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Obras do Metrô do Rio provocam mudanças no trânsito da zona sul

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Começa neste sábado, no Rio de Janeiro, uma nova fase das intervenções para as obras da Linha 4 do Metrô (Ipanema – Barra da Tijuca).  Segundo o consórcio Linha 4 Sul, para a execução das obras  no entorno da construção da Estação Jardim de Alah, deverá ser interditada, temporariamente, um trecho da avenida Borges de Medeiros, na altura da avenida Ataulfo de Paiva, no Leblon, zona sul. Nenhuma garagem será bloqueada, mas haverá desvios de tráfego.

Segundo a Coordenadoria de Engenharia de Tráfego (CET-Rio), que coordenará todo o processo, foi construída no local uma ponte provisória (em estrutura metálica) sobre o canal do Jardim de Alah, que ligará Leblon e Ipanema, em substituição à ponte existente na Avenida Ataulfo de Paiva.
A pista interna do Jardim de Alah, na avenida Borges de Medeiros - entre a rua Professor Antônio Maria Teixeira e a Avenida Ataulfo de Paiva - também será bloqueada.

Inversão de sentido
Entre a rua Professor Antônio Maria Teixeira e a Lagoa, a avenida Borges de Medeiros (lateral do Jardim de Alah) passará a operar em mão invertida, da praia para a Lagoa. No trecho mais próximo à avenida Delfim Moreira, segundo a CET-Rio, não haverá mudanças.

Já na avenida Epitácio Pessoa, entre a Lagoa Rodrigo de Freitas e a praia, a mão será invertida. Desta forma, os veículos provenientes da Barra da Tijuca ou do túnel Rebouças, que antes entravam na Aenida Borges de Medeiros, passarão a acessar o Jardim de Alah pela Avenida Epitácio Pessoa.

Os motoristas que vierem do Leblon e quiserem seguir para Ipanema poderão cruzar a ponte provisória sobre o Jardim de Alah e seguir pela rua Redentor, que terá a calçada reduzida entre a avenida Epitácio Pessoa e a avenida  Henrique Dumont, para ampliar a pista de duas para três faixas de rolamento.

Outra opção será dobrar à esquerda na avenida Epitácio Pessoa para acessar a praia ou a rua Visconde de Pirajá. Também será possível dobrar à direita na avenida General San Martín para acessar a avenida Borges de Medeiros ou seguir para o Leblon.


Como não será possível acessar a avenida Epitácio Pessoa pela praia, a avenida Henrique Dumont passará a ter fluxo direto da Vieira Souto até a Lagoa. Com o início das obras, será proibido estacionar em alguns trechos das ruas Aníbal de Mendonça e Garcia D’Avila, entre 6h e 21h.

As intervenções no Leblon para as obras da Linha 4 do Metrô foram iniciadas em novembro de 2012. A previsão é de que os pontos interditados sejam liberados em meados de 2014.

Mudanças em pontos de ônibus 
Com a interdição temporária da Borges de Medeiros na altura da avenida Ataulfo de Paiva e a abertura para tráfego da ponte provisória sobre o canal do Jardim de Alah, tornou-se necessária a mudança em alguns pontos de ônibus na região do Jardim de Alah.

Implantação de novo ponto de parada intermediária na avenida Epitácio Pessoa (sentido orla)
O ponto estará entre as ruas Barão de Jaguaripe e Nascimento Silva e servirá para as linhas de ônibus 110, 111, 123, 128, 154, 155, 157, 413, 415, 426, 433, 434, 436, 443, 461, 474 e 2015.

Implantação de novo ponto de parada intermediária na Henrique Dumont (sentido Lagoa)
Ficará entre as ruas Barão da Torre e Redentor e servirá às linhas 157 e 436.

Transferência de pontos terminais
Os pontos terminais das linhas 123, 154 e 155 foram transferidos para a Av. Borges de Medeiros, na pista contígua ao canal do Jardim de Alah, sentido Lagoa.

Inclusão da linha 157 no ponto intermediário da Henrique Dumont 
Agora, o 157 vai passar também no ponto da avenida Henrique Dumont, entre a Vieira Souto e a rua Prudente de Moraes.

Inclusão da linha 436 no ponto intermediário da avenida Henrique Dumont 
O ônibus 436 vai passar também no ponto da Henrique Dumont, entre as ruas Prudente de Moraes e Visconde de Pirajá.

Informações: Portal Terra
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Região Metropolitana de Porto Alegre adotará cartão único para o transporte público

Usuários do transporte público da Grande Porto Alegre poderão utilizar ônibus ou trem, nos municípios da região, com apenas um cartão. A também chamada interoperabilidade permite que seja descontado o valor da passagem proporcional à condução utilizada em qualquer cidade que participe do serviço.

A proposta do governo do Estado deve ser implantada por meio da Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan). O sistema, que está em fase de discussões com as prefeituras, ainda precisa ter definidos detalhes de como funcionará a modalidade, de acordo com o diretor superintendente da Metroplan, Oscar Escher. “É importante que os municípios passem a aderir ao sistema, que é um avanço urgente”, considera Escher.

Ele define a mudança de tecnologia como uma grande reforma do transporte público na região metropolitana porque poderá controlar a utilização dos coletivos. “É um sistema inteligente que vai identificar, por exemplo, se há estudantes que tenham passagem reduzida transitando em horário que não seja de aula”, acrescenta.


A adoção do sistema de bilhetagem única poderá ser implantada até o final do ano, segundo meta do governador Tarso Genro. “Acredito que seja possível executar neste prazo e é uma necessidade para os municípios”, defende o prefeito de Canoas e presidente do Conselho Deliberativo Metropolitano, Jairo Jorge.

Atraso em Nova Santa Rita

Antes do bilhete único, a prefeitura de Nova Santa Rita precisa implantar a passagem eletrônica, que ainda não saiu do papel. A justificativa, de acordo com a empresa Via Nova, responsável pelo transporte coletivo na cidade, é que o projeto ainda está em fase de finalização.

Ela prevê que até o final do ano esteja funcionando em todos os veículos.

Conselho metropolitano vai administrar sistema

Para gerenciar o sistema, um conselho metropolitano urbano deve ser criado, como anunciado pela Metroplan. Através do grupo, que teria participação de representantes municipais e estaduais, seria possível fazer um mapeamento do serviço de transporte público nos municípios da região metropolitana.

“Há muitos prefeitos que ainda desconhecem o projeto, por isso vamos apresentá-lo em uma reunião no próximo dia 16. Acredito em uma resposta
positiva, porque toda a integração reduz custo para a sociedade”, conclui o presidente da Associação dos Municípios da Região Metropolitana
de Porto Alegre (Granpal), Gilmar Rinaldi.

Em toda a região a estimativa é que 2,1 mil veículos transportem 485 mil passageiros diariamente, através de 1,2 mil linhas de ônibus que pertencem a 22 concessionárias de transporte coletivo.

Por Tamires Souza
Informações: Jornal VS
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Decreto que aumenta lotação dos ônibus de São Paulo gera polêmica

O Decreto Municipal 53.887, publicado nesta quinta (9/5) no Diário Oficial, foi o assunto mais debatido na sessão realizada no mesmo dia na Câmara Municipal. O decreto, que alterou a organização do transporte coletivo na Capital, aumentou o número de passageiros que os ônibus podem comportar.

O texto divide os ônibus em diversas categorias, indicando a lotação máxima e o comprimento do veículo, entre outras especificações. Antes, por exemplo, um ônibus da categoria básico podia levar 65 passageiros no total. Agora poderá levar até 75, embora não tenha havido um aumento significativo do comprimento - cerca de 12 metros.

O líder do PSDB, Floriano Pesaro, criticou o limite de seis passageiros por metro quadrado que o decreto estabelece. “É um desrespeito com o cidadão que já sofre com um sistema horrível”, disse o parlamentar.

Na mesma linha, Ricardo Young (PPS) acha que a medida vai contra o discurso adotado pelo prefeito de valorizar o transporte coletivo em detrimento do individual. “Como podemos aumentar a adesão [ao transporte público] se estamos diminuindo o conforto das pessoas”, questionou.

Defendendo o governo, o líder do PT Alfredinho criticou a política de transportes das administrações Kassab e Serra, que tinham apoio tanto do PSDB quanto do PPS. “Não foram feitos corredores de ônibus, não foram feitos terminais e não foi renovada a frota”, afirmou.

Informações: Nossa SP

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Scania Experience Ônibus promove linha com motores dianteiros pelo País

A partir desta quinta-feira (9) e até outubro, cinco ônibus personalizados circularão por todas as regiões brasileiras, em caravana que deverá percorrer cerca de 17 mil km


Começa nesta quinta-feira (9), em São Paulo, a primeira edição do Scania Experience Ônibus, caravana Scania da Série F, que tem o objetivo de divulgar por 22 cidades a linha de motores dianteiros da marca. Para pôr em prática a ação, a fabricante personalizou cinco modelos F 250 4x2 que promovem os diferenciais da gama. O Scania Experience Ônibus vai passar por todas as cinco regiões do País e estará na estrada de maio a junho e, depois, de agosto a outubro, com organização de eventos pelas concessionárias participantes. 

“Estamos resgatando um pioneirismo da Scania, quando em 2003 colocamos para rodar pelo Brasil o projeto Ponto a Ponto, que durou 80 dias e percorreu 15 mil quilômetros”, afirma Wilson Pereira, gerente executivo de Vendas de Ônibus da Scania do Brasil. “Desta vez, faremos um evento ainda maior, que deverá marcar presença por 17 mil quilômetros. Será um envolvimento importante das Casas Scania, que terão a oportunidade de receber os clientes em suas instalações ou em locais escolhidos estrategicamente.”

O Scania Experience Ônibus vai passar em maio pelas cidades de São Paulo (9), Caxias do Sul (14), Porto Alegre (16), Florianópolis (21) e Curitiba (23); em junho por Belo Horizonte (6), Vitória (11), Rio de Janeiro (20), Salvador (25) e Maceió (27); no mês de agosto por Recife (1), Natal (6), Fortaleza (8), São Luís (13), Belém (15), Palmas (22) e Campo Grande (29); em setembro nas localidades de Cuiabá (5), Porto Velho (12), Goiânia (19) e Londrina (24), e para encerrar o evento, no dia 3 de outubro, a escolhida foi São José do Rio Preto.

As Casas Scania que participam da ação têm a liberdade de criar seu próprio evento para receber a caravana. “O fundamental é a concessionária respeitar as características dos clientes locais e suas tradições”, salienta Pereira. “Vamos mostrar pelo Brasil o quanto a nova linha de motores dianteiros Scania chegou para oferecer uma operação rentável, com disponibilidade mecânica, baixo custo operacional, durabilidade, robustez e segurança.”

Cada um dos cinco veículos personalizados terá uma marca diferente de carroceria para mostrar a grande oferta de opções que a nova linha de motores dianteiros da Scania proporciona aos mercados urbano e rodoviário. As marcas e os modelos representados são Caio Apache VIP, Comil Svelto, Mascarello Gran-Via, Marcopolo Torino e Neobus Mega.

Pioneirismo Scania 

O projeto Ponto a Ponto foi realizado de fevereiro a abril de 2003 e reuniu mais de 7 mil convidados. Na época, a Scania fez uma exposição de suas gamas rodoviária e urbana. “Esse evento marcou a indústria nacional de ônibus. Foi algo inédito, que entrou até para a história da Scania no mundo. Estamos felizes por retomar uma estratégia que rendeu inúmeros negócios, fidelizou e conquistou clientes.”

Chassis mais eficientes do segmento

A linha de ônibus urbana com motor dianteiro Scania oferece o modelo F 250 na tração 4x2. A versão possui motor de 9 litros, 250cv de potência e desenvolve torque de 1.150Nm. “Nosso produto é reconhecido pela robustez e força no pesado serviço urbano”, salienta Pereira. “Além disso, ele garante ao operador excelente economia de combustível, em virtude do alto torque em baixas rotações, uma das maiores vantagens do propulsor Euro 5.”

O Scania F 250 4x2 é equipado com sistema elétrico/CAN, que gerencia todas as funções do veículo e permite sempre o melhor desempenho na operação e maior facilidade de manutenção. Essa característica apresentada pela nova arquitetura dos produtos garante rápido diagnóstico de falhas, o que aumenta ainda mais a disponibilidade do veículo.

O chassi sai de fábrica com distância entre eixos de 6.500mm. Essa configuração permite comportar carrocerias de 12,6  até 13,2 metros de comprimento, o que proporciona grande capacidade de passageiros, sem perda de rendimento. A suspensão dos eixos dianteiro e traseiro é com molas. Para garantir maior conforto ao motorista, o modelo possui coluna de direção ajustável. Um dos itens do pacote de opcionais é o freio ABS.

“Em virtude dos futuros grandes eventos esportivos, Copa do Mundo de 2014 e Olimpíada 2016, no Rio de Janeiro, existe a perspectiva de grande demanda por veículos alimentadores dos corredores exclusivos para ônibus”, opina Pereira.

A linha de chassis com motor dianteiro Scania apresenta uma evolução em comparação à geração anterior na concepção de produto, que resultou na otimização do espaço na entrada para o salão de passageiros. O motor do veículo foi avançado em 160mm para garantir melhor acesso ao corredor do ônibus.

A Scania é um dos principais fabricantes mundiais de caminhões e ônibus para transporte pesado e de motores industriais e marítimos. Os produtos de serviços têm participação crescente nos negócios da empresa, assegurando aos clientes soluções de transporte econômicas e com alta disponibilidade operacional. Com 38.600 colaboradores, a Scania está presente em mais de 100 países. As atividades de pesquisa e desenvolvimento são concentradas na Suécia, e as operações industriais estão localizadas na Europa e na América do Sul, com possibilidade de intercâmbio global de componentes e veículos completos. Em 2012, as receitas totais da Scania alcançaram 79,6 bilhões de coroas suecas e o resultado financeiro após a dedução de impostos foi de 6,6 bilhões de coroas suecas.

Para mais informações acesse: www.scania.com.br
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SPtrans altera itinerários de linhas de ônibus em Pinheiros


A SPTrans vai alterar itinerários de quatro linhas de ônibus que operavam nos pontos provisórios da avenida Pedroso de Moraes, números 1238, 801 e 577. De acordo com a empresa, os ônibus voltam a operar no itinerário original e a atender na avenida Brigadeiro Faria Lima, 406 e 694. A mudança acontece a partir do sábado, dia 25 de maio. 

Confira as linhas e itinerários:
6232/10 Pinheiros/Vila Ida – Metrô Barra Funda 
Ida: normal até a rua Natingui, avenida Pedroso de Moraes, avenida Brigadeiro Faria Lima, rua Sumidouro, rua Fernão Dias, rua Teodoro Sampaio, prosseguindo normal. 
Volta: sem alteração.

6262/21 Vila Leopoldina – Pinheiros 
Sentido único: normal até a avenida Prof. Fonseca Rodrigues, av. Pedroso de Moraes, av. Brig. Faria Lima, rua Sumidouro, rua Fernão Dias, rua Teodoro Sampaio, av. Brig. Faria Lima, av. Prof. Fonseca Rodrigues, prosseguindo normal.

7228/10 Pinheiros - Praça Ramos de Azevedo em Pinheiros.
Sentido único: av. Prof. Frederico Herman Jr., av. Pedroso de Moraes, av. Brig. Faria Lima, Rua Sumidouro, rua Fernão Dias, rua Teodoro Sampaio, prosseguindo normal.

9051/10 Lapa - Pinheiros 
Sentido único: normal até a av. Pedroso de Moraes, av. Brig. Faria Lima, rua Sumidouro, rua Fernão Dias, rua Teodoro Sampaio, rua dos Pinheiros, rua Bianchi Bertoldi, rua Henrique Monteiro, av. Brig. Faria Lima, av. Pedroso de Moraes, prosseguindo normal.

Informações: R7.com

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Bilhete Único começa a valer para o uso de bicicletas compartilhadas em São Paulo

quinta-feira, 9 de maio de 2013

O Bilhete Único já pode ser usado para pegar biciletas do projeto Bike Sampa em três estações onde foram instalados leitores de Bilhete na zona sul da cidade. Para quem deseja participar do projeto, é necessário atualizar o cadastro junto ao Bike Sampa , incluindo o número do Bilhete.
Rafael Brito/Futura Press
Os usuários que liberarem as bicicletas terão que seguir as regras do projeto Bike Sampa: o veículo poderá ser usado gratutitamente no período de 30 minutos e deve ser devolvido em qualquer posto do projeto, mesmo os que não tenham o validador do cartão. Caso o usuário ultrapasse esse período, será cobrado uma taxa de R$ 5,00 para cada 30 minutos.

A ação já é conhecida na cidade do Rio de Janeiro e considerada um sucesso pelo grupo. Implantado no fim de 2011, o projeto conta com 66 mil usuários cariocas cadastrados e cerca de 550 mil viagens foram realizadas até o dia 9 de maio – média superior a quatro mil solicitações por dia.

Informações: Último Segundo

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Metrô de Curitiba volta à estaca zero

Depois de uma década de projetos e estudos técnicos que consumiram quase R$ 11,5 milhões, o projeto do metrô curitibano voltou à estaca zero. A prefeitura anunciou ontem que convocará empresas para aprofundar os estudos para implantação do novo modal. O objetivo é viabilizar a obra, considerada “inconsistente” pela Comissão de Revisão do Projeto do Metrô de Curitiba.

Da proposta inicial, apresentada ainda na gestão do ex-prefeito Luciano Ducci, apenas o traçado deve ser mantido – 14,2 quilômetros, entre a Cidade Industrial e a Rua XV de Novembro, no Centro da capital. O custo da construção também deve ser bem maior do que os R$ 2,3 bilhões previstos anteriormente.

Isso porque a prefeitura pretende executar a obra por meio de uma nova modalidade construtiva, chamada Shield, que é mais cara. O método consiste em uma escavação mais profunda, a pelo menos 30 metros da superfície, feita por uma máquina conhecida como Tunnel Boring Machines, ou “Tatuzão”.


O relatório da Comissão de Revisão informa que o Shield tem um custo de execução aproximadamente 30% maior que o NATM (túnel escavado próximo à superfície) e entre 40% e 50% maior que o Cut and Cover (túnel mais raso em um sistema em que se escava e cobre), as modalidades construtivas inicialmente previstas e que agora serão abandonadas.

Segundo o secretário municipal de Planejamento e Gestão, Fábio Scatolin, a vantagem é que o método Shield gera menos impactos sociais, econômicos e ambientais ao longo do processo de construção. A prefeitura temia os transtornos do trânsito na região em obras e o prejuízo causados a moradores e comerciantes com a interdição de ruas e quadras.

A comissão confirma que o metrô curitibano vai custar mais caro com a alteração do projeto, mas não revela valores. Em Porto Alegre – onde o projeto inicial de implantação do metrô é semelhante ao de Curitiba – abandonou-se a modalidade Shield justamente por causa do alto custo. A proposta apresentada pela Invepar/Odebrecht nesta modalidade apontava custo de R$ 9,5 bilhões: três vezes mais que os R$ 3 bilhões previstos inicialmente. Depois disso, a prefeitura de lá decidiu convocar as empresas para apresentar propostas na modalidade Cut and Cover.

Manifestação

O nome oficial da convocação a ser feita pela prefeitura é Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), um instrumento legal de consulta pública do mercado previsto na Lei das Parcerias Públicos Privadas (PPPs). As empresas que quiserem executar a obra poderão realizar estudos complementares e apresentar suas conclusões em até 90 dias. Neste processo, não haverá custos para o município. Ao fim, a prefeitura escolherá o projeto mais viável, adotado integral ou parcialmente, por meio de uma PPP.

Pressa
Prefeitura tem até agosto para confirmar verba federal de R$ 1 bilhão

Curitiba tem até o dia 30 de agosto deste ano para garantir o aporte de R$ 1 bilhão do governo federal para o projeto do metrô. Para isso, o município precisa confirmar à União que vai executar a obra. Não é preciso que o projeto esteja concluído. Basta um sinal verde da prefeitura para que a verba seja incluída na Lei Orçamentária Anual (LOA) federal.

“É um dinheiro para a mobilidade que vamos fazer todo esforço para não perder”, garante o secretário municipal de Planejamento e Gestão, Fábio Scatolin. Outros R$ 300 milhões devem ser destinados ao projeto pelo governo estadual. A contrapartida do município é menor: R$ 82 milhões. O restante virá de uma futura parceria público-privada com a empresa que se habilitar para a execução da obra. A estimativa mais otimista da prefeitura prevê que, se todo o processo de projeto for realizado dentro do previsto, as obras do metrô comecem a sair do papel em março do ano que vem.

Pires na mão

Ao comentar a provável elevação dos custos do metrô, Scatolin não descartou a hipótese de pedir uma nova ajuda federal. “Acho que o governo federal é sempre uma opção importante. Hoje a concentração de recursos federais é grande e a União é sempre parceira nesse tipo de processo”, disse.

Cronologia
O projeto do metrô levou uma década para ser concebido:

2002 – O Ippuc contrata estudos e projetos de engenharia para construção do metrô ao custo de R$ 6,9 milhões.

2007 – Prefeitura inicia os estudos de viabilidade técnica e financeira. O trabalho foi desenvolvido pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), que já apontava a necessidade de implantação de uma linha Norte-Sul.

2009 – O Consórcio Novo Modal vence a licitação para a execução dos estudos básicos que resultaram no atual projeto do metrô. O consórcio era constituído pela Empresa Brasileira de Engenharia e Infraestrutura, Esteio Engenharia S.A, Vega Engenharia e Consultoria Ltda e Engefoto Engenharia e Aerolevantamentos.

2010 – Consórcio entrega o projeto ao Ippuc, que previa a construção do metrô em duas etapas independentes. A primeira num trecho de 14,2 quilômetros, dos quais 2,2 quilômetros são em via elevada e o restante em via subterrânea.

2012 – O projeto do metrô curitibano é aprovado pelo governo federal, que confirmou o aporte de R$ 1 bilhão a fundo perdido e deu sinal verde para o início do processo licitatório. A publicação do edital, prevista para o exercício de 2012, acabou não acontecendo.

Por FELIPPE ANIBAL
Informações: Gazeta do Povo


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Grande Recife Consórcio de Transporte planeja Plano B para o BRT

quarta-feira, 8 de maio de 2013

A operação dos corredores de tráfego Norte/Sul e Leste/Oeste do sistema BRT (Bus Rapid Transit), sigla inglesa para transporte rápido por ônibus, pode começar em março de 2014, com menos da metade da frota.

O Grande Recife Consórcio de Transporte está trabalhando com um plano B para colocar em prática se o processo de licitação das linhas de ônibus da Região Metropolitana não for concluído até agosto. São necessários seis meses para que os veículos no modelo BRT sejam entregues pelo fabricante. O governo trabalha com a possibilidade de os coletivos serem encomendados até setembro, para iniciar o sistema em março.

Dos 180 ônibus previstos para os dois corredores, incluindo os 5% de reserva, deverão ser compradas, inicialmente, 40 unidades  para os dois corredores. Com uma frota menor, a ideia é iniciar a operação com um terminal de integração, dos quatro que cada um dos corredores terá. “Vamos iniciar em março no Norte/Sul, com o Pelópidas da Silveira, e no Leste/Oeste, com o terminal da 3ª Perimetral. A cada mês, um terminal entra em operação por corredor. Nosso cronograma é que em maio de 2014 o sistema esteja operando com toda sua capacidade”, informou o presidente do Grande Recife Consórcio, Nelson Menezes.

Segundo ele, enquanto o sistema não for concluído, os outros terminais vão operar com os ônibus convencionais no trânsito misto. No caso do Norte/Sul, haverá possibilidade dos ônibus utilizarem o corredor exclusivo até chegar ao terminal da PE-15. “É mais fácil instalar paradas convencionais na PE-15, mas não na Caxangá, explicou.


A missão da compra dos ônibus ficará com as empresas que atualmente circulam nos dois corredores. No Norte/Sul estão as empresas Itamaracá e Cidade Alta e no Leste/Oeste as empresas Rodoviária Metropolitana e CRT. Essas duas últimas informaram por meio de assessoria, que vão aguardar o edital de licitação.

Cada ônibus está orçado em cerca de R$ 800 mil. De acordo com o presidente do Grande Recife, Nelson Menezes, os empresários que hoje exploram as linhas de ônibus nos dois corredores deverão realizar a compra dos coletivos, mesmo que a licitação não esteja concluída. “Caso as empresas que comprarem os ônibus não vençam a licitação, o edital vai prever o repasse para as que vencerem”, afirmou Nelson Menezes.

O lançamento do segundo edital de licitação do Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife (STPP) deve ocorrer até o fim deste mês. No edital anterior nenhuma empresa se interessou em partipar da licitação. “Nós entendemos que o edital terá que passar por alguns ajustes, mas sem perda da qualidade do serviço”, revelou Menezes.

por Tânia Passos
Informações: Blog Mobilidade Urbana
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