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Salvador tem um ônibus para cada 333 moradores

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Segundo dados da frota municipal do mês de julho deste ano, do Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), há 7.512 ônibus em Salvador. Isto representa um ônibus para quase 333 pessoas, utilizando estimativas da população com data de referência em 1º de julho de 2012 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Salvador tem a 6ª frota entre as capitais brasileiras, aproximadamente cinco vezes menor do que a de São Paulo, que lidera o ranking com 41.137 ônibus.
"Salvador, em termos de número de ônibus, é ate bem atendida. O que a gente não tem é qualidade e confiabilidade no sistema", afirma a analista de trânsito e transporte e blogueira do iBahia, Cristina Aragón. De acordo com Cristina, um dos problemas do sistema de ônibus são os roteiros superpostos. As linhas precisariam ser distribuídas e há muitas delas nos mesmos lugares, o que provoca engarrafamento dos próprios ônibus.
A falta de conforto dos ônibus, de integração tarifária e de confiabilidade no sistema (como o cumprimento dos horários) são outros pontos complicados. "Se a gente pudesse reestruturar o sistema, fazendo com que ele fosse mais racional, com certeza seria um serviço mais atrativo", diz Cristina.
Por Camila Queiroz
Fonte: iBahia

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No Rio, Idosos e pessoas com deficiência enfrentam obstáculos de acessibilidade no transporte público

Vida de pedestre não é fácil no município do Rio de Janeiro. Ainda mais para os idosos e os deficientes visuais e físicos. Calçadas quebradas, falta de sinalização adequada e muitas barreiras pelo caminho mostram que a acessibilidade está longe de fazer parte do cotidiano dos cariocas.

Em rápida volta pelos bairros da Urca e de Copacabana, o Metro constatou vários casos de falta de acessibilidade. Deficiente visual, Alcei Garcia, 77 anos, cita os principais males: “Há muitos obstáculos, faltam calçadas lisas, orientações, trilhas para bengala e corrimãos”. Ele, que mora em Irajá, zona norte, e frequenta o Instituto Benjamin Constant, na Urca, zona sul, desabafa: “Minha canela e cabeça já levaram muita pancada”.

Veja a edição do Metro Rio desta segunda-feira

Calçadas quebradas e desniveladas também são reclamação em Copacabana, bairro onde, segundo o Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos (IPP), 23% da população tem mais de 65 anos. Com o joelho operado há quatro meses, Dilma da Silva, 75 anos, encontra de tudo no trajeto até a fisioterapia. Para ela, que usa muleta, é complicado desviar das obras, caçambas e crateras: “Aqui, o que mais tem é quebra-quebra e buraco. Assim fica muito difícil”, reclama.

Segundo a Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos (Seconserva), a responsabilidade pela manutenção das calçadas é “dos proprietários dos imóveis” e, desde junho de 2011, fez vistorias em 23 bairros. Das 7,5 mil irregularidades constatadas no período, 71% foram resolvidas.

Ainda de acordo com a Seconserva, as concessionárias de serviços públicos também são culpadas. E afirma que, este ano, já foram emitidas a elas 1.363 notificações e 635 multas, equivalentes ao valor total de R$ 364.626,18.

De acordo com a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência, o Plano Estratégico da Cidade (2013 - 2016) inclui a revitalização, em 4 anos, de 700 mil m2 de calçadas e 5 mil rampas do projeto “Rio Acessível”.

Segundo a secretaria, estão previstas a revitalização dos pavimentos e meio-fios, a remoção de obstáculos e a implantação de rampas e piso tátil, além de faixas lisas para cadeirantes.
Do Metro Rio
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Nova linha de ônibus passa a ligar zonas Leste e Norte de Porto Alegre

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Começou a operar nesta segunda-feira (3) uma nova linha de ônibus em Porto Alegre. O T11A vai ligar as zonas Leste e Norte da capital do Rio Grande do Sul, utilizando a Terceira Perimetral.
 
São 21,2 km de trajeto incluindo a ida e a volta. A linha será operada pela Carris e partirá do terminal Antônio de Carvalho, passando pela avenida Bento Gonçalves e pela Terceira Perimetral. O destino final é o viaduto Utzig, na Avenida Benjamin Constant. O retorno será feito pelas mesmas vias.
 
O T11A contará com sete veículos e funcionará de segunda a sexta-feira. Serão 82 viagens diárias, com intervalos de oito minutos nos períodos de maior movimento. O primeiro ônibus sairá às 6h. O último será o das 23h26. O valor da passagem é o mesmo das demais linhas urbanas da cidade: R$ 2,85.
 
Informações: G1 Porto Alegre
 
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BRT é a solução mais rápida e barata para o Distrito Federal


O sistema de Bus Rapid Transit (BRT) é a melhor opção para o sistema de transporte público de Brasília atualmente, segundo o subsecretário de políticas de transporte, Luiz Fernando Messina, e Otávio Cunha, presidente da diretoria executiva da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU). Os dois especialistas entendem que as características do modelo se adequam às necessidades mais emergenciais da cidade.
Os defensores da tecnologia argumentam que ela tem um baixo custo e é de rápida implantação quando comparada com o modelo ferroviário. Otávio Cunha ressalta que o Brasil passou anos sem investimentos na área de transportes e, por isso, hoje, é necessário recorrer a medidas que resolvam o problema ao curto prazo. “Atualmente, é muito mais fácil implantar os corredores de ônibus, mas isso não exclui um investimento em linhas de ferro”, comenta.
O representante da NTU explicou que diversas cidades do mundo, como Bogotá, Curitiba e Los Angeles, utilizam a tecnologia para resolver os problemas de tráfego. “A questão do BRT está disseminada pelo mundo todo em tentativas de se criar uma solução eficiente para a questão da mobilidade”, expõe Cunha.
No futuro
Luiz Fernando Messina comenta que a escolha do tipo de meio de transporte passa, principalmente, por uma questão de custos. O subsecretário entende que, por conta do compromisso do GDF de melhorar o transporte público, é preciso colocar soluções rápidas nas ruas. “O sistema de corredores exclusivos de ônibus é muito mais fácil, rápido e barato.” Ele propõe que, no futuro, novos modais serão integrados. “Nada nos impede de trabalharmos com opções diferentes mais para frente”, argumenta.
Para Otávio Cunha, o essencial a longo prazo é se pensar em um modelo integrado que agregue diferentes meios de transporte. “A questão é que você não pode prescindir do ônibus por conta da flexibilidade (de locomoção) que ele oferece. Mas sabemos que o modelo ferroviário é o melhor por não poluir e pelo conforto”, mostrou.
Segundo Messina, independentemente do modal escolhido, é importante ofertar um serviço de qualidade para a população. “O transporte público deve oferecer conforto, segurança e pontualidade para que o usuário deixe o carro em casa. No momento em que o cidadão dispuser de um sistema com essa estrutura, ele vai optar pelo transporte coletivo.”
 
 
Fonte: Correio Braziliense
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Pedágio urbano em São Paulo é considerado justo e urgente

Especialistas em mobilidade e transporte discutiram e consideraram positiva a implantação da cobrança de pedágio urbano na capital paulista, como alternativa para reduzir os impactos do excesso de veículos na região central da capital paulista. O debate foi realizado na sexta-feira (31), na Câmara de Vereadores de São Paulo.

Em abril, o Projeto de Lei (PL) 316/2010, do vereador Carlos Apolinário (PMDB), tratando do assunto, foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça daquela casa legislativa. O PL sugere a cobrança de uma taxa de R$ 4 por dia para veículos que circulem dentro do perímetro do chamado centro expandido, onde já vigora o regime de rodízio.

Apolinário acredita que o pedágio é urgente em função dos impactos à saúde da população e à economia da cidade. Segundo o vereador, São Paulo tem prejuízos anuais de R$ 52 bilhões em função do trânsito sobrecarregado. O vereador cita que em cidades como Londres e Estocolmo a cobrança de pedágio reduziu a circulação de carros em 20%.

Pelo projeto, os recursos resultantes da taxa seriam investidos na melhora do transporte público. A estimativa é que anualmente seja arrecadado R$ 1,267 bilhões. “Eu não vejo o pedágio como única solução. Vejo como solução para resolver 20% do trânsito, mas vejo também como uma fonte de renda para construir metrô”, disse Apolinário.

Ele apontou ainda que "um quilômetro de metrô custa R$ 200 milhões. Se  arrecadarmos R$ 1,3 bi, nós poderíamos construir mais 6 quilômetros por ano" – atualmente, a Linha 1-Azul do metrô paulistano, entre Jabaquara e Tucuruvi, tem 20,2 quilômetros. O parlamentar seguiu em sua explicação que "o monotrilho custa por quilômetro R$ 181 milhões e com o pedágio urbano também daria para construir quase sete vezes mais do que se faz hoje". Há obras do modal na zona leste da cidade e projetos para a zona sul.

Ainda na avaliação apresentada por Apolinário, "cada quilômetro de um corredor de ônibus custa R$ 29 milhões. Então teríamos dinheiro para isso também.” O autor do projeto citou ainda que os recursos do pedágio urbano podem ser direcionados para a construção de ciclovias, motovias e sinalização.

Positivos

Ainda que algumas ressalvas, a proposta recebeu o apoio de especialistas em transporte e planejamento urbano presentes ao debate. O urbanista Cândido Malta calcula que, se os prejuízos provocados pela circulação excessiva de automóveis no centro expandido de São Paulo fossem transformados em dívidas para os motoristas – aproximadamente um terço da população da capital – cada um deles teria de devolver cerca de R$ 40 por dia à cidade. Por isso, ele considera o valor sugerido na lei adequado. “Do ponto de vista social, é mais do que justo que eles paguem esses R$ 4 para que a cidade inteira não fique sujeita a essas perdas”, acredita.

Paulo Tarso Vilela de Resende, especialista em planejamento em transportes da Fundação Dom Cabral (que trabalha com a formação de gestores públicos), alertou para a necessidade de se criar controles sociais para fiscalizar a utilização do dinheiro na melhora do transporte público e a criação de mecanismos que garantam investimentos em longo prazo. “A estrutura política e tarifária no Brasil garante que o dinheiro vai ser revertido em transporte público? Se assim for, já está passando na hora de implementarmos o pedágio urbano”, provocou.

Ailton Brasiliense, presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), também vê a cobrança do pedágio como importante, mas enfatiza que outras mudanças estruturais, como a aproximação da moradia dos locais de emprego precisam ser feitas para garantir qualidade da mobilidade de todos. “Se nós não modificarmos o uso do solo nos próximos anos em termos de alocação de moradia, comércio e serviços, ao longo dos grandes eixos de alta capacidade de trilhos e pneus nós estaremos 'condenados' a entrar no pedágio urbano e nunca mais sair dele”, aponta.

Para o urbanista e presidente do Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para Todos, Nazareno Affonso, que também defende a cobrança de pedágio, apesar de o problema do transporte e do trânsito em São Paulo,ser antigo, duas “boas notícias” renovam o fôlego para a discussão. A primeira, segundo ele, é a constatação, inclusive pela classe média, de que o modelo baseado no carro está saturado. A segunda é a Política Nacional de Mobilidade Urbana, em vigor desde abril. “Essa lei deixa explícita que a priorização da mobilidade é o transporte não motorizado, em seguida o transporte coletivo e depois o automóvel. Ela diz que, a partir de agora, o poder público vai ter que se justificar muito bem ao fazer viadutos só para carros”, acredita.

Impopular

Apesar das muitas opiniões favoráveis e gabaritadas de apoio, o vereador Carlos Apolinário, que não disputa a reeleição este ano, disse saber que sua proposta é impopular e que dificilmente será aprovada pelo plenário da Câmara. "Quando eu apresentei o projeto do pedágio urbano, não tive nenhuma ilusão que a Câmara iria aprovar, até porque o político não quer aprovar nenhuma lei com a qual ele corra o risco de perder uma eleição", disse.
Fonte: Rede Brasil Atual
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No Recife, Poucos ônibus, muita confusão e até briga no terminal integrado de Joana Bezerra


Muita confusão e até briga entre usuários, assim foi o primeiro dia util de novas mudanças no terminal integrado de Joana Bezerra, onde a interdição visa enfim construir um terminal, visto o que está em operação não oferece as minimas condições de operação.

Hoje pela manhã, quem precisou da linha 080*Joana Bezerra/Boa Viagem sofreu do mesmo jeito com  empurrões, falta de ônibus e claro superlotação, isso tudo aconteceu mesmo com o apoio da Polícia Militar, fiscais do GRCT e orientadores de filas. Um policial chegou a criticar a falta de ônibus na linha, o que ocorrera depois com confusão e briga no embarque e aprtado pela polícia.

E o Blog Meu Transporte segue esta luta denunciando a falta de planejamento do Governo do Estado, visto que não prepararam a tempo os terminais que mais recebem usuários como os de Afogados, Joana Bezerra e o de Recife.


Preparam as estruturas nos terminais alimentadores e os que recebem essas demandas sofrem com a falta de estrutura, o que dizer do TI do Recife, onde milhares de usuários enfretam filas desorganizadas, somado a isso vem a falta de equipamentos eficazes como ônibus alongados ou articulados, visto que entra ônibus e sai ônibus e a fila não diminui, pois os ônibus são pequenos e não conta da quantidade de usuários.

Já em Joana Bezerra, quase todos os ônibus são articulados, mas o grande problema é a falta de ônibus e um plano de emergência com ônibus estocados para evitar superlotação.

É necessário haver uma medida urgente para a linha Joana Bezerra/Boa Viagem, pois os usuários merecem mais respeito dos que organizam e planejam o transporte nesta cidade, eu acredito que é até um crime com as pessoas que se expremem nesta linha e passam um verdadeiro sufoco todos os dias de manhã, isso sem falar que estamos pagando.

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No Recife, Fim do corredor Leste/Oeste será no Derby e não vai contemplar a maioria dos usuários

A concepção do corredor Leste/Oeste foi iniciada com a requalificação da Avenida Conde da Boa Vista em 2008. Tudo começou por ela. Mas a via, que já se chamou Rua Formosa um dia, ficou de fora do projeto do governo do estado, quatro anos depois, na hora de finalmente receber o modelo do corredor Leste/Oeste, nos moldes do BRT (Bus Rapid Transit), ou Transporte Rápido por Ônibus, modal escolhido para o corredor. As obras também mudaram de sentido vindo do Oeste para o Leste, mas não chegarão à Conde da Boa Vista, nessa etapa. O projeto só foi licitado até a Praça do Derby.

A ironia é que a Boa Vista, que foi construída em 1899, significou o novo caminho para ligar justamente o Derby ao Centro da cidade. Essa ligação, claro, não pode ser rompida. São 169 ônibus e 110 mil passageiros que passam por dia pelo bairro em direção ao Centro. A Conde da Boa Vista efetivamente faz parte do Leste/Oeste, mesmo não tendo sido contemplada, ainda. A expectativa é que um outro projeto ainda não licitado atenda o restante do corredor nos próximos dois anos.

O projeto licitado até agora do Leste/Oeste terá 12,5 quilômetros. A Boa Vista tem 1,6 km. Ou seja, menos de 2km separam um modelo de transporte que promete ser referência de um “arranjo” para permitir a entrada do BRT numa via não preparada para o modelo. Já sabendo da limitação, a primeira hipótese levantada pela Secretaria das Cidades foi a de fazer uma integração temporal no Derby. Ou seja, os futuros ônibus do BRT chegariam até esse ponto para retornar.  O passageiros que quisessem seguir em frente até o Centro poderiam usar um bilhete temporal e mudar de condução, sem precisar pagar outra passagem. Isso tudo faltando 1,6km para concluir o percurso.

Fazer uma integração temporal com um volume de cerca de 100 mil passageiros é, no mínimo, arriscada e pode pôr em “xeque” o principal trunfo do BRT: a rapidez do sistema. O Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano já pensa no plano B. De acordo com o diretor de planejamento, André Melibeu a integração temporal no Derby não é uma solução possível devido ao grande volume de passageiros. “A operação tem que continuar até o Centro. Não é possível fazer um transbordo no Derby com o volume diário de passageiros”, revelou.

Uma ideia que já chegou a ser cogitada foi a construção de algumas estações no modelo BRT na Conde da Boa Vista e em alguns pontos do Centro, que atenderiam, inclusive, o corredor Norte/Sul. Outra opção será adaptar os ônibus no BRT com uma porta do lado direito para o desembarque dos passageiros nas paradas já existentes da Conde da Boa Vista

Por Tânia Passos / Blog Mobilidade Urbana



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Reportagem mostra os 40 anos do Metrô em São Paulo

Espanto. Empolgação. Otimismo. E um pouco de medo. Foi assim que São Paulo viu nascer seu metrô, em 6 de setembro de 1972. Nessa data ocorreu o primeiro teste de um trem da companhia, em evento que contou com a presença de autoridades municipais, estaduais e federais.

O transporte rápido sobre trilhos só começaria a operar comercialmente dois anos mais tarde, mas o teste foi considerado uma inauguração: afinal, ainda que por poucos metros, era a primeira vez que um metrô andava em São Paulo.

“Naquele tempo, uma coisa dessas era novidade para todo mundo”, comenta Antonio Aparecido Lazarini, que teve o privilégio de ser o condutor desse primeiro teste (leia mais abaixo). “Tinha gente que perguntava se, por andar debaixo da terra, dava para ver o subsolo. E muitos tinham medo, diziam que podia ser perigoso, que jamais andariam em um negócio desses. Alguns imaginavam que andar de metrô seria como entrar em uma caverna.”

Os funcionários mais antigos da companhia também se recordam que muitos paulistanos não aprovavam as obras. Reclamavam dos transtornos na região, da demora em concluir tudo e, principalmente, do alto valor investido.

Evolução.  Autoridades, urbanistas e as pessoas mais esclarecidas, por outro lado, viam a novidade com extremo otimismo. Em 25 de janeiro de 1972, o Estado publicou uma reportagem em que especialistas previam que, dentro de 20 anos, a cidade contaria com “dezenas de linhas de metrô”. Quarenta anos se passaram e as linhas são apenas cinco. Quando o metrô entrou em operação, seus trens percorriam, diariamente, 353 km. Hoje, o total percorrido é de cerca de 67 mil km.

Outro fato importante é que o metrô já nasceu atrasado em São Paulo. Para se ter uma ideia, Londres, a primeira cidade do mundo a contar com um sistema de transporte assim, fez essa inauguração em 10 de janeiro de 1863. Isso mesmo: 111 anos antes da inauguração comercial do sistema em São Paulo.

Resultado: enquanto a malha metroviária da capital britânica é de 400 km, os paulistanos têm apenas 78,1 km à disposição (veja mais dados no infográfico acima).

Otimismo. O secretário de Estado de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, diz que a marcha lenta da criação de novas linhas ficou no passado. “A expectativa hoje é muito mais segura. Você tem quatro linhas em construção e, até março, poderemos ter cinco obras ao mesmo tempo. É inevitável que vamos partir para um patamar de 10 km de linhas construídas por ano.” O que se viu até agora, no entanto, foi um número muito menor. Na história do metrô, a média tem sido de 2 quilômetros de linha a cada 12 meses.

Com mais linhas abertas, a promessa da atual gestão da Companhia do Metropolitano é de uma cidade integrada. “Certamente vai mudar o perfil. Será uma rede que ultrapassará os 100 km em 2014 e os 200 km no final da década”, afirma o secretário.

As projeções dos órgãos que planejam o transporte público da cidade são de que, antes de 2020, a maior parte das viagens realizadas na cidade será feita por metrô.
 
Bruno Ribeiro e Edison Veiga, do Estado de S. Paulo




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