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Inaugurada linha 250 Ligeirão Norte-Sul que liga o Santa Cândida ao Pinheirinho em Curitiba

quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

A inauguração da linha 250 Ligeirão Norte-Sul, na tarde desta quarta-feira (17/1), foi um momento muito especial para o empresário e pedagogo João Morozinski, morador do bairro Capão Raso,um dos primeiros passageiros a fazer o trajeto completo, desde o Terminal Santa Cândida até a parada final no Pinheirinho.

O convite foi feito pelo prefeito Rafael Greca, depois de receber um vídeo de Morozinski agradecendo a chegada do Ligeirão Norte-Sul no Pinheirinho e contando sobre a sua relação com o sistema de transporte coletivo da cidade.

Aos 53 anos, Morozinski coleciona histórias e memórias afetivas de família a partir do transporte coletivo urbano da capital. Em 1974, quando a cidade lançou os ônibus expressos e se tornou pioneira no país e uma das primeiras no mundo a ter vias exclusivas (canaletas) para o transporte público, seu pai, Jonas Nascimento, estava entre o grupo dos primeiros motoristas do sistema adotado no capital.

A carteira de trabalho do pai é uma relíquia guardada com respeito e carinho pelo filho, que fez questão de mostrar para o prefeito nesta quarta-feira.

Usuário e admirador do sistema de transporte da cidade, Morozinski também esteve em 1995, ao lado do prefeito Rafael Greca, durante sua primeira gestão (1993-1996), na viagem de lançamento dos ônibus biarticulados no Eixo Norte/Sul.

“Tenho orgulho de ser parte dessa importante história da evolução desse sistema reconhecido em todo o mundo. Uma honra presenciar esse novo avanço, a ampliação do itinerário do Ligeirão que vai melhorar em muito a vida das pessoas a partir de viagens mais rápidas e seguras, que proporcionam economia de tempo nos deslocamentos para ampliar o tempo para passar com quem se ama”, disse Morozinski, ao lado do prefeito Rafael Greca.

Usuário assíduo do sistema e morador do bairro Capão Raso, o empresário comemora também os avanços na infraestrutura dos bairros da região (Água Verde, Vila Izabel, Portão, Capão Raso e Pinheirinho), a partir da execução das obras nas Avenidas República Argentina e Winston Churchill. “É mais um dia memorável para Curitiba, para a minha história de vida”, reforçou Morozinski. 

Informações: Prefeitura de Curitiba

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Prefeitura do Recife constrói alça viária para dar maior fluidez à mobilidade no Centro

Visando dar maior fluidez para quem deseja se deslocar para o centro, a Prefeitura do Recife, por meio da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) e da Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), está construindo uma alça de retorno no viaduto do Forte das Cinco Pontas, no bairro de São José, no sentido Marco Zero. A intervenção faz parte do Novo Plano de Circulação Viária do Centro - estudo que é parte de um dos mais importantes compromissos da gestão: a requalificação estrutural da área central do município. A obra no viaduto está sendo executada pela Emlurb e vai melhorar a conexão do Centro com a Avenida Dantas Barreto. Os serviços acontecem de forma programada no período do recesso escolar, quando há uma redução do fluxo de veículos nas ruas.

A intervenção na descida do viaduto (giro à direita) consiste na demolição do pavimento em concreto e sua recomposição. A obra é necessária para realizar a ligação do novo trecho com o viaduto. Primeiro, será realizado o serviço em uma faixa e após sua liberação para tráfego, será executada a segunda e última faixa, com previsão de conclusão até o final de janeiro. O valor investido é de aproximadamente R$ 150 mil.

Quando concluída a nova alça do Viaduto das Cinco Pontas, os condutores que vêm da Zona Sul da cidade pelo Cais José Estelita terão a opção de acessar a Avenida Dantas Barreto diretamente pela nova alça. O que possibilita, também, a opção de retorno à região Sul, que ocorre no Cais de Santa Rita.

O principal objetivo do novo plano de circulação viária é ativar as vias do centro do Recife com a ocupação de pessoas. Neste caso, a mobilidade de diversos meios de transportes com a garantia de mais segurança viária no centro do Recife vai atrair as pessoas a uma vivência diferenciada do espaço urbano - seja com uso da mobilidade ativa, seja de carro ou de transporte público.  Para isso estão sendo realizadas uma série de intervenções - como obras físicas e mudanças de sentido em algumas vias - com vistas a dinamizar o fluxo de veículos (passeio e transporte público) no local.  

Informações: Prefeitura do Recife

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Em Campinas, Emdec altera itinerários das linhas 349 e 350

A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) altera os itinerários das linhas 349 (Vila Formosa) e 350 (Gargantilha / Cidade Judiciária). Os novos trajetos passam a valer a partir de quarta e segunda-feira, dias 17 e 22 de janeiro, respectivamente. 

O trajeto da 349 muda na região do Jardim São Pedro. Ela vinha atendendo ao centro de saúde do bairro durante a reforma do CS São Vicente, cuja nova sede foi entregue em dezembro. Com isso, retoma o itinerário anterior e deixa de circular nas vias Paschoal de Lucca, Homero Ferreira de Camargo, Ormeno Gomes Henking, Júlio Fernandes e Dr. José de Castro Andrade. Quatro pontos por sentido deixam de ser atendidos.  

Já o itinerário da linha 350 muda no bairro Gargantilha para ampliar a abrangência do atendimento. No sentido Gargantilha, ela passa a atender dois pontos de parada na rua Onofre Alves de Lima e outros dois na Professor Benedito de Negreiros Mezzacapa. Na sequência, retoma a circulação normal pela rua José Teixeira de Castro.   

No mês de novembro de 2023, a linha 349 transportou, em média, 4 mil passageiros em dias úteis; na 350, foram mais de 600 passageiros. 

Novos horários 

A Emdec também determinou mudanças nos horários de operação de quatro linhas, em dias úteis, a partir desta segunda-feira, 15 de janeiro. Já circulam com nova programação horária as linhas 369 (Parque Imperador), 375 (Alphaville Dom Pedro), 383 (Leroy Merlin via Planalto) e 385 (Shopping Iguatemi / Rodoviária).  

Consulte sua linha  

Quem usa o transporte público pode utilizar os aplicativos “Cittamobi” e “Moovit” para consultar horários e itinerários das linhas municipais; bem como a estimativa de chegada do ônibus no ponto.  

Informações: EMDEC

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Prefeitura de Curitiba desativa estação-tubo Agrárias nesta quinta

A Urbanização de Curitiba (Urbs) dará início, nesta quinta-feira (18/1), ao processo de reforma na estação-tubo Agrárias, em ambos os sentidos. Esta iniciativa faz parte do plano estratégico de aprimoramento do sistema de transporte coletivo na capital paranaense. Para saber mais sobre a obra CLIQUE AQUI. 

Durante o período de obras, que deve levar 90 dias, os passageiros devem estar atentos, uma vez que a estação estará temporariamente desativada.

Como alternativa, os usuários podem optar pelas linhas Interbairros II, identificadas pelos característicos carros verdes, que farão paradas nos pontos convencionais, na Rua dos Funcionários.

A partir do terminal do Cabral, os passageiros podem acessar a linha Inter 2 para realizar a conexão com as estações que permanecem em funcionamento.

O presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto, destaca que o propósito principal é proporcionar mais conforto, segurança e acessibilidade aos passageiros do sistema de transporte público de Curitiba.

Informações: URBS

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Governo do Mato Grosso inicia obras do Sistema BRT

As obras de implantação do Sistema BRT em Cuiabá foram iniciadas nesta semana pelo Governo de Mato Grosso. Os trabalhos começaram na Avenida do CPA, nas proximidades do Comando Geral da Polícia Militar.

Neste primeiro momento, o Consórcio responsável pela obra trabalha no sistema de drenagem no canteiro central. Após a execução deste serviço, os trabalhos vão avançar para a construção da pista de concreto, incluindo a remoção da capa asfáltica e execução da terraplanagem.

O Governo de Mato Grosso iniciou as obras, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT), com a obtenção das licenças ambientais necessárias. 

Em Cuiabá, o Sistema BRT terá duas linhas. A primeira ligará o Terminal do CPA, que será construído próximo ao Comando Geral da PM, até o Terminal de Várzea Grande, passando pelas avenidas do CPA, Tenente Coronel Duarte e 15 de Novembro.

A segunda linha sairá do Terminal do Coxipó, próximo ao viaduto do Parque Cuiabá, chegando até o centro da capital.

Informações: SEINFRA

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Na Grande Vitória, Tarifa do Transcol passa a a custar R$ 4,70

terça-feira, 16 de janeiro de 2024

A tarifa dos ônibus do Transcol foi reajustada em 4,44% e passa a valer R$ 4,70. Todo o mês de janeiro, o realinhamento de preços é realizado para cumprir o contrato de concessão do sistema, assinado em 2014. Mesmo após o reajuste, inferior ao índice da inflação, que foi de 4,62%, o Espírito Santo mantém a menor tarifa das regiões metropolitanas da Região Sudeste.

Em São Paulo o valor é de R$ 5,80; em Belo Horizonte R$ 7,70;  e no Rio de Janeiro custa R$ 5,00. O último reajuste em São Paulo foi em janeiro de 2024, assim como em Belo Horizonte, enquanto no Rio de Janeiro, foi em fevereiro de 2023.

A tarifa promocional do Transcol aos domingos (pagamento com cartão cidadão) passará de R$ 3,90 para R$ 4,10 e o Bike GV sai de R$ 2,25 para R$ 2,35.

O índice foi apresentado na reunião do Conselho Gestor dos Sistemas de Transportes Públicos Urbanos de Passageiros da Região Metropolitana da Grande Vitória (CGTRAN), colegiado que delibera sobre as tarifas, na manhã desta sexta-feira (12), no auditório do Palácio da Fonte Grande, em Vitória. O conselho tem representantes do Governo do Estado, da iniciativa privada e da sociedade civil organizada.

Atualmente, nos dias úteis, o Sistema Transcol opera com 1,7 mil veículos na frota e, aproximadamente, mais de 20 mil viagens diárias e 600 mil passageiros diariamente. Um dos diferenciais do Sistema é a tarifa única, que permite se locomover por toda a Grande Vitória, fazer integrações temporais e integrar com as barcas do Sistema Aquaviário, pagando apenas uma passagem.

Com tarifa única para todo o sistema, é possível, por exemplo, ir de Setiba, em Guarapari, até o Centro de Fundão, percorrendo cerca de 100 quilômetros, além de fazer parte do trecho na embarcação do Aquaviário sem pagar tarifa adicional.

Desde 2021, as linhas que atendem ao município de Vitória passaram a fazer parte do Transcol. Com isso, foi implantado o sistema de integração temporal, que permite aos usuários de Vitória pagarem uma tarifa e embarcar em linhas troncais (que vão de terminal a terminal) e linhas do município, em pontos e vias pré-estabelecidas, obedecendo limites de tempo para fazer a conexão. O mesmo conceito foi aplicado para a melhoria da oferta de linhas em Viana, Cariacica e Serra.

"É importante destacar que a organização fiscal do Governo do Estado tem permitido manter um subsídio elevado, para que a tarifa de transporte coletivo continue entre as menores do País, com reajuste abaixo da inflação do último ano", ressaltou o diretor presidente da Ceturb-ES, Marcos Bruno Bastos. 

Conexões temporais

Cerca de 170 mil pessoas, em Cariacica, Vitória, Serra e Fundão passaram a ter diversas conexões temporais (em que os passageiros podem fazer um segundo giro de roleta sem pagar nova tarifa). Em Cariacica, mais de 70 mil pessoas foram diretamente beneficiadas nas regiões da Grande Porto de Santana, Novo Brasil e Roda D’Água. No caso de Porto de Santana, há a integração total das linhas da região e esse foi o maior pacote de integrações temporais do Sistema. Outras 100 mil pessoas também têm acesso à integração temporal em Alzira Ramos, Jardim Botânico, Jardim de Halá, Sotelândia, Juscelino Kubitschek, Castelo Branco, Jardim Campo Grande, São Benedito e Campo Grande também em Cariacica; a Região da Grande São Pedro, em Vitória, usuários podem usar nove linhas para acessar a Avenida Leitão da Silva; Planalto Serrano e Serra Sede, na Serra, podem ir de um bairro ao outro sem precisar ir até o Terminal Laranjeiras; e os bairros vizinhos, Nova Almeida, na Serra, e Praia Grande, em Fundão, agora fazem integração, sem precisar se dirigir a um terminal.

Aquaviário

Outra importante ação para a melhoria da mobilidade urbana foi a implantação do Sistema Aquaviário, que está em funcionamento desde agosto de 2023. Nesses quase cinco meses de operação, o sistema, que é integrado ao Transcol, já transportou mais de 166 mil passageiros em duas lanchas que fazem os trajetos Prainha, em Vila Velha, até a Praça do Papa, em Vitória; e Porto de Santana, em Cariacica, até a Praça do Papa, em Vitória.

E nesta segunda-feira (15), os usuários do Aquaviário terão duas viagens a mais, no período noturno, entre a estação da Prainha, em Vila Velha, e a Praça do Papa, em Vitória. Uma terceira lancha também passa a operar no sistema. Além disso, uma nova viagem noturna está sendo incorporada no percurso entre Porto de Santana e Praça do Papa, a partir do dia 29 deste mês. E no dia 20, também haverá aumento de viagens nos fins de semana. Uma nova linha vai circular exclusivamente aos sábados, domingos e feriados e vai conectar os passageiros de Porto de Santana, em Cariacica, diretamente com a Prainha, em Vila Velha.

Novos ônibus

Desde o início de 2019, o Governo do Estado vem desenvolvendo uma série de ações para modernizar o transporte público da Região Metropolitana da Grande Vitória, entre elas a aquisição de veículos 0km, com ar-condicionado para a frota do Sistema Transcol. Atualmente o Sistema Transcol tem cerca de 740 veículos com ar condicionado na frota e até 2026, outros 600 deverão incorporar a frota. Além disso, em 2022, foram adquiridos quatro ônibus elétricos que já estão sendo usados.  Até 2026, a expectativa é a de que outros 50 ônibus elétricos sejam adquiridos. Esses equipamentos são importantes para o programa de carbono zero do Estado.

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Semobi

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SuperVia recebe doações para vítimas de enchentes

A SuperVia entrou na corrente de solidariedade para ajudar as famílias afetadas pelas fortes chuvas do último fim de semana no Rio. A concessionária montou um ponto de recolhimento de doações na agência da estação Central do Brasil, de segunda a sexta-feira, das 4h30 às 22h30, aos sábados das 4h30 às 21h e aos domingos entre 5h30 e 20h30. 

A ideia é que os passageiros que quiserem ajudar entreguem alimentos não perecíveis (principalmente leite em pó), material de higiene pessoal e limpeza, que serão distribuídos por meio da via férrea.
As doações serão recebidas até o dia 02/02.
Ação conjunta

Em parceria com a LBV, o Supermercado Zona Sul e a Super Rádio Brasil AM 940, a SuperVia está distribuindo sete mil litros de água potável, mil litros de água sanitária e uma tonelada de detergente às vítimas do temporal do último sábado. Os produtos serão entregues prioritariamente na região servida pelo Ramal Belford Roxo.

Informações: Supervia

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Como os trens de alta velocidade estão modernizando e desenvolvendo a Ásia

segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Foi a inauguração do “trem-bala” Shinkansen na década de 1960 que provavelmente deu início à revolução ferroviária de alta velocidade, representando uma conquista econômica triunfante para o Japão que o ajudou a retornar ao cenário internacional após a turbulência que experimentou durante os 20 anos desde a sua derrota na Segunda Guerra Mundial. Conseguindo hoje gerar velocidades de até 320 quilômetros por hora (km/h), o Shinkansen conquistou uma merecida reputação de pontualidade, segurança e conveniência, com trens ligando a capital às principais ilhas do país: Honshu, Kyushu e Hokkaido.

Mas embora o sistema ferroviário do Japão continue a ser uma maravilha, a China ocupa a primeira posição entre as melhores redes ferroviárias de alta velocidade do mundo. Surpreendentemente construída em apenas 15 anos, a rede ferroviária da China abrange agora mais de 40.000 quilômetros – mais do que a circunferência do globo inteiro – e está no caminho certo para atingir 70.000 quilómetros até 2035. Além disso, com comboios operacionais a atingirem regularmente velocidades de 350 km/h. , o sistema ferroviário de alta velocidade da China também é o mais rápido do mundo, superando confortavelmente os do Japão e da França.

Como guardiã das tecnologias ferroviárias mais avançadas do mundo, a liderança da China sobre o resto do mundo só parece destinada a aumentar à medida que continua a impulsionar a inovação e a qualidade do seu serviço ferroviário. Em 3 de julho, por exemplo, meios de comunicação locais informaram que um trem de alta velocidade de próxima geração havia estabelecido um novo recorde de 453 km/h em um teste ao longo de um trecho da ferrovia de Fuqing a Quanzhou, na província de Fujian, no leste da China. Se esta tecnologia se tornar comum na vasta rede ferroviária da China nos próximos anos, o mundo poderá testemunhar pela primeira vez tempos de viagem de comboio quase comparáveis ​​aos das viagens aéreas. Um serviço ferroviário de 400 km/h entre Pequim e Xangai, por exemplo, poderia acabar por demorar apenas 2,5 horas – um pouco mais do que um voo típico entre os dois gigantes metropolitanos da China.

E com a rede ferroviária já a cobrir vastas áreas do país – incluindo zonas rurais mais remotas – está a contribuir muito para ligar as diversas comunidades da China, impulsionar as economias locais e criar novos empregos. O serviço também é competitivo com o transporte rodoviário e aéreo em distâncias de até cerca de 1.200 quilômetros. “As tarifas são competitivas com as tarifas de ônibus e aéreas e representam cerca de um quarto das tarifas básicas de outros países”, observou o Banco Mundial em 2019, acrescentando que a padronização de projetos e procedimentos reduziu significativamente os custos para cerca de dois terços daqueles em outros países. “Isto permitiu que o transporte ferroviário de alta velocidade atraísse mais de 1,7 mil milhões de passageiros por ano de todos os grupos de rendimentos.”

A boa notícia para a Ásia, entretanto, é que a China está agora a trazer a sua experiência em transporte ferroviário de alta velocidade para toda a região. O projeto emblemático a este respeito é a linha China-Laos, com 1.000 quilômetros de extensão, que liga Kunming, a capital da província de Yunnan, no sudoeste da China, com a capital do Laos, Vientiane. Embora a construção deste empreendimento da Iniciativa Cinturão e Rota (BRI) tenha sido concluída em dezembro de 2021, o serviço transfronteiriço de 160 km/h para passageiros começou em 13 de abril deste ano, com um trem por dia circulando inicialmente em cada direção e tomando 10 horas e 30 minutos, incluindo paradas alfandegárias e de imigração nas fronteiras dos dois países.

“O lançamento de serviços transfronteiriços de passageiros irá satisfazer as aspirações dos povos dos dois países em relação às viagens transfronteiriças e continuará a promover um caminho de desenvolvimento, felicidade e amizade”, disse Chen Pei, vice-gerente geral da China Railway Kunming. Group Co. (CR-Kunming), disse no lançamento do serviço. O presidente do Laos, Thongloun Sisoulith, disse ao Nikkei Ásia no final de Maio que a ferrovia “contribuiu imensamente para a nossa economia e irá certamente proporcionar-nos um futuro muito melhor”.

A Nikkei Asia também informou que o transporte de turistas e mercadorias entre a China e o Laos, bem como a vizinha Tailândia, aumentou após o início do serviço. E embora alguns estejam receosos de que o projecto tenha implicações financeiras significativas, o presidente do Laos permanece desafiador no seu apoio. “Eles não compreendem o sentimento do povo do Laos, o quão orgulhosos estão de ter a primeira ferrovia no nosso país”, acrescentou o Presidente Thongloun Sisoulith. O projecto “contribuirá significativamente para os nossos esforços na transformação do nosso país de um país sem litoral para um país ligado à terra, e isto é certamente algo de que muitas pessoas estão muito orgulhosas”.

Sublinhando a ambição deste projecto financiado pela BRI está o objectivo de que o serviço ferroviário não termine simplesmente em Vientiane. Em vez disso, já foram traçados planos para prolongar a viagem através da Tailândia até ao sul do Laos antes de chegar à Malásia e terminar em Singapura, à medida que a China procura estabelecer ligações de transporte sólidas com grande parte do Sudeste Asiático. E com um sistema ferroviário de alta velocidade separado entre a capital da Indonésia, Jacarta, e a cidade vizinha Bandung, na ilha densamente povoada de Java, a ser lançado em breve, grande parte da região está a ser rapidamente ligada.

Talvez tão importante como as iniciativas da China seja a vontade de Pequim de capacitar os seus vizinhos para desenvolverem as suas redes ferroviárias de alta velocidade, sublinhando assim a importância da transferência de tecnologia no desenvolvimento económico dos países asiáticos. “À medida que a cooperação no projecto ferroviário de alta velocidade China-Tailândia se aprofunda, o desejo da Tailândia de projectar e construir ferrovias de alta velocidade por conta própria tornou-se gradualmente mais forte. Eles esperam desempenhar um papel maior na cooperação futura”, escreveu uma equipe liderada por Gao Rui, engenheiro sênior do China Railway International Group (CRIG), de propriedade estatal, na revista chinesa Railway Standard Design em abril. “Em resposta aos repetidos pedidos da Tailândia para transferência de tecnologia e ensino sobre a tecnologia ferroviária de alta velocidade da China em reuniões conjuntas do comitê, a China concordou em repassar a tecnologia para a Tailândia sob a premissa de não violar as leis chinesas.”

Contudo, as realizações da China com linhas ferroviárias internacionais de alta velocidade e outros projectos da BRI significam que os detratores não estão longe, lançando acusações de “armadilhas da dívida” que estão a ser arquitetadas nos países em desenvolvimento. E com países de rendimento mais baixo, como o Laos, a sofrerem num contexto de deterioração do ambiente económico global ao longo dos últimos 18 meses, particularmente através dos preços inflacionados de importações essenciais, como alimentos e combustíveis, essas acusações só se tornaram mais fortes. “Não negamos que temos dívida, especialmente com a China”, reconheceu Thongloun Sisoulith, sublinhando também que as obrigações da dívida do Laos são “ainda administráveis” e “não tão grandes como outros países estão a viver” e que contrai empréstimos junto de outros parceiros regionais. , incluindo o Japão, o Vietname e o Banco Asiático de Desenvolvimento (ADB). “Temos ouvido rumores sobre esta ‘armadilha da dívida’ e quero apenas esclarecer que esta não é a realidade que o nosso país enfrenta. Queremos reafirmar que o empréstimo que procuramos de qualquer país é para nos ajudar a construir um alicerce para o nosso desenvolvimento económico.”

E, em última análise, é esse “desenvolvimento económico” que muitos dos planos ferroviários de alta velocidade da China para a Ásia e para além dela estão precisamente a servir. “Os impactos vão muito além do setor ferroviário e incluem mudanças nos padrões de desenvolvimento urbano, aumento do turismo e promoção do crescimento económico regional”, observou Martin Raiser, diretor do Banco Mundial para a China, em julho de 2019. “Um grande número de pessoas agora podem viajar com mais facilidade e confiabilidade do que nunca, e a rede lançou as bases para futuras reduções nas emissões de gases de efeito estufa.”

Mas embora o comboio de alta velocidade domine agora grande parte da paisagem expansiva da China, bem como a do Japão, da Coreia do Sul, da maior parte da Europa e de parte do Norte de África, um interveniente notável está ausente desta lista crescente de assinantes. Na verdade, os Estados Unidos continuam, indiscutivelmente, a ser um retardatário no desenvolvimento ferroviário, com a maioria dos americanos ainda dependente de automóveis e companhias aéreas para viajar. De acordo com a empresa ferroviária nacional de passageiros Amtrak (National Railroad Passenger Corporation), apenas 600 quilômetros de trilhos estão operacionais para seu serviço de mais de 100 milhas/hora (160 km/h). “Muitos americanos não têm noção de transporte ferroviário de alta velocidade e não conseguem ver o seu valor. Eles estão irremediavelmente presos a uma mentalidade rodoviária e aérea”, explicou William C. Vantuono, editor-chefe da Railway Age , a publicação mais antiga da indústria ferroviária da América do Norte, à CNN em abril.

Mas os tempos poderão mudar se o Congresso dos EUA aprovar a Lei Build Back Better, uma lei de infra-estruturas que destina 10 mil milhões de dólares em financiamento para o desenvolvimento de corredores ferroviários de alta velocidade. A Amtrak e a Texas Central Partners também confirmaram recentemente que estão buscando subsídios federais para um serviço ferroviário de alta velocidade proposto de 380 quilômetros entre as cidades texanas de Dallas e Houston, permitindo que uma viagem entre duas das cinco principais áreas metropolitanas do país leve menos de 90 minutos. E a operação privada da Brightline na Florida assinou um acordo laboral com um sindicato de construção ferroviária e recebeu apoio governamental para financiamento federal para construir uma ligação ferroviária de alta velocidade no valor de 10 mil milhões de dólares entre as cidades de Los Angeles e Las Vegas até 2027.

Embora estas notícias possam parecer uma gota no oceano em comparação com a extensa rede ferroviária de alta velocidade que a China está a facilitar em toda a Ásia, são pelo menos um começo na direção certa para a modernização dos antiquados sistemas de transportes públicos dos EUA.

Por Nicholas Larsen, no International Banker

Informações: O Cafezinho
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Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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