Novo trem da Linha 15-Prata do Metrô de SP chega ao Brasil *** Goiânia é a cidade que mais construiu ciclovias em 2024 no Brasil *** Em Fortaleza, Cartão Bilhetinho garante gratuidade para mais de 51 mil crianças *** No DF, Mais 171 linhas de ônibus deixam de receber pagamento em dinheiro *** Novo modelo de ônibus elétrico, 2 toneladas mais leve, é testado em Porto Alegre *** Metrô do Recife dá um passo a frente para a privatização *** GDF pretende renovar a frota de metrô com investimento de R$ 900 milhões *** Conheça nossa página no Instagram

No Rio, Ponto final na linha 3 do metrô será em Guaxindiba

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Cercado por duas importantes rodovias e situado a apenas 25 quilômetros de Niterói, o bairro de Guaxindiba é habitado por apenas 3.926 pessoas (dados do censo do IBGE de 2010), espalhadas por 16 ruas. Nem parece fazer parte de São Gonçalo, a segunda maior cidade do estado, com mais de um milhão de habitantes. Não há muito o que ver, além da escola pública, do posto de saúde e de alguns estabelecimentos. O maior movimento ali é dos caminhões que passam levando material para as obras do Comperj. Mas é lá, onde parece que o tempo parou, que será construída a última das 14 estações da linha 3 do metrô.

Quando for inaugurada, a linha 3, que ligará Niterói a São Gonçalo, beneficiará 1,5 milhão de pessoas. O local ainda não foi definido, mas deverá ser próximo à BR 101. Hoje, Guaxindiba só tem duas linhas de ônibus. 
Embora isso tudo esteja previsto para acontecer em 2018, a expectativa dos moradores já é grande. Muitos esperam que o metro leve mais emprego, escola e lazer ao bairro. Eles também não escondem a euforia com a valorização dos imóveis.

"Aqui, só se fala em milhão. Já estão vendendo terrenos de R$ 10 mil por R$ 100 mil. Meu estabelecimento será mais valorizado”, comemora a comerciante Márcia Meirelles, de 46 anos. Há quatro, ela montou uma padaria que está sendo ampliada.

Fornecedora de quentinhas para empresas da região, Márcia vai abrir uma pizzaria e um restaurante. “Acho que a vinda do metrô trará melhorias”, diz ela. 
A jornaleira Elisângela da Conceição Peixoto, de 42, não é tão otimista: “O metrô vai beneficiar apenas quem vai precisar dele. Aqui para dentro, não vai mudar nada”. Elisângela teme que problemas da região, como a falta de creche, continuem existindo, com ou sem metrô. “Tem uma do outro lado do bairro. As mães se arriscam com os filhos para a atravessar a BR. E os jovens também não têm o que fazer porque não temos nenhuma praça para o lazer”, lamenta a jornaleira.

A prefeitura de São Gonçalo diz que negocia recursos para o bairro mediante convênio com a Caixa Econômica Federal.

O pó da Ponte e do Maracanã

Guaxindiba já sonhou antes com um futuro diferente da realidade que hoje se vê em suas ruas poeirentas. Em 1924, foi instalada ali a Fábrica de Cimento Portland, de capital inglês, que posteriormente mudou de razão social para Fábrica de Cimento Mauá, produtora do cimento de mesmo nome. Antes, era apenas mais uma fazenda.

A qualidade do produto era tanta que a fábrica foi inaugurada por ninguém menos que o presidente Getúlio Vargas. O cimento produzido em Guaxindiba foi usado na construção do estádio do Maracanã, inaugurado a tempo para os jogos da Copa de 1950, e da Ponte Rio-Niterói, entregue ao tráfego em 1974.

Com a escassez de calcário na região, a Cimento Mauá foi desativada e sua produção, transferida para Cantagalo, na Região Serrana. Hoje, o povo de Guaxindiba sonha de novo.
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Monotrilho é insuficiente e arrisca a vida da população, diz Sindicato dos metroviários

O governo Alckmin aproveita a eleição para fazer propaganda do monotrilho, como se ele fosse a grande solução para o transporte na cidade. A opção por construir o monotrilho, e não Metrô, está errada, porque o monotrilho transporta muito menos gente e é bem mais caro.

A região que receberá o monotrilho, Zona Leste, é muito populosa. Portanto, precisaria de um meio de transporte com condições de transportar além das 600 mil pessoas por dia, como prevê o projeto do monotrilho, já que a demanda é de 1,2 milhão de pessoas.

O monotrilho é um trem elevado, o que faz com que a sobrecarga, ou seja, a superlotação, interfira na capacidade de operação dos trens. Isso é um grande risco para a população.

Assim como na Linha 4-Amarela, os trens do monotrilho não possuem maquinista. O acidente que aconteceu na estação Carrão, em 2012, só não provocou uma tragédia maior pela existência do maquinista.

Essa opção do governador está relacionada ao seu projeto de privatização para o transporte público, pois só favorece as grandes empresas e não atende a demanda da população. Com isso, teremos um meio de transporte que já nasce superlotado e defasado.

O governador, que anda de helicóptero, não está preocupado com o povo que sofre no sufoco do transporte público. Diz que não tem dinheiro para ampliar o transporte com qualidade e para reduzir a passagem, mas tem dinheiro para corrupção, propinoduto e “tremsalão”.

Conheça os dados:

Nº de pessoas transportadas pelo Metrô:  (dados de 2012)

Linha 3 – Vermelha: 18 estações – 1.191 milhão de pessoas por dia
Linha 4 - Amarela: 6 estações – 700 mil pessoas por dia
Monotrilho (Linha 15 – Prata): 17 estações – 600 mil pessoas por dia (previsão)

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Recife: Faixa Azul para os ônibus em Boa Viagem melhorou a vida dos usuários

Via mangue completa um mês de operação e mesmo sem ter sido pensada para o transporte público, houve benefícios para quem anda de ônibus pela Zona Sul. A Faixa Azul instalada no lado direito da Avenida Domingos Ferreira criou um corredor preferencial para coletivos. Segundo a CTTU, o aumento dq velocidade média dos ônibus chega a 50%: de 11 quilômetros por hora para 16,5. Ao todo, são 24 linhas beneficiadas, que transportam até 17 mil passageiros por hora no horário de pico.
Foto: Vitor Tavares G1 PE
A dona de casa Maria do Carmo Lopes, moradora de Brasília Teimosa, disse que a mudança já é sentida na Avenida Herculano Bandeira, que dá acesso à Zona Sul. “Por aqui, melhorou o fluxo de ônibus com todo esse movimento que foi criado. Agora também a gente consegue chegar mais rápido a Boa Viagem”, disse. A Faixa Azul vai da Herculano Bandeira até a Barão de Souza Leão, em um percurso de 8 quilômetros de prioridade para o transporte público.

Por sua vez, o padeiro Luís Eduardo Lima diz que não sentiu tanta diferença assim no caminho para casa, no Jordão. “A cidade não se resume a Boa Viagem, né? E ainda tem engarrafamento no horário de pico. Para mim que ainda tenho que usar o Terminal Integrado Aeroporto, infelizmente, gasto mais de uma hora para chegar em casa”, contou. Luís Eduardo contou ainda que alguns carros seguem usando a faixa exclusiva, atrapalhando o trânsito. A CTTU ainda não possui dados a respeito da quantidade de multas registradas na Faixa Azul.

Os dados gerais do projeto, que incluem as faixas da Rua Cosme Viana e Avenida Mascarenhas de Moraes, de janeiro a julho de 2014, mostram que cerca de 1.700 notificações foram registradas. Os veículos flagrados trafegando pela faixa foram autuados em R$ 53,20, com a anotação de 3 pontos na carteira de habilitação de cada motorista. Há a previsão de que, até o fim de agosto, as primeiras das 200 câmeras de fiscalização eletrônica comecem a ser instaladas nas faixas exclusivas da cidade.

Por Vitor Tavares
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População de Salvador tenta incluir metrô na rotina após um mês

Há um mês o metrô de Salvador entrava nos trilhos pela primeira vez em operação assistida. Ao contrário dos primeiros dias, quando a população utilizava o meio de transporte apenas para conhecer as instalações, hoje, os soteropolitanos tentam incluir o trajeto de 5,6 quilômetros no roteiro do dia-a-dia.
Lúcio Távora | Ag. A TARDE
É o caso do recepcionista Gabriel Silva, 18 anos, que trabalha no Campo Grande e reside em Itapuã. Para reduzir o tempo gasto na volta para casa, ele prefere ir até a Estação Lapa, seguir até o Acesso Norte e, em seguida, pegar  um ônibus até Itapuã.

Segundo ele, quando seguia para casa em um ônibus direto,  gastava cerca de 2h30. Com o metrô, esse tempo foi reduzido para 1h30.
"Fujo do engarrafamento quando faço o percurso com o metrô. Assim, poupo mais tempo. Por enquanto, que a passagem é gratuita, estou até economizando pois, às vezes, chegava a pegar dois ônibus", afirmou.

A bailarina Stella Marys Alves, reside no bairro do Cabula e, embora tenha um automóvel, utiliza o novo meio de transporte sempre que precisa ir ao centro da cidade fazer compras.
"Para mim, é uma forma de escapar do congestionamento. Além disso, não preciso me preocupar com estacionamento", contou.

No primeiro dia de operação, 4.200 passageiros percorreram o itinerário entre as estações Retiro e Lapa.
Passados 30 dias da inauguração oficial, o metrô já transportou mais de 145 mil passageiros, o que equivale a uma média de cerca 4,8 mil pessoas por dia.

Novidade
Enquanto alguns passageiros tentam se habituar ao novo sistema de transporte, muitos ainda utilizam o metrô apenas para conhecê-lo.
As amigas Paula Santos Silva e Camila Noto, ambas enfermeiras, aproveitaram a tarde de ontem para circular de metrô pela primeira vez.
Com a câmera do celular ativada, elas fizeram selfies e fotografaram o vagão e as estações para mostrar aos amigos e familiares. "Após 14 anos de obras e tanta descrença, precisamos fotografar para comprovar que o metrô de Salvador finalmente andou", brincou Paula. 

O aposentado Bernardo Matos, 91 anos, também não acreditava que veria o metrô sair dos trilhos, mas ontem foi levado por familiares para testar o equipamento. "Gostei muito, foi tranquilo. Pretendo andar novamente assim que tiver oportunidade".

Operação comercial 
Em 15 de setembro será iniciada a operação comercial, quando o metrô funcionará das 5h às 24h, em dias úteis, finais de semana e feriados, com cobrança de tarifa, cujo valor não foi definido.

Até lá, a operação assistida segue em horários alternados: até o final de julho, o metrô estará em funcionamento das 10h às 16h; no mês seguinte, das 9h às 16h. Em setembro, de 1º a 14, no intervalo entre 8h e 16h.

Segundo informações da CCR Metrô - Bahia, concessionária que administra o sistema, a previsão é  que, após início do funcionamento regular, a demanda de passageiros chegue a 9,3 mil usuários em dia útil.

Estações
Durante a operação assistida, estão sendo utilizadas as estações Lapa, Campo da Pólvora, Brotas e Acesso Norte. A última delas, a estação Retiro, continua em construção.

Em nota, a assessoria da CCR informou que as obras estão em fase de acabamento e dentro do cronograma estabelecido no contrato.
Ainda segundo a concessionária, o início do funcionamento das estações Pirajá e Bom Juá está previsto para janeiro de 2015. Já o primeiro trecho da linha 2, para outubro do mesmo ano.
"A entrega do primeiro trecho da linha 2, entre as estações Acesso Norte e Rodoviária, incluindo a Estação Detran, está prevista para outubro de 2015. Nessa data, também está prevista a incorporação da Estação Bonocô entre as atuais estações Brotas e Acesso Norte, da linha 1", afirma em nota.

Luana Almeida
Informações: A Tarde Online
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Em Campo Grande, Trabalhador paga passagem de ônibus para 13 categorias de usuários

Com a incerteza sobre o valor da tarifa de ônibus, que pode aumentar em outubro, a Câmara Municipal vai voltar a discutir a gratuidade do transporte coletivo urbano de Campo Grande, conforme reportagem na edição deste sábado (12) do jornal Correio do Estado. Os vereadores não descartam a revisão do benefício para algumas classes, mas afirmam que o tema será “amplamente debatido” com a sociedade.

O tema voltou à tona com o debate sobre o polêmico Fundo Municipal de Investimento para Subsidiar Gratuidades, que pretende investir pelo menos R$ 9,8 milhões para que o preço da tarifa seja mantido neste ano em R$ 2,70, conforme foi determinado pelo prefeito Gilmar Olarte, do PP.

Trabalhador paga passagem de ônibus para 13 categorias de usuários

A gama de gratuidades asseguradas durante anos pelas administrações campo-grandenses tem pesado no bolso do trabalhador, que, sozinho, custeia o benefício do passe livre a 13 categorias. Por dia, entre 30% e 35% dos passageiros transportados pelos ônibus do Consórcio Guaicurus desfrutam da gratuidade.

O consórcio, responsável pelo transporte coletivo em Campo Grande, afirma que são 230 mil pessoas transportadas diariamente. Deste montante, cerca de 70 mil usuários não pagam a passagem.

Especialista ouvido pela reportagem sob a condição de anonimato garante que, caso houvesse uma redução dos grupos de gratuidade e a prefeitura custeasse, por meio de um fundo municipal, o passe livre dos estudantes, a tarifa poderia cair consideravelmente.

A conta feita pelo especialista leva em consideração estas duas reduções, o que, numa estimativa, poderia diminuir a tarifa em pouco mais de R$ 0,40, levando em consideração o atual valor da tarifa, de R$ 2,85.

Segundo a reportagem de Vinícius Squinelo, o problema é que até o momento a Prefeitura não conseguiu levantar a verba. Dos R$ 821 mil mensais necessários, apenas R$ 200 mil – pagos como forma de outorga pelo Consórcio Guaicurus – foram garantidos, que sairiam do próprio cofre municipal. O Governo do Estado, por exemplo, já avisou que a concessão é de responsabilidade do município, e que não vai colocar um centavo no Fundo.

Por Patrícia Berlamino
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Vagões exclusivos femininos em trens e metrô de SP poderão gerar problemas ao transporte

A qualquer momento, o Governo de São Paulo poderá decidir se sanciona ou veta a reserva de vagões exclusivos para mulheres no transporte de massa, feito por trens e metrô. Na visão dos operadores metroferroviários, não há como fazer esta reserva de vagões sem prejudicar todo o sistema de transporte, em especial, nos horários de maior movimento. A política de utilização de vagões exclusivos para mulheres já foi adotada no Rio de Janeiro e os dados existentes apontam a ineficiência da medida para tratar o problema.

Tecnicamente, a medida aprovada na Assembleia Legislativa de São Paulo (Projeto de Lei nº 175/2013) cria um problema para a operacionalização do sistema metroferroviário do Estado. Atualmente, mais de 6,8 milhões de pessoas circulam diariamente nos trens e metrôs paulistas, sendo mais de 50% mulheres.

Entretanto, segundo a ANPTrilhos, há dúvidas sobre como garantir o embarque de mais de 3 milhões de mulheres em vagões específicos, especialmente nos horários de pico. “Como fazer com que esses 3 milhões de mulheres não se acumulem nas estações e seus entornos aguardando uma vaga em um dos carros femininos? Como garantir a fluidez do transporte numa situação como esta?”, argumenta Roberta Marchesi, superintendente da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos – www.anptrilhos.org.br). A entidade representa 99% dos operadores de trens e metrôs do Brasil.

A ANPTrilhos, diz a superintendente, reconhece a existência do problema de assédio nos meios de transporte e se posiciona firmemente a favor da proteção às mulheres. “Os operadores metroferroviários sempre trabalharam para dignificar a utilização dos sistemas, buscando minimizar as ações dos agressores. Segregar as mulheres que utilizam diariamente os trens e metrô da capital paulista, dando a elas uma ilusória sensação de “proteção” contra os assediadores, promove uma limitação injusta, fazendo aceitar o entendimento de que aquelas que não utilizam o vagão exclusivo podem estar sujeitas à agressão”, argumenta Roberta Marchesi.

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Curitiba inicia processo de modernização do cartão transporte

A Urbs está dando início ao processo de modernização do sistema de cartão transporte, que terá uma série de novidades nos próximos meses. Na primeira etapa, a partir de 1° de agosto, bancas de jornais de revistas passarão a vender cartões avulsos e também farão recarga de cartões usuário. Também será possível pagar a domingueira com cartão – atualmente, a tarifa especial de domingo só pode ser paga em dinheiro. A mudança também abre caminho para ampliação da integração temporal com cartão transporte e eliminará o pagamento da passagem com dinheiro nas 62 linhas de ônibus que operam sem cobrador – nas quais o pagamento passará a ser feito exclusivamente com cartão.

Os estudos para a universalização do cartão transporte foram iniciados no começo do ano passado. O objetivo é ampliar o uso do cartão, hoje utilizado por 55% dos 1,1 milhão de passageiros pagantes por dia. A universalização do cartão representa segurança para usuários e trabalhadores do sistema, na medida em que reduz o volume de dinheiro nos ônibus, terminais e estações, diminui custos de operação e traz mais comodidade ao usuário, que não precisa se preocupar com o troco – o que também agiliza a operação.

A primeira novidade – que acontecerá a partir da próxima segunda-feira (14) – será a abertura de três postos de emissão do cartão transporte: nos terminais Cabral e Santa Felicidade e na Travessa Nestor de Castro, nos fundos da Praça Tiradentes. Os postos atenderão de segunda a sexta-feira das 7 às 19 horas e aos sábados das 8h30 ao meio-dia.

Nos postos já existentes de emissão do cartão transporte – na sede da Urbs, na Rodoferroviária e nas Ruas da Cidadania da Matriz (Praça Rui Barbosa); Boqueirão, Boa Vista, Pinheirinho e Fazendinha – o expediente continua a ser de segunda a sexta das 8h30 às 17 horas. Mas a partir da semana que vem passará a ser feito temporariamente atendimento aos sábados, das 8h30 ao meio-dia.


A implantação de três novos postos com horário diferenciado tem como objetivo imediato atender principalmente os usuários das linhas que operam sem cobrador.  São linhas convencionais (que ligam bairros, sem parada em terminais) e alimentadoras (que ligam bairros aos terminais), que operam com um total de 150 ônibus. Boa parte desses ônibus faz parada na Praça Rui Barbosa, onde já funciona um posto da Urbs, e próximo à Praça Tiradentes. Por isso, um dos pontos será instalado na Travessa Nestor de Castro.

A exigência de que o pagamento da passagem nessas linhas seja feito apenas com o cartão transporte vai valer a partir de 1° de agosto e atende determinação judicial que proíbe que o motorista faça a cobrança da passagem, mesmo com o veículo parado no ponto.  

Por outro lado, a ampliação do cartão transporte contribuirá para a redução custos operacionais, ao evitar investimentos na adaptação dos 150 ônibus que hoje operam sem cobrador. A colocação de catracas e postos de trabalho para cobradores custaria em torno de R$ 2 milhões, além de quase R$ 1,5 milhão mensais com salários. Os motoristas que atuam nesse sistema recebem um percentual sobre o salário, definido nos acordos salariais da categoria. Sistema semelhante, de passagem cobrada pelo motorista, existe no município vizinho de Araucária, em Ponta Grossa e em várias cidades do mundo, especialmente da Europa.

O sistema começou a ser implantado em Curitiba em 2005. No total, essas linhas transportam por dia 70 mil passageiros pagantes e 60% deles já pagam a tarifa com o cartão transporte. Por viagem, são 26 passageiros e, destes, dez pagam em dinheiro.

Cartão avulso e pré-pago

Outra inovação no sistema curitibano será o cartão avulso, que estará disponível, a partir de 1° de agosto, em bancas de revistas e jornais. Inicialmente serão 23 pontos, que serão definidos até o fim da próxima semana.

Ao contrário do cartão transporte usuário, que é gratuito, o cartão transporte avulso vai custar R$ 3,00 e poderá ser carregado até o limite de 25 créditos, na própria banca. O cartão usuário também poderá ser recarregado nas bancas, até o limite de 220 créditos.

Outra diferença entre os dois tipos de cartão transporte é a segurança em caso de roubo ou extravio. No cartão usuário, utilizado atualmente e que continuará sendo emitido nos postos de atendimento da Urbs, o cidadão pode definir o número de créditos a serem liberados por dia, com bloqueio automático a partir desse limite. Assim, em caso de roubo, o usuário perderá no máximo os créditos do dia, ficando o saldo restante resguardado no sistema. A partir da comunicação de roubo, o bloqueio do cartão é imediato. O cartão avulso não poderá ser bloqueado e nele não será possível limitar o número de créditos a serem liberados por dia.

Não é preciso morar em Curitiba para fazer o cartão usuário, que é gratuito (primeira via) e feito na hora, bastando apresentar um documento de identidade com foto, CPF e comprovante de endereço. Também não é necessário morar em Curitiba para fazer o cartão transporte. No caso de extravio, a segunda via custa o equivalente a cinco passagens de ônibus, o que atualmente significa R$ 13,50.

A meta é que a maioria dos passageiros conte com o cartão usuário, ficando o cartão avulso como opção em uma necessidade eventual ou para quem está de passagem por Curitiba.

O próximo passo, que deverá ocorrer até o fim do ano, será a implantação do cartão transporte pré-pago, que poderá ser adquirido também em bancas e outros pontos comerciais da cidade. O cartão avulso (como futuramente o pré carregado) será válido em toda a Rede Integrada de Transporte e as bancas onde ele será vendido serão identificadas por cartazes padronizados pela Urbs.

Inovações

A continuidade das ações de modernização do cartão transporte vai contemplar o estudo e a implantação de novas funcionalidades. Entre elas está a capacidade do sistema de reconhecer diferentes horários de uso do transporte, o que permitirá no futuro a implantação de tarifas diferenciadas nos horários de maior e de menor demanda.

Neste primeiro momento, o sistema passará a reconhecer os dias da semana, permitindo que a tarifa domingueira também seja paga com o cartão, o que vai acontecer também a partir de 1° de agosto. A restrição, nesse caso, será para cartões que tenham sido feitos antes de agosto de 2010 e não tenham sido convertidos para o sistema implantado naquela data, o que representa um pequeno percentual do total de 1,4 milhão de cartões ativos.

O usuário que, mesmo sem ter feito a conversão, tenha feito em algum momento a carga de crédito na tesouraria da Urbs não precisa se preocupar porque a conversão, nesse caso, é automática. Para fazer a conversão basta procurar a Urbs, onde o processo demora poucos minutos – apenas  o tempo necessário para passar o cartão no validador da Urbs.

As novas funcionalidades também poderão permitir a ampliação da integração temporal, voltada a atender os 7% de usuários que ainda não são atendidos pela integração física em estações e terminais de transporte.

Atualmente a integração temporal existe no Interbairros I, Hibribus, que permite usar qualquer ônibus do sistema dentro de duas horas a partir do momento em que o cartão é passado no validador; e também nas cinco estações da Linha Verde, na estação Santa Quitéria, onde é feita a integração da linha Vila Velha/Buriti; e nas linhas Raposo Tavares e Jardim Ipê. A meta é ampliar a integração com cartão, ampliando a Rede Integrada de Transporte para 100% da demanda em Curitiba.


Veja como e onde fazer seu cartão transporte usuário
O primeiro Cartão Transporte é gratuito. A segunda via equivale ao valor de cinco tarifas vigentes e correrá por conta do titular do cartão.

O cartão é emitido nos postos de atendimento da Urbs, mediante apresentação de documento original com foto, CPF e comprovante de endereço. Não é preciso morar em Curitiba para fazer o cartão. No caso de menores, o cartão pode ser solicitado pelos pais ou responsável legal, apresentando documento de identificação original com foto de ambos. O cartão é personalizado para dar maior segurança ao usuário, pois a personalização é possível o bloqueio em caso de roubo ou extravio.

Endereços onde o cartão pode ser feito:
Urbs: Na Unidade de Fiscalização e Cadastro do Usuário, na ala ferroviária
Nas Ruas da Cidadania:
Matriz, na Praça Rui Barbosa,
Boa Vista, na Avenida Paraná, 3.600, perto da Unidade de Saúde 24 Horas
Boqueirão, no Terminal do Carmo
Pinheirinho, no Terminal Pinheirinho
Portão – no Terminal Fazendinha

A partir da próxima semana o cartão também poderá ser emitido nos postos volantes nos terminais Santa Felicidade e Cabral e na Travessa Nestor de Castro, perto da estação tubo que fica próxima à esquina com a Barão do Serro Azul.

Horário de atendimento
A partir de segunda-feira, das 7h às 19h nos dias úteis e das 8h30 ao meio-dia no sábado nos três novos postos de emissão do cartão. Nos postos da Urbs, das 8h30 às 17h nos dias úteis. Esses postos também passam a atender temporariamente no sábado das 8h30 ao meio-dia.

Confira as linhas de ônibus nas quais, a partir do dia 1°, a passagem só poderá ser paga com cartão transporte.
-A Munhoz/Botânico
-Ahú/Los Ângeles
-Alferes Poli
-Augusta
-Augusto Stresser
-Bigorrilho
-Butiatuvinha
-Canal Belém/Salgado Filho
-Canal da Música/Vista Alegre
-Cajuru
-Cassiopéia
-Cristo Rei
-Dom Ático
-Estribo Ahú
-Estudante
-Fernando de Noronha
-Formosa
-Fredolim Wolf
-Guabirotuba
-Interhospitais
-Itupava/Hospital Militar
-Jardim Arroio
-Jardim Esplanada
-Jardim Social/Batel
-José Culpi
-Julio Graff
-Laranjeiras
-Lindóia
-Marechal Hermes/Santa Efigênia
-Mateus Leme
-Mercúrio
-Mossunguê
-Nilo Peçanha
-Nossa Senhora de Nazaré
-Novo Mundo
-Ouro Verde/ Vila Bádia
-Paineiras
-Palotinos
-Passaúna
-Pinheirinho/CIC
-Portão
-Portão/Santa Bernadethe (Linha Verde)
-Quartel General
-São Benedito
-São Bernardo
-São João
-São Jorge
-Santa Amélia
-Santa Bárbara
-Santa Gema
-Santa Quitéria
-Solar
-Tingui
-Tramontina
-Universidades
-Vila Izabel
-Vila Macedo
-Vila Marqueto
-Vila Rosinha
-Vila Suíça
-Veneza
-Vila Velha/Buriti

Informações: URBS
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Prefeitura de Fortaleza inicia projeto piloto de reestruturação das linhas do transporte complementar

A Prefeitura de Fortaleza, por meio de mais uma iniciativa do Plano de Ações Imediatas de Transporte e Trânsito (PAITT), irá realizar um projeto piloto que dará início a reestruturação do Sistema Integrado de Transporte de Fortaleza (SIT-FOR). A medida é um marco histórico na unificação do sistema regular (ônibus) com o complementar (vans). Entre as principais mudanças está o fato de que as vans passam a operar em linhas alimentadoras, o que vai permitir também que realizem integrações dentro dos terminais.

O projeto piloto, que terá início a partir do dia 14 de julho (segunda-feira), foi apresentado pelo prefeito Roberto Cláudio em coletiva no Paço Municipal, na tarde de quinta-feira (10/07). “Estamos empenhados em buscar soluções criativas e inovadoras para o transporte público em Fortaleza. Queremos montar um modelo que melhor atenda às necessidades da população. A mobilidade urbana é uma das prioridades desta gestão”, disse o prefeito, que destacou ainda a importância da parceria entre imprensa e PMF para a correta divulgação de informações de interesse público.

A mudança consiste na readequação da frota que opera nas linhas de ônibus e vans, uma ação simples, mas que possibilitará a diminuição da lotação e do tempo de espera dos passageiros. Com a medida, as linhas de baixa demanda de passageiros passarão a circular com microônibus (vans), mas terão a frota ampliada, o que reduzirá o tempo de espera. Já as linhas de alta demanda passarão a operar com veículos de maior porte (ônibus), ampliando o número de lugares a serem ocupados pelos passageiros.

A primeira linha a passar por alteração será a 711 - Barra do Ceará/Cais do Porto, integrante do sistema de transporte complementar. Hoje ela opera com dez micro-ônibus (van) e passará a ter uma frota de 14 ônibus tipo leve. A mudança irá promover um aumento de 400 lugares para 1.120, uma ampliação de 180% na oferta atual. O objetivo da medida é garantir mais conforto durante a viagem dos passageiros.

Em decorrência da primeira alteração, outras oito linhas também passarão por mudanças. As linhas 324 - Cj Ceará/1ª Etapa, 367 - Cj. Ceará / Bom Jardim SP1, 368 - Cj. Ceará / Bom Jardim SP2, 394 - Parque Universitários/Lagoa I, 396 - Parque Universitários/Lagoa II, 318 - Av. Lineu Machado SP1, 348 - Av. Lineu Machado SP2, 243 - Parque Universitários / Antônio Bezerra, que atualmente operam com ônibus passarão a utilizar micro-ônibus (vans), mas terão um aumento na frota, o que reduzirá o tempo de espera dos passageiros.

Para o coordenador do PAITT, Luiz Alberto Sabóia, a análise é feita linha a linha. “Nosso processo de operação se baseia em estudo, planejamento e diálogo com a comunidade. Fazemos uma extensa pesquisa de campo para entender o que melhor atende àquela população que faz uso do transporte público. Os dois principais objetivos são o de aumentar a oferta de vagas nos veículos e reduzir o tempo de espera e lotação. Até o final do ano as 16 linhas de vans estarão integradas ao sistema de transporte público juntamente com os ônibus”, disse.

Os passageiros serão informados sobre as alterações por meio de cartazes nos coletivos, distribuição de panfletos e informativos nos sites e redes sociais da Prefeitura e da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor). “Hoje o passageiro identifica as linhas do Sistema de Transporte Complementar pelo tipo de veículo, as vans, mas com a reestruturação dessas linhas, nas quais os ônibus também irão circular, eles precisarão ficar mais atentos aos letreiros que indicam o número e o nome da linha. Outra adaptação é que as vans passarão a utilizar os terminais de integração. São mudanças que vão mudar a forma de usar o transporte coletivo, mas que são de fácil entendimento para o usuário”, afirma Antônio Ferreira, Presidente da Etufor.

Implantação do binário tem mais uma ação concluída

Também na próxima segunda-feira, 14/7, passará a operar a linha 914 – Binário Circular, que será uma alternativa rápida e prática para quem precisar realizar deslocamentos entre as avenidas Dom Luís e Santos Dumont. A linha irá operar inicialmente de segunda a sexta, das 5h50 às 20h30, mas a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza fará acompanhamento da demanda para realizar eventuais ajustes necessários.

O itinerário da nova linha passa pela Av. Jangadeiro, R. Júlio Abreu, Av. Dom Luís, R. Tenente Benévolo, Av. Rui Barbosa e Av. Santos Dumont, repetindo de forma circular o percurso. Para atrair passageiros, a linha terá uma tarifa reduzida de R$ 0,40 a inteira e de R$ 0,20 a meia passagem. O pagamento no veículo pode ser feito em dinheiro, Bilhete Único, Vale Transporte Eletrônico ou com a Carteira de Estudante.


ALTERAÇÃO POR LINHA

711 - Barra do Ceará/Cais do Porto
Opera com 10 vans e oferta 400 lugares
Passará a operar com 14 ônibus e ofertará 1.120 lugares (aumento de 180%)


324 - Cj Ceará/1ª Etapa (passa pelo terminal Conjunto Ceará)
Opera com 2 ônibus e tempo de espera de 14 minutos
Passará a operar com 4 vans e terá tempo de espera de 7 minutos (redução de 50%)

367 - Cj. Ceará / Bom Jardim SP1 (passa pelo terminal Conjunto Ceará)
368 - Cj. Ceará / Bom Jardim SP2 (passa pelo terminal Conjunto Ceará)
Opera com 3 ônibus e tempo de espera de 16 minutos
Passará a operar com 6 vans e terá tempo de espera de 8 minutos (redução de 50%)

394 - Parque Universitários/Lagoa I (passa pelo terminal Lagoa)
396 - Parque Universitários/Lagoa II (passa pelo terminal Lagoa)
Opera com 2 ônibus e tempo de espera de 20 minutos
Passará a operar com 3 vans e terá tempo de espera de 13 minutos (redução de 35%)


318 - Av. Lineu Machado SP1 (passa pelo terminal Lagoa)
348 - Av. Lineu Machado SP2 (passa pelo terminal Lagoa)
Opera com 3 ônibus e tempo de espera de 12 minutos
Passará a operar com 4 vans e terá tempo de espera de 9 minutos (redução de 25%)

243 - Parque Universitários / Antônio Bezerra (passa pelo terminal Antônio Bezerra)
Opera com 3 ônibus e tempo de espera de 12 minutos
Passará a operar com 5 vans e terá tempo de espera de 7 minutos (redução de 42%)


Informações: Etufor

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