Das 15 linhas de ônibus que sofreram alteração de percurso durante o período de 2013 e 2014, quatro delas foram suspensas e deixaram de funcionar, segundo a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Smtt).
A linha São Carlos /Centro, que tem como percurso o Bairro Olaria, na Zona Oeste da capital não funciona desde ano passado. A rua estreita foi um dos motivos apontados pelo órgão para a retirada do serviço.
A medida gerou insatisfação por parte de alguns moradores. “Tem sido cada vez mais alto o número de assaltos principalmente à noite porque é preciso andar mais de 300m até a minha casa”, reclama a moradora Maria de Lourdes Silva.
Já este ano, foram retiradas mais três linhas que circulam na cidade, com um total de 13 veículos.
“Eram linhas da empresa São Pedro que faziam um trajeto diferenciado, como a parada em pontos específicos pela região do Bairro Augusto Franco, na Zona Sul da cidade”, detalha Milton Pereira, técnico operacional da Smtt.
Substituições
Durante esse período sete linhas do transporte coletivo também foram substituídas. Entre elas estão a do Sanatório/Dia, com trajeto pelo Bairro Cidade Nova, na Zona Oeste da capital que antes contava com oito veículos.
Com a modificação, foram incluídas nove ônibus para atender a demanda do local. “Antes o atraso era de quase 50 minutos durante os horários de pico. Isso gerava um número alto de reclamações”, completa Milton.
Quatro trajetos de ônibus também foram desativados, sem substituições. Sendo eles Pousada Verde/Maracaju, Sol Nascente/Dia, Inácio Barbosa/Centro e Circular/Hermes Fontes.
“As alterações tiveram como base a constatação de vias congestionada, o que gerava um trajeto cada vez mais longo”, diz Milton.
Diálogo aberto
Um dos representantes do Bairro Olaria se reuniu com representantes da Smtt às 16h da terça-feira (15) para rever a retirada do micro-ônibus. Mas foram informados que a empresa Atalaia ainda não tem uma solução para a comunidade.
“Já fizemos um abaixo-assinado em 2013 solicitando uma solução para a comunidade. A única resposta que ouvimos são lamentações que as ruas são estreitas. Eles deveriam traçar outro roteiro pelo bairro, ao invés de retirar o único transporte da comunidade”, observa Maria.
Informações: G1 SE
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