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Cidade de São Paulo está cada vez mais lenta, revela estudo da CET

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Não é impressão, e sim fato: o trânsito está cada dia pior. A velocidade média verificada nas principais vias da capital caiu ainda mais no ano passado, revelam dados inéditos da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) obtidos pela são Paulo. 

A queda ocorreu de forma geral, tanto no início como no fim do dia. Das 7h às 10h, considerado o horário de pico da manhã, a velocidade média no sentido bairro-centro foi de 18,1 km/h, o número mais baixo verificado desde o início das medições pela companhia, em 2005, quando era de 22,9 km/h.

No fim da tarde, na volta para casa, a viagem também ficou mais lenta: os veículos circulam em média a 16,8 km/h entre as 17h e as 20h. Trata-se do segundo menor índice histórico, superado só pelo de 2009, com 16,1 km/h. 

O ranking de velocidade em cada uma das vias analisadas pela CET revela quadros ainda piores. 

Na parte da manhã, os veículos se mantêm, em média, a 9,2 km/h no corredor formado pelas avenidas Zaki Narchi, Santos Dumont, Tiradentes e Prestes Maia (veja no mapa ao lado). Campeã de lentidão no período, essa rota liga a zona norte à região central. 



Antes, em 2010, ela aparecia em décimo lugar e a liderança de trânsito lento pertencia à rota formada pela estrada de Itapecerica e a avenida João Dias, na zona sul -esta caiu para quarto lugar, com 13,1 km/h. 

No fim do dia
Entre o fim da tarde e o início da noite, o trajeto das ruas Teodoro Sampaio e Cardeal Arcoverde, em Pinheiros, zona oeste, foi eleito, novamente, o pior. Ali, os veículos alcançam 7,4 km/h. Em 2010, eram 8,3 km/h. 

Essas rotas estão saturadas, e outras avançam para o mesmo caminho. A avenida 23 de Maio recebe, pela manhã, no sentido bairro-centro, até 9.400 veículos por hora, mais de 50% acima do volume ideal para permitir a fluidez da via. Completam a relação de rotas mais carregadas da cidade a Radial Leste e a avenida Rubem Berta. 

O diagnóstico do trânsito foi feito pela CET ao longo de 2011, quando pesquisadores percorreram em carros as 32 rotas mais importantes da malha viária, que juntas somam 255 km. 

As explicações para os resultados se repetem há anos, assim como o que é necessário fazer para desatar esse nó. A CET atribui o esgotamento das vias principalmente ao crescimento contínuo da frota de veículos. Segundo a companhia, em 2011 a cidade chegou à taxa de 63,4 veículos para cada 100 habitantes, mais que o dobro do índice verificado em 2005.

Outra causa apontada pela companhia é a concentração de viagens de áreas distantes da cidade para regiões com alta concentração de atividades, como a Vila Olímpia, na região sul.

Especialistas em engenharia de tráfego incluem na lista de culpados a limitação do espaço viário, a expansão da economia -que faz as pessoas circularem mais pela cidade- e a falta de investimento em transporte público. 

"A velocidade média só diminui porque a cada dia entra um novo contingente de carros em circulação e isso não é acompanhado pela expansão do sistema viário", diz Percival Bisca, professor do Departamento de Engenharia de Transporte da Unicamp.

"Não tem milagre, a solução é o pedágio urbano", afirma ele. A cobrança, a seu ver, aliviaria as ruas e arrecadaria recursos para a construção de novos corredores de ônibus. 

De acordo com Humberto Pullin, engenheiro de tráfego e consultor, o novo prefeito terá de investir "pesadamente" em transporte público. "O sistema viário de São Paulo está esgotado e não adianta fazer mais vias." 

Próxima gestão
Em seu programa de governo, o prefeito eleito, Fernando Haddad (PT), incluiu um conjunto de medidas para a mobilidade urbana. Entre elas, está a criação de 150 km de corredores de ônibus, em vias como a Radial Leste e a avenida Celso Garcia, na zona leste, e outros 150 km de faixas exclusivas. 

Nos últimos quatro anos de gestão, a promessa de Gilberto Kassab (PSD) era fazer 66 km de corredores de ônibus, para aumentar a velocidade nas vias e diminuir o tempo de viagem dos passageiros. Nenhum quilômetro, porém, foi entregue até hoje.

Para os próximos quatro anos, o petista prometeu ainda dez obras viárias, como a construção de vias paralelas à marginal Tietê, o prolongamento da avenida Doutor Chucri Zaidan, na zona oeste, e o alargamento da estrada do M'Boi Mirim, na zona sul. 

Outras prioridades de Haddad, segundo seu programa, serão a instalação de mais ciclovias e a destinação de verba para a expansão do metrô. Caberá ao paulistano, a partir do ano que vem, acompanhar o cumprimento de cada uma das promessas. 

Por Elvis Pereira / Folha de SP

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Prefeito de Curitiba tem até o fim de 2013 para não perder a verba do metrô

Como os projetos de metrô e outras opções de transporte urbano das capitais não ficariam prontas a tempo da Copa do Mundo de 2014, o governo federal as incluiu no PAC da Mobilidade e não na verba destinada especialmente para o Mundial da Fifa. Os estudos dos projetos já receberam aporte financeiro da União, mas o grande bolo das transferências ocorrerá a partir de 2014, quando serão destinados R$ 4 bilhões a obras nas cidades de Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Fortaleza e Natal. Nas demais sedes do Mundial da Fifa, também há investimentos, mas os recursos serão geridos pelos governos estaduais.

Os maiores valores para projetos do metrô caberão a Curitiba, Porto Alegre e Belo Horizonte, que devem receber R$ 1 bilhão cada cidade. Entretanto, o prefeito eleito, Gustavo Fruet (PDT), já afirmou que pretende adiar a licitação do metrô em até um ano, para estudar melhor a proposta, feita durante a atual gestão de Luciano Ducci (PSB). De acordo com informações do governo federal repassadas ao deputado federal Angelo Vanhoni (PT), a decisão final da prefeitura sobre o projeto do metrô poderá ser tomada até dezembro de 2013.

“Estudar o projeto é um bom sinal. Melhor do que jogar no escuro”, diz o especialista em direitos políticos e sociais Octaciano Nogueira. “Mas isso pode demorar bastante. E, se no final, o prefeito eleito constatar que o projeto é inviável, o que fará depois? Vai precisar arrumar uma maneira de sair dessa.”

Atraso
Apenas R$ 12,1 bi dos R$ 27 bi do Mundial foram executados

As administrações das 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 precisam agilizar a execução das obras, assim como os governos estaduais e a Infraero, responsável pelos aeroportos. De acordo com dados da Controladoria Geral da União (CGU), de um total de R$ 27 bilhões de investimentos previstos para o Mundial da Fifa – incluindo os aeroportos, estádios, obras de mobilidade e de desenvolvimento do turismo –, só R$ 13,5 bilhões já foram contratados. Desse montante, apenas R$ 12,1 bilhões foram efetivamente executados. De acordo com o site Copa 2014 – Transparência em 1º Lugar, da CGU, os investimentos para o evento esportivo em Curitiba somam R$ 904,3 milhões, dos quais R$ 79,8 milhões já foram contratados e R$ 17,7 milhões, executados. Os dados foram atualizados em outubro pela Caixa Econômica Federal e pela Infraero, mas a prefeitura de Curitiba não enviou informações recentes. De acordo com reportagem da Gazeta do Povo publicada em 21 de outubro, o valor das obras do Mundial na capital paranaense já passa de R$ 1 bilhão. (RF)

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Sistema BRT de Belém vai reduzir a atuação do transporte clandestino

Com a inauguração do sistema BRT (sigla em inglês para Bus Rapid Transit ou ônibus de trânsito rápido) em Belém, o transporte alternativo de passageiros através de veículos como kombis e vans deve deixar de existir em pouco tempo. É o que prevê o diretor de Trânsito da Companhia de Transportes do Município de Belém (Ctbel), Elias Jardim. Segundo ele, com as chamadas linhas alimentadoras do BRT entrando nas áreas mais internas dos bairros e não sendo permitida a circulação de ônibus ou outras formas de transporte público na Almirante Barroso e Augusto Montenegro, o transporte alternativo de passageiros perderá a razão de existir. 'O combate também será intensificado e de forma mais repressiva (pela Ctbel). Agora, com as obras do BRT, já retiramos quase todos os clandestinos das avenidas', afirmou Jardim.

Charles Carvalho, presidente da Federação das Cooperativas de Transporte do Estado do Pará (Fecootranspará), destaca que há cerca de 700 trabalhadores no transporte alternativo que buscam a regulamentação das cooperativas em Belém. 'Hoje transportamos uma média de 175 mil passageiros por dia e temos muitos cooperados que vivem apenas disso. O BRT para nós parece uma ‘caixa de Pandora’, de onde ninguém sabe o que vai sair depois de aberta. Todo mundo ainda tem dúvidas e quem trabalha em transporte de passageiros tem medo. Por outro lado, em Curitiba (PR) ainda existem alternativos com cooperativas. Em São Paulo (SP), 60% do transporte público é com cooperativas, com um mercado tão forte que os cooperados criaram montadoras de micro-ônibus. Temos tudo isso a oferecer e Belém ainda não reconhece a legitimidade das cooperativas. Se hoje temos problemas é por falta de regulamentação', observou Carvalho.

A Ctbel até hoje não reconheceu o transporte alternativo porque os artigos 146 e 147 Lei Orgânica do Município de Belém (Lomb) não mencionam cooperativas como possíveis agentes para o transporte público. Somente são permitidas empresas regulares. A Transuni foi a primeira empresa criada a partir do transporte alternativo e atualmente opera dez linhas dos bairros Pratinha, Tapanã, Sideral, do conjunto Eduardo Angelim e dos distritos de Outeiro e Mosqueiro, com uma frota de 100 carros e transportando 40 mil passageiros diariamente.

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Mercado - Quando o sistema BRT (sigla em inglês para Bus Rapid Transit ou ônibus de trânsito rápido) começar a funcionar, deverá haver impacto sobre o mercado de trabalho dos rodoviários e sobre as empresas de transporte na Região Metropolitana de Belém (RMB). É o que atesta a própria Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel). A licitação para definir a empresa que deverá operar o BRT e as linhas alimentadoras foi realizada em agosto, entretanto, os órgãos envolvidos no processo ainda não se manifestaram sobre as implicações de tais alterações. Pelos pré-requisitos estabelecidos pela Ctbel, 20% das 38 empresas que trabalham na RMB (25 na capital paraense) já estariam fora do sistema. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) adianta que as empresas estão sendo assessoradas conforme licitações do segmento de transporte realizadas em todo o Brasil para se prepararem.

Mais sobre o BRT em Belém

O diretor de Transportes da Ctbel, Paulo Serra, explicou que algumas das empresas ficarão no sistema, mas outras serão criadas ou virão de outras cidades e Estados. Para ele, mesmo que todas as empresas ficassem no sistema, ainda haveria a redução de pessoal, principalmente cobradores. O cargo já vem perdendo postos desde que as empresas passaram a circular com micro-ônibus nos quais o motorista faz o papel do cobrador. “As linhas que operam nos corredores Almirante Barroso e Augusto Montenegro vão sair e não vão concorrer com o BRT. Várias linhas serão alimentadoras. Quando as obras chegarem até o centro de Belém, mais linhas serão removidas, inclusive alimentadoras. Mas deve haver a transformação do cargo de cobrador em bilheteiros e atendimento ou criar mais motoristas para as alimentadoras”, declarou. Ele participou de uma reunião com representantes dos rodoviários na última quarta-feira para debater o tema.

O diretor de assuntos sindicais e imprensa do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Pará (Sttrepa), Edilberto Santos, o “Ventania”, informa que o sindicato deve requerer amanhã, através de ofício, uma reunião com a diretora superintendente da Ctbel, Ellen Margareth, para pedir esclarecimentos sobre os impactos do BRT no mercado de trabalho. “Não somos contra a tecnologia e nem a melhoria do transporte. Mas precisamos saber onde vão trabalhar esses pais de famílias”, criticou.

O presidente do Setransbel, Paulo Gomes, ressaltou que licitações são procedimentos públicos e todas as empresas estão se preparando para participar com uma assessoria. “Ficar fora ou não do sistema depende do processo e não podemos prever o que acontecerá. Por isso estamos assessorando as empresas a respeito de documentos e prérequisitos básicos exigidos em licitações do tipo em nível nacional. Estamos buscando experiência em locais onde isso já ocorreu. Não temos conhecimento do edital para ver os pré-requisitos da prefeitura e as mudanças. Também não tivemos acesso ao projeto ainda”, comentou.

Fonte: O Liberal

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Governo planeja implantar BRT na Rodovia RJ-104

O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) marcou para o dia 20 uma tomada de preços para a escolha da empresa que vai elaborar um plano funcional para a rodovia RJ-104. O estudo está orçado em cerca de R$ 739 mil e avaliará a viabilidade da instalação de um corredor exclusivo para ônibus, ligando Niterói aos demais municípios da Região Metropolitana. 
Segundo o secretário Estadual de Transportes, Júlio Lopes, a intenção é prolongar o Corredor Metropolitano da Alameda São Boaventura.
Foto: Gustavo Stephan

Primeiramente, o estado elaborará um plano para a RJ-104, do trecho que vai da Caixa-D’Água, no Fonseca, até o entroncamento com a BR-101 Norte, em Itaboraí, um total de 22,8 quilômetros. Posteriormente, os estudos se estenderão pela RJ-106.

— A RJ-104 é uma extensão natural do Corredor da Alameda, uma obra que mudou significativamente o perfil da mobilidade urbana da Região Metropolitana. O princípio é priorizar a mobilidade coletiva — afirma o secretário.

Após a elaboração do estudo, o Estado pretende implantar o sistema Bus Rapid Transit (BRT), aproveitando que as concessões para linhas intermunicipais serão licitadas ano que vem.
— Vamos também estudar o uso do BRT nessas rodovias e seus impactos — explica Lopes.

Atualmente, a via apresenta pouca sinalização e, em alguns trechos, há rachaduras no acostamento, o que apresenta risco de deslizamento de terra sobre as casas que ficam às margens da estrada, em áreas como Santa Bárbara, em Niterói; e Novo México, em São Gonçalo.
No início de 2010, um trecho no Km 1 teve que passar por obras, pelo mesmo motivo. Parte da pista cedeu sobre a localidade conhecida como Bonfim, no Fonseca, ameaçando residências.

Contorno está entre os cinco piores gargalos do Estado
Enquanto as obras na RJ-104 não começam, outra via de escoamento da cidade começa a receber intervenções prometidas há pelo menos três décadas. Na semana passada, foi dado início à duplicação da Avenida do Contorno, no Barreto, por onde passam cerca de 90 mil veículos diariamente. Atualmente, o trecho, parte da BR-101, é considerado pelo governo estadual um dos cinco maiores gargalos do trânsito no estado e o maior da Região Metropolitana.

— Estamos terminando o Plano Diretor de Transportes Urbanos (PDTU), que deve ficar pronto em 2013. Até o momento, nosso levantamento mostra que a Avenida do Contorno é um dos maiores problemas do trânsito e do transporte no Rio. E isso é preocupante, tendo em vista que se trata de um dos principais acessos ao Complexo Petroquímico de Itaboraí e até as regiões Norte e Noroeste do estado, onde é produzido o petróleo — afirma Lopes.

Ainda de acordo com o secretário, o alargamento da Contorno é de total responsabilidade da concessionária, mas o estado se dispõe a dar todo o suporte ao projeto.

As obras de alargamento da Avenida do Contorno estão orçadas em R$ 26,7 milhões. A primeira fase dos trabalhos prevê cortes da pedreira localizada na pista de subida, junto ao Cemitério do Maruí. A previsão de conclusão do projeto é de dois anos.

Batalhão da PM será sede da Transitolândia
O Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), no Fonseca, abrigará a Cidade do Trânsito ou Trânsitolândia — um projeto destinado à educação infantil no trânsito. Na próxima quarta-feira, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) fará licitação para empresas interessadas em construir o empreendimento, orçado em R$ 149 mil. De acordo com o DER, a Transitolândia funcionará como uma espécie de minicidade, com todos os componentes em miniatura, tais como com ruas, faixas de pedestres, praças, postos de gasolina, sinais e veículos. No local, as crianças serão orientadas sobre as leis de trânsito. O objetivo, de acordo com o órgão estadual, é preparar a meninada em idade escolar para a rotina diária no trânsito.

Informações: oglobo.globo.com/niteroi

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Belo Horizonte, Contagem e Betim podem ser ligadas por um monotrilho

As cidades de Belo Horizonte, Contagem e Betim, ambas na região metropolitana, podem ser ligadas por um monotrilho, sistema de transporte elevado sobre trilhos. A ideia teria partido de uma grande construtora, que realizou um estudo sobre a obra e demonstrou interesse em colocá-la em prática por meio de uma parceria público-privada (PPP). A possibilidade deve ser discutida na próxima semana entre os prefeitos recém-eleitos dos três municípios. Em favor dela estão as obras de custo mais baixo e de mais rápida execução que as do metrô. Contra, está a capacidade menor de passageiros.

O monotrilho é apontado pelo projeto como a solução de transporte de massa intermunicipal. Os trilhos suspensos seguiriam às margens da Via Expressa - o fluxo normal na via é de 42 mil veículos por dia. A avenida Amazonas também é cogitada. Como não seriam necessárias desapropriações de moradores, já que o transporte fica a cerca de 15 m do chão, a alternativa teria implementação mais barata e mais rápida que o metrô. Já a velocidade dos dois tipos de transportes é semelhante e pode chegar a 80 km/h.

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O tempo médio de construção do monotrilho é de 4 km por ano - enquanto o do metrô é de 1 km por ano. Considerando a distância de cerca de 30 km entre Betim e a capital mineira, o prazo para a finalização da obra é estimado em cerca de sete anos. Com o processo de licitação, o tempo de viabilização do monotrilho antes do início das intervenções é de cerca de um ano, segundo especialistas.

O consultor em transportes que realizou o estudo, Luiz Otávio Silva Portela, é membro da Sociedade Mineira de Engenharia. De acordo com ele, a obra do monotrilho é mais rápida e mais barata porque não depende de perfurações no subsolo. "São feitas vigas de sustentação para os trilhos por cima da avenida, sem interferir no trânsito da pista. Trabalhar no subsolo é mais demorado porque não se sabe o que vai encontrar e depende de equipamentos específicos", explicou.

O custo de construção de um monotrilho gira em torno de R$ 70 milhões por km, enquanto para o metrô a quilometragem pode ultrapassar R$ 250 milhões. "O custo é inviável para as prefeituras", acrescentou.

O monotrilho tem capacidade para 150 pessoas em cada vagão, suportando até sete vagões.

Capacidade

O engenheiro e especialista em trânsito Silvestre de Andrade vê o monotrilho como uma solução com bom custo-benefício, mas alerta para a capacidade de transporte de passageiros, menor que a do metrô. "Toda alternativa para resolver o problema do transporte é sempre bem-vinda. O monotrilho é realmente mais barato e de construção mais rápida, mas o metrô é sempre a melhor alternativa para o transporte de massa por causa de sua capacidade de passageiros", afirmou o especialista.

Reeleito na capital, Marcio Lacerda não quis se pronunciar. Os prefeitos recém-eleitos em Betim, Carlaile Pedrosa (PSDB), e em Contagem, Carlin Moura (PCdoB), não confirmaram a reunião, mas aprovaram a ideia. "É um projeto ousado que contempla perfeitamente nossa cidade", disse Carlaile. "Precisamos resolver de forma rápida o problema do transporte de massa nesse corredor", afirmou Carlin.

Viável ainda em outros trechos - A implantação do monotrilho também vem sendo avaliada em outros trechos da capital mineira, como é o caso do Vetor Sul da cidade. Empresários defendem ele como a solução para o problema do trânsito principalmente na avenida Nossa Senhora do Carmo, por onde passam mais de 60 mil veículos por dia.

A ligação entre a Região da Pampulha e o aeroporto de Confins, na região metropolitana, também é cogitada. Segundo o engenheiro Luiz Otávio Portela, o transporte sobre trilhos é viável nos dois trechos. "A capital precisa de um transporte de massa que não ocupe espaço na via. O metrô é ótimo, mas é caro e trabalhoso".

Em uma audiência pública na Câmara Municipal, no último dia 25, o assessor de assuntos metropolitanos e metrô da BHTrans, Tomás Ahouagi, disse que o monotrilho seria a última opção de transporte. A autarquia estaria focando apenas no BRT (Transporte Rápido por Ônibus) e no metrô.

Informações: O Tempo

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Engenheiro da Secopa garante entrega do VLT de Cuiabá até o Mundial


Quem garante é o assessor técnico de mobilidade urbana da Secopa (Secretaria Extraordinária da Copa em Mato Grosso), Rafael Detoni, ao falar do desafio da pasta para a entrega do modal antes da Copa do Mundo de 2014. 

Apesar de haver demora no processo licitatório, irregularidades no laudo técnico do Ministério das Cidades, problemas com a Justiça Federal. o engenheiro está confiante de que a mais cara obra da mobilidade urbana de Cuiabá para o Mundial, a um custo de R 1,47 bilhão, está com cronograma apertado, mas vai virar realidade em tempo do evento.

"A população pode pensar dessa forma [no legado e na não-execução até 2014], mas o governo do Estado, no entanto, não trabalha com a hipótese de não entregar a obra até a Copa do Mundo", explica o engenheiro. "Existe um contrato firmado entre entes federativos, existe a Matriz de Responsabilidades, e esta obra foi colocada como uma obra que estará pronta para a Copa do Mundo. Assim ela está em contrato, assim ela foi licitada e assim ela foi contratada junto ao consórcio executor."

Detoni sempre esteve à frente dos preparativos de mobilidade urbana do Mundial em Cuiabá,  seja com o projeto do BRT, seja com o VLT, que acabou substituindo o sistema sobre pneus. Ele afirma que a implantação do novo modal teve início com duas obras de arte que já estão em execução desde setembro. Uma trincheira na avenida da FEB em Várzea Grande, próxima ao Aeroporto Marechal Rondón, e um viaduto na avenida Fernando Correa da Costa, no acesso à Universidade Federal do Mato Grosso. Essas são as duas obras que efetivamente começaram. 

Nos próximos dias, uma pista da avenida do CPA, na altura do shopping Pantanal será interditada para a construção do viaduto da Sefaz. Uma equipe da Secopa já iniciou a limpeza do local. Assim que a SMTU (Secretaria Municipal de Transporte Urbano) liberar as rotas alternativas, terá início a obra.

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Monotrilho que será usado em São Paulo tem tecnologia de avião

domingo, 4 de novembro de 2012

O monotrilho que começa a operar na Linha 15-Prata do Metrô em São Paulo, entre o final de 2013 e início de 2014, está sendo construído em Hortolândia (SP) com tecnologia usada em aviões. A composição terá capacidade de percorrer os 24 quilômetros do trecho total entre a Vila Prudente e a Cidade Tiradentes em 50 minutos, contra as atuais 2 horas. Na primeira etapa, os carros vão circular entre a Vila Prudente e a Oratório, em um percurso de dois quilômetros. O trecho completo só estará operando em 2016.

De acordo com o diretor geral da empresa canadense Bombardier Transportation, Manoel Gonçalves, para reduzir o peso do carro e alcançar a capacidade similar do metrô de 48 mil passageiros por hora, foi preciso usar a mesma estrutura de alumínio das aeronaves, para que fiquem leves.

“Com isso, reduzimos o peso em até 30%. Foi otimização máxima de peso”, explica Gonçalves, sobre a tecnologia canadense utilizada na produção dos carros no Brasil.
Com a redução do peso, a composição atinge até 80 km/h. Rodando em pneus de borracha, a velocidade será praticamente mantida mesmo em dias de chuva, segundo os técnicos da empresa.

A expectativa é que uma composição passe por cada uma das 17 estações a cada 75 segundos.Como na Linha 4 do Metrô, o monotrilho utiliza energia elétrica, mas em caso de falta de abastecimento, uma bateria permitirá que a composição chegue até a próxima estação.

Mesmo assim, se uma das composições parar por algum motivo, outro monotrilho pode rebocá-lo. Os passageiros podem ser retirados dos carros por uma espécie de passarela que há nos trilhos. “São nulas as chances de acidente com este tipo de transporte”, afirma o diretor de comunicação da Bombardier, Luís Ramos.

O monotrilho é totalmente automatizado e funciona sem piloto. Tudo é controlado por uma central de monitoramento.

Interno
A parte interna do monotrilho é semelhante ao do metrô. Cada carro terá capacidade para 147 passageiros, mas serão 15 bancos disponíveis. De acordo com a empresa canadense, o carro foi projetado para até oito pessoas por metrô quadrado, mas deve operar com seis.

As portas funcionarão como as do metrô, com abertura automática e largura de 1,60 metro.
Antes de rodar na capital, o monotrilho passará por testes em um trilho no Canadá, com características semelhantes as da capital paulista. O valor da tarifa será igual ao do metrô, e será válido o Bilhete Único. Na próxima semana a Bombardier vai demonstrar o carro completo com pintura e parte interna pronta na Negócios nos Trilhos, uma feira do setor entre os dias 6 e 8 de novembro no Pavilhão Vermelho do Expo Center Norte, na Vila Guilherme, em São Paulo.

Produção
A Bombardier Transportation abriu a fábrica em Hortolândia (SP) em abril com 250 funcionários e investimento de US$ R$ 15 milhões. A expectativa é produzir 371 carros, sendo um por dia, quando a capacidade total da fábrica for atingida. A multinacional canadense informou que até o momento, apenas São Paulo utilizará os carros produzidos no interior paulista, mas cidades como Belo Horizonte (MG) e Recife (PE) estariam interessadas.
O monotrilho é até 60% mais barato para sem implantado do que o metrô convencional e tem a vantagem de não fazer barulho.

Luciano Calafiori
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Itaipu começa a implantar 1.º VLT elétrico brasileiro

Com a chegada do modelo em escala real do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) produzido pela cearense Bom Sinal, engenheiros e técnicos da Itaipu Binacional iniciam nos próximos dias a implementação de um sistema de tração elétrica inédito no mundo.

Dividido em duas fases, o projeto, ainda sem custos estimados, será desenvolvido em parceria com diversas empresas especializadas no setor, como a KWO, que já opera um VLT na Suíça; a Stadler, com experiência de mais de 50 anos no segmento; as alemãs Voith e Siemens; e a canadense Bombardier.

A primeira etapa, com prazo estimado de um ano e meio, tem como objetivo analisar e adaptar o sistema de tração elétrica, incluindo motor e os sistemas de acoplamento, fixação e acionamento.

Uma das preocupações apontadas pelo engenheiro Márcio Massakiti Kubo, da Assessoria de Mobilidade Sustentável de Itaipu, será adequar a tração do veículo ao tipo de aplicação desejada, neste caso, o transporte de passageiros, que difere da utilizada em um caminhão ou em um ônibus, por exemplo.

Na fase seguinte, também com prazo previsto de um ano e meio, a proposta é substituir os cabos de alimentação externos, as chamadas catenárias, por motores elétricos alimentados por baterias de sódio recarregáveis.

Essa tecnologia vem sendo desenvolvida por Itaipu desde 2006. Em seis anos, a equipe instalou e já testa motores elétricos em automóveis de passeio, utilitários, caminhões e ônibus. “Será a primeira vez que teremos um VLT movido a baterias”, afirma o coordenador brasileiro do Projeto Veículo Elétrico (VE), Celso Novais.

Movidos a diesel e a biodiesel, os veículos comercializados pela Bom Sinal empresa que construiu o protótipo que chegou nesta semana à hidrelétrica ferecem três opções de composição.

A menor delas, com dois vagões, tem 37 metros e capacidade para até 48 passageiros sentados. A maior, com quatro vagões e 74 metros de comprimento, é projetada para transportar até 208 pessoas sentadas.

Na versão original, pode atingir velocidade máxima de 120 km/h. Na elétrica, a velocidade poderá chegar a 170 km/h. “Além do custo menor, outra vantagem é a emissão zero de poluentes”, completa Novais.

PAC

Com recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade, a iniciativa vem despertando interesses no país e no exterior. Somente no Brasil, cerca de 700 municípios querem empregar o VLT como alternativa de transporte público, entre eles Foz do Iguaçu, onde os estudos estão em andamento.

Apresentado ao Ministério das Cidades por representantes do Instituto de Trânsito local, o projeto completo prevê a ligação por 52 quilômetros de trilhos de Itaipu até o Parque Nacional do Iguaçu, dois dos principais atrativos turísticos da cidade.

Por: Fabiula Wurmeister
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