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Estações Tubo de Curitiba precisam ser modernizadas

sexta-feira, 22 de março de 2013

Falta pouco mais de um ano para a realização dos jogos da Copa do Mundo de 2014 e algumas cidades-sede ainda estão na corrida para cumprir os prazos de entrega das obras de infraestrutura para o evento. Este ano será crucial para o Brasil concluir as obras e demonstrar sua capacidade para receber os jogos. Afinal, todos os holofotes estarão direcionados para o país. Além disso, vamos ter de provar que conseguiremos receber todos os turistas que virão assistir ao evento, principalmente quando o quesito for a mobilidade urbana.

Enquanto algumas cidades já estão em processo para entregar novos sistemas de transporte coletivo, que vão auxiliar no trânsito de turistas para a Copa, em Curitiba isso ainda está longe da realidade. A esperança para melhorias no transporte público da cidade, que estava a cargo do metrô, fica aquém do que deveria. O projeto para o novo sistema ainda sofre com o impasse de viabilidade e com os questionamentos da nova gestão municipal, que cogitou suspender a proposta. Muitos especialistas também criticam as especificações do projeto e o trajeto que seria percorrido pelo metrô.

No entanto, a verba destinada pelo governo federal é específica para o projeto que foi apresentado pela antiga gestão do município, e o cancelamento acarretaria na perda do montante já liberado pelo governo. Em meio a toda essa discussão, a população ainda se questiona se o projeto realmente sairá do papel e quando, de fato, as obras começarão a ser realizadas.

De acordo com a proposta, o metrô ligará a região sul da Cidade Industrial de Curitiba (CIC) até o Centro da capital paranaense, e terá pouco mais de 14 quilômetros de extensão, com 13 estações ao longo do percurso. A previsão é de que a licitação seja feita até o fim do ano e a construção comece em 2014, em plena agitação por causa do evento esportivo.

Porém, Curitiba está tão preocupada com a proposta do metrô que se esqueceu de que também será preciso investir no transporte coletivo, já que o metrô não estará em funcionamento durante a realização do Mundial. Algumas cidades, como Belo Horizonte e Rio de Janeiro, iniciaram a implantação do Transporte Rápido de Ônibus (BRT), sistema que fará a integração de diversas regiões dessas cidades para facilitar o trânsito da população e dos turistas durante os jogos.

O BRT foi bastante comparado com o sistema de biarticulados de Curitiba, pois destina vias específicas para a passagem de ônibus (como nos casos das canaletas) e também utiliza ônibus articulados. Mas existem muitas diferenças entre os dois sistemas. Primeiro que, nos BRTs cariocas e mineiros, não existem as conhecidas estações-tubo, mas estações de passageiros que variam de 70 a 140 metros de comprimento para comportar com comodidade um número maior de pessoas. As bilheterias são dotadas de ar condicionado e banheiros para maior conforto dos cobradores.

Além disso, a infraestrutura para os usuários do transporte fornece segurança e comodidade, com televisores que mostram o tempo de chegada e o destino dos ônibus. Uma base central de comando monitora, além do interior dos ônibus e das estações, todo o trajeto dos veículos, permitindo a inclusão ou retirada imediata de ônibus das linhas, conforme o fluxo de passageiros.

O sistema de transporte coletivo de Curitiba há muito tempo deixou de ser o modelo ideal, pois a população da cidade cresceu bastante nas últimas décadas e o sistema não foi atualizado e remodelado para comportar a demanda atual. Então, não devemos apenas pensar nos eventos esportivos que serão sediados no Brasil nos próximos anos para melhorar a imagem do transporte e oferecer esses benefícios aos turistas. É preciso pensar na população que enfrenta todos os dias o nosso transporte público.

Pedro Paulo Skrobol é engenheiro civil
Informações: Gazeta do Povo
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VLT de Cuiabá é necessário para a mobilidade urbana

A implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) é necessária para a mobilidade urbana de Cuiabá e Várzea Grande. A análise é do presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PSD), que reafirmou durante a sessão noturna desta quarta-feira (21), a importância da obra para o Estado.

Riva conversou com técnicos responsáveis pela construção do VLT nesta semana, e estes afirmaram que a obra será entregue em 30 de março de 2014. “Temos que acreditar nesse cronograma, principalmente em função de termos visto que as obras para a implantação do modelo de transporte têm avançado”, avaliou.

O presidente da Assembleia Legislativa concordou com o deputado Adalto de Freitas (PMDB) sobre a importância do VLT para Mato Grosso. “Concordo com o deputado Daltinho [Adalto de Freitas], talvez o VLT seja mais importante que o próprio estádio [Arena Pantanal] para o Estado, pois o VLT é uma obra necessária para a mobilidade dessas cidades, não dá mais para suportar o trânsito caótico e tínhamos a consciência que para Cuiabá e Várzea Grande, não havia como implantar o Bus Rapid Transit (BRT). Ficando pronto em março, o VLT será utilizado durante 30 dias para a Copa do Mundo e ficará como legado para os mato-grossenses por 30, 40 anos, podendo usar um meio de transporte ágil e moderno”.

Durante discurso em plenário, Riva lembrou sobre a visita dos deputados estaduais na última terça-feira (19), nas principais obras que estão em andamento na capital, como trincheiras, Arena Pantanal e na implantação do VLT.

“Alguns tentaram dar caráter político à visita, mas isso não existe. A Assembleia Legislativa tem a obrigação de acompanhar as obras, e a comissão de Acompanhamento da Copa do Mundo na Casa de Leis, presidida pelo deputado Jota Barreto (PR), já tinha essa decisão de fazer visitas e a próxima está marcada para 13 de junho”, disse Riva.

Sobre o andamento das obras, o parlamentar argumentou que em Mato Grosso, o período chuvoso é intenso de novembro a abril, e justificou que algumas intervenções, como a ponte do Eucalipto, Viaduto do Despraiado, da UFMT e trincheiras da Jurumirim/Trabalhadores e do Tijucal, estão dentro do cronograma estabelecido pelo Governo do Estado, pelo que foi observado na visita dos deputados estaduais. “As obras em atraso são as que o Poder Executivo já vai trocar as construtoras responsáveis pelas intervenções”, finalizou Riva.

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Estações de BRT de Uberaba estão servindo de enfeites

Ônibus automáticos, suspensão a ar, motor traseiro, tornando o veículo mais silencioso, carroceria mais larga, garantindo mais espaço, bancos de passageiros ergométricos e com encosto de cabeça, as janelas maiores para ventilação adequada. Este é o sonho do usuário do transporte coletivo: ter mais espaço e conforto.

Em Uberaba, os passageiros até acreditaram que iriam andar em veículos deste tipo, mas o que ocorreu foi apenas apresentação dos ônibus BRT (Bus Rapid Transit ou Trânsito Rápido de Ônibus ou metrorizados), que vão operar nas linhas do Sistema Leste-Oeste, quando foram apresentados à população e ao ex-prefeito Anderson Adauto, em dezembro do ano passado, pelas concessionárias do transporte coletivo urbano, Lider e Piracicabana.

Os ônibus apresentados e as estações de embarque e desembarque de passageiros que foram instaladas ao longo da avenida Leopoldino de Oliveira, até o momento, não passam de meros enfeites. Eles fazem parte do projeto de mobilidade urbana para a expansão do sistema de transporte para as regiões sudeste e sudoeste, a ser implantado no município. 

De acordo com o projeto elaborado pelo arquiteto Jaime Lerner, o objetivo do sistema é solucionar os problemas do trânsito em algumas áreas críticas e organizar a circulação do transporte coletivo. Ao todo, foram instaladas dez estações climatizadas e dois terminais que irão interligar as regiões Leste/Oeste e Sudeste/Sudoeste. O cronograma inicial era de que as obras da primeira etapa do projeto deveriam ter sido concluídas em novembro do ano passado, com previsão de funcionamento no final de 2012. 

Entretanto, isso não aconteceu. As estações climatizadas já foram montadas, duas delas através de emenda de iniciativa individual no valor de R$ 400 mil, uma do deputado federal Aelton Freitas (PR/MG) e outra do prefeito Paulo Piau (PMDB), quando ainda era deputado. O que se vê são estruturas “abandonadas”, cheias de água e com denúncia de focos de dengue. Algumas estações estão ficando sem terra no pé das estruturas, já que a chuva tem levado terra dos locais e as obras realizadas pelo projeto Água Viva acabaram retirando a terra das bases dessas estruturas. Em outras, o mato toma conta. 

Quanto às estações, elas continuam paradas. O terminal Oeste, que ficará próximo ao novo shopping, na Univerdecidade, e o terminal Leste, no Manoel Mendes, estão parados. No Leste, a situação é pior, já que a área onde será implantada está sub judice. Já no terminal Oeste, foi iniciada a terraplenagem e o que se vê é acúmulo de terra.

Enquanto isso, a população continua aguardando o prometido moderno sistema de ônibus, que garantirá conforto e eficiência. E o dinheiro até então investido está sendo consumido pelas intempéries do tempo. Se o projeto de mobilidade urbana não for implantado com agilidade, nas palavras da própria população, “as estruturas irão deteriorar e o dinheiro do povo, mais uma vez, irá para o ralo”.

Por Maria das Graças Salvador
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Prefeitura vai rever projetos de ciclovias em Belo Horizonte

quinta-feira, 21 de março de 2013

Belo Horizonte tem hoje 50 quilômetros de ciclovias. Até o final do ano esse número deve dobrar e chegar a 380 km em sete anos. Mas quem anda pela cidade vê mais carros e motos do que bicicletas nessas faixas exclusivas.

Agora, a BHTrans decidiu ouvir os ciclistas antes de projetar os novos trechos. A bicicleta é o item menos visto nas ciclovias de Belo Horizonte. Elas estão quase sempre vazias. Talvez por causa da geografia da cidade, que é cheia de morros como na Av. João Pinheiro. Ou porque a ciclovias foram mal projetadas. 

Na opinião de ciclistas, a ciclovia devia ser construída ao lado dos passeios e não dando espaço para os carros estacionarem. 

O analista internacional Guilherme Tampiere, usa a bicicleta como principal meio de transporte há quase dez anos. Ele pertence a um grupo que está ajudando a BHTrans a elaborar os próximos projetos. Para ele, o principal problema da cidade é que os motoristas não compreendem a bicicleta como veículo e ator do trânsito. Ele defende, por exemplo, que as próximas ciclovias não sejam pintadas, pois a tinta faz com que o ciclista escorregue e é um custo caro.

O acordo feito entre a Prefeitura e o grupo de discussão é que nenhum projeto seja implantado sem a validação do grupo. Belo Horizonte tem hoje 50 km de ciclovia, o objetivo da BHTrans é fechar o ano com 100 km. E atingir 380 km em 2020. Mas só isso não basta para fazer com as pessoas tenham coragem de deixar o carro em casa e optar pela bicicleta.

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Estudo mostra tempo de deslocamento nas principais Regiões Metropolitanas do Brasil

O tempo médio que os moradores das principais capitais brasileiras demoram no trajeto casa/trabalho é relativamente maior, na comparação com regiões metropolitanas com mais de 2 milhões de habitantes de outros países. Em São Paulo e no Rio de Janeiro o cidadão gasta 31% a mais de tempo no percurso. Os dados constam de estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que analisou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no período entre 1992 e 2009.

O estudo mostrou que, dentre as principais capitais do mundo, São Paulo (42,8 minutos) e Rio (42,6 minutos) só ficam atrás de Xangai (50 minutos). No mesmo ranking, Recife e Distrito Federal ficaram à frente de capitais como Nova York, Tóquio e Paris, com demora de 35 minutos em média para a população se deslocar de casa para o trabalho. As análises também mostraram uma queda na qualidade dos serviços de transporte público no país.

“Os dados apontam que tem havido piora nas condições de transporte urbano das principais áreas metropolitanas do país desde 1992, com um aumento nos tempos de viagem casa/trabalho. Esta piora nas condições de transporte parece estar relacionada a uma combinação de fatores, incluindo o crescimento populacional, a expansão da mancha urbana e o aumento das taxas de motorização e dos níveis de congestionamento”. Um exemplo recente se deu no Distrito Federal. O governo local passou a administrar várias linhas de uma empresa privada em razão de uma série de queixas da população.

O pesquisador Rafael Pereira, responsável pelo estudo, acredita que a grande quantidade de dados apresentados seja útil para que os governos possam pensar em formas de diminuir o tempo gasto pelos cidadãos no trânsito. Ele acredita, porém, que tais informações sejam apenas um ponto de partida. “Esperamos que esses dados sejam incorporados no debate sobre o tema nesses núcleos mais específicos. Eles seriam úteis para saber, por exemplo, se a as obras para a Copa do Mundo e a Olimpíada seriam eficazes na resolução do problema de mobilidade urbana. Porém, não pode ser a única fonte de dados. É necessário um estudo específico em cada região”.

Na última terça-feira (12), o ministério das Cidades publicou a Portaria nº114/2013, criando um grupo de trabalho voltado para a criação de um Sistema de Informações em Mobilidade Urbana. De acordo com a portaria, o objetivo é “ser referência nacional para a formulação de políticas públicas na área de mobilidade urbana”. O grupo de trabalho deverá contar com representantes da Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana, do Ministério das Cidades, do Ipea e da Associação Nacional de Transportes Públicos, dentre outras entidades. O grupo deve ser instalado em, no máximo, 45 dias.

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BRT de Belo Horizonte rodará em fevereiro, garante prefeito

No mesmo dia em que o prefeito Marcio Lacerda (PSB) confirmou a conclusão das obras do sistema de transporte rápido por ônibus (BRT, na sigla em inglês) para dezembro, com início de operação previsto para fevereiro de 2014, o governo do estado anunciou o início da construção de dois terminais do BRT metropolitano, em Ibirité e Sarzedo. Lacerda justificou os atrasos no cronograma de implantação do BRT, enumerou vários problemas e disse que tudo está pronto a tempo. “Tivemos problemas de atrasos de repasses de recursos para a desapropriação, tivemos problemas com a Caixa Econômica Federal, que demorou a transferir verbas de um contrato de uma obra para outra, e problemas de modificações de projetos, que se fizeram necessárias em razão de obstáculos no subsolo”, afirmou.

Para Marcio Lacerda, o fato de não poderem ser executadas obras simultaneamente nas avenidas Santos Dumont e Paraná contribuiu em muito para a extensão do cronograma. “Nós tínhamos o projeto pronto, fizemos a licitação, mas entre o fim de 2011 e início de 2012 vimos que se fizéssemos as duas obras ao mesmo tempo isso trancaria o trânsito no Centro. E, sem os dois trechos completos, o BRT não tem como operar”, concluiu.

Com relação ao terminais de Ibirité e Sarzedo, a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) informou que a previsão de conclusão das obras é para o primeiro semestre do ano que vem. O terminal de Sarzedo, localizado na MG-040, no Bairro Santa Rosa de Lima, demandará investimentos de R$ 8,3 milhões, com capacidade para receber 6 mil passageiros/dia no horário de pico, com 87 viagens. 

O de Ibirité vai receber investimentos de R$ 12,6 milhões, e terá condições de atender cerca de 10 mil passageiros/dia no horário de pico, em 155 viagens. Os terminais serão equipados com plataforma de embarque e desembarque, prédio de apoio com salas de administração e manutenção, bilheteria, sanitários públicos, postos médico e policial e bicicletários. Os editais para as obras dos demais terminais do BRT metropolitano serão publicados ainda no primeiro semestre, informou a Setop.

Cristiano Machado 

Começa a valer nesta sexta-feira outra interdição na Avenida Cristiano Machado para obras do BRT. O trecho entre a Avenida Silviano Brandão e Rua Guanabara, sentido Bairro/Centro, no Bairro da Graça, Região Nordeste de Belo Horizonte, ficará fechado por pelo menos 60 dias. O tráfego de veículos no cruzamento da Rua Jacuí com Avenida Cristiano Machado será mantido. O retorno do trânsito normal vai depender do andamento das obras. As opções de desvio estão no site da BHTrans.

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Ministério das Cidades dá sinal verde para o BRT em Campinas

A Prefeitura de Campinas recebeu autorização do Ministério das Cidades para abrir o edital de licitação de obras do Bus Rapid Transit (BRT) – sistema de transporte coletivo que vai beneficiar 300 mil moradores das regiões do Campo Grande e Ouro Verde. O anúncio do Ministério foi feito pessoalmente ao prefeito Jonas Donizette pelo secretário nacional de Transportes e Mobilidade Urbana, Júlio Eduardo dos Santos, em reunião nesta manhã, no gabinete dos Jequitibás.

“O processo de licitação deve começar o mais breve possível”, disse o prefeito. Os recursos para a implantação do BRT, de R$ 338 milhões, são do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2, sendo que R$ 197 milhões vem por meio de financiamento, com mais R$ 97 milhões de fundo perdido e contrapartida da prefeitura de R$ 44 milhões.
O projeto do BRT prevê Estações de transferência e infraestrutura adequada; veículos articulados ou biarticulados; corredores exclusivos com espaços para ultrapassagens; embarque / desembarque pela esquerda (junto ao canteiro central das avenidas); embarque em nível; pagamento desembarcado; sistema mais seguro, rápido, eficiente e confiável.

Na região do Ouro Verde são 14,4km de extensão, saindo do Terminal Central (Viaduto Miguel Vicente Cury), seguindo pela João Jorge, Amoreiras, Ruy Rodriguez, Camucim e Terminal Vida Nova. No Campo Grande, o BRT terá 17,8km de extensão, saindo do Terminal Multimodal Ramos de Azevedo, seguindo pelo leito desativado do antigo VLT, John Boyd Dunlop e chegando ao Terminal Itajaí.

Pavimentação

O Ministério das Cidades autorizou também a reprogramação de uma verba de R$ 8 milhões, que estavam represadas porque eram destinadas à reforma do Túnel Joá Penteado, na Vila Industrial. Com o sinal verde do Ministério, a Prefeitura vai utilizar o recurso para fazer o prolongamento do túnel, em obra viária que sairá do final da Avenida Joá Penteado, na Vila Industrial, até a Rua Fernão Pompeu de Camargo, Jardim do Trevo. O início das obras depende somente da liberação do dinheiro, que é feita por meio da Caixa Econômica Federal.

Ainda com verbas do PAC2-Pavimentação, o secretário Júlio dos Santos informou também que cinco projetos da Prefeitura foram aprovados pelo Ministério das Cidades, que somam R$ 247 milhões, com financiamento do governo federal e que serão destinados para pavimentação de bairros na periferia.

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Em São Paulo, Metrô 24 Horas ainda é um sonho distante

O presidente do Metrô, Peter Walker, e o secretário dos Transportes Metropolitanos do governo de São Paulo, Jurandir Fernandes, não compareceram à audiência pública para debater o funcionamento do metrô 24 horas na capital paulista. Organizado pelos deputados Leci Brandão (PCdoB) e Luiz Cláudio Marcolino (PT), o evento foi realizado na Assembleia Legislativa na noite de ontem (20).  Também faltaram representantes convidados da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), da Empresa Metropolitana de Transporte Urbano (EMTU) e da Secretaria de Segurança Pública do estado.

A audiência colocou em debate dois projetos de lei. O PL 379, de 2011, de Leci Brandão, que propõe que o metrô funcione ininterruptamente nos fins de semana, e o 621, de 2011, de Marcolino, que institui a operação por 24 horas todos os dias.

Representante do Metrô, o gerente de Manutenção Milton Gioia fez uma longa exposição sobre os serviços de manutenção das linhas e trens para demonstrar a inviabilidade da operação ininterrupta. Mas foi questionado por usuários por não apresentar dados de planejamento sobre um prazo para se viabilizar a ampliação do serviço. À perguntado de um usuário sobre a possibilidade de se fazer a manutenção em uma via, enquanto na outra os trens pudessem circular, ele respondeu genericamente. “É possível em alguns trechos. Em outros não há como seccionar. Algumas manutenções precisam 'desernegizar' as duas vias”, afirmou.

De acordo com Marcolino, o governo paulista tem à disposição para investimentos no metrô e na CPTM R$ 16,8 bilhões em verbas autorizadas pela Assembleia. “Não faltam recursos. Sabemos que não dá para implantar o metrô 24 horas da noite para o dia”, disse, em conversa com jornalistas. “Claro que temos preocupação com a segurança e o sistema de manutenção. Mas pode-se ir construindo esse processo de forma paulatina. Seja nos finais de semana, seja ampliando o horário de funcionamento a partir de novas tecnologias.” Marcolino disse que também está em pauta nas discussões a integração com a EMTU, com o transporte municipal e também com a CPTM para que se tenha um transporte conectado para a população no horário noturno.

“Queremos, como a população disse na audiência pública, que o metrô seja uma política pública do estado de São Paulo, que haja recursos destinados no orçamento e tenha um planejamento de curto, médio e longo prazo", afirmou. O que não estamos vendo é a preocupação do governo estadual em pensar um planejamento estruturado de mobilidade urbana.”

Condições técnicas
Sobre as condições técnicas para a implementação do metrô 24 horas sem comprometer a segurança e a manutenção, Marcolino disse que já era para o metrô e o governo estadual terem apresentado estudos sobre a viabilidade da proposta e em quanto tempo ela seria possível. “Essa audiência de hoje era para isso”, explicou o parlamentar.

Na audiência, o gerente de manutenção do metrô foi questionado por que as novas linhas, em projeto ou sendo implementadas (linhas 5 e 6), já não incorporam tecnologias para viabilizar o funcionamento ampliado. “Com o projeto já pronto, não sei se é possível fazer alterações nele”, disse Gioia.

A Linha 6-Laranja, cujas obras vão começar no ano que vem, vai ligar a Brasilândia, na zona norte, até a estação São Joaquim, na região central. É prometida para 2020. A linha 5-Lilás, atualmente em expansão, ligando o Capão Redondo à Chácara Klabin (zona sul), é prevista para ser entregue em 2015. 

A presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira, disse que transporte e mobilidade são as principais demandas da categoria para melhorar a qualidade de vida, segundo estudos feitos pela entidade. “O Estado tem obrigação de gerar políticas públicas para melhorar a vida dos trabalhadores”, declarou.

Para o secretário de Comunicação do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Ciro Moraes, “o projeto [de Marcolino] é muito bom, desde que tivéssemos mais linhas, mais trens e mais funcionários”.

O deputado Fernando Capez (PSDB), presente à audiência pública, elogiou os projetos de Marcolino e Leci Brandão. “Esta Assembleia precisa discutir mais projetos dos deputados, como esses”, declarou. Mas, em seu discurso, Capez discorreu sobre as dificuldades técnicas para se implementar o metrô 24 horas. Segundo ele, todo o debate precisa ser pautado a partir de parâmetros técnicos, de segurança e manutenção.

Usuários reclamam de ligação do sistema com a Linha 4-Amarela

Na audiência pública realizada na Assembleia Legislativa, a reportagem da RBA ouviu, de usuários do metrô, reclamações sobre a ligação entre as Linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha com a Linha 4-Amarela. 

Segundo os usuários, o metrô não cumpre o compromisso de possibilitar o acesso à Linha 4-Amarela aos passageiros vindos das outras linhas que, já dentro do sistema, tentam fazer a baldeação após a meia-noite (nos dias de semana) ou depois da 1 da madrugada (sábado para domingo). De acordo com os usuários, eles encontram seguranças fechando o acesso à Linha 4, o que não ocorre nos outros ramais, que mantêm o compromisso de levar os passageiros já embarcados até o destino.

À RBA, o gerente de manutenção do metrô disse não conhecer o problema. “Não sei te responder. Isso é um problema operacional. Vou precisar verificar. Hoje eu não tenho essa informação”, respondeu Milton Gioia.

As Linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha são operadas pelo governo do estado de São Paulo. A Linha 4, que liga o Butantã à Estação da Luz, é uma concessão em regime de parceria público-privada. O consórcio ViaQuatro é o responsável pela operação e manutenção da Linha 4-Amarela. Em outras palavras, a Linha 4-Amarela é privada.

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