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Prefeitura de SP quer que todo radar flague rodízio

domingo, 28 de abril de 2013

A prefeitura de São Paulo pretende dotar todos os radares da cidade com leitores automáticos de placas, capazes de flagrar motoristas que furam o rodízio municipal de veículos. Hoje, dos 587 radares ativos na capital, só 196 possuem esse tipo de tecnologia. Além disso, novos aparelhos também devem ser instalados, principalmente, em corredores de ônibus, para coibir a invasão de automóveis particulares. A gestão do petista Fernando Haddad prepara um edital, a ser publicado em maio, para a contratação de serviços de fornecimento, instalação e operação dos equipamentos.
Prefeitura estima que novos radares possam aumentar em até 20% a fluidez do trânsito na capital (Nelson Antoine/Fotoarena)
A instalação dos novos radares deverá começar em agosto, segundo o diretor de Planejamento da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Tadeu Leite Duarte. A Secretaria Municipal dos Transportes pretende também rearranjar os atuais pontos de fiscalização. Um dos focos da ação é a verificação eletrônica intensiva dos corredores de ônibus, para inibir a entrada de veículos que não sejam coletivos ou táxis e, assim, melhorar a velocidade média do transporte coletivo.

Segundo a Prefeitura, a tecnologia também permitirá rastrear o percurso dos coletivos e estimar tempos de viagem, além de subsidiar a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e a São Paulo Transporte (SPTrans), que gerencia os ônibus municipais, com dados em tempo real sobre as condições do trânsito.

Todos os radares devem ser ligados por fibra ótica à Central Integrada de Mobilidade Urbana (Cimu), que será construída na região central da cidade. Esse polo também congregará e processará informações recebidas de semáforos inteligentes. Assim, será possível a adoção de medidas mais rápidas para solucionar problemas viários. 

A projeção do governo é que as ações melhorem em 20% a fluidez do trânsito. No caso dos corredores de ônibus, a meta é fazer com que a velocidade média dos coletivos salte dos atuais 13 km/h para 25 km/h.

Informações: Veja Abril

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Novos corredores vão agilizar linhas mais congestionadas em Uberlândia

A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Settran) calcula que a implantação de cinco novos corredores em Uberlândia vai gerar redução de 30% no tempo de viagem entre a estação mais distante e o Terminal Central em linhas consideradas mais congestionadas, como as rotas para a região do bairro Luizote de Freitas, na zona oeste.

A reportagem do CORREIO de Uberlândia andou em um ônibus da linha T-120 (Terminal Central-Luizote-Mansour) para calcular o tempo médio que o ônibus leva para se deslocar do Terminal Central ao bairro Luizote no horário de pico em um dia de semana. Na ida, foram 23 minutos no deslocamento entre o Terminal Central e a esquina da avenida Marcos de Freitas Costa com a rua Genarino Cazabona, quando o veículo faz a conversão para entrar no bairro.

No retorno, do mesmo local até o Terminal Central, quando já eram quase 18h, o trajeto bairro-Centro demorou 28 minutos. Ou seja, caso os cálculos da Settran estejam corretos, a trajetória do Luizote ao Terminal Central reduziria oito minutos e levaria, em média, 20 minutos para ser completada. “Queremos aumentar o número de transportados, reduzindo o tempo médio de viagem em linhas como essa do Luizote”, afirmou o secretário de Trânsito e Transportes (Settran), Alexandre Andrade.

A ampliação dos corredores do Sistema Integrado de Transporte (SIT) com a construção de quatro novos terminais de embarque e desembarque teve o financiamento, de R$ 360 milhões, aprovado em março pelo governo federal. A previsão é que o contrato com a Caixa Econômica Federal seja assinado em setembro deste ano, de forma concomitante com a conclusão dos projetos básicos e executivos.

A programação da prefeitura prevê que as obras comecem no início do ano que vem. A licitação será por RDC (Regime Diferenciado de Compras), o que, segundo o secretário, vai agilizar a execução das obras, que serão realizadas por etapas para reduzir o impacto no trânsito da cidade. “Grandes obras não podem ser realizadas se não forem precedidas de grandes debates”, afirmou.

Novo mundo será a primeira obra

Segundo o secretário de Trânsito e Transportes, Alexandre Andrade, o primeiro dos novos corredores de ônibus a serem implantados será o que ligará o Terminal Central à zona leste, na região dos bairros Alvorada e Morumbi, com a construção do Terminal Novo Mundo. “No corredor leste, a avenida Segismundo Pereira é de mais fácil instalação e não tem custo de desapropriação”, afirmou.

Posteriormente, o segundo corredor a ser implantado será o da zona sul, que ligará o Terminal Central ao Universitário, que ficará entre o Centro Universitário do Triângulo (Unitri) e o Uberlândia Shopping. A razão é a mesma do leste, pois a avenida Nicomedes Alves dos Santos comporta a instalação da linha exclusiva na faixa central ao lado do canteiro que divide as duas pistas. Nos outros três corredores, o projeto prevê a utilização de faixas exclusivas do lado direito com a redução de vagas de estacionamento.

Projeto sofrerá poucas mudanças

O projeto de criação de novos corredores de ônibus apresentado pelo governo anterior deve sofrer poucas alterações, de acordo com o secretário de Trânsito e Transportes, Alexandre Andrade. O projeto foi apresentado no ano passado, para o processo de seleção do governo federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

Uma das propostas de alteração prevista pela atual gestão é a redução de vias que seriam utilizadas no bairro Martins, no setor central, para mitigar o impacto na zona comercial instalada nas avenidas Fernando Vilela, Vasconcelos Costa e Belo Horizonte. “Nestes locais será preciso um estudo com um pouco mais de critério para que não gere dificuldade para o comércio. Devemos optar pelo uso de binário [com as mãos das vias invertidas] só com duas destas avenidas no Martins”, afirmou.

Por Artur Fernades
Informações: Correio de Uberlândia

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Pacote para resolver mobilidade urbana no Grande ABC deve custar R$ 7,8 bilhões

O Consórcio Intermunicipal do Grande ABC fechou plano para solucionar os problemas de Mobilidade Urbana da região. O pacote prevê 157 intervenções, que terão custo total de R$ 7,8 bilhões. Na tarde de ontem, o estudo foi entregue à ministra do Planejamento, Miriam Belchior, na sede da entidade regional, em Santo André.

"Os sete prefeitos apresentaram proposta muito consistente. Há projetos de curto, médio e longo prazos. Agora, vamos trabalhar com os técnicos do governo federal e do Consórcio para levar o plano para a presidente (da República) Dilma (Rousseff - PT)", disse Miriam.

A previsão é que a presidente receba o estudo em junho. "Estamos trabalhando com esse cronograma. Então, tem trabalho técnico a ser feito em cima do plano do Consórcio. Vamos destrinchar tudo para detalharmos a proposta e apresentarmos a Dilma", afirmou a ministra.
Miriam não confirmou se todo o valor previsto no pacote de projetos será bancado pela União. "O governo federal, normalmente, define valores por meio de uma proposta inicial. Hoje, o Consórcio formalizou a solicitação de R$ 7,8 bilhões em recursos. Vamos trabalhar para detalhar algumas dessas informações e fazer um pedido que a presidente possa aprovar."

A ministra acredita que o pacote de intervenções pode mudar o cenário da Mobilidade Urbana no Grande ABC a longo prazo. "Foram feitos alguns estudos sobre o quanto o plano poderia mudar para melhor a situação da região daqui a 15 anos. Os ganhos apresentados são significativos", garantiu.

O prefeito de São Bernardo e presidente do Consórcio, Luiz Marinho (PT), acredita que após reunião com Dilma, em junho, poderá ser feita previsão sobre datas de obras e qual porcentagem do custo total dos projetos será bancada pelo governo federal. "Algumas cidades possuem projetos prontos e isso pode se transformar em recursos para obras já na virada deste ano, por exemplo", disse.

Corredor de S.Bernardo pode se estender para outras duas cidades
As 157 intervenções prevista no plano de Mobilidade Urbana do Consórcio Intermunicipal estão divididas em 16 eixos. Um dos mais importantes, segundo a coordenadora do GT (Grupo de Trabalho) de Mobilidade Urbana da entidade, Andrea Brisida, é a extensão do corredor de ônibus Leste/Oeste, que será construído em São Bernardo com verba de R$ 247 milhões do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
"A ideia é estender esse corredor, que hoje é estritamente municipal, para Diadema e Santo André, criando ligação que chegará inclusive à Capital, que também tem propostas de corredores de ônibus", afirmou Andrea.

A coordenadora também exaltou o projeto do Eixo Sudeste, que seria a ligação de Rio Grande da Serra a São Caetano, passando por Ribeirão Pires, Mauá e Santo André. "Esses dois eixos são importantes pelo peso regional que possuem. Mas é claro que temos outras tantas intervenções relevantes", afirmou.

Por Cadu Proieti 
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No Dist. Federal, Transporte público 24 horas é motivado para dar opções a motoristas, devido à Lei Seca

A Câmara Legislativa realiza audiência pública na segunda-feira (29) para debater deficiências do transporte público coletivo no Distrito Federal e a proposta de criação de transporte 24 horas. Serão discutidos assuntos relativos à efeitos da chamada Lei Seca. A iniciativa  da discussão é do deputado Prof. Israel (PEN).

Segundo sustenta Prof. Israel,  os consumidores que aderiram à Lei Seca reclamam da falta de alternativas para voltar para casa de madrugada, problema também enfrentado por muitos trabalhadores e estudantes. Para oferecer condições de locomoção aos clientes e trabalhadores de bares e restaurantes, o parlamentar defende, ainda, a criação da rota cultural: ônibus circulariam pelo Plano Piloto e cidades do DF em locais de lazer e levariam os passageiros para a Rodoviária e estações de metrô, com linhas ininterruptas.

A reivindicação por meios de transporte 24 horas conta com o apoio do Sindicato de Sindhobar  (Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília), que registrou queda de 25% do movimento nos estabelecimentos da área depois da implantação da Lei Seca.

O presidente da Associação Comercial do Distrito Federal, Cleber Pires, acredita que a iniciativa pode gerar resultado positivo tanto para os empresários quanto para os empregados do setor.

— Brasília já alcançou sua maioridade, mas as políticas públicas ainda não conseguem acompanhar as demandas dos cidadãos.

Informações: R7.com

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'Passe Lazer' começa em Campinas com tarifa de ônibus a R$ 1,65

Com a tarifa de transporte público coletivo a R$ 1,65, entrou em vigor neste domingo (28) o "Passe Lazer" em Campinas (SP). O desconto no valor da passagem, que usualmente custa R$ 3,30, valerá para o último domingo de cada mês pelo menos até julho.

A medida vale para o pagamento com o cartão do Bilhete Único Comum ou em dinheiro. O “Passe Lazer” não beneficia quem tem o bilhete escolar, que já possui 60% de desconto e, também, os que usam o vale-transporte, por ser um benefício antecipado que as empresa empregadoras prestam ao funcionário para deslocamento ao trabalho.

A resolução que permite o pagamento de R$ 1,65 com as datas pré-definidas, foi publicada no Diário Oficial de quarta-feira (17). O serviço valerá também nos dias 30 de junho e 28 de julho.

Segundo a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), 87 mil pessoas usam o transporte público aos domingos, sendo que um terço utiliza o Bilhete Único Comum.

Os usuários que pagarem a passagem com o Bilhete Único Comum podem utilizar o benefício da integração de duas horas, que permite que o passageiro utilize quantas linhas precisar durante esse período. O serviço atende as 203 linhas de ônibus que circulam pela cidade.

Promessa dos 100 dias
Apesar de a Prefeitura ter anunciado que a nova cobrança de passagens seria implantada dentro dos 100 primeiros dias do governo do prefeito Jonas Donizette (PSB), completados na semana passada, o benefício só começa neste domingo.

A previsão era que o benefício tivesse início em março. No entanto, problemas na bilhetagem eletrônica atrasaram o início da cobrança nos coletivos. Antes da definição do calendário, no dia 10, o prefeito tinha assinado o decreto com as disposições estabelecendo o desconto na tarifa.

Informações: G1 Campinas

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No Rio, Estações BRT funcionam às escuras

sábado, 27 de abril de 2013

Na mesma linha, duas realidades diferentes. Enquanto as estações do BRT Transoeste na Barra e Recreio funcionam iluminadas, limpas e com segurança, nos trechos de Santa Cruz a Paciência o cenário não é bem este.

Além do asfalto ser pior nas áreas das estações dos "primos pobres" do BRT, como Vila Paciência, Três Pontes, Cesarinho e Cesarão II, elas estão próximas a comunidades não pacificadas e com pouca segurança.

Até pessoas armadas circulam por perto. Funcionam com pouca iluminação, lâmpadas espaçadas e passarelas escuras.
Em Santa Cruz, a estação só tem iluminação na cabine e no letreiro, prejudicando a circulação de passageiros que usam o meio de transporte | Foto: Alexandre Brum / Agência O Dia
O motivo alegado por empresa fornecedora da luz que não terminou o serviço nos pontos citados já inaugurados é um calote de cerca de R$ 850 mil da empreiteira responsável pelas obras no trecho que vai de Campo Grande a Santa Cruz, a Sanerio Engenharia, pelo trabalho já feito nas outras estações.

A Sanerio nega atraso no pagamento e diz que as obras dos empreiteiros apresentaram problemas. De acordo com a empreiteira, ela teria recebido R$ 84 milhões da Prefeitura do Rio para fazer o trecho, que vai de Campo Grande até Santa Cruz.

Outras fornecedoras do BRT Transoeste também afirmaram que não vão dar continuidade ao serviço “por não quererem trabalhar de graça”, como a responsável pelas portas automáticas, a Prime Portas Automáticas.

A empresa diz que não entregará as 72 portas que faltam porque a Sanerio ainda não lhe pagou mais de R$ 1 milhão pelo o serviço feito em estações já inauguradas.

A empresa responsável pelo piso e parte elétrica, a Ms Damato Serviços, relata a mesma situação. Calcula uma pendência de R$ 200 mil por conta da empreiteira.

“Nem a empresa que fornece as quentinhas tem recebido em dia. Por isso, as obras foram paralisadas pelos vários fornecedores, que têm contas a pagar pelo material e funcionários utilizados nas obras”, disse um empresário que não quis se identificar.

Sanerio aponta erros na finalização da obra

A Sanerio, por meio de nota, negou que acumula qualquer dívida com as empresas citadas e que, pelo contrário, “as obras executadas pelos fornecedores registram problemas de finalização que precisam ser sanados” e os contratos ainda não se encerraram.

Porém, afirmou que “não há hipótese de interrupção das obras em função de pendências com fornecedores”.

A que fornece aço, por exemplo, já teria sido excluída. Além disso, diz que já entregou 15 das 30 estações previstas no contrato. As outra 13 estariam “semiprontas” e outras duas “em fase de construção”.
Na Barra da Tijuca, estação está bem iluminada e o entorno também, o que facilita o acesso dos passageiros mesmo durante a noite | Foto: Alexandre Brum / Agência O Dia
De acordo com a Secretaria Municipal de Obras, todas as estações da linha de Santa Cruz a Campo Grande devem ser entregues até o final deste semestre e informou que, caso a empreiteira descumpra o contrato, ela poderá ser penalizada com as sanções previstas na legislação.

Além disso, afirmou que problemas comerciais entre empresas e seus subfornecedores não são de responsabilidade da Prefeitura do Rio.

Por Constança Resende
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Metrô de São Paulo recebe mais dois trens modernizados

O Metrô de São Paulo recebeu nesta sexta-feira mais dois trens totalmente modernizados. Segundo a Companhia do Metropolitano de São Paulo,  já são 33 máquinas do tipo desde 2010. Pela manhã, estacionaram no pátio do Jabaquara seis vagões vindos de Cabreúva, no interior. Na segunda-feira, mais seis vagões devem chegar de Araraquara.

Os trens passarão pelos testes finais para serem implantados na Linha 1-Azul (Jabaquara-Tucuruvi)  e na Linha 3-Vermelha (Corinthians/Itaquera e Palmeiras/Barra Funda), respectivamente. Segundo o Metrô, estes testes são iniciados ainda na fábrica, durante o processo de modernização, por uma equipe própria da companhia.

Os trens modernizados têm novo sistema de ar-condicionado, câmeras de vigilância, sensores para detecção de fumaça, sistema de informação audiovisual (monitores e displays) e monitoramento contínuo dos equipamentos pelo operador (caixa preta), sistema de controle de patinagem e deslizamento que melhora o desempenho dos freios em condições de baixa aderência, como em tempo chuvoso.

Também foram realizadas melhorias no sistema de tração, na ergonomia e na iluminação, intervenções que, segundo o Metrô, proporcionam ainda mais eficiência ao sistema de tração em corrente alternada (motores com controles e componentes eletrônicos mais eficientes que possibilitam menor consumo de energia).

As composições estão de acordo com as normas de acessibilidade, com espaços para cadeira de rodas e sinalização audiovisual de abertura e fechamento de portas. O interior dos carros ainda terá mapa dinâmico visual das estações, comunicação em braile e dispositivos de emergência para comunicação com o operador.
As cabines dos operadores foram ampliadas e receberam novo banco ergométrico e acesso mais rápido às informações geradas pela viagem. A modernização dos trens inclui ainda sistema de som que melhora a audição das mensagens sonoras eletrônicas e das divulgadas pelo operador de trem, além de pega-mão fluorescente destinado a pessoas com dificuldades visuais.

Segundo o Metrô, no total, serão 98 composições modernizadas, com investimentos na ordem de R$ 1,75 bilhão.

Informações: Portal Terra
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Porto Alegre: Mão inglesa deve ser implementada na Praça Julio de Castilhos

Reivindicadas por moradores dos bairros Moinhos de Vento e Rio Branco, em Porto Alegre, as alterações no trânsito nas imediações da Praça Júlio de Castilhos, no entroncamento da Avenida Independência com a Rua Ramiro Barcelos, entraram na pauta da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC).

A previsão é de que até o final de maio o trânsito fique em mão inglesa (quando o sentido de circulação se dá pela esquerda) no local.

Ou seja: aqueles motoristas que estão na Rua 24 de Outubro e precisam ingressar na Rua Mostardeiro poderão fazer o retorno pela esquerda sem ter de ir até a Ramiro Barcelos. Faltam apenas os últimos ajustes no projeto para dar início à mudança.

— Como qualquer outra modificação que fazemos, vamos avaliar os efeitos e as consequências — explica o diretor de trânsito da EPTC, Carlos Pires.

Novo sistema de trânsito não inclui ônibus, táxi-lotações e veículos de grande porte

Para ônibus, táxi-lotações e veículos de grande porte, a circulação permanece a mesma: é preciso contornar a praça para entrar na Mostardeiro. A alteração no sentido da via foi anunciada em encontro organizado pelo Centro Administrativo Regional da Região Centro (CAR-Centro), que contou com a presença de representantes da prefeitura e moradores dos bairros Moinhos de Vento, Auxiliadora e Independência.

Em função das mudanças, a localização do ponto de táxi também será alterada na Praça Júlio de Castilho – mas não deverá permanecer na mesma via.

Outra alteração no bairro Moinhos de Vento será na Rua Tobias da Silva, que terá o sentido invertido da Félix da Cunha até a Quintino Bocaiúva. A mudança deve entrar em vigor em até 45 dias. O objetivo é desafogar a região da 24 de Outubro.

Informações: ZERO HORA

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