporte coletivo ao evitar que o custo total do sistema recaia integralmente sobre os passageiros.

Parte desse custo é coberta pelo valor das passagens, sendo a outra pelo complemento tarifário, que é subsidiado pelo governo. O investimento é calculado com base na quantidade de acessos dos passageiros. Além disso, o GDF arca com as gratuidades e dois acessos de integração para cada usuário.

“É uma grande transferência de renda. O governo cobre essa diferença para que o custo não pese no bolso do usuário. Sem esse investimento, a tarifa paga pelo usuário seria de aproximadamente R$ 13”, destacou Zeno.

*Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF)

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Aracaju terá ônibus elétrico circulando em fase experimental

A prefeita de Aracaju, Emília Corrêa (PL), apresentou na manhã desta terça-feira, 14, um ônibus elétrico que será testado em fase experimental na capital sergipana. A iniciativa faz parte de um projeto para modernizar o transporte público da cidade com veículos mais tecnológicos e sustentáveis.

De acordo com a prefeita, o ônibus circulará inicialmente nas linhas mais movimentadas, permitindo que os usuários avaliem o modelo.

“Esse veículo será experimentado pela população, que terá a oportunidade de dizer se aprova ou não. Se o modelo atender às expectativas, pretendemos adquirir cerca de 10 unidades com recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)”, explicou Emília.

A gestora destacou que a decisão final dependerá da opinião dos usuários e que os recursos necessários já estão disponíveis. “Essa é uma etapa inicial para avaliar a viabilidade do projeto. O ônibus é moderno, totalmente elétrico, tecnológico e de excelente qualidade, mas a palavra final será dos cidadãos”, afirmou.

A iniciativa marca um passo importante para a modernização do transporte público em Aracaju. “Estamos iniciando um novo tempo. Este é o primeiro passo para construir a nova Aracaju que prometemos durante a campanha”, concluiu a prefeita.

Informações: Infonet

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