O Decreto Municipal 53.887, publicado nesta quinta (9/5) no Diário Oficial, foi o assunto mais debatido na sessão realizada no mesmo dia na Câmara Municipal. O decreto, que alterou a organização do transporte coletivo na Capital, aumentou o número de passageiros que os ônibus podem comportar.
O texto divide os ônibus em diversas categorias, indicando a lotação máxima e o comprimento do veículo, entre outras especificações. Antes, por exemplo, um ônibus da categoria básico podia levar 65 passageiros no total. Agora poderá levar até 75, embora não tenha havido um aumento significativo do comprimento - cerca de 12 metros.
O líder do PSDB, Floriano Pesaro, criticou o limite de seis passageiros por metro quadrado que o decreto estabelece. “É um desrespeito com o cidadão que já sofre com um sistema horrível”, disse o parlamentar.
Na mesma linha, Ricardo Young (PPS) acha que a medida vai contra o discurso adotado pelo prefeito de valorizar o transporte coletivo em detrimento do individual. “Como podemos aumentar a adesão [ao transporte público] se estamos diminuindo o conforto das pessoas”, questionou.
Defendendo o governo, o líder do PT Alfredinho criticou a política de transportes das administrações Kassab e Serra, que tinham apoio tanto do PSDB quanto do PPS. “Não foram feitos corredores de ônibus, não foram feitos terminais e não foi renovada a frota”, afirmou.
Informações: Nossa SP
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