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Passageiros aprovam wifi no Metrô Sé e cobram expansão do serviço

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

A rede wifi do Metrô na Sé foi aberta nesta semana, mas já faz usuários pararem perto das placas e algumas vezes até sentarem no chão para usar com calma a internet. Mesmo assim, é visível que ainda são poucos os passageiros que utilizam o serviço.
Foto: Olivia Florência/G1
Os que têm paciência de aceitar o termo de uso e cadastrar o e-mail aprovam a velocidade de conexão. “É excelente”, descreve o auxiliar de escritório Otavio Gomes, 26, que passa pela estação todos os dias.

O Metrô afirma que o pico da internet chega a 45 Mbps. O G1 fez dois testes de velocidade da internet em dois celulares, um da marca Apple e um da Samsung. No primeiro, a velocidade de conexão chegou a 37 Mbps de download. No segundo, a velocidade apontada pelo celular foi de 24 Mbps. Os testes foram feitos por volta das 15 horas, um horário fora do maior fluxo na estação.

A meta do Metrô é chegar a mais cinco estações até o fim de 2014. A próxima a receber uma rede será a Paraíso, das linhas Azul-1 e Verde-2 do Metrô. As outras quatro estações que terão a rede em 2014 ainda não foram definidas. Segundo a assessoria, é preciso pensar em um ponto específico para a rede, já que ela pede locais onde a parada de alguns usuários para o uso da internet não atrapalhe a circulação dos passageiros.

Vídeos, imagens e mensagens
Longe do horário de pico, a rede da Sé surpreendeu nos testes mais básicos de envio e recebimento de arquivos. Para ver um vídeo, por exemplo, o que numa velocidade oferecida pela rede 3G normalmente exigiria a espera das informações serem carregadas, foi muito fácil e não era preciso aguardar. Bastava iniciar a visualização.

A velocidade de upload, que normalmente é mais baixa que a de download, variou entre 24 e 7 Mbps entre um celular e outro. Essa é a velocidade que define o tempo que levaria para um usuário subir uma foto em uma rede social, por exemplo. Gomes disse que conseguiu postar dados numa rede social, conversar por outra rede, entrar num site de notícias e entrar no email. “Tudo rápido e fácil”, disse.
O fotógrafo Felipe Laurito, 26, disse que não usa a rede, pois acha que pode ficar muito congestionada e prefere o 3G. Apesar disso, ele viu a placa do wifi e testou a conexão. “É uma velocidade boa”, elogiou. “Acho que a velocidade é praticamente a mesma do meu 3G, mas a rede 3G sempre cai, então é bom ter uma rede wifi por perto.”

Laurito afirma que pode ser interessante a internet em mais estações, mas faz a ressalva do congestionamento da rede. O metrô informa que até 200 usuários podem usar a internet simultaneamente na Sé. Cada pessoa pode acessar a rede por 20 minutos, no máximo, com intervalos de 15 minutos.

No notebook, não
O engenheiro civil José Augusto Gomes, 44, trazia consigo, além do smartphone, um notebook. O acesso na rede pelo computador, porém, era muito lento e parou de funcionar rapidamente. Mesmo assim, o engenheiro elogiou a iniciativa. “No momento em que tudo gira em torno da comunicação rápida, do acesso rápido à internet, acho importante ter redes como essa nas estações de metrô.”

Ele também diz que, quando a rede wifi chegar em mais estações, ele pretende parar para usar.  “Apesar de ser muito lento o acesso no notebook, muito mais lento que na minha casa, acho que eu pararia na estação para utilizar mais a internet no celular”, afirma o engenheiro.

“Pensei que seria lento por ser Metrô”
A estagiária de advocacia Nayara Souza, 19, passa pela estação Sé todos os dias. “Venho muito nos fóruns aqui perto”, afirma. Ela diz que se surpreendeu com a alta velocidade do acesso pela rede wifi. “Hoje foi a primeira vez que acessei porque na segunda não consegui. Pensei que seria lento por ser metrô e ter muita gente passando, mas acho que a velocidade está melhor que a da minha casa”, afirma.

A rede da Sé é a “wifi_metro_sp” e para acessá-la é preciso cadastrar um email no navegador e aceitar o termo de condições de uso. Nayara disse que após o cadastro, conseguiu acessar facilmente um aplicativo de mensagens, além de publicar e ver fotos publicadas pelos amigos no Instagram.

Na Sé, só é possível acessar a internet da plataforma superior, próximo às catracas e ao vão central. Os locais de melhor acesso são sinalizados por placas. O metrô diz que terá redes wifis em todas as estações até o fim de 2015 e algumas das 67 estações terão mais de uma área de acesso, o que explica a meta de 75 áreas de acesso até o fim de 2015.

Informações: Olivia Florência
Do G1 São Paulo

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Confira as alterações feitas para a implantação do sistema BRT em Uberaba

A Secretaria de Planejamento informou em nota que duas ruas terão o sentido alterado a partir deste domingo (19). De acordo com o informe serão alteradas as ruas Alaor Prata, que terá o fluxo agora da Igreja Santa Rita sentido Correios e a Governador Valadares, que seguirá em direção a Avenida Gabriela Castro Cunha.

De acordo com a secretaria estas alterações fazem parte da implantação do sistema BRT/Vetor. Além das ruas também serão feitas mudanças no sistema de monitoramento por câmeras “Olho Vivo” na Rua Arthur Machado. Esta, de acordo com subsecretária de planejamento, Maria Paula Meneghello, também será alterada no início do próximo mês.

A subsecretária também adiantou que as obras dos terminais já estão em fase final e ainda falou sobre o funcionamento das faixas preferenciais de ônibus e como elas serão adequadas. “Os ônibus circularão em uma faixa preferencial, em velocidade média e seguindo uma sinalização inteligente. Não podemos arriscar que um cidadão atravesse no meio da rua. Sendo assim, com as grades essa prática será coibida e o cidadão utilizará as faixas de pedestre com semaforização adequada para garantir a sua segurança”, disse.

A nota enviada pelo Departamento de Comunicação (Decom) da prefeitura, também esclarece que hoje começaram as obras de adequação viária na Rua São Sebastião, em frente o Colégio Marista. Portanto, as obras realizadas ali não serão feita no horário de entrada e saída de alunos da escola.

Confira o Mapa publicado pelo Decom para esclarecer a mudança


Informações: JM Online

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Em Fortaleza, Corredor expresso do Antônio Bezerra / Centro será entregue em novembro

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

As estações para embarque e desembarque do primeiro corredor exclusivo para ônibus serão entregues em novembro pela Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinf). A conclusão das obras, que seguem em ritmo acelerado, vai facilitar e agilizar o deslocamento dos usuários de transporte coletivo que realizam o percurso de 8,2 km do Novo Terminal Antônio Bezerra ao Centro.

De acordo com o secretário de infraestrutura, Samuel Dias, o projeto de implantação das estações, que antes contava com 10 unidades, agora contará com onze estações exclusivas nesta primeira fase. “São dez estações na Avenida Bezerra de Menezes e, a partir de estudos realizados, incluímos mais uma em frente ao mercado São Sebastião”. As estações vão contar com piso elevado, o que vai permitir o embarque e desembarque de passageiros nos ônibus em mesmo nível. Com isso, haverá um ganho na agilidade de embarque/desembarque, resultando na velocidade de deslocamento do transporte coletivo. Segundo Samuel Dias, a previsão é de que a velocidade dos ônibus aumente 40%.

Além das estações, o corredor contará, na fase inicial de implantação, com oito novos ônibus articulados que vão circular apenas no corredor. Os novos veículos terão ar condicionado para melhorar o conforto dos usuários e do motorista e capacidade para mais passageiros, sendo 40 passageiros sentados, 100 em pé e mais duas vagas para cadeirantes.

Com investimento de cerca de R$ 3 milhões, oriundos do Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID), a intervenção faz parte do corredor exclusivo de ônibus Antônio Bezerra / Centro, que ligará o Terminal de Antônio Bezerra ao Centro, num percurso total de 8,2 km, com previsão de conclusão para o mês de novembro deste ano. Quando o corredor expresso estiver concluído, as quatro faixas (duas em cada sentido) ao lado do canteiro central da Av. Bezerra de Menezes serão utilizadas apenas pelo transporte público e as quatro faixas junto aos passeios (duas em cada sentido), que hoje funcionam como faixas exclusivas para o BRS (Bus Rapid System), serão restituídas para o trânsito de veículos particulares.


O corredor Antônio Bezerra / Centro é a primeira etapa do corredor Antônio Bezerra / Papicu, que terá extensão de 17,4km, com investimento total de R$ 187 milhões. O objetivo é priorizar e dar maior qualidade ao transporte público e coletivo na Capital. As obras fazem parte do plano da Prefeitura de implantação de 130 quilômetros de corredores de ônibus, com um montante de aproximadamente R$ 1,5 bilhão.

Antônio Bezerra / Papicu

Os viadutos do cruzamento das Avenidas Antônio Sales e Engenheiro Santana Júnior também fazem parte do corredor exclusivo para ônibus que ligará o Novo Terminal Antônio Bezerra ao Terminal Papicu. De acordo com o secretário da Seinf, os viadutos serão entregues ainda no mês de outubro.

E para dar continuidade às obras, quatro passarelas serão construídas na área. “Foram feitos vários estudos viários para observar quais as melhores alternativas para os pedestres na região”, explica Samuel Dias. Uma passarela será construída na Avenida Antônio Sales, na altura da Rua São Gabriel, e as outras três serão na Avenida Engenheiro Santana Júnior, próximas às ruas Israel Bezerra, General Tertuliano Potiguar e Bento Albuquerque.

Informações: Etufor

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No Recife, Projeto regulamenta função de motorista e cobrador de ônibus

As empresas que prestam serviços de transporte coletivo no município do Recife serão proibidas de exigirem que motoristas exerçam sua função cumulada com a de cobrador caso seja aprovado o projeto de lei número 192/2014, de autoria do vereador Aderaldo Pinto (PRTB). O texto está sendo analisado pelas comissões de Legislação e Justiça; de Finanças e Orçamento; e de Meio Ambiente, Transporte e Trânsito da Câmara Municipal do Recife.

Como as empresas concessionárias e permissionárias de transporte coletivo urbano não poderão exigir que motoristas exerçam função de cobrador, caberá ao poder público concedente, através de seus órgãos competentes, fiscalizar e aplicar penalidades a quem descumprir a determinação.  As penalidades são advertência, multa de R$ 20 mil por reincidência,  e diante da continuidade do descumprimento, após caso de reincidência com aplicação de multa, a cassação da concessão e permissão da empresa infratora.

“Este projeto de lei tem por objetivo a regulamentação da função de motorista e função de cobrador de empresas concessionárias do serviço de transporte público do Recife. A dupla função coloca em risco o motorista, os usuários, os pedestres e os outros motoristas no trânsito, além de elevar a um grau insuportável o estresse dos profissionais rodoviários”, disse Aderaldo Pinto. Ele lembrou que a dupla função também fere as condutas lícitas do motorista conforme os artigos 28, 169 e 252 do Código de Trânsito Brasileiro.

Informações: Câmara dos Vereadores


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Quatro linhas de ônibus coletivo foram suspensas em Aracaju

Das 15 linhas de ônibus que sofreram alteração de percurso durante o período de 2013 e 2014, quatro delas foram suspensas e deixaram de funcionar, segundo a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Smtt).

A linha São Carlos /Centro, que tem como percurso o Bairro Olaria, na Zona Oeste da capital não funciona desde ano passado. A rua estreita foi um dos motivos apontados pelo órgão para a retirada do serviço.

A medida gerou insatisfação por parte de alguns moradores. “Tem sido cada vez mais alto o número de assaltos principalmente à noite porque é preciso andar mais de 300m até a minha casa”, reclama a moradora Maria de Lourdes Silva.

Já este ano, foram retiradas mais três linhas que circulam na cidade, com um total de 13 veículos. 
“Eram linhas da empresa São Pedro que faziam um trajeto diferenciado, como a parada em pontos específicos pela região do Bairro Augusto Franco, na Zona Sul da cidade”, detalha Milton Pereira, técnico operacional da Smtt.

Substituições

Durante esse período sete linhas do transporte coletivo também foram substituídas. Entre elas estão a do Sanatório/Dia, com trajeto pelo Bairro Cidade Nova, na Zona Oeste da capital que antes contava com oito veículos.

Com a modificação, foram incluídas nove ônibus para atender a demanda do local. “Antes o atraso era de quase 50 minutos durante os horários de pico. Isso gerava um número alto de reclamações”, completa Milton.

Quatro trajetos de ônibus também foram desativados, sem substituições. Sendo eles Pousada Verde/Maracaju, Sol Nascente/Dia, Inácio Barbosa/Centro e Circular/Hermes Fontes.

“As alterações tiveram como base a constatação de vias congestionada, o que gerava um trajeto cada vez mais longo”, diz Milton.

Diálogo aberto

Um dos representantes do Bairro Olaria se reuniu com representantes da Smtt às 16h da terça-feira (15) para rever a retirada do micro-ônibus. Mas foram informados que a empresa Atalaia ainda não tem uma solução para a comunidade. 

“Já fizemos um abaixo-assinado em 2013 solicitando uma solução para a comunidade. A única resposta que ouvimos são lamentações que as ruas são estreitas. Eles deveriam traçar outro roteiro pelo bairro, ao invés de retirar o único transporte da comunidade”, observa Maria.

Informações: G1 SE

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Linha 4 Metrô do Rio: Tatuzão é religado em Ipanema após 5 meses parado

Cinco meses após deixar de operar devido a um acidente que abriu duas crateras na Rua Barão da Torre, em Ipanema, o tatuzão, equipamento que perfura o subsolo nas obras do metrô, foi religado ontem. Foram acionados os sistemas elétrico, eletrônico, mecânico e hidráulico da máquina, que tem 2,7 mil toneladas e 120 metros de comprimento. Responsável pela construção do trecho do metrô entre Ipanema e a Barra, o Consórcio Linha 4 Sul informou, no entanto, que a retomada das escavações ainda não tem data. O trabalho só será retomado após a "realização de testes”.

Enquanto o tatuzão esteve desligado, o consórcio fez obras de reforço estrutural do solo na região, para evitar novos afundamentos. O simples fato de o equipamento ter sido religado já deixou moradores apreensivos. A professora Claudia Chaves, da PUC, moradora da Rua Farme de Amoedo, diz que está preocupada:

— Eu não tinha medo, mas agora, depois de ficar dez dias sem telefone e sem internet devido às obras do metrô, temo pelo que pode vir. Quando eles estavam perfurando sob a Rua Barão da Torre com o tatuzão, eu ouvia, do meu apartamento, que fica a uma quadra e meia da obra, barulho de explosão. Imagina agora. Tenho medo de que a rua volte a afundar. Acredito que outros moradores de Ipanema também estejam com medo.

Já o engenheiro civil José Antônio Pessoa Araújo, de 70 anos, que mora na Rua Barão da Torre, contou que é grande a expectativa para o reinício das escavações com o tatuzão:

— Espero que agora as escavações transcorram sem problemas. Acompanhei tudo de perto, desde o início. Há pessimismo entre os moradores, mas também esperança.

Desde o acidente, apenas as escavações com o tatuzão foram interrompidas, não as demais obras da linha 4 do metrô.

Circulação está restrita em trecho da Barão da Torre

Moradora diz que equipamentos fazem toda a casa tremer

Os moradores de Ipanema e Leblon receberam um comunicado sobre o religamento do tatuzão. No aviso, o consórcio informou ainda que, devido à utilização de equipamentos pesados, a circulação de pedestres entre os número 133 e 145 da Rua Barão da Torre ficará restrita por aproximadamente 15 dias.

Morador de Ipanema há mais de 40 anos, o psicanalista Paulo Próspero, de 65, espera que os técnicos responsáveis pelos trabalhos não cometam erros. Na opinião dele, se a obra não for retomada com segurança, será um caos.

— Sou otimista. Espero que os responsáveis estejam cientes da gravidade da situação. Principalmente depois do tempo em que a obra esteve parada. A responsabilidade é grande — disse Próspero, ressaltando que não é técnico para avaliar o trabalho que vem sendo feito.

Informações: O Globo

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Metrô SP: Linha 1-azul ganha trem modernizado

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

A linha 1-Azul do Metrô de São Paulo ganhou mais um trem modernizado, a composição J51, totalizando 15 trens reformados no ramal que liga Jabaquara a Tucuruvi. A reforma foi feita pelo consórcio BTT, formado pela canadense Bombardier, Temoinsa e grupo Tejofran. Este consórcio é responsável por modernizar 26 trens da frota A, sendo que 13 já passaram pelo processo. Destes, 12 operam divididos entre as linhas 1-Azul e 2-Verde.

Os 6 trens da frota J que operam na linha verde, rodam apenas aos finais de semana porque possuem equipamentos compatíveis ao CBTC, novo sistema de sinalização que esta sendo implantado na linha verde, e que é testado aos sábados e domingos.

Também entrou em operação nos últimos dias mais um trem da frota K, a composição K16 na Linha 3-Vermelha, totalizando 24 trens reformados no ramal. Esta frota está sendo reformada pelo consórcio MTTrens, que é composto pelas empresas Grupo MPE, Temoinsa e T/Trans, que vem sendo executada no Rio de Janeiro. Atualmente 19 trens da frota K estão em operação, e outros 4 em processo de testes. Outros 2 trens da antiga frota C estão em terras cariocas mudando seu padrão visual e técnico.

Ao mesmo tempo que a série K é a que teve seu processo de reforma mais rápido das quatro frotas, é a mais polêmica: Existem denuncias por parte do Sindicato dos Metroviários que alegam falhas graves com estes trens, como incêndios, aberturas em lado oposto da plataforma e com a composição em movimento. O Metrô nega as denuncias, e diz que todos os trens, incluídos o da frota K, passam pela sua rigorosa manutenção. Esta frota foi reformada pelo consórcio MTTrens, que por sua vez possuí denuncias de um Cartel, envolvendo superfaturamento.

Os trens modernizados ganharam novo sistema de ar-refrigerado, câmeras de vigilância, sensores para detecção de fumaça, sistema de informação audiovisual (monitores e displays) e monitoramento contínuo dos equipamentos pelo operador (caixa preta), sistema de controle de patinagem e deslizamento que melhora o desempenho dos freios em condições de baixa aderência, como em tempo chuvoso.

Foram realizadas melhorias ainda no sistema de tração, na ergonomia e iluminação, intervenções que proporcionam ainda mais eficiência ao sistema de tração em corrente alternada (motores com controles e componentes eletrônicos mais eficientes que possibilitam menor consumo de energia).

Informações: Viatrolebus

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Empresas não se interessam por licitação para projetos de estações do BRT de Londrina

A Prefeitura de Londrina abriu licitação, no mês passado, para contratar a empresa responsável pela elaboração dos projetos das estações do Bus Rapid Transit (BRT), mas a concorrência pública deu "deserta". Ou seja, nenhuma terceirizada se interessou pelo processo. O resultado da concorrência foi publicado na edição desta terça-feira (14) do Jornal Oficial do Município. "Vamos precisar repetir a licitação", adiantou o secretário de Gestão Pública, Rogério Carlos Dias. 

Segundo ele, a repetição da publicação da concorrência está prevista na Lei de Licitações. O secretário não soube explicar o que causou o desinteresse das empresas. "Enfrentamos o mesmo problema na licitação do Pmat (Programa de Modernização da Administração Tributária). Parece que o mercado de empresas executoras de projetos está saturado", especulou. 

Ele contou, também, que muitas terceirizadas de Londrina desistem de participar dos certames mesmo sem analisá-los. "Os projetos são grandes e afastam as empresas locais", completou. 

A licitação dos projetos das estações do BRT deve ser republicado ainda nesta semana. As empresas interessadas terão 30 dias para analisar o certame e apresentar propostas. "O prazo é longo para que a terceirizada tenha condições de analisar todo o edital, a relevância do objeto e os valores pedidos", justificou. 

BRT 

A empresa a ser contratada ficará responsável por elaborar os projetos para a construção das estações dos corredores do BRT, o sistema de transporte que vai interligar as regiões norte e sul e leste e oeste. 

O "SuperBus", como vem sendo chamado o projeto, terá 23 estações além dos terminais já existentes. O investimento total é de R$ 144 milhões, sendo R$ 125 milhões como parte do PAC Mobilidade Urbana e R$ 19 milhões como contrapartida do município. 

A licitação do projeto das estações tem valor de R$ 195 mil, e a empresa contratada terá 90 dias para apresentá-lo após a assinatura da ordem de serviço. Estão previstos no edital projeto arquitetônico, projeto de sinalização e comunicação visual, projeto estrutural completo e projeto de instalações elétricas, incluindo cabeamento para circuito interno de monitoramento. 

Também estão previstos três tipos de estações, com ou sem passarelas, com metragens que variam de 578,53 a 954 metros quadrados.

por Guilherme Batista
Informações: Bonde

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