A linha 1-Azul do Metrô de São Paulo ganhou mais um trem modernizado, a composição J51, totalizando 15 trens reformados no ramal que liga Jabaquara a Tucuruvi. A reforma foi feita pelo consórcio BTT, formado pela canadense Bombardier, Temoinsa e grupo Tejofran. Este consórcio é responsável por modernizar 26 trens da frota A, sendo que 13 já passaram pelo processo. Destes, 12 operam divididos entre as linhas 1-Azul e 2-Verde.
Os 6 trens da frota J que operam na linha verde, rodam apenas aos finais de semana porque possuem equipamentos compatíveis ao CBTC, novo sistema de sinalização que esta sendo implantado na linha verde, e que é testado aos sábados e domingos.
Também entrou em operação nos últimos dias mais um trem da frota K, a composição K16 na Linha 3-Vermelha, totalizando 24 trens reformados no ramal. Esta frota está sendo reformada pelo consórcio MTTrens, que é composto pelas empresas Grupo MPE, Temoinsa e T/Trans, que vem sendo executada no Rio de Janeiro. Atualmente 19 trens da frota K estão em operação, e outros 4 em processo de testes. Outros 2 trens da antiga frota C estão em terras cariocas mudando seu padrão visual e técnico.
Ao mesmo tempo que a série K é a que teve seu processo de reforma mais rápido das quatro frotas, é a mais polêmica: Existem denuncias por parte do Sindicato dos Metroviários que alegam falhas graves com estes trens, como incêndios, aberturas em lado oposto da plataforma e com a composição em movimento. O Metrô nega as denuncias, e diz que todos os trens, incluídos o da frota K, passam pela sua rigorosa manutenção. Esta frota foi reformada pelo consórcio MTTrens, que por sua vez possuí denuncias de um Cartel, envolvendo superfaturamento.
Os trens modernizados ganharam novo sistema de ar-refrigerado, câmeras de vigilância, sensores para detecção de fumaça, sistema de informação audiovisual (monitores e displays) e monitoramento contínuo dos equipamentos pelo operador (caixa preta), sistema de controle de patinagem e deslizamento que melhora o desempenho dos freios em condições de baixa aderência, como em tempo chuvoso.
Foram realizadas melhorias ainda no sistema de tração, na ergonomia e iluminação, intervenções que proporcionam ainda mais eficiência ao sistema de tração em corrente alternada (motores com controles e componentes eletrônicos mais eficientes que possibilitam menor consumo de energia).
Informações: Viatrolebus
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