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Em BH, Sistema de transporte BRT é a única obra que deve desafogar o Centro até a Copa

terça-feira, 28 de maio de 2013

Apesar da grande atração de pessoas e veículos, o Centro de Belo Horizonte não consegue manter o magnetismo quando o assunto é investimento. Desde 2008, quando foi concluída a reforma do entorno do Mercado Central, não houve mais projetos de requalificação. As obras do transporte rápido por ônibus (BRT) nas avenidas Paraná e Santos Dumont retomaram esse processo com a promessa de revitalização do entorno e um alívio no trânsito. Segundo a BHTrans, a implantação do BRT vai tirar 213 linhas, mais de um terço do total, e 640 ônibus, equivalente a um quarto das viagens, do Hipercentro. Mas outros projetos, como estacionamentos subterrâneos e caminhos alternativos entre as regionais fora do Centro, estão em marcha lenta.

Apenas duas das 148 intervenções viárias previstas no programa Corta Caminho – que criará rotas alternativas ao trânsito, muitas evitando que motoristas passem pelo Hipercentro – estão em andamento a passos de tartaruga. A Via 210 (Via do Minério/Tereza Cristina) deve ficar pronta em setembro. Inicialmente prevista para ser concluída em agosto do ano passado, a via, que ligará as regiões Oeste e Barreiro, desafogaria o Anel Rodoviário, tornando-o opção a motoristas para evitar o Centro.

Já a Via 710 (Andradas/Cristiano Machado) não tem mais previsão de quando ficará pronta. Programada no lançamento das ordens de serviço de intervenções para a Copa do Mundo de 2014 como o “primeiro corredor de alta capacidade ligando dois pontos do município sem passagem pelo Centro”, como descreveu a PBH, a via de 3.780 metros vai ligar as avenidas Cristiano Machado, José Cândido da Silveira e Andradas. A conclusão dos cinco trechos seria em julho do ano passado e chegou a ser reprogramada para dezembro deste ano. “A prefeitura teve muitos problemas com as desapropriações e o projeto foi mudado”, afirma o diretor de Planejamento da BHTrans, Célio Freitas.

Embora o tráfego do Centro represente 34% do volume da cidade, abriga só 10% das vagas de rotativo. Das 20.800 existentes, 2.804 funcionam no Hipercentro, segundo a BHTrans. Um dos projetos que poderia aliviar o problema seria a construção de estacionamentos subterrâneos, uma ideia que ainda não conseguiu seduzir o empresariado e falhou em duas licitações sem interessados, a exemplo da nova rodoviária, e está sendo reformulado para novo lançamento.

Grande parte das vagas abertas seria justamente no hipercentro, sendo duas na Praça Sete, uma na Rua Oiapoque (Shopping Oi) e uma no Barro Preto. Segundo a Secretaria Municipal de Desenvolvimento, a nova concorrência terá projeto reduzido para atrair investidores, mas não especificou detalhes. O órgão não informou também se a prefeitura vai assumir a construção, como foi feito com a rodoviária, depois que ninguém se interessou em ser parceiro do projeto.

A falta de estacionamentos só amplia o tormento de motoristas obrigados a trafegar pelo Centro para chegar a seus destinos, uma vez que a velocidade dos outros veículos, em busca de um lugar onde possam parar, é ainda menor do que a dos espaços congestionados. Na Avenida Bias Fortes, ontem, o caminhoneiro Reginaldo da Silva, de 36 anos, suava dando voltas e mais voltas nos quarteirões dos arredores da Praça Raul Soares para conseguir uma área de carga e descarga onde pudesse despejar os sacos de carvão que transportava para as churrascarias. “Quase sempre acho os estacionamentos de carga e descarga ocupados indevidamente. Circulo para não tomar multa. Isso vai só atrapalhando o tráfego”, admite.

Receio

A família de Cláudia Volpini, vice-presidente da Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas), tem comércio no Centro da cidade há´49 anos. “BH parou para olhar só a Copa. Nesse tempo, o Centro ficou abandonado, apenas com os projetos do BRT, que não cumprem o cronograma”, diz. Ela se preocupa com o plano da prefeitura de criar polos de comércio e serviço nas regionais. “Não dá para fazer isso, deixando o Centro da cidade degradado, às moscas e com obras inacabadas”, afirma.


Prefeitura incentivará novos polos

Para aliviar a pressão sobre o Centro de Belo Horizonte e evitar deslocamentos para a região, a prefeitura pretende incentivar polos de serviço e comércio nas demais regiões da capital. Levantamento identificou oito áreas propícias para o crescimento da cidade, com implantação de empresas, escritórios e lojas. A ideia é para longo prazo, mas já será discutida na Conferência Municipal de Política Urbana, este ano, pois depende de mudanças nas leis. Afinal, o estímulo aos novos centros de BH passa pela liberação de mais construções nas áreas, além da permissão de atividades comerciais e residências.

Na Região Oeste, o Bairro Betânia foi eleito o vetor do crescimento. Na Noroeste, a Avenida Abílio Machado, no Bairro Alípio de Melo, mais adiante, na Região Norte, o Bairro Guarani. Na Leste, o foco dos empreendimentos será a Avenida José Cândido da Silveira e, na Nordeste, a região no entorno da nova rodoviária, no Bairro São Gabriel. Também serão reforçados os centros do Barreiro, nos arredores da Avenida Sinfrônio Brochado, e em Venda Nova, na Rua Padre Pedro Pinto, em Venda Nova.

Segundo a arquiteta urbanista Luciana Ostos, da Secretaria de Planejamento Urbano, a necessidade de tirar a sobrecarga do Centro foi decidida já no Plano Diretor de 1996. Durante a elaboração dos planos diretores regionais, que começaram em 2011, técnicos da prefeitura identificaram as áreas mais favoráveis ao crescimento. “Ao permitir mais construções, a área tende a ficar mais adensada, com mais pessoas morando e trabalhando ali. Uma das questões para estimular essa atração passa pela requalificação urbana”, afirma Luciana. 

MEMÓRIA: Lentidão no trânsito
Pesquisa feita pela administradora de rastreadores de cargas e valores Maplink, entre julho e outubro de 2011 e de 2012, mostra que BH apresentou o trânsito mais congestionado por área monitorada entre as capitais brasileiras, com um pico de 156 quilômetros por volta das 18h de 14 de maio do ano passado, o que equivale a uma paralisação de 63% dos 248 quilômetros acompanhados. A média de lentidão diária no pico da manhã (entre as 7h e as 9h) saltou de 42 quilômetros, em 2011, para 53,25 quilômetros em 2012 – aumento de 26%. Dados da empresa mostraram que manifestações neste ano na Afonso Pena travaram o Centro de forma tal que os congestionamentos chegaram a ser 75% maiores, passando de uma média de 50 quilômetros de lentidão em dias normais para 71,4 quilômetros nos horários de protestos pela principal via do Centro. 

METRÔ
Os metroviários de BH estão em estado de greve. A decisão foi tomada quinta-feira após reunião com dirigentes da CBTU, quando as negociações terminaram sem acordo. Segundo o Sindicato dos Empregados em Empresas de Transportes Metroviários e Conexos de Minas, os trabalhadores querem reajuste de 6,49%. A empresa ofereceu 2,02%, que pode chegar a 4,7% caso haja redução de horas extras e aplicação do plano de demissão voluntária.

Informações: Estado de Minas

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Em João Pessoa, 35 novos ônibus são entregues para o transporte público

O prefeito Luciano Cartaxo entregou 35 ônibus novos aos usuários do transporte coletivo de João Pessoa, nesta terça-feira (28). Os novos veículos estão sendo integrados à frota do Consórcio Unitrans (Transnacional e Reunidas) que prestam o serviço de transporte nas linhas urbanas de João Pessoa.  Mais 14 novos veículos serão entregues até o dia 20 de junho, totalizando 49 nesse primeiro semestre.


"Nosso compromisso é oferecer um serviço de qualidade nos transportes da Capital. Nossa população vai poder andar em ônibus novos e com todo o conforto e segurança. Esta é a primeira etapa da entrega que vai continuar no segundo semestre", disse o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo.

A aquisição de novos ônibus faz parte do compromisso firmado entre a Prefeitura Municipal de João Pessoa, por meio da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana, e os consórcios Unitrans e Nossa Senhora dos Navegantes, para reduzir a idade média da frota e incluir veículos eficientes (adaptados) em todas as linhas do sistema.

Todos os veículos zero quilômetro que vão entrar em circulação são adaptados com plataformas elevatórias, cadeiras especial para gestantes e obesos, corrimões especiais para os deficientes visuais e sinal de parada escrito em braile.

A redução da idade dos veículos que circulam nas linhas de transporte coletivo da Capital visa prestar um serviço de melhor qualidade, com mais conforto e segurança para passageiros e operadores do sistema.

Informações: Click PB

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Nova York ganha sistema de aluguel de bicicletas públicas

Em Nova York, as bicicletas são o transporte da moda. O sistema de aluguel - que já existe no Rio e em São Paulo - estreou agora na maior cidade americana.

Com os dias de sol, elas se proliferam. Os nova iorquinos adoram andar de bicicleta, seja para passear e admirar a paisagem ainda mais bonita nessa época do ano, seja para ir ao trabalho ou manter a forma.

A cidade tem 1.440 mil quilômetros de ciclovias, que dividem espaço com grandes avenidas. A cada ano surgem novos 80 quilômetros de faixas exclusivas para ciclistas.


Na segunda-feira (27), Nova York passou a fazer parte das cidades grandes que possuem serviço de aluguel de bicicletas. O sistema, que pretende incentivar ainda mais o uso do transporte em duas rodas, foi criado por um banco privado em parceria com a prefeitura. É parecido com o já usado em lugares como Paris, Rio de Janeiro e São Paulo.

Marshal e a namorada Clarissa gostaram da novidade. “Eu acho uma ideia ótima, tira as pessoas dos carros para fazer exercício”, diz ele.
“Não polui e diminui o trânsito, é muito bom”, afirma Clarissa.

Quem se inscreve no programa paga uma taxa anual de US$ 95, cerca de R$ 200, mas é possível alugar por dia: 45 minutos saem pelo equivalente a R$ 20.

Seis mil bicicletas foram colocadas à disposição da população em 350 pontos. O objetivo da prefeitura é dobrar este número até o fim do ano para facilitar a vida do nova iorquino, que cada vez mais tem adotado este tipo de transporte na cidade.

Nos últimos dez anos a quantidade de gente que usa a bicicleta para se deslocar na cidade quadruplicou. No feriado do Memorial Day - dia em que o americano lembra os que morreram em combate - foi possível ver um exército delas nas ruas.

A data marca também o início não oficial do verão no país. Foi só a temperatura passar dos 20°C para os parques ficarem cheios de gente querendo deixar para trás as lembranças do longo inverno de 2013. Teve até churrasquinho no meio da rua e uma piscina improvisada para se refrescar e brindar a chegada do calor.

Informações: Bom Dia Brasil
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Em Salvador, Rodoviários decidem se entram em greve na próxima quarta-feira

Na próxima quarta-feira (29), os trabalhadores rodoviários vão se reunir em assembleia nos dois turnos para decidir se entram em greve. A categoria vai avaliar as propostas que serão apresentadas durante as rodadas de negociação que acontecem nesta terça-feira (28).

Às 9h desta terça-feira, os rodoviários se reúnem com o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Salvador (Setps) na sede da entidade patronal, em frente ao edifício Capemi, no Iguatemi. Já às 14h deste mesmo dia, a rodada de negociação será com a Associação das Empresas de Transporte Coletivo Rodoviário da Bahia (Abemtro), no edifício Liz Empresarial, localizado na R Frederico Simões, no Caminho das Árvores. 

Na quarta-feira, as assembleia serão realizadas no auditório do Sindicato dos Eletricitários do Estado da Bahia (Sinergia), no Aquidabã/Sete Portas, para avaliar o resultado das rodadas do dia anterior e deliberar sobre os rumos da campanha.

Segundo o presidente do Sindicato dos Rodoviários no Estado da Bahia, Hélio Ferreira, esta é a 10ª e última rodada de negociação. "Esperamos que amanhã [terça-feira] haja uma proposta que contemple a nossa pauta", afirma Ferreira. Caso não haja uma proposta que satisfaça a categoria, "há uma grande possibilidade de se construir uma greve", diz o presidente. 

Os rodoviários estão em Campanha Salarial há 65 dias. A expectativa da direção do Sindicato é que haja uma saída negociada.

Informações: iBahia

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Ônibus são apedrejados no 1º dia de greve de motoristas da Grande Cuiabá

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Três ônibus foram apedrejados no primeiro dia de greve dos motoristas e cobradores do transporte coletivo na Grande Cuiabá. O balanço é da Associação Mato-grossense dos Transportes Urbanos (AMTU). De acordo com a associação, dois ônibus foram atacados em Cuiabá e um terceiro, em Várzea Grande.

Na capital, os ataques ocorreram no bairro Primeiro de Março e na Avenida do CPA. As pedradas que acertaram os veículos foram jogadas por dois homens que estavam em uma motocicleta. A pedra atirada por eles danificou o pára-brisa dos veículos e quebrou o vidro da porta lateral.

Em Várzea Grande, um veículo que faz a linha Parque do Lago também foi danificado por uma pedrada. Nos três casos, nenhuma pessoa se feriu. As empresas atingidas registraram boletim de ocorrência na polícia.

A categoria reivindica, conforme o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores do Transporte Coletivo (STETT/CR), reajuste salarial de 33% na carteira, plano de saúde, melhores condições de trabalho e vale-refeição. Além disso, os motoristas alegam que fazem uma dupla função no trabalho, tendo que atender e ajudar idosos, deficientes físicos e estudantes. Atualmente eles recebem o valor de R$ 1,5 mil e querem passar a ganhar R$ 2 mil.

A decisão de deflagrar a greve foi tomada na última sexta-feira (24), quando os funcionários do transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande rejeitaram a proposta de reajuste de 10%, o correspondente a 7% da inflação. A última paralisação que ocorreu nas mesmas proporções foi em 2006. Apenas os micro-ônibus circularam nas duas cidades normalmente no primeiro dia do movimento grevista.

Segundo o presidente do STETTCR, Ledevino da Conceição, uma audiência de conciliação será realizada para definir os rumos da paralisação. A audiência que estava marcada para sexta-feira (31) foi antecipada para esta quarta-feira (29). Caso não ocorra nenhum acordo, será marcada uma audiência de julgamento. “O salário do trabalhador está defasado. O reajuste é bom, mas o salário é baixo. É algo que não é atrativo”, afirmou o representante.

A Justiça do Trabalho determinou que metade da frota de ônibus circule durante a greve. Caso a decisão seja descumprida, o sindicato que representa os motoristas do transporte coletivo vai ser multado em R$ 10 mil por dia. Cuiabá conta atualmente com 387 ônibus coletivos e Várzea Grande possui 180.

Informações: G1 MT

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Ruas e avenidas de Ponta Grossa terão ciclovias até 2014

As avenidas Visconde do Rio Branco, Visconde de Mauá e a Rua Brasil terão ciclofaixas ou ciclovias até 2014. De acordo com o secretário de Obras e Serviços Públicos, Alessandro Lozza de Moraes, os projetos de mobilidade urbana que foram elaborados juntamente com a Secretária de Planejamento e a Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT) serão executados após as vias passarem por um processo de recapeamento.

"Nós estamos revendo todo o planejamento da cidade, não que a mobilidade urbana seja uma moda, mas sim uma necessidade e realidade. Todos os governantes precisam pensar no pedestre, no ciclista e também no usuário do transporte coletivo. Vamos tentar devolver essa mobilidade para o ponta-grossense", explica o secretário.

Informações: Pontagrossa.com.br

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Grande Cuiabá amanhece com greve de ônibus

Usuários do sistema do transporte coletivo em Cuiabá e Várzea Grande , região metropolitana, enfrentam desde a madrugada desta segunda-feira (27) dificuldades para se deslocar por conta da greve deflagrada pelos motoristas e cobradores, nas duas cidades. A paralisação é devido ao impasse na negociação salarial entre a categoria e o Sindicato das Empresas de Transportes Coletivo Urbano, que representa os empresários.

Os motoristas e cobradores reivindicam, de acordo com o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores do Transporte Coletivo (STETT/CR), reajuste salarial de 33% na carteira e também plano de saúde. Atualmente eles recebem o valor de R$ 1,5 mil e querem passar a ganhar R$ 2 mil. Os motoristas reclamam ainda de acúmulo de tarefas e da falta de cobradores nos ônibus. Outra cobrança da categoria é um reajuste de 20% para os demais trabalhadores.


Na última sexta-feira (24), os funcionários do transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande rejeitaram a proposta das quatro empresas concessionárias dos ônibus, que ofereceram 10% de reajuste. O percentual não foi aceito pelo Sindicato dos Trabalhadores, que deliberou pela greve após assembleia geral da categoria. A última paralisação que ocorreu nas mesmas proporções foi em 2006.

Mais de 300 mil com apenas 50%
Cuiabá conta atualmente com 387 ônibus coletivo ao passo que Várzea Grande possui 88. Ainda segundo o STETT/CR, mais de 300 mil pessoas dependem do transporte público na Grande Cuiabá. Contudo, o presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), desembargador Tarcísio Valente, concedeu liminar determinando o Sindicato dos Trabalhadores a manter, independente do horário, o mínimo de 50% da frota em circulação durante a greve, e, não, apenas 30%, como prevê a legislação.

A decisão foi dada em caráter liminar, em Ação de Dissídio Coletivo de Greve ajuizada pelo Sindicato das Empresas de Transportes Coletivo Urbano do Estado. O desembargador Tarcísio Valente destaca na decisão o fato de que o sindicato não informou no comunicado de greve, publicado no Diário Oficial do Estado, na edição que circulou no dia 22, o percentual de trabalhadores que estariam efetivamente em atividade durante a paralisação.

Consta da decisão que o STETT/CR deverá apresentar em 72 horas a quantidade, nomes e cargos do total de funcionários de cada empresa, como a quantidade de trabalhadores em atividade nesse período. A liminar garante ainda o livre acesso às instalações das empresas, sob pena de multa diária de R$ 10 mil, no caso de descumprimento.

Por outro lado, o Sindicato dos Trabalhadores pontua que pretende cumprir a decisão judicial. Mas ressalta que não poderá obrigar os motoristas e cobradores a suspenderem a greve e irem para as ruas.

Por Kelly Martins
Do G1 MT
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Fique por dentro da 1ª estação do monotrilho de SP

Quem imagina o monotrilho que está sendo construído na zona leste de São Paulo como um "minimetrô", um meio de transporte mais modesto do que os metrôs convencionais, poderá se surpreender quando entrar nas estações da futura Linha 15-Prata. O Estado visitou a primeira estação do ramal, a Oratório, cuja obra deve terminar até dezembro.

A nova parada não tem nada de pequena. Lembra muito a Estação Tamanduateí, da Linha 2-Verde, distante apenas alguns quilômetros dali: tem bicicletário dos dois lados da Avenida Professor Luís Inácio de Anhaia Melo, três elevadores para deficientes e as plataformas, que ficam a cerca de 20 metros do nível da rua, são divididas em dois pavimentos: o inferior tem a bilheteria e as catracas e o superior, as plataformas.

A ressalva é a praticamente certa formação de filas que a nova parada vai ter. Há só um guichê na bilheteria. "Poxa, todo mundo que vem aqui acha que é pouco", deixou escapar um dos engenheiros da obra que acompanhou a visita da reportagem. "Mas a gente não faz o projeto, só executa", brinca.

A falta de mais bilheterias, no entanto, é explicada pelo perfil dos usuários. A maior parte da venda de passagens do sistema atualmente é pelo bilhete único, cujas cabines ainda não estão instaladas na estação.

Suporte. Os pilares que sustentam o trilho de concreto do monotrilho já avançam quase até o bairro de São Mateus. Eles são projetados para aguentar até impacto de caminhões sem que a circulação dos trens fique comprometida. Já o trilho é formado por vigas de 30 toneladas cada. Poderiam ser até mais pesadas: é que o interior delas é preenchido por 9 toneladas de isopor. Se não fossem, elas poderiam pesar até 75 toneladas cada uma.

"Para nós, engenheiros, é um enorme desafio: a margem de precisão da instalação de cada uma delas é de 3 milímetros de diferença. Pouco, uma vez que estamos acostumados a precisão de alguns centímetros", afirma Luiz Felipe Pacheco de Araújo, coordenador das obras naquele trecho.

Prazos. As obras civis estão entrando na fase de acabamento. Na próxima semana, deve começar a instalação dos três conjuntos de escadas rolantes e das proteções de vidro que vão revestir a estação.

A Estação Oratório será uma das 18 da linha até 2016, quando o ramal vai chegar a Cidade Tiradentes. Até 2015, o monotrilho deve alcançar São Mateus.

Por BRUNO RIBEIRO - O Estado de S.Paulo

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