Novo trem da Linha 15-Prata do Metrô de SP chega ao Brasil *** Goiânia é a cidade que mais construiu ciclovias em 2024 no Brasil *** Em Fortaleza, Cartão Bilhetinho garante gratuidade para mais de 51 mil crianças *** No DF, Mais 171 linhas de ônibus deixam de receber pagamento em dinheiro *** Novo modelo de ônibus elétrico, 2 toneladas mais leve, é testado em Porto Alegre *** Metrô do Recife dá um passo a frente para a privatização *** GDF pretende renovar a frota de metrô com investimento de R$ 900 milhões *** Conheça nossa página no Instagram

CET SP implanta faixas reversíveis e exclusivas para ônibus no Corredor Inajar - Rio Branco-Centro

sexta-feira, 15 de março de 2013

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) vai implantar faixas reversíveis e exclusivas para ônibus na Avenida Inajar de Souza, Ponte Freguesia do Ó e Avenida Comendador Martinelli, ambos os sentidos, a partir de segunda-feira (18/03), priorizando o transporte coletivo no Corredor Inajar- Rio Branco-Centro nos horários de maior movimento. O objetivo é reduzir os tempos de viagem e proporcionar maior conforto aos usuários do transporte público.

Por este trecho circulam 14 linhas de ônibus, com uma frequência de 121 ônibus/hora transportando, aproximadamente, 165 mil passageiros em um dia útil.

Alterações no sistema viário
Implantação de faixa reversível exclusiva para ônibus, nos seguintes locais:
Na Avenida Comendador Martinelli, incluindo a Ponte Freguesia do Ó (1200m de extensão), no sentido Bairro-Centro, de segunda a sexta-feira, entre 06h00 e 09h00.

Na Ponte Freguesia do Ó, no sentido Centro-Bairro, de segunda à sexta-feira, entre 17h00 e 20h00 (400m de extensão).

Implantação de faixa exclusiva para ônibus, no sentido Centro-Bairro, nos seguintes locais:

Faixa exclusiva à esquerda em período integral na Avenida Comendador Martinelli, exceto na Ponte Freguesia do Ó, e na Avenida do Inajar de Souza, entre a Avenida da Nossa Senhora do Ó e a Rua Pedra Bela (1300m de extensão).

Faixa exclusiva para ônibus à direita na Avenida do Inajar de Souza, entre Avenida Deputado Emilio Carlos e a Rua Edson Andrade Silva (400m de extensão), de segunda à sexta-feira, das 17h00 às 20h00.

Faixa exclusiva para ônibus à direita na Avenida Inajar de Souza, entre a Rua Edson Andrade Silva e o Terminal Cachoeirinha, em período integral (200m de extensão).

Recomendações ao público

Respeite a sinalização;
Dê preferência ao uso de transporte público (Metrô, Ônibus e Táxi);
Se necessitar pedir informações, proceda de forma a não atrapalhar a fluidez do trânsito;
Não estacione em locais proibidos, frente a guias rebaixadas, em canteiros centrais, em fila dupla ou onde haja canalizações com cones e cavaletes;
Não embarque ou desembarque em fila dupla ou afastado da calçada;
Ao avistar a canalização de orientação na pista, reduza a velocidade dos veículos para maior segurança;
Procure conhecer previamente as vias de acesso;
Caso não se dirija à região, busque utilizar vias alternativas, evitando passar nas imediações do evento.

A Engenharia de Campo da CET vai monitorar e orientar o tráfego na região, visando melhorar as condições de trânsito e preservar a segurança de pedestres e motoristas.

Para informações de trânsito, ligue 1188 – Fale com a CET. Atende 24 horas por dia para informações de trânsito, ocorrências, reclamações, remoções e sugestões.

Informações: Departamento de Imprensa - CET


Siga o Blog Meu Transporte pelo Facebook

READ MORE - CET SP implanta faixas reversíveis e exclusivas para ônibus no Corredor Inajar - Rio Branco-Centro

Em Fortaleza, Faixa de ônibus na Av. Bezerra de Menezes será ao lado do canteiro

As faixas preferenciais para ônibus na Avenida Bezerra de Menezes devem sofrer nova mudança até 2014. Com a nova alteração, as faixas próximas ao canteiro central devem se tornar as preferenciais para ônibus. Segundo o secretário de infraestrutura de Fortaleza, Samuel Dias, as faixas existentes atualmente são uma solução temporária para o congestionamento de trânsito da avenida.

“Essa solução não é a definitiva. Para implantar a definitiva, nós temos de terminar de construir toda a infraestrutura que nós estamos retomando agora com as obras do [terminal de ônibus] Antônio Bezerra e requalificação de vias. Pretendemos concluir essa infraestrutura até 2014”, disse o secretário.

Os ônibus serão adaptados para que os usuários possam subir e descer dos veículos também pelo lado esquerdo. Os ônibus e as paradas devem ser mais elevados, passando a ter alturas iguais. As paradas serão transformadas em estações e as passagens serão pagas já na entrada de cada uma.

Alguns motoristas ainda tentam se adaptar às faixas preferenciais implantadas há quatro meses. “Está horrível. Devia ficar como era antes”, disse Célio Dantas que passa pela avenida com frequência. Mas outros usuários entendem as mudanças como necessárias para melhorar o trânsito. “Eu imagino que eles tendem a melhorar”, destaca a estudante, Glauciene Mendonça.

De acordo com a Secretaria de Infraestrutura, as mudanças fazem parte de um pacote de cerca de R$ 160 milhões.

Informações: G1 CE, com informações da TV Verdes Mares


Siga o Blog Meu Transporte pelo Facebook
READ MORE - Em Fortaleza, Faixa de ônibus na Av. Bezerra de Menezes será ao lado do canteiro

Sistema BRT começa a ser implantado em Aracaju

Uma equipe do renomado escritório de arquitetura, Jaime Lerner Arquitetos e Associados, esteve no final da tarde dessa quarta-feira, dia 13, na sede Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) para começar a discutir a implantação do Transporte Rápido por Ônibus (Bus Rapid Transit - BRT) em Aracaju.

Nessa primeira visita os arquitetos irão analisar as condições do transporte público de Aracaju, o número de linhas, os itinerários e os terminais de integração. De acordo com Nelson Felipe, um dos principais objetivos é discutir o modelo de mobilidade a ser seguido pela capital. “Neste diálogo inicial vamos debater a mobilidade em Aracaju com uma visão mais humana, buscando sempre atender aos anseios da população. Os arquitetos começarão os primeiros estudos para garantir a viabilidade de implantação do BRT em nossa cidade”, afirma.

A arquiteta Giana de Rossi explica que os estudos servirão como base para as diretrizes da licitação do novo sistema de transporte público. “Estamos aqui para avaliar e construir o programa operacional do projeto do BRT em parceria com a Prefeitura de Aracaju. Nosso trabalho será pensar a adequação viária e o controle operacional do sistema. O estudo aqui realizado por nós servirá como referência para a licitação do BRT”, conta.

A arquiteta aponta as vantagens do BRT. “Entre as suas principais vantagens estão a agilidade, pelo fato do BRT transitar em uma canaleta exclusiva; o embarque de passageiros no mesmo nível dos ônibus, o que torna o embarque mais fácil principalmente para idosos, gestantes e pessoas com deficiência e o pagamento antecipada da tarifa. Todos estes aspectos garantem um maior número de passageiros, mais segurança e rapidez”, assegura Giana.

Por Bruno Almeida
READ MORE - Sistema BRT começa a ser implantado em Aracaju

Frota de ônibus é outra preocupação para conclusão do BRT de Belo Horizonte

quinta-feira, 14 de março de 2013

O temor dos consórcios que operam o transporte coletivo em Belo Horizonte quanto à demora para término das obras do BRT não altera o planejamento da BHTrans para o sistema. Mesmo com o adiamento da compra do primeiro “pacotão” de coletivos para a principal aposta de mobilidade da capital para a Copa do Mundo’2014, a empresa que gerencia o trânsito na capital aposta no início de operação do modelo para o primeiro semestre do ano que vem e planeja um prazo curto, de no máximo seis meses, para que toda a frota de aproximadamente 400 coletivos seja produzida e entregue às empresas. Fabricantes de ônibus, por outro lado, alertam: a produção completa de um veículo nos moldes do novo sistema pode demorar até oito meses, dependendo da demanda do mercado.

Depois de o Estado de Minas ter revelado ontem que empresários decidiram suspender a primeira encomenda de 106 ônibus articulados e 160 do tipo padron para o BRT, com temor de que a frota fique parada nas garagens – diante dos atrasos nas obras dos corredores das avenidas Pedro I/Antônio Carlos, Cristiano Machado e Região Central – o presidente da BHTrans, Ramon Victor César, disse ontem em audiência pública na Câmara Municipal que o cronograma está mantido. Segundo ele, a compra dos veículos será feita em junho, em um processo financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Os empresários já entraram com a documentação. Com os pedidos formalizados na metade do ano, os primeiros coletivos deverão ser entregues em dezembro ou janeiro do ano que vem”, acredita.

Para que a nova frota do BRT comece a circular efetivamente, entretanto, serão necessários mais um ou dois meses. É o tempo destinado à fase de testes, que vai avaliar todas as especificações dos ônibus e das estações de transferência que têm sido construídas ao longo dos corredores. A distribuição das linhas do BRT ficará a cargo dos consórcios. “A indústria já está preparada para fornecer esses ônibus em um prazo de seis meses. Até o fim do ano as obras do BRT estarão prontas”, reforçou Ramon Victor César – embora o próprio secretário municipal de Obras, José Lauro Nogueira Terror, tenha evitado se comprometer com a data, ontem, na Câmara.

A disponibilidade de pelo menos dois componentes indispensáveis à produção dos ônibus é outro fator preocupante. A articulação da carroceria e o câmbio automático, uma das especificações dos articulados de BH, são importados. Como todos os fabricantes têm o mesmo fornecedor, da Alemanha, essas peças poderiam acabar atrasando a produção, adianta o gerente de marketing da MAN Latin America, João Herrmann. “Articulados são ônibus especiais, não os temos no estoque. A chegada das peças importadas acaba atrasando a produção. Dependendo da liberação na alfândega, um chassi (estrutura com motor, eixos e rodas) de ônibus pode demorar de 120 a 150 dias para ficar pronto”, aponta. 

A fabricação de ônibus depende ainda da fase de encarroçamento, quando os coletivos recebem a carroceria completa. Diretor de operações comerciais da gaúcha Marcopolo, líder nesse mercado, Paulo Corso afirma que, depois do chassi, podem ser necessários até quatro meses para que os coletivos sejam finalizados. “Somente a carroceria leva em média de 30 e 60 dias para ser produzida. Para que um BRT seja entregue no prazo, depende da demanda do mercado. Se as vendas estiverem aquecidas, pode demorar de 90 a 120 dias”, avisa.

READ MORE - Frota de ônibus é outra preocupação para conclusão do BRT de Belo Horizonte

Em Curitiba, Ligeirão Norte só começará a operar em 2014

O Ligeirão Norte, expresso que percorrerá trajeto entre o bairro Santa Cândida e a Estação Bento Viana, não deve sair do papel neste ano. Segundo a Urbanização Curitiba S/A (Urbs), que administra o sistema de transporte coletivo, a nova linha só começará operar após fevereiro de 2014, depois que o Terminal Santa Cândida passar por uma série de adequações. As obras nas estações-tubo do percurso também atrasadas e não serão concluídas antes de agosto deste ano.

Para que o Ligeirão possa rodar, as 15 estações (com um tubo em cada sentido) precisarão passar por adequações. Os tubos de uma mesma estação serão desalinhados – realocados a alguns metros um do outro. Isso permitirá o alargamento da canaleta, formando uma terceira faixa por onde os Ligeirões poderão ultrapassar os biarticulados que, eventualmente, estiverem parados nas estações.

Hoje, estão desativados para obras as estações Coronel Dulcídio e Alferes Poli, ambas localizadas na Avenida Sete de Setembro. A primeira deve voltar a operar já no fim de março, mas a Alferes Poli só deve ficar pronta em 60 dias. Após a conclusão desta etapa é que a Urbs poderá iniciar as adequações nas duas últimas estações que ainda não foram desalinhadas: a Osvaldo Cruz e a Bento Viana, também na Sete de Setembro. A previsão é de que as obras sejam finalizadas apenas em setembro.

Outras quatro estações-tubo voltaram a operar na terça-feira (13): Fernando de Noronha, Holanda, Bom Jesus (na Avenida Paraná) e Constantino Marochi (na Avenida João Gualberto). A estação Passeio Público, na Avenida João Gualberto, também está em obras, mas a Urbs implantou uma provisória para minimizar o impacto aos usuários.

Indefinição

As obras de implantação do Ligeirão Norte começaram em maio de 2011. O cronograma inicial das adequações das estações-tubo seria concluído em abril deste ano. Entretanto, já na gestão do então prefeito Luciano Ducci (PSB), constatou-se que o prazo não seria cumprido. Segundo a gestora de mobilidade urbana da Urbs, Olga Mara Prestes, a empreiteira responsável pela obra realiza um novo estudo técnico para estipular um novo cronograma, mas os prazos ainda não foram redefinidos.

Uma das principais indefinições diz respeito ao ponto de retorno do Ligeirão Norte. De acordo com o projeto inicial, o ponto final da linha seria na Estação Bento Viana. Em seguida, o expresso contornaria a Praça do Japão, para retornar à Sete Setembro, percorrendo a linha em sentido inverso. Entretanto, moradores do entorno da praça se mobilizaram para impedir que o ônibus passasse pelo local.

“O prefeito [Gustado Fruet (PDT)] se comprometeu com os moradores que o Ligeirão não irá fazer o contorno na praça, como previa o projeto. Ainda não sabemos como vai ser feito. Isso ainda está em estudo”, disse Olga.

O que se sabe é que o Ligeirão passará por oito pontos: as estações Passeio Público, Central, Eufrásio Correia, Osvaldo Cruz e Bento Viana, além dos terminais Santa Cândida, Boa Vista e Cabral. Em cada um destes, o passageiro poderá embarcar ou descer, fazendo integração com outras linhas disponíveis.

A linha corresponderá a um trecho de cerca de 11 quilômetros, que devem ser percorridos em 25 minutos menos que o biarticulado Santa Cândida/Capão Raso. A Urbs estima que 50 mil passageiros por dia vão usar o Ligeirão Norte. O projeto da obra orçava as adequações em R$ 10 milhões.

READ MORE - Em Curitiba, Ligeirão Norte só começará a operar em 2014

Motoristas e cobradores de ônibus iniciam campanha salarial em São Paulo

Motoristas e cobradores de ônibus da capital paulista iniciam amanhã (15) a campanha salarial de 2013 da categoria, com a entrega da pauta de reivindicações na Câmara Municipal de São Paulo (CMSP) e na Secretaria Municipal de Transportes (SMT). Na segunda-feira (18), a mesma pauta será entregue ao Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss), entidade patronal do setor de transporte coletivo urbano da capital.

Dentre as principais reivindicações estão o reajuste salarial de 5%, mais a inflação do período medida pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que ficou em 6,4%. Hoje, o piso de um motorista é de R$ 1.776,60 e o dos cobradores é de R$ 1.026,48. A data-base da categoria é 1º de maio. Outro ponto é o aumento do vale-refeição, atualmente em R$ 14 por dia, para R$ 17. Na última campanha salarial, os profissionais obtiveram 6% de aumento.

A categoria exige também Participação nos Lucros e Resultados de R$ 1.300 e o fim da jornada flexível. Outra reivindicação que será defendida é a criação de piso salarial para as funções de borracheiro, tapeceiro, ajudante de manutenção e meio-oficial, letrista, lubrificador, trabalhadores do setor de manutenção predial e manobristas. Além do fim das terceirizações em outras funções. Esses profissionais ainda sofrem com a precarização do trabalho e ausência de convenção coletiva.

A pauta tem outros 15 pontos que foram definidos na tarde da última terça-feira (12), durante Assembleia Geral Extraordinária, que, segundo o sindicato, contou com a participação de centenas de trabalhadores na sede do Sindicato dos Motoristas.

READ MORE - Motoristas e cobradores de ônibus iniciam campanha salarial em São Paulo

Licitação é esperança para melhorar transporte público em Aracaju

As constantes reclamações dos passageiros sobre o transporte público de Aracaju e área metropolitana da capital motivaram o Ministério Público de Sergipe a entrar com uma Ação Civil Pública cobrando a realização de licitação para o serviço. Motoristas e cobradores também enfrentam dificuldades no setor com a frota antiga e insatisfação da população. Em entrevista nesta quinta-feira (14) o promotor de Justiça Marcílio Pinto e o superintendente Nelson Felipe, da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), disseram que a licitação deve resolver esses problemas.
Foto: Marina Fontenele/G1
“O transporte público é explorado de forma totalmente irregular e precária em Aracaju. A Constituição Federal de 1988 estabelece que haja licitação, o que nunca houve na capital. Então a atividade é explorada através de ordem de serviço que é uma maneira mais simples de contratar um serviço”, explica o promotor.

Segundo Marcílio Pinto, a licitação foi suspensa em junho de 2012 através de uma decisão administrativa do Tribunal de Contas do Estado (TCE), depois foi reaberta, mas voltou a ser interrompida no final do ano passado em decorrência de uma determinação judicial do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE).

“A expectativa é que o transporte público de Aracaju e região metropolitana melhore e muito. Isso porque as regras determinadas no edital devem ser rigorosamente cumpridas pelas empresas vencedoras da licitação”, revela Marcílio.

O superintendente da SMTT, Nelson Felipe, também acredita que a licitação será a chave para resolver os problemas no transporte coletivo. “Realmente o sistema de transporte de Aracaju está em uma situação extremamente precária e a gente não pode aceitar que a sociedade tenha um nível de serviço desses. Tem que ser resolvido, tem que ser no mínimo melhorado para dar conforto às pessoas. É inaceitável que se tenha ônibus quebrando em plena via pública, que se tenham cadeiras que não deem o mínimo de conforto aos passageiros e mais ainda, reclamações com os horários em passar 1h30 em um percurso de um pouco mais de oito ou dez quilômetros realmente inadmissível”, afirma.

Soluções imediatas
Esses problemas estão sendo discutidos nesta quinta-feira (14) em reunião entre órgãos fiscalizadores e empresários do setor. “Nós vamos tomar decisões que serão comunicadas para o prefeito João Alves Filho e com ele vamos analisar o que deve ser feito imediatamente”, garante Nelson Felipe.

Ele complementa ainda que as empresas são multadas nos casos em que ônibus quebram nas vias ou estão com bancos quebrados, por exemplo. “Medidas mais firmes poderão ser tomadas como retirada de linhas e rescisão de contrato com a empresa”, finaliza o superintendente da SMTT.

READ MORE - Licitação é esperança para melhorar transporte público em Aracaju

Em BH, Empresas cancelam encomenda de 266 ônibus que vão circular nos corredores BRT

A demora motivada por atrasos nas obras e a incerteza quanto ao início da operação do sistema de transporte rápido por ônibus (BRT, na sigla em inglês) forçaram os consórcios operadores do transporte coletivo de Belo Horizonte e região metropolitana a colocar o pé no freio. Sem uma garantia do poder público sobre quando os três primeiros corredores – nas avenidas Pedro I/Antônio Carlos, Cristiano Machado e Região Central – estarão aptos a receber as primeiras linhas da principal aposta de mobilidade urbana da Grande BH, empresas de transporte adiaram a compra do primeiro “pacotão” de coletivos previstos para transportar boa parte dos 750 mil usuários/dia estimados somente em BH.

A negociação inicial de frota para o BRT da Grande BH foi anunciada em outubro do ano passado pela Volvo sueca, juntamente com a venda de ônibus para Bogotá (Colômbia), Toronto (Canadá), Israel e Suécia. São 106 veículos articulados e 160 do tipo padron, semelhantes aos usados no sistema atual. Como a negociação foi interrompida, parte dos articulados que viria para Minas está sendo redirecionada para os consórcios TransOeste e TransCarioca, do Rio de Janeiro. O adiamento foi confirmado pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH), que disse aguardar a conclusão da infraestrutura para colocar a frota para rodar. Procurado diversas vezes nos últimos dias, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Metropolitano (Sintram) não retornou os telefonemas.

Apesar de ser apenas o primeiro, o lote de 266 veículos em negociação inclui boa parte dos ônibus previstos para o BRT de BH (192 articulados e 200 padrons) e para o BRT metropolitano (139 articulados e 147 padrons). “Fizemos uma pesquisa de mercado com a Volvo e a Mercedes, mas não podemos fechar a compra e deixar os ônibus na garagem. Nossa esperança é de que as obras embalem a partir da segunda quinzena, porque o trânsito está caótico. Hoje uma viagem de ônibus de uma cidade da Grande BH ao Centro dura quatro horas. Temos prontos os projetos financeiro e orçamentário para compra dos veículos, mas só fecharemos negócio quando tivermos certeza sobre o fim das obras”, disse ao Estado de Minas o proprietário de uma das maiores empresas de ônibus da região metropolitana, que participará do sistema com uma frota de cerca de 150 veículos, mas que prefere não ser identificado.

Metropolitano 

Se as obras dos corredores na capital sofrem com atrasos, a construção das estações BRT previstas no Projeto Terminais Metropolitanos de Integração, anunciada no fim de janeiro pelo governo do estado, ainda não engrenou. Somente duas unidades, que não terão linhas do BRT (Ibirité e Sarzedo), receberam autorização para início das obras, com previsão de término para o primeiro semestre de 2014. A Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), ainda assim, garante que os sete terminais BRT previstos – Vilarinho, São Gabriel, Morro Alto, São Benedito, Justinópolis, Bernardo Monteiro e a atual rodoviária de BH –, de um total de 13, começarão a ser construídos até o fim do ano, com previsão de conclusão até a Copa’2014.

O custo de construção dos terminais é de R$ 187 milhões. Para adquirir os novos ônibus, os consórcios terão de desembolsar mais cerca de R$ 200 milhões. Embora a BHTrans alegue ser interesse das empresas adquirir e disponibilizar os veículos o mais rápido possível, a produção desse tipo de ônibus demanda tempo e, segundo o próprio governo anunciou, alto investimento: os articulados demoram de seis meses a um ano para ficarem prontos (carroceria e chassi), a um custo que pode passar dos R$ 800 mil a unidade.

Com receio de perder dinheiro com os veículos parados, as empresas decidiram adiar a negociação, aguardando um sinal verde do poder público. O problema é que, quando decidirem ir às compras, poderão enfrentar um quadro de desabastecimento de mercado, aquecido no Brasil com a construções de corredores BRTs em cidades-sede da Copa’2014, como Fortaleza e Porto Alegre. “Quando se chegar perto da Copa do Mundo, os projetos podem não ficar prontos a tempo e haverá um acúmulo de pedidos de ônibus. Uma verdadeira corrida por BRTs”, alertou o presidente da Volvo Bus Latin America, Luiz Carlos Pimenta, durante a feira Fetrans’Rio, em outubro do ano passado, no Rio de Janeiro.

Na última visita do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, ao Mineirão antes da Copa das Confederações’2013, há uma semana, o prefeito Marcio Lacerda admitiu redução na execução das obras, mas prometeu que os trabalhos seriam completamente retomados este mês, com previsão de término para dezembro e início de operação no primeiro semestre de 2014. Mas a previsão inicial era de que o BRT funcionasse já durante o torneio pré-Copa, de 15 a 30 de junho.

READ MORE - Em BH, Empresas cancelam encomenda de 266 ônibus que vão circular nos corredores BRT

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

Seguidores

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

BUS ELÉTRICO EM BELÉM


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Notícias Ferroviárias

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960