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Ônibus elétricos já são uma realidade no Brasil

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Aos poucos, os ônibus elétricos ganham as ruas das cidades brasileiras, especialmente nos grandes centros. Em julho deste ano, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, anunciou que seriam feitos testes na região com um ônibus elétrico chinês - que chegaria ao Brasil em outubro, segundo a TCB, empresa pública de transportes de Brasília - e que modelos similares serão utilizados durante a Copa de 2014, quando já deverá estar instalada uma fábrica do veículo no DF. 
Ônibus Hibrido no Rio de Janeiro

Outros ônibus elétricos também já circulam no Rio de Janeiro, onde a brasileira Tracel, em parceria com a COOPE-UFRJ, desenvolveu um protótipo de ônibus híbrido movido a hidrogênio, e em São Paulo, através da Eletra. Mesmo sem fazer previsões exatas, especialistas da área acreditam que os coletivos que investem em energia limpa devem se tornar cada vez mais comuns no país.

Com 12 anos de experiência no setor de transportes, a Eletra é responsável por desenvolver ônibus elétricos de três tipos: trolebus, híbridos e elétricos puros. Enquanto os primeiros, que já são cerca de 300 em São Paulo e no ABC Paulista, precisam de uma rede de subestações para alimentar seu sistema de tração elétrica e não são poluentes, os híbridos, que já circulam em São Paulo e no ABC paulista com 38 modelos, apesar da tecnologia similar, apresentam emissão de poluentes, em um nível baixo. "O trolebus é cerca de 10 vezes mais barato do que o metrô, e em países como o Brasil, onde a matriz energética é a hidrelétrica, ele tem zero emissão, e é bastante silencioso. Já o nosso híbrido tem emissão de poluição, gerando energia a bordo, através de um gerador, queimando diesel ou álcool para fazer o veículo andar, o que dispensa a rede elétrica necessária ao trolebus, mesmo sendo vinte por cento mais caro que o primeiro", compara o gerente de engenharia da Eletra, Paulino Hiratsuka.

Elétrico puro usa apenas uma bateria
Ainda em fase experimental, o terceiro tipo de ônibus elétrico desenvolvido pela empresa, o elétrico puro, tem como grande diferencial o uso apenas de uma bateria, fabricada de acordo com a necessidade do veículo. "Como não tem autonomia para rodar o dia todo, o elétrico puro precisa de pontos de recarga ao longo do seu trajeto, demandando três horas para recarregar o suficiente para rodar 150 quilômetros. O custo dele é mais alto em relação ao híbrido e ao trolebus, mas esse valor depende muito do tipo de autonomia e bateria utilizadas, e como essa tecnologia não tem demanda comercial ainda, ela é relativamente cara ainda", explica Hiratsuka.

Diferentemente do ônibus híbrido desenvolvido pela Eletra, o protótipo feito em parceria entre a Tracel e a COPPE-UFRJ utiliza cerca de seis quilos de hidrogênio, um combustível não poluente, para 100 quilômetros percorridos, o que reduz a zero o nível de emissões. "O uso de um combustível limpo garante um ganho na combustão interna, e a eficiência na gestão de energia faz com que o sistema consiga reaproveitar boa parte da energia consumida, quando o veículo freia. Além da eficiência, o motor elétrico é bastante resistente, e em relação ao preço, a tendência é que acompanhe o barateamento da própria energia, o que esperamos que aconteça durante o desenvolvimento do projeto", destaca um dos responsáveis pelo desenvolvimento do ônibus pela Tracel, Hugo Miranda.

Apesar de não precisar um período exato para o aumento do número de ônibus elétricos circulando no Brasil, Miranda destaca que o investimento em tecnologias renováveis e limpas tem sido cada vez maior entre as empresas fabricantes de ônibus. "Todas as empresas do setor no mundo estão investindo em projetos com essas soluções, o que deve indicar o caminho a ser seguido pelo setor no futuro", ressalta. O gerente de engenharia da Eletra também acredita no crescimento da frota de veículos elétricos nos próximos anos, especialmente nas grandes cidades. "Nos grandes centros, vai ser insuportável se isso não ocorrer, e as grandes montadoras estão investindo muito; por isso a tendência é o crescimento do número de ônibus elétricos, não em 50% da frota, mas talvez em 10%", estima Hiratsuka.

Informações: Portal Terra

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Ônibus de Curitiba exibem mensagens de respeito aos ciclistas

Parte da frota dos ônibus de Curitiba passou a circular nessa segunda-feira (5) exibindo nos vidros traseiros mensagens educativas incentivando o respeito e compartilhamento seguro das vias. Duas das peças são voltadas exclusivamente à questão dos ciclistas no trânsito.
Alexandre Costa Nascimento/Ir e Vir de Bike

Uma delas foca no artigo 201 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que determina que o motorista deve guardar a distância lateral de 1,5 metro ao passar ou ultrapassar uma bicicleta. O cartaz traz ainda a mensagem "Respeite o ciclista. Pratique essa ideia". Outra versão, voltada aos usuários da bicicleta orienta: "Ciclista, sinalize suas intenções. Pratique essa ideia".

A campanha faz parte da iniciativa Vida no Trânsito, da Organização Mundial de Saúde, órgão das Nações Unidas (ONU), para redução de mortes nas ruas e estradas do país. Curitiba é uma das cinco capitais do país com ações do programa, que por aqui é coordenado pela Secretaria Municipal de Trânsito (Setran).

O uso dessa mídia -- chamada busdoor -- é privativo da Prefeitura Municipal. A reivindicação de que esse recurso fosse usado para campanhas educativas voltadas aos ciclistas é uma antiga reivindicação dos movimentos cicloativistas da capital paranaense.

Mas, ao invés disso, o espaço vinha sendo frequentemente para publicidade institucional com fins, digamos, menos nobres.

Por isso, a implantação da campanha, que passa literalmente a circular pela cidade, levando a mensagem para milhares de pessoas, é uma conquista importante que merece elogios.

Porém, a inclusão da campanha educativa nos ônibus não é um fim em si mesmo. A criação de uma cultura de compartilhamento seguro das vias e respeito no trânsito só terá efeito se for uma política permanente, que vá além das discussões partidárias ou ideológicas.

Além disso, é preciso que a campanha educativa seja acompanhada da fiscalização efetiva, com aplicação de multa aos infratores.

Para os motoristas de ônibus e táxis da capital, se faz necessária a aplicação de cursos obrigatórios de reciclagem, com conteúdo para promover a distensão das relações com os diversos atores do trânsito.

Em São Paulo, por exemplo, a SPTrans, gestora do transporte público local, implantou um curso obrigatório para todos os motoristas, pautado na convivência pacífica entre ônibus e bicicletas. Em pouco mais de 6 meses, mais de 30 mil motoristas passaram pelo treinamento. Em três anos, o resultado foi uma redução de 66% no número de mortes envolvendo ônibus e ciclistas.

Outras ações

Criada na atual gestão municipal, a Setran sinalizou com o início da implantação de políticas amigáveis aos ciclistas no trânsito. Essas ações, porém, foram interrompidas após a troca de comando na secretaria por motivos políticos.

Em março, a secretaria promoveu o 2º Fórum Curitiba de Trânsito tendo como tema ciclomobilidade. No evento, o então secretário foi cobrado publicamente para promover campanhas com foco no artigo 201 do CTB, inclusive, usando o busdoor.

Em junho, foram instalados painéis publicitários do mobiliário urbano com cartazes promovendo o respeito ao ciclistas, mas eles permaneceram por apenas duas semanas.


Durante algumas semanas, a secretaria também passou a exibir nos painéis de trânsito do Anel Central mensagens educativas focadas exclusivamente na questão da bicicleta, como foco tanto na educação dos motorista quanto na dos ciclistas.

A secretaria também promoveu blitze educativas no calçadão da Rua VX de Novembro para evitar que ciclistas pedalem em local proibido.

Logo que foi criada, a Setran implantou uma ciclopatrulha, em que os agentes de trânsito usam bicicletas para fazer rondas e a fiscalização do trânsito na cidade.

A equipe conta atualmente com 4 viaturas -- a promessa era terminar o ano com 20 bicicletas, o que não será cumprido.

Informações: Gazeta do Povo

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Belo Horizonte ganha primeiro ônibus movido a gás

segunda-feira, 5 de novembro de 2012


A linha 1280, que liga o bairro Lindéia, na região do Barreiro, ao centro de Belo Horizonte, tem vários ônibus, mas um, em especial, tem chamado a atenção.

Ele tem a cor diferente e acesso mais fácil pela porta dianteira. O veículo é 100% movido a gás natural. A iniciativa faz parte de um projeto piloto da Gasmig, Companhia de Gás do estado, em parceria com o sindicato das empresas do transporte coletivo.



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Transporte coletivo no Distrito Federal adere ao Bilhete Único, validade do cartão de integração será de duas horas

O Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) assinou nesta segunda-feira (5) um convênio com o Banco de Brasília (BRB) para a criação de um novo cartão pré-pago que será usado na integração dos transportes no Distrito Federal. A validade do cartão de integração é de duas horas.

O diretor geral do DFTrans, Marco Antonio Campanella, explicou que o órgão vai começar a fazer a integração experimental das linhas de ônibus que circulam entre Ceilândia, Taguatinga e Plano Piloto (Rodoviária, Asa Sul e Asa Norte). O usuário que, por exemplo, pegar um ônibus no Setor Ó, vai descer no centro de Taguatinga e pegar um ônibus que utiliza a via expressa da EPTG até o Plano Piloto. A validade do sistema de  integração é de duas horas.

De acordo com a assessoria do DFTrans, a viagem ficará mais barata já que o valor da passagem da integração de Taguatinga para o Plano custará R$ 1. Os passageiros que utilizam os ônibus da via semiexpressa também economizam 20 minutos no trajeto. Sem a integração, o usuário paga R$ 2 por uma passagem em linha circular de Ceilândia para Taguatinga e mais R$ 2 ou R$ 3 em outro ônibus que o deixa no Plano Piloto.

“Estamos nos antecipando e implantando o bilhete único especialmente nesse corredor, que atende a um maior número de passageiros por dia. Queremos fazer a integração o mais rápido possível, para que quando a nova frota chegar, já tenhamos integrado todo o sistema de transporte público”, disse Campanella.

Os ônibus da linha semiexpressa circulam sem paradas na EPTG, nos dois sentidos, na faixa da esquerda. Para atender aos passageiros que vão usar a integração e necessitam descer em paradas localizadas antes do Plano Piloto, como SIA, Vicente Pires e IML, o DFTrans informou que será criada uma nova linha que vai sair do centro de Taguatinga, usando a via Marginal, com parada final no Parque da Cidade.

Segundo o DFTrans, hoje o Distrito Federal tem sistema de integração apenas entre ônibus e microônibus..A previsão é de que o passageiro possa comprar o novo cartão até o início de dezembro. O novo cartão também poderá ser utilizado pelos usuários comuns e estará à venda nos postos do DFTrans e nas lojas de conveniência do BRB. O cartão custa R$10 e é recarregável.

Informações: G1 DF

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Cidade de São Paulo está cada vez mais lenta, revela estudo da CET

Não é impressão, e sim fato: o trânsito está cada dia pior. A velocidade média verificada nas principais vias da capital caiu ainda mais no ano passado, revelam dados inéditos da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) obtidos pela são Paulo. 

A queda ocorreu de forma geral, tanto no início como no fim do dia. Das 7h às 10h, considerado o horário de pico da manhã, a velocidade média no sentido bairro-centro foi de 18,1 km/h, o número mais baixo verificado desde o início das medições pela companhia, em 2005, quando era de 22,9 km/h.

No fim da tarde, na volta para casa, a viagem também ficou mais lenta: os veículos circulam em média a 16,8 km/h entre as 17h e as 20h. Trata-se do segundo menor índice histórico, superado só pelo de 2009, com 16,1 km/h. 

O ranking de velocidade em cada uma das vias analisadas pela CET revela quadros ainda piores. 

Na parte da manhã, os veículos se mantêm, em média, a 9,2 km/h no corredor formado pelas avenidas Zaki Narchi, Santos Dumont, Tiradentes e Prestes Maia (veja no mapa ao lado). Campeã de lentidão no período, essa rota liga a zona norte à região central. 



Antes, em 2010, ela aparecia em décimo lugar e a liderança de trânsito lento pertencia à rota formada pela estrada de Itapecerica e a avenida João Dias, na zona sul -esta caiu para quarto lugar, com 13,1 km/h. 

No fim do dia
Entre o fim da tarde e o início da noite, o trajeto das ruas Teodoro Sampaio e Cardeal Arcoverde, em Pinheiros, zona oeste, foi eleito, novamente, o pior. Ali, os veículos alcançam 7,4 km/h. Em 2010, eram 8,3 km/h. 

Essas rotas estão saturadas, e outras avançam para o mesmo caminho. A avenida 23 de Maio recebe, pela manhã, no sentido bairro-centro, até 9.400 veículos por hora, mais de 50% acima do volume ideal para permitir a fluidez da via. Completam a relação de rotas mais carregadas da cidade a Radial Leste e a avenida Rubem Berta. 

O diagnóstico do trânsito foi feito pela CET ao longo de 2011, quando pesquisadores percorreram em carros as 32 rotas mais importantes da malha viária, que juntas somam 255 km. 

As explicações para os resultados se repetem há anos, assim como o que é necessário fazer para desatar esse nó. A CET atribui o esgotamento das vias principalmente ao crescimento contínuo da frota de veículos. Segundo a companhia, em 2011 a cidade chegou à taxa de 63,4 veículos para cada 100 habitantes, mais que o dobro do índice verificado em 2005.

Outra causa apontada pela companhia é a concentração de viagens de áreas distantes da cidade para regiões com alta concentração de atividades, como a Vila Olímpia, na região sul.

Especialistas em engenharia de tráfego incluem na lista de culpados a limitação do espaço viário, a expansão da economia -que faz as pessoas circularem mais pela cidade- e a falta de investimento em transporte público. 

"A velocidade média só diminui porque a cada dia entra um novo contingente de carros em circulação e isso não é acompanhado pela expansão do sistema viário", diz Percival Bisca, professor do Departamento de Engenharia de Transporte da Unicamp.

"Não tem milagre, a solução é o pedágio urbano", afirma ele. A cobrança, a seu ver, aliviaria as ruas e arrecadaria recursos para a construção de novos corredores de ônibus. 

De acordo com Humberto Pullin, engenheiro de tráfego e consultor, o novo prefeito terá de investir "pesadamente" em transporte público. "O sistema viário de São Paulo está esgotado e não adianta fazer mais vias." 

Próxima gestão
Em seu programa de governo, o prefeito eleito, Fernando Haddad (PT), incluiu um conjunto de medidas para a mobilidade urbana. Entre elas, está a criação de 150 km de corredores de ônibus, em vias como a Radial Leste e a avenida Celso Garcia, na zona leste, e outros 150 km de faixas exclusivas. 

Nos últimos quatro anos de gestão, a promessa de Gilberto Kassab (PSD) era fazer 66 km de corredores de ônibus, para aumentar a velocidade nas vias e diminuir o tempo de viagem dos passageiros. Nenhum quilômetro, porém, foi entregue até hoje.

Para os próximos quatro anos, o petista prometeu ainda dez obras viárias, como a construção de vias paralelas à marginal Tietê, o prolongamento da avenida Doutor Chucri Zaidan, na zona oeste, e o alargamento da estrada do M'Boi Mirim, na zona sul. 

Outras prioridades de Haddad, segundo seu programa, serão a instalação de mais ciclovias e a destinação de verba para a expansão do metrô. Caberá ao paulistano, a partir do ano que vem, acompanhar o cumprimento de cada uma das promessas. 

Por Elvis Pereira / Folha de SP

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Prefeito de Curitiba tem até o fim de 2013 para não perder a verba do metrô

Como os projetos de metrô e outras opções de transporte urbano das capitais não ficariam prontas a tempo da Copa do Mundo de 2014, o governo federal as incluiu no PAC da Mobilidade e não na verba destinada especialmente para o Mundial da Fifa. Os estudos dos projetos já receberam aporte financeiro da União, mas o grande bolo das transferências ocorrerá a partir de 2014, quando serão destinados R$ 4 bilhões a obras nas cidades de Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Fortaleza e Natal. Nas demais sedes do Mundial da Fifa, também há investimentos, mas os recursos serão geridos pelos governos estaduais.

Os maiores valores para projetos do metrô caberão a Curitiba, Porto Alegre e Belo Horizonte, que devem receber R$ 1 bilhão cada cidade. Entretanto, o prefeito eleito, Gustavo Fruet (PDT), já afirmou que pretende adiar a licitação do metrô em até um ano, para estudar melhor a proposta, feita durante a atual gestão de Luciano Ducci (PSB). De acordo com informações do governo federal repassadas ao deputado federal Angelo Vanhoni (PT), a decisão final da prefeitura sobre o projeto do metrô poderá ser tomada até dezembro de 2013.

“Estudar o projeto é um bom sinal. Melhor do que jogar no escuro”, diz o especialista em direitos políticos e sociais Octaciano Nogueira. “Mas isso pode demorar bastante. E, se no final, o prefeito eleito constatar que o projeto é inviável, o que fará depois? Vai precisar arrumar uma maneira de sair dessa.”

Atraso
Apenas R$ 12,1 bi dos R$ 27 bi do Mundial foram executados

As administrações das 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 precisam agilizar a execução das obras, assim como os governos estaduais e a Infraero, responsável pelos aeroportos. De acordo com dados da Controladoria Geral da União (CGU), de um total de R$ 27 bilhões de investimentos previstos para o Mundial da Fifa – incluindo os aeroportos, estádios, obras de mobilidade e de desenvolvimento do turismo –, só R$ 13,5 bilhões já foram contratados. Desse montante, apenas R$ 12,1 bilhões foram efetivamente executados. De acordo com o site Copa 2014 – Transparência em 1º Lugar, da CGU, os investimentos para o evento esportivo em Curitiba somam R$ 904,3 milhões, dos quais R$ 79,8 milhões já foram contratados e R$ 17,7 milhões, executados. Os dados foram atualizados em outubro pela Caixa Econômica Federal e pela Infraero, mas a prefeitura de Curitiba não enviou informações recentes. De acordo com reportagem da Gazeta do Povo publicada em 21 de outubro, o valor das obras do Mundial na capital paranaense já passa de R$ 1 bilhão. (RF)

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Sistema BRT de Belém vai reduzir a atuação do transporte clandestino

Com a inauguração do sistema BRT (sigla em inglês para Bus Rapid Transit ou ônibus de trânsito rápido) em Belém, o transporte alternativo de passageiros através de veículos como kombis e vans deve deixar de existir em pouco tempo. É o que prevê o diretor de Trânsito da Companhia de Transportes do Município de Belém (Ctbel), Elias Jardim. Segundo ele, com as chamadas linhas alimentadoras do BRT entrando nas áreas mais internas dos bairros e não sendo permitida a circulação de ônibus ou outras formas de transporte público na Almirante Barroso e Augusto Montenegro, o transporte alternativo de passageiros perderá a razão de existir. 'O combate também será intensificado e de forma mais repressiva (pela Ctbel). Agora, com as obras do BRT, já retiramos quase todos os clandestinos das avenidas', afirmou Jardim.

Charles Carvalho, presidente da Federação das Cooperativas de Transporte do Estado do Pará (Fecootranspará), destaca que há cerca de 700 trabalhadores no transporte alternativo que buscam a regulamentação das cooperativas em Belém. 'Hoje transportamos uma média de 175 mil passageiros por dia e temos muitos cooperados que vivem apenas disso. O BRT para nós parece uma ‘caixa de Pandora’, de onde ninguém sabe o que vai sair depois de aberta. Todo mundo ainda tem dúvidas e quem trabalha em transporte de passageiros tem medo. Por outro lado, em Curitiba (PR) ainda existem alternativos com cooperativas. Em São Paulo (SP), 60% do transporte público é com cooperativas, com um mercado tão forte que os cooperados criaram montadoras de micro-ônibus. Temos tudo isso a oferecer e Belém ainda não reconhece a legitimidade das cooperativas. Se hoje temos problemas é por falta de regulamentação', observou Carvalho.

A Ctbel até hoje não reconheceu o transporte alternativo porque os artigos 146 e 147 Lei Orgânica do Município de Belém (Lomb) não mencionam cooperativas como possíveis agentes para o transporte público. Somente são permitidas empresas regulares. A Transuni foi a primeira empresa criada a partir do transporte alternativo e atualmente opera dez linhas dos bairros Pratinha, Tapanã, Sideral, do conjunto Eduardo Angelim e dos distritos de Outeiro e Mosqueiro, com uma frota de 100 carros e transportando 40 mil passageiros diariamente.

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Mercado - Quando o sistema BRT (sigla em inglês para Bus Rapid Transit ou ônibus de trânsito rápido) começar a funcionar, deverá haver impacto sobre o mercado de trabalho dos rodoviários e sobre as empresas de transporte na Região Metropolitana de Belém (RMB). É o que atesta a própria Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel). A licitação para definir a empresa que deverá operar o BRT e as linhas alimentadoras foi realizada em agosto, entretanto, os órgãos envolvidos no processo ainda não se manifestaram sobre as implicações de tais alterações. Pelos pré-requisitos estabelecidos pela Ctbel, 20% das 38 empresas que trabalham na RMB (25 na capital paraense) já estariam fora do sistema. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) adianta que as empresas estão sendo assessoradas conforme licitações do segmento de transporte realizadas em todo o Brasil para se prepararem.

Mais sobre o BRT em Belém

O diretor de Transportes da Ctbel, Paulo Serra, explicou que algumas das empresas ficarão no sistema, mas outras serão criadas ou virão de outras cidades e Estados. Para ele, mesmo que todas as empresas ficassem no sistema, ainda haveria a redução de pessoal, principalmente cobradores. O cargo já vem perdendo postos desde que as empresas passaram a circular com micro-ônibus nos quais o motorista faz o papel do cobrador. “As linhas que operam nos corredores Almirante Barroso e Augusto Montenegro vão sair e não vão concorrer com o BRT. Várias linhas serão alimentadoras. Quando as obras chegarem até o centro de Belém, mais linhas serão removidas, inclusive alimentadoras. Mas deve haver a transformação do cargo de cobrador em bilheteiros e atendimento ou criar mais motoristas para as alimentadoras”, declarou. Ele participou de uma reunião com representantes dos rodoviários na última quarta-feira para debater o tema.

O diretor de assuntos sindicais e imprensa do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Pará (Sttrepa), Edilberto Santos, o “Ventania”, informa que o sindicato deve requerer amanhã, através de ofício, uma reunião com a diretora superintendente da Ctbel, Ellen Margareth, para pedir esclarecimentos sobre os impactos do BRT no mercado de trabalho. “Não somos contra a tecnologia e nem a melhoria do transporte. Mas precisamos saber onde vão trabalhar esses pais de famílias”, criticou.

O presidente do Setransbel, Paulo Gomes, ressaltou que licitações são procedimentos públicos e todas as empresas estão se preparando para participar com uma assessoria. “Ficar fora ou não do sistema depende do processo e não podemos prever o que acontecerá. Por isso estamos assessorando as empresas a respeito de documentos e prérequisitos básicos exigidos em licitações do tipo em nível nacional. Estamos buscando experiência em locais onde isso já ocorreu. Não temos conhecimento do edital para ver os pré-requisitos da prefeitura e as mudanças. Também não tivemos acesso ao projeto ainda”, comentou.

Fonte: O Liberal

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Governo planeja implantar BRT na Rodovia RJ-104

O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) marcou para o dia 20 uma tomada de preços para a escolha da empresa que vai elaborar um plano funcional para a rodovia RJ-104. O estudo está orçado em cerca de R$ 739 mil e avaliará a viabilidade da instalação de um corredor exclusivo para ônibus, ligando Niterói aos demais municípios da Região Metropolitana. 
Segundo o secretário Estadual de Transportes, Júlio Lopes, a intenção é prolongar o Corredor Metropolitano da Alameda São Boaventura.
Foto: Gustavo Stephan

Primeiramente, o estado elaborará um plano para a RJ-104, do trecho que vai da Caixa-D’Água, no Fonseca, até o entroncamento com a BR-101 Norte, em Itaboraí, um total de 22,8 quilômetros. Posteriormente, os estudos se estenderão pela RJ-106.

— A RJ-104 é uma extensão natural do Corredor da Alameda, uma obra que mudou significativamente o perfil da mobilidade urbana da Região Metropolitana. O princípio é priorizar a mobilidade coletiva — afirma o secretário.

Após a elaboração do estudo, o Estado pretende implantar o sistema Bus Rapid Transit (BRT), aproveitando que as concessões para linhas intermunicipais serão licitadas ano que vem.
— Vamos também estudar o uso do BRT nessas rodovias e seus impactos — explica Lopes.

Atualmente, a via apresenta pouca sinalização e, em alguns trechos, há rachaduras no acostamento, o que apresenta risco de deslizamento de terra sobre as casas que ficam às margens da estrada, em áreas como Santa Bárbara, em Niterói; e Novo México, em São Gonçalo.
No início de 2010, um trecho no Km 1 teve que passar por obras, pelo mesmo motivo. Parte da pista cedeu sobre a localidade conhecida como Bonfim, no Fonseca, ameaçando residências.

Contorno está entre os cinco piores gargalos do Estado
Enquanto as obras na RJ-104 não começam, outra via de escoamento da cidade começa a receber intervenções prometidas há pelo menos três décadas. Na semana passada, foi dado início à duplicação da Avenida do Contorno, no Barreto, por onde passam cerca de 90 mil veículos diariamente. Atualmente, o trecho, parte da BR-101, é considerado pelo governo estadual um dos cinco maiores gargalos do trânsito no estado e o maior da Região Metropolitana.

— Estamos terminando o Plano Diretor de Transportes Urbanos (PDTU), que deve ficar pronto em 2013. Até o momento, nosso levantamento mostra que a Avenida do Contorno é um dos maiores problemas do trânsito e do transporte no Rio. E isso é preocupante, tendo em vista que se trata de um dos principais acessos ao Complexo Petroquímico de Itaboraí e até as regiões Norte e Noroeste do estado, onde é produzido o petróleo — afirma Lopes.

Ainda de acordo com o secretário, o alargamento da Contorno é de total responsabilidade da concessionária, mas o estado se dispõe a dar todo o suporte ao projeto.

As obras de alargamento da Avenida do Contorno estão orçadas em R$ 26,7 milhões. A primeira fase dos trabalhos prevê cortes da pedreira localizada na pista de subida, junto ao Cemitério do Maruí. A previsão de conclusão do projeto é de dois anos.

Batalhão da PM será sede da Transitolândia
O Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), no Fonseca, abrigará a Cidade do Trânsito ou Trânsitolândia — um projeto destinado à educação infantil no trânsito. Na próxima quarta-feira, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) fará licitação para empresas interessadas em construir o empreendimento, orçado em R$ 149 mil. De acordo com o DER, a Transitolândia funcionará como uma espécie de minicidade, com todos os componentes em miniatura, tais como com ruas, faixas de pedestres, praças, postos de gasolina, sinais e veículos. No local, as crianças serão orientadas sobre as leis de trânsito. O objetivo, de acordo com o órgão estadual, é preparar a meninada em idade escolar para a rotina diária no trânsito.

Informações: oglobo.globo.com/niteroi

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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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