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Marcopolo investe R$ 50 milhões em fábrica no ES para produção de ônibus elétrico

quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

Conforto e segurança são pilares para empresas do setor de transportes, mas nos últimos anos – com a crescente necessidade de reduzir as emissões dos gases do efeito estufa –, um terceiro fator se tornou crucial para esse mercado: a inovação com foco na sustentabilidade. Neste cenário, soluções que contribuam para a diminuição do uso de combustíveis fósseis, como o diesel e a gasolina, têm sido uma forte aposta de marcas do segmento.

Visando contribuir para a descarbonização do transporte, a Marcopolo desenvolveu o Attivi Integral, ônibus 100% elétrico que, em 2024 começou a ser produzido na fábrica em São Mateus, no Norte do Espírito Santo. Atualmente, a empresa tem oito unidades do modelo circulando em Porto Alegre.

Segundo o CEO da Marcopolo, André Armaganijan, a unidade capixaba amplia o protagonismo da empresa no setor de mobilidade sustentável, sendo a única do Brasil com duas fábricas destinadas à produção de ônibus elétricos – a de São Mateus e a de Caxias do Sul, que também produzem outros modelos à combustão.

“Com foco na inovação e em estar sempre à frente das demandas de mercado, a companhia tem participado, há várias décadas, dos mais avançados projetos de mobilidade sustentável, como o desenvolvimento de produtos híbridos, a gás e hidrogênio e trens. Nos últimos anos, a Marcopolo fortaleceu o seu compromisso com a descarbonização do transporte através do Attivi Integral, modelo que incorpora as mais avançadas tecnologias e foi projetado para atender às características das cidades brasileiras”, destaca.

Para intensificar a atuação nesse mercado, a Marcopolo investiu R$ 50 milhões na ampliação e modernização da operação em São Mateus. O objetivo é transformá-la em um centro de excelência na fabricação de ônibus elétricos tanto para o mercado nacional quanto internacional.

A fábrica, inclusive, já exportou 50 ônibus urbanos para Angola e algumas unidades para Costa Rica.

O Attivi integral começou a ser produzido na fábrica da Marcopolo em São Mateus em 2024. (Marcopolo/Divulgação)

Primeiro modelo da Marcopolo com chassi e carroceria próprios, o Attivi Integral também é um ônibus desenvolvido totalmente no Brasil, com tecnologia e componentes predominantemente nacionais.

“O modelo consolida uma solução completa de mobilidade urbana sustentável. As configurações diferenciadas e adaptáveis são capazes de atender às condições de operação e durabilidade necessárias”, ressalta André Armaganijan.

Com capacidade para transportar até 81 passageiros – sendo 40 em pé e 41 sentados –, o Attivi Integral conta com poltronas estofadas, espaço para cadeira de rodas, ar-condicionado, bateria com autonomia de até 250 quilômetros e tempo de carga de até quatro horas, de acordo com o carregador.

A Marcopolo também disponibiliza assistência aos operadores, com ampla rede de atendimento de pós-vendas e peças de reposição, incluindo sistema de recarga e manutenção das baterias.

Sustentabilidade

O Attivi Integral tem bateria com autonomia de até 250 quilômetros e tempo de carga de até quatro horas, de acordo com o carregador. (Marcopolo/Divulgação)

Outro destaque para o CEO é a descarbonização, tema que está diretamente relacionado com o setor de transporte. Segundo ele, as empresas do ramo estão trabalhando para atingir a meta de emissões zero rapidamente. Por isso, na avaliação do executivo, é necessário desenvolver novos produtos e ter capacidade para atender a demanda do mercado por ônibus elétricos, uma vez que a expectativa é de crescimento na procura por esses modelos no Brasil e em diferentes países.

“A Marcopolo está preparada para os desafios da mobilidade, com produtos adequados para as demandas atuais e futuras”, afirma.

Nesse cenário, André avalia que focar os investimentos e os recursos intelectuais de seus profissionais em projetos e práticas sustentáveis é o caminho mais eficiente para o bem-estar e a sustentabilidade da sociedade, não apenas no transporte.

“Práticas sustentáveis e a conscientização de toda a sociedade, começando pelas pessoas da própria empresa são fundamentais. A transformação realizada na operação da Marcopolo em São Mateus ao longo deste ano, reforça e demonstra isso”, completa.

Desenvolvimento na região

Em operação desde 2014, a unidade em São Mateus já possibilitou a criação de quase dois mil novos empregos. (Marcopolo/Divulgação)

Além de contribuir para a descarbonização do transporte e ampliar a atuação da Marcopolo, a presença da empresa em São Mateus também tem um papel importante para a economia da região, que se tornou uma das poucas cidades que possuem instalação para o desenvolvimento e produção de veículos elétricos.

“Isso coloca o Estado e a região na vanguarda tecnológica da indústria automobilística brasileira e mundial. Assim como os demais modelos produzidos pela Marcopolo na unidade há 10 anos, o Attivi fabricado em São Mateus poderá ser fornecido para diversas cidades brasileiras e exportado, o que colabora para o desenvolvimento e crescimento da economia do Espírito Santo”, avalia.

Em operação desde 2014, a unidade já possibilitou a criação de quase dois mil novos empregos.

Em outubro de 2024, a Marcopolo recebeu o vice-governador e secretário de Estado de Desenvolvimento, Ricardo Ferraço, para a apresentação do primeiro Attivi Integral produzido na planta capixaba. Durante a visita, também foram destacados os avanços para a ampliação da capacidade produtiva da operação no Estado.

"A ampliação da operação da Marcopolo é uma conquista para o Espírito Santo. É gratificante quando as políticas públicas de incentivos contribuem para a consolidação e crescimento de empresas que têm a capacidade de gerar oportunidades às pessoas. Novas linhas de produção são mais postos de trabalho, mais empregos, mais renda e desenvolvimento na região", destacou Ricardo Ferraço durante a visita.

Informações: A Gazeta

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No Rio, Tarifa dos trens pode chegar a R$ 7,60 em 2025; metrô deve ter reajuste pelo IPCA

A tarifa dos trens da SuperVia deve subir R$ 0,50 em 2025 e chegar a R$7,60. A informação consta num ofício enviado pela empresa à Agetransp, a agência que regulamenta o setor. O documento, obtido com exclusividade pela CBN, trata do reajuste ordinário do valor máximo unitário da tarifa padrão, ou seja, qual o valor da passagem máxima, desconsiderando subsídios ou benefícios sociais. Nesse cenário, os trens chegariam a ficar mais caros que o metrô, cotado hoje em R$7,50.

A medida começaria a valer a partir de fevereiro do ano que vem. De acordo com o contrato de concessão, as tarifas da SuperVia deverão ser reajustadas anualmente, no mês de novembro, seguindo a variação do IGP-M da Fundação Getúlio Vargas. Dessa forma, considerando o valor atual da passagem, de R$7,10, mais 6,33%, o valor total arredondado chegaria a R$ 7,60.

Para o reajuste começar a valer, é preciso que a Agetransp homologue. No entanto, o cálculo já foi aprovado na Câmara de Política Econômica e Tarifária da Agência e, por ser uma definição contratual, é difícil que o valor seja revisto. Segundo a Câmara, o pleito da SuperVia “está fundamentado no Contrato de Concessão e em seus Termos Aditivos” e não foram encontradas divergências na fórmula apresentada.

A possibilidade de reajuste desagradou usuários, que reclamam da qualidade do serviço oferecido. Entre as principais queixas estão a qualidade dos trens, insegurança e os atrasos recorrentes.

Patricia Menezes mora em Campos Elíseos, em Duque de Caxias. Ela usa o trem diariamente e diz que o valor cobrado não faz jus ao serviço prestado.

"A gente tem uma baldeação desnecessária no nosso ramal, que é entre Saracuruna e Gramacho, que quando tem os primeiros trens diretos funciona perfeitamente, porque durante o dia não pode funcionar? Atrasos praticamente todos os dias, nunca tem um horário certo, é estimativa, isso não existe. Os problemas agora são portas sem vidros, assentos sem as tampas, assaltos. Hoje mesmo uma passageira relatou que tinha um pessoa assaltando num trem de manhã, saiu correndo, uma menina quase ficou sem telefone. Não é justo e nunca vai ser, porque eles não oferecem serviço de qualidade pra gente", afirma.

Atualmente, o Estado banca o subsídio da 'Tarifa Social'. Pessoas entre 5 e 64 anos com renda mensal inferior ou igual a R$3.205,20 têm direito a pagar menos em transportes geridos pelo Estado, como os trens, metrô e barcas. No caso dos trens, o valor fica em R$ 5 para quem tem o benefício.

A CBN apurou que o metrô ainda não definiu o valor do reajuste para 2025. Pelo contrato, o cálculo é feito pelo IPCA do IBGE, com base na inflação. Se consideramos o valor atual, de R$7,50, e o índice acumulado até novembro, de 4,29%, o valor subiria hoje para R$ 7,82. Hoje, a tarifa já é a mais cara do país.

O valor alto já vem preocupando a própria MetrôRio, que enviou ofício ao governo estadual sobre a implementação do Jaé nas catracas do metrô, a empresa cita uma disparidade entre o preço cobrado no metrô e nos ônibus da cidade. No documento, a concessionária cita que a diferença entre o valor da tarifa metroviária e da tarifa dos modais municipais, que era de 13% em 2019, passou para "insustentáveis" 74% em 2024, devido ao subsídio universal oferecido pela prefeitura.

A situação, segundo o MetrôRio, tem levado o sistema de transportes a uma situação de grave desequilíbrio e aumento de custos. Apenas nos últimos 6 meses, a demanda metroviária, desconsiderados os passageiros que utilizam a Tarifa Social, caiu 10%.

Hoje, sem a integração do Jaé com o metrô, a empresa teme que a falta de política de integração tarifária entre os modais estaduais e municipais agrave esse problema.

Informações: CBN

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Goiás negocia 500 novos ônibus movidos a combustível renovável

Na esteira da reformulação do transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia, iniciada desde o final de 2022, o Governo de Goiás avança na também tenta emplacar iniciativas para tornar a mobilidade sustentável e se colocar como referência no Brasil. Entre as iniciativas em estudo, destaca-se a aquisição de 500 ônibus movidos a biometano, com o primeiro veículo previsto para iniciar testes já no primeiro semestre de 2025, de acordo com apuração feita pela coluna. 

A implementação integral, entretanto, dependerá da capacidade de fornecimento do combustível, produzido a partir de resíduos da cana, pecuária e esgotamento sanitário, pelas usinas locais. Em um primeiro momento, já em janeiro de 2025, as empresas vão testar um veículo que rodará nas linhas alimentadoras. Até abril, um articulado deverá rodar no Eixo Anhanguera. Ambas devem usar carroceria Scania, empresa que mantém conversas com o Governo de Goiás.

Um modelo parecido com o que poderá rodar na região metropolitana de Goiânia já foi testado em outras cidades do Brasil, como Foz do Iguaçu, no Paraná. Conforme fontes do governo à coluna, o objetivo é posicionar Goiás na vanguarda dos combustíveis verdes no transporte coletivo, promovendo a redução de emissões de carbono e incentivando o uso de fontes renováveis. Para concretizar a iniciativa, o estado mantém negociações avançadas com a montadora Scania.

A medida vai rodar paralelamente à renovação da frota elétrica no Eixo Anhanguera, já em curso. Este ano, o Governo de Goiás já conta com 14 veículos em circulação: 2 no Eixão, 2 que operam em linhas que perpassam a T63 e outros dez que estão operando no BRT Norte Sul, recém inaugurado pela Prefeitura de Goiânia. Entretanto, o projeto é que mais de 150 juntem-se a frota até 2026.

Informações: Mais Goiás

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Transporte coletivo do DF será 100% digital a partir desta quarta-feira (11)

A partir desta quarta-feira (11) todas as linhas urbanas do transporte público coletivo do Distrito Federal passam a receber o pagamento de passagens somente por meio eletrônico, segundo a Secretaria de Transporte e Mobilidade do DF (Semob). A pasta ainda informa que os usuários devem ficar atentos, porque dentro dos ônibus não será mais possível pagar a tarifa com dinheiro em espécie.

Foram inclusas mais de 295 linhas no sistema digital, em um total de 931 que atendem todas as regiões administrativas do DF. O processo de digitalização do sistema começou a ser implantado em 1º de julho deste ano, com 52 linhas, isto é, 5,65% do total.

Segundo o secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Zeno Gonçalves, o sistema foi implantado de forma gradual para "dar tempo dos usuários entenderem as regras e escolher o modo preferido de pagar a passagem".

“Fomos ampliando aos poucos, inserindo as linhas onde o pagamento em espécie foi reduzindo. Ao todo, foram cinco ampliações e hoje o sistema registra um pequeno percentual de pagamento em dinheiro. Acreditamos que agora todos os passageiros estejam adaptados ao sistema digital e podemos inserir todas as linhas restantes”, avaliou o secretário.

Dados do sistema de bilhetagem automática do DF apontam a migração do pagamento em espécie para os meios digitais. Entre junho e dezembro deste ano, o pagamento em dinheiro na catraca caiu de 29% para 7,4% do total de acessos. O meio mais usado pelos passageiros é o cartão Mobilidade, com 49,2% dos pagamentos e depois o Vale-transporte, com 32,3% do total. Os cartões bancários são usados em 11% dos acessos e 0,03% dos embarques ocorrem com uso de bilhete avulso.

Sem pagamento em dinheiro

Com o sistema 100% digital, para acessar qualquer linha de ônibus do DF, os passageiros deverão utilizar cartões bancários (débito ou crédito), cartões de transporte (Mobilidade e Vale-transporte) ou bilhete avulso (QR Code). Os cartões bancários devem ter o sistema de pagamento por aproximação, mas os usuários poderão pagar também por meio de smartphones ou pulseiras eletrônicas.

Fazendo o pagamento com Vale-transporte ou cartão Mobilidade, o usuário tem o benefício da integração, que permite fazer até três embarques no intervalo de três horas, pagando o valor máximo de R$ 5,50. Os cartões de gratuidades (Estudantil, PCDs e Sênior) também continuam sendo aceitos.

Os passageiros que preferem pagar em dinheiro, podem adquirir o bilhete avulso nos mesmos pontos de recarga do cartão Mobilidade. O bilhete é unitário, vendido no mesmo valor da tarifa da linha que o usuário vai acessar e não permite a integração com outras linhas de ônibus nem acesso ao metrô.

O BRB vai manter os pontos de comercialização em 148 locais, onde é possível adquirir o bilhete avulso e fazer recarga do cartão Mobilidade. O passageiro também pode recarregar o cartão por meio de PIX no aplicativo BRB Mobilidade, ou com dinheiro nos terminais rodoviários e estações do metrô.

Cartão mobilidade

Segundo a Semob, quem ainda não possui o cartão, pode se dirigir a um dos 70 pontos que oferecem o serviço, incluindo as unidades do Na Hora em Taguatinga, Ceilândia, Brazlândia, Gama e Riacho Fundo.

O cartão Mobilidade é de caráter pessoal e intransferível, além de ser indicado a todos os usuários do transporte público, sem restrições. A primeira via é gratuita e pode ser solicitada em um posto de atendimento do BRB Mobilidade ou pelo site do Web Commerce.

No modo presencial, é preciso informar dados cadastrais, como e-mail e CEP, e mostrar um documento de identificação com foto. O cartão é entregue no mesmo dia. Já pelo site, todo o cadastro é virtual, cabendo ao usuário ir a um ponto físico buscar o cartão, mediante a apresentação de documento de identidade com foto.

Para a segunda via, o procedimento é o mesmo e tem uma taxa de R$ 5,40. O depósito pode ser feito nas agências do BRB ou do BRB Conveniência, e o comprovante de pagamento deve ser apresentado no momento da retirada do cartão. Há ainda a possibilidade de fazer o pagamento via Pix, nos postos que aceitam essa modalidade. Se houver a perda ou furto do cartão, a orientação é comunicar a situação imediatamente ao BRB Mobilidade, para o bloqueio da via.

Informações: Brasil de Fato

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Em Fortaleza, Etufor realiza campanha para conscientizar usuários nos terminais

A Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) realiza, nesta quinta-feira (12), às 7h, no Terminal Parangaba, mais uma edição da campanha educativa sobre filas prioritárias nos terminais de integração. A iniciativa busca conscientizar os usuários do transporte coletivo sobre a importância de respeitar as prioridades garantidas por lei, promovendo acessibilidade e equidade no uso dos serviços.

Nesta edição de ‘Respeito no Transporte – Vamos Juntos Nesta Viagem’, os passageiros serão orientados sobre o uso correto das filas prioritárias e a necessidade de apresentarem documentação que comprove suas condições especiais, caso não sejam aparentes. As filas prioritárias são garantidas por lei a pessoas com deficiência, idosos a partir de 60 anos, autistas, gestantes, lactantes, pessoas com crianças de colo e pessoas obesas.

De acordo com Patrícia Almeida, diretora técnica da Etufor, o uso inadequado das filas é um dos problemas recorrentes nos terminais. “Muitas pessoas utilizam as filas prioritárias de forma inadequada e sem qualquer documento de identificação dessas condições”, destacou.

Para Raimundo Rodrigues, presidente da Etufor, ações educativas como essa são fundamentais e fazem parte do calendário anual da gestão de transporte. “Diariamente, enfrentamos dificuldades para garantir os direitos das pessoas mais vulneráveis, e a superação dessa questão passa pela educação de nossos passageiros”, afirmou.

A campanha, que tem caráter permanente, é realizada pela Etufor em parceria com a Socicam, administradora dos terminais, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus), e o Conselho Municipal de Direitos das Pessoas Idosas de Fortaleza (CMDPI). Durante o ano, diversas atividades foram promovidas nos terminais para conscientizar a população sobre os direitos das pessoas com deficiência e dos idosos.

Informações: gcMais

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Governo de São Paulo dá Isenção de IPVA a carros e ônibus elétricos

A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovou, no último dia 10 de dezembro, o Projeto de Lei 1510/2023, que concede isenção de IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) a veículos híbridos e movidos exclusivamente a hidrogênio. A medida foi aprovada por 53 votos a 10 e agora segue para sanção do governador Tarcísio de Freitas. No entanto, a exclusão de carros e ônibus 100% elétricos dos benefícios gerou críticas por parte de especialistas e parlamentares, que apontam a proposta como um retrocesso para a mobilidade sustentável.

A isenção será válida entre 1º de janeiro de 2025 e 31 de dezembro de 2026, limitada a veículos híbridos com motores flex ou movidos exclusivamente a etanol, com valor máximo de R$ 250 mil. Após esse período, o imposto será gradualmente reintroduzido, começando com uma alíquota de 1% em 2027, chegando a 4% em 2030. Caminhões e ônibus movidos a hidrogênio ou gás natural também terão isenção de IPVA, mas por um período maior, de cinco anos, até 2029.

Incentivos para híbridos flex
Apesar de o governo estadual justificar a medida como um incentivo à produção de veículos menos poluentes, especialistas argumentam que ela mantém a dependência de combustíveis fósseis e desconsidera o potencial dos veículos 100% elétricos, que poderiam aproveitar a matriz elétrica limpa do Brasil. Além disso, críticas foram levantadas quanto ao impacto limitado dos híbridos flex na redução das emissões, já que boa parte desses veículos continua sendo abastecida majoritariamente com gasolina.

Outro ponto controverso foi a exclusão de ônibus elétricos dos benefícios fiscais. Estudos mostram que ônibus a diesel são responsáveis por quase metade da poluição do ar na capital paulista, e sua substituição por modelos elétricos poderia trazer benefícios significativos para a saúde pública e a qualidade do ar. A falta de incentivos para esses veículos representa uma oportunidade perdida para avançar na descarbonização do transporte público.

Retrocesso também na cidade de São Paulo
Paralelamente, outro retrocesso foi registrado na Câmara Municipal de São Paulo, que aprovou, na mesma semana, o Projeto de Lei 825/2024. Essa nova medida adia a meta de eletrificação da frota de ônibus municipais para 2054, enfraquecendo ainda mais os esforços de descarbonização na maior cidade do país. A decisão gerou forte repercussão negativa, com organizações ambientais e setores da sociedade civil destacando o impacto nocivo dessa postergação para a saúde pública e o meio ambiente.

Informações: insidevs.uol

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No Rio, VLT passa a atuar com novas regras e mudanças eliminam gratuidades

A partir desta quarta-feira (11), os usuários do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que reutilizarem os trens da mesma linha e no mesmo sentido têm que pagar uma nova passagem, no valor de R$ 4,30. A nova regra não afeta integrações entre diferentes linhas do sistema, que podem ser feitas sem nova cobrança em até uma hora após a primeira validação.

A medida vai afetar menos de 0,63% dos usuários, segundo a concessionária VLT Carioca. O benefício havia sido estabelecido no início da operação do modal com o intuito de adaptar os passageiros ao funcionamento do novo veículo. Até então, se um passageiro desembarcasse de um VLT para ir a um café, por exemplo, e reembarcasse para retomar a viagem, não pagava a mais por isso. A partir desta quarta-feira, isso não é mais possível.

A mudança entra em vigor por conta da Resolução da Secretaria Municipal de Transportes, publicada no Diário Oficial do Município em 5 de dezembro. A norma consolida as regras de integração para os modos de transporte que compõem o Bilhete Único Carioca.

O texto diz que o procedimento de transferência interna no VLT permite ao usuário fazer transbordos entre linhas, sem cobrança de tarifa adicional nem utilização do benefício da integração tarifária, no tempo máximo de 60 minutos a partir da primeira validação. Nas hipóteses dos usuários realizarem transferências internas nos Sistemas BRT e VLT, ficam preservados os benefícios das integrações tarifárias intermodais. 


O modal interliga a Região Portuária, o centro financeiro da cidade e o Aeroporto Santos Dumont. São quatro linhas em operação: Terminal Gentileza x Santos Dumont (Linha 1), Praia Formosa x Praça XV (Linha 2), Central x Santos Dumont (Linha 3) e Terminal Gentileza x Praça XV (Linha 4). O sistema tem 29 paradas e estações e 32 trens em sua frota.

Informações: O Dia

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Prefeito assina Termo de Cessão para implantação do VLT em Campina Grande

O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, está em Brasília, nesta terça-feira (10), para a assinatura do Termo de Cessão da linha férrea no trecho urbano da cidade. O objetivo é viabilizar a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), conhecido como "Metrô de Superfície".

O projeto foi elaborado pela Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP) e foi selecionado pelo Ministério das Cidades, após articulação do vice-presidente do Senado Federal, Veneziano Vital do Rêgo.

Bruno Cunha Lima destacou que, desde o início da gestão, a reestruturação do transporte coletivo de Campina Grande foi uma prioridade. O prefeito explicou que a análise de alternativas, como o VLT, foi parte de um planejamento para complementar o sistema rodoviário de ônibus, visando a melhoria do transporte público e da qualidade de vida na cidade. "Não seria possível avançar com o projeto do VLT sem a cessão da linha férrea. A assinatura deste termo é um marco importante na concretização dessa importante obra para a cidade", afirmou Bruno.

O prefeito ressaltou que, em 2022, esteve em Brasília para tratar do projeto com os Ministérios da Infraestrutura e das Cidades, além da Secretaria Nacional de Mobilidade. Em 2023, a equipe da STTP, liderada pelo superintendente Vitor Ribeiro, intensificou os esforços para enviar o projeto básico ao PAC Cidades, o que garantiu a seleção de Campina Grande para o financiamento do projeto executivo do VLT.

Informações: Portal t5

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