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Na Bahia, Cerca de 4,5 mil veículos fazem transporte de passageiros irregular nas estradas

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Quando a kombi licenciada da prefeitura de Uibaí, a 503 km de Salvador, quebrou há uma semana, o motorista Raimundo Carlos Fernandes de Souza, 58, foi convocado para conduzir 11 pessoas doentes que precisam fazer tratamento no Hospital Aristides Maltez. Detalhe: o transporte foi feito nesta quarta (4) numa van sem licença da Agerba, que regula o transporte público no estado, e sem tacógrafo – equipamento que registra a velocidade do veículo. O condutor sequer tem habilitação  para o serviço e foi autuado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
“Ele tem habilitação C (transporte de carga), mas é a D que o torna apto a levar mais de 10 passageiros. Isso acarreta riscos a quem está no carro”, afirmou o agente da PRF André Rodrigues no posto do órgão em Simões Filho.
O prefeito do município, Pedro Rocha, diz que houve falta de informação da Secretaria da Saúde. “Como esse motorista dirige a kombi aqui na cidade, o pessoal da secretaria achou que ele poderia dirigir esse tipo de veículo. Temos duas outras kombis que estão em viagem e tivemos que alugar o carro de um particular. Vamos pagar as multas (no total de R$ 704) e amanhã (hoje) mandarei uma kombi pegar os passageiros que ficaram em Salvador”, afirma.
Situações como essa não são isoladas. Na Bahia atuam 4,5 mil veículos clandestinos, segundo estimativa da Agerba, contra 3.350 ônibus e micro-ônibus licenciados para realizar o transporte intermunicipal. Somente entre janeiro e junho deste ano, o órgão autuou 1.661 ilegais.
Um dia após o acidente na BR-324 entre uma van clandestina e uma carreta que provocou 11 mortes, o CORREIO flagrou, em apenas 1h30, sete veículos cobrando pelo transporte de passageiros para o interior do estado, no trecho entre a saída da cidade e o posto da PRF.

Forma de atuação
Na Brasilgás, pouco antes de um ponto de ônibus, quem atua no local diz que diariamente ficam concentrados entre 20 e 30 clandestinos. “Era motorista de ônibus, mas há 13 anos fui demitido e, como não consegui emprego, comprei um carro e cobro R$ 25 por passageiro”, contou um clandestino. “Só saio com quatro para o destino. Muitos preferem carro porque, além de ser mais rápido, é mais confortável”, completa.
Ainda na região surge uma van com placa cinza, de veículo particular, e para em três pontos de ônibus até se aproximar do posto da PRF. Para escapar da fiscalização, porém, a van pega um atalho em Simões Filho e passa por uma rua atrás da PRF para sair alguns metros adiante e seguir para o destino. “Muitos fazem isso para escapar das blitze”, diz o agente Rodrigues.
E mesmo os veículos com documentos em dia e habilitação apropriada não podem parar em pontos na estrada.
Foi o caso de um motorista de uma cooperativa da região do Sisal. Ao ser abordado pela PRF, Marcone Carneiro, que levava em uma Splinter de placa JRN 3716 quatro passageiros para Conceição do Coité, a 210 km da capital, foi autuado por transporte ilegal.
“Não é porque ele é de cooperativa e tem uma licença da Agerba que pode sair pegando pessoas nos pontos de ônibus. A cooperativa só o autoriza a fretar o carro e levar os passageiros previamente contactados de um local para outro”, diz o policial. Os clientes de Marcone foram obrigados a deixar o veículo e ele foi multado em R$ 120 pela irregularidade e outros R$ 120 por ter o extintor de incêndio vencido.

Motivação
Clandestino há  12 anos, um motorista conta que consegue, em média, R$ 150 por dia. “Geralmente cobro entre R$ 25 e R$ 40 por pessoa”. Ele prefere não dizer quanto lucra, mas, calculando o valor sem contar os finais de semana, o condutor chega a faturar R$ 3 mil por mês. Quem fica na Brasilgás diz que os destinos mais procurados são Feira de Santana, Serrinha, Cachoeira e Conceição do Coité. “Mas o limite é o bolso do passageiro. Se pagar bem, posso levar ele até São Paulo, se quiser”, diz um motorista.
A clientela é fiel. Há pessoas que preferem ir até o local a tentar uma passagem na rodoviária. “Imagine sair de Mussurunga e pegar um engarrafamento danado para chegar na rodoviária e ainda pegar um ônibus que vai no pinga-pinga. Eu não gosto disso e por isso vou de particular”, ressalta a doméstica Silvana de Araújo.
Já o garçom Valney Moraes, 27, esperava um carro para ir a Feira de Santana e relata que só viaja em clandestinos indicados. “Já vim pra cá procurar um motorista certo. É de confiança. É mais rápido e mais seguro, porque o ônibus para em tudo que é lugar e pode ter assalto”, opina.

Os clandestinos garantem que o serviço nunca vai parar. “Só tem clandestino porque tem passageiro. Ninguém obriga a nos escolherem. Estamos em todos os lugares. Se a fiscalização apertar aqui, nos deslocamos para outro ponto”, informa um condutor de 42 anos que há 10 foi demitido da função em uma empresa de ônibus.
O diretor de fiscalização da Agerba, Guilherme Bonfim, afirma que coibir a prática é uma tarefa quase impossível. “Primeiro porque sempre há uma vazão. Você para um clandestino, outro passa por fora. Depois, não podemos fazer blitze o tempo todo porque causa engarrafamentos e prejudica a população. Além disso, eles sempre migram para outros pontos”, afirma.

Fiscalização de carros é mais difícil
Mais difícil ainda que fiscalizar as vans clandestinas é detectar o transporte irregular realizado por carros pequenos.  “Os ligeirinhos, como são chamados em alguns locais, são mais camuflados, pois os passageiros podem dizer que são parentes do condutor”, diz o diretor de fiscalização da Agerba, Guilherme Bonfim. Segundo a PRF, esses veículos costumam ter potência acima de 1.0.
Entre os modelos mais comuns, há opções para todos os gostos e bolsos. “Kadet, Monza e Tempra são carros velhos e que vemos muitos trafegando pela estrada com passageiros. Pelo tempo deles, sempre têm problemas de extintor e outras irregularidades. Mas entre os modelos mais novos são mais comuns para esse trabalho Doblô, Meriva e Zafira”, indica o agente da PRF André Rodrigues.
Já a Splinter, diz o policial, é o modelo mais comum de vans clandestinas. “Geralmente esses veículos têm mais problema de documentação do que de itens de segurança e peças, como os carros”. Quem atua na região da Brasilgás como clandestino garante que a tarifa de carro pequeno é maior que a de uma van. “Pelo conforto e rapidez. E ainda quem tem carro leva menos gente e tem que compensar na tarifa”, explica um motorista.

Agerba promete licitar 100 linhas até o final do anoNenhuma van nem carro pode fazer transporte de passageiros com paradas em pontos. “Nem as cooperativas. Elas atuam fretando o transporte com um grupo de pessoas previamente agendado”, explica o diretor de fiscalização da Agerba, Guilherme Bonfim.
Com vistas a regular esse tipo de transporte, a Agerba promete licitar até o final do ano 100 linhas em trechos em que as empresas de ônibus convencionais não estão interessadas em operar. “Isso trata de uma questão social para minimizar a falta de transporte público em alguns locais e ainda ajudar quem está sem trabalho”, explica o diretor de fiscalização da Agerba, Guilherme Bonfim.
Para concorrer à licitação, explica o diretor, será necessário que o condutor tenha habilitação tipo D e  um veículo com capacidade para no mínimo nove passageiros. “Empresas não poderão concorrer e o raio de atuação das vans será de 150 quilômetros. Esses veículos serão vistoriados, os motoristas vão pagar taxas e ainda obter o Certificado de Autorização de Tráfego (CAT)”, explica.
O diretor da Agerba relata ainda que haverá entre 10 e 15 vans por trecho licitado e ganha quem oferecer a menor tarifa. “Custará menos ao passageiro que o preço de um ônibus convencional. A primeira linha a operar será entre Santo Estevão/Feira de Santana. Só resta assinar o contrato e em breve estará funcionando”.
No Sudoeste, a região de Guanambi também será beneficiada e entre Senhor do Bonfim e Juazeiro está prevista uma licitação, avisa Bonfim.  “Mas carro pequeno não. Alguns clandestinos podem até reclamar, mas isso não será possível por questões de segurança e comodidade do passageiro”, avisa.

Vans usadas por falta de ônibus
Os passageiros que viajam em vans e carros clandestinos destacam que fazem isso por falta de opção. “A gente sabe que é ilegal, mas não tem jeito. Temos aqui apenas cinco opções de horários da Santana, única empresa regulamentada pela Agerba”, declara Sandra Rosa Santos, moradora de Saubara, cidade do Recôncavo de onde partiu a van que se acidentou na BR-324.
Segundo ela, os horários disponíveis para Salvador são 5h, 8h20, 13h40 e 15h20, isso de segunda a sexta-feira. Nos finais de semana, há redução da frota para os horários de 7h, 15h40 e 18h. “Quem precisa estar 7h em Salvador pega o ‘ligeirinho’ de 4h30, que às 6h30 já está na rodoviária de Salvador. Se for de ônibus, chega entre 7h30 e 7h50”, explica Sandra.
A competição é pela captação de passageiros, explica Clodoaldo Bezerra, comerciante de Saubara. “As vans ficam posicionadas às 4h nas proximidades da rodoviária da cidade. Meia hora antes de o ônibus partir para Salvador, as vans passam nos pontos e fazem a limpa. Elas só saem daqui lotadas. É comum o pessoal viajar em pé”, conta. Além das vans, carros particulares também fazem o trajeto Saubara-Salvador. “Uno, Palio, Gol e até Fiorino já vi carregar gente na caçamba”, relata.

Morre 11ª vítima

Morreu na tarde desta quarta-feira (4), a 11ª vítima do acidente envolvendo uma van que fazia transporte clandestino de passageiros e uma carreta no início da manhã de ontem na BR-324, na altura da cidade de Candeias, na Região Metropolitana de Salvador.
Segundo a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), Jackson Alves dos Santos, de 24 anos, que estava internado no Hospital Geral do Estado (HGE), morreu por volta das 14h30. Bartolomeu de Jesus Santos, de 35 anos, que também estava no HGE, recebeu alta. Três pessoas continuam internadas, duas delas no Hospital do Subúrbio e outra no HGE.

Com informações do repórter Bruno Wendel
Fonte: Ibahia.com


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Paradas de ônibus de Porto Alegre já contam com adesivos informativos sobre as linhas de ônibus

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Na tarde desta quinta-feira, 5, teve início a colocação dos adesivos “Que Ônibus Passa Aqui?”, com identificação das linhas nas paradas da Capital. Para marcar as ações, foram adesivadas duas paradas na avenida Cristóvão Colombo, próximas à rua Visconde do Rio Branco. Os trabalhos seguiram de acordo com as condições climáticas.

Os materiais serão afixados no suporte de 30 abrigos, indicando o número e nome da linha que atende o local. Os pontos escolhidos pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) estão ao longo das avenidas Cristóvão Colombo e Benjamin Constant. As peças foram elaboradas pelo grupo de publicitários Shoot The Shit e tiveram a aceitação e o apoio da prefeitura e EPTC, que ficaram responsáveis pelo financiamento e implantação do projeto. A ação também foi incluída no Plano de Informação ao Usuário do Transporte Público de Porto Alegre, mantendo o layout das peças realizado pelos publicitários.

“Percebemos que a cidade aprovou a ideia do grupo. Realizamos alguns encontros com os criadores e adequamos as peças às normas e regras de transporte, para garantir que todo e qualquer dado informado seja fiel à realidade. O objetivo é qualificar a informação para quem utiliza ônibus”, afirmou a diretora de transportes da EPTC, Maria Cristina Ladeira.

Informação de Transporte – Quem utiliza transporte público em Porto Alegre pode contar ainda com o fone 156, Fala Porto Alegre, e 118, da EPTC, para se informar sobre itinerários e tabela horária dos ônibus, 24 horas, todos os dias. Ano passado, os dois fones receberam 3,4 milhões de ligações, sendo a principal demanda consultas de transporte. Para mais informações, estão disponíveis os sites da EPTC e o PoaTransporte: ambos podem ser acessados também por celular e tablets com acesso à Internet. Neles, podem ser consultados os itinerários e tabelas horárias dos ônibus e lotações, assim como os pontos de táxi da Capital.

Guias e Mapas – Além dessas alternativas, anualmente a EPTC publica o Mapa de Ônibus e os Guias de Ônibus e Lotação da Capital, distribuídos gratuitamente. A edição de 2012 estará disponível aos cidadãos no final do mês de julho, em pontos estratégicos da cidade.

Fonte: Prefeitura de Porto Alegre

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Em Maceió, Sai edital de convocação de audiência do transporte

Foi publicado no Diário Oficial do Município de Maceió de ontem, o edital de convocação para a audiência pública que trata da licitação do transporte coletivo de passageiros, que acontece no dia 18 de julho, das oito horas às 13 horas, no auditório da Escola de Governo da Procuradoria Geral do Maceió, na Rua Doutor Pedro Monteiro, no Centro da capital alagoana.
A licitação é da modalidade concorrência e tem como principal intuito “contratar empresas que tenham por objetivo o transporte coletivo urbano de passageiros para atuar nos limites da cidade de Maceió”.
Por recomendação do Ministério Público Estadual (MPE), a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) precisou fazer algumas alterações no edital, que estava pronto no ano passado.
O procurador geral do Município, Carlos Roberto Ferreira, anunciou que a partir de agora existe uma nova modalidade com a exclusão do artigo 75 da Lei de Concessões. Ele explicou que a única mudança foi que a licitação não será de ‘melhor técnica’, mas também de ‘preço de outorga’, ou seja, maior oferecimento de linhas.

ESPECULAÇÕES
Muito já se ouviu falar sobre as mudanças que poderão ocorrer no transporte público municipal com o edital de licitação, mas ainda não há nada de concreto.
Entre as mudanças mais comentadas estão a extinção de linhas e criação de outras; a integração aberta, onde os passageiros poderão pegar mais de um ônibus da mesma linha, e no mesmo sentido, no período de uma hora pagando apenas a primeira passagem, e o corredor exclusivo de ônibus na Avenida Fernandes Lima, no bairro do Farol.

Fonte: Tribuna Hoje
 
 
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Fim da greve de ônibus no Recife, TRT declara abusiva a paralisação

O Tribunal Regional do Trabalho da 6º Região (TRT-PE) decretou o fim  da greve dos rodoviários do Grande Recife, no julgamento do dissídio coletivo da categoria, realizado na tarde desta quinta-feira (5). Por unanimidade, os desembargadores consideraram a greve abusiva; por maioria, ficou determinado que o reajuste salarial será de 7%. Os motoristas e cobradores devem voltar ao trabalho a partir da meia-noite desta sexta-feira (06).

A desembargadora Nise Pedroso foi a relatora do dissídio dos rodoviários. Em seu voto, ela declarou abusivas as paralisações do dia 27 de junho e as realizadas a partir de 3 de julho. "Os rodoviários não avisaram o patronato nem a população com 72 horas de antecedência e as negociações não haviam sido esgotadas", afirmou.

Segundo o voto da relatora, haverá desconto nos salários pelos dias parados. O reajuste salarial determinado pela corte segue a proposta do Ministério Público do Trabalho. "Os 31% pedidos pela categoria estão distantes dos índices do INPC [Índice Nacional de Preços ao Consumidor]", disse a desembargadora.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviários no Estado de Pernambuco (STTRE-PE), Patrício Magalhães, assegurou que a categoria vai voltar ao trabalho. "Decisão judicial não se discute. O reajuste não era o esperado, mas é maior que o que foi dado em outros estados", comentou. Do lado de fora da sede do TRT, no entanto, o clima entre os grevistas é de insatisfação. Aos gritos de "Fora, Patrício", a multidão afirma que não vai encerrar a greve.

Antes dos votos dos integrantes do tribunal, o advogado do Sindicato das Empresas de Transporte (Urbana-PE) conversou com a imprensa. "Eu peço a abusividade do movimento grevista e a reposição dos pisos e salários com percentual de 5% de reajuste. As cláusulas sociais foram conciliadas", disse Antônio Henrique Neuenschwander. Já Eriberto Guedes, defensor do STTRE-PE, pediu "o provimento das reivindicações econômicas e a não abusividade da greve".
O procurador Fábio Farias, do Ministério Público do Trabalho, avaliou como "desordenada" a decretação da greve dos motoristas. "Os 7% não são o reajuste dos sonhos, mas há uma falta de parâmetros para definir qual seria o reajuste mais justo. Eu não sei quanto da tarifa vai para o empresário, quanto vai para os custos do serviço. Então, acho que é melhor ficar com esses 7%", ponderou.

Informações: G1 PE

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Paralisação de ônibus causa transtornos em Brasília

A greve dos rodoviários deixou a capital federal sem ônibus hoje (5) e causou transtornos à população desde o início da manhã. Quem depende do transporte coletivo teve muita dificuldade para se locomover na cidade, pois a paralisação retirou das ruas quase todos os veículos das empresas.

Os rodoviários exigem reajuste de 7,88% nos salários a partir de maio deste ano, conforme acordo assinado com as empresas no ano passado. Para amenizar a situação, o metrô começou a funcionar uma hora e meia mais cedo que o habitual, às 5h30, mas o problema dos usuários foi conseguir chegar às estações, devido a falta dos ônibus.

Nas estações do metrô, o movimento foi bem maior nas primeiras horas do dia e depois diminuiu, permitindo o embarque dos passageiros sem problemas, apesar do grande número de pessoas nas plataformas. O trânsito foi menor em muitos pontos da cidade sem os ônibus, como no centro de Taguatinga, região administrativa do Distrito Federal (DF), onde há congestionamentos diários.

Na Estação da Praça do Relógio, no centro de Taguatinga, a comerciária Amanda Andrade esperava o metrô para ir trabalhar no Setor Comercial Sul, bairro distante da região e localizado no centro de Brasília, e se queixava da dificuldade que teve no trajeto até a estação. “Como não tinha ônibus, recorri ao transporte pirata, mas o Detran [Departamento de Trânsito] flagrou a van e fez todo mundo descer. O pior é que não obrigou o motorista a devolver o dinheiro da passagem”.

Outra passageira no metrô era a universitária Jurema Fonseca, que também recorreu ao transporte irregular para chegar até a estação e reclamava da falta de ônibus. Ela estuda em uma faculdade, no bairro de Águas Claras, e já estava atrasada para um compromisso.

Na mesma estação de metrô, a comerciante Neuza Martins aguardava o trem para ir à Rodoviária do Plano Piloto, no centro da capital, para tentar chegar de táxi até outro ponto da cidade, na Avenida L2 Sul, onde trabalha. Segundo ela, a linha de ônibus que ligava esses dois pontos foi cancelada, porque a empresa alegou “falta de passageiros”.

Em Santa Maria, bairro situado a cerca de 25 quilômetros do centro da capital, muita gente esperava por um ônibus nas paradas, como a atendente Dayana Cristina Souza Araújo, 20 anos."Estou aguardando há mais de duas horas, mas os poucos ônibus circulando estão superlotados, não cabe mais ninguém. Ninguém estava preparado para essa paralisação. Fiquei sabendo por amigos. Eu estou indo trabalhar e me falaram que não importa a hora que eu chegue, tenho que estar lá hoje. É injusto. O caos de hoje já dá para imaginar como será se os ônibus pararem de circular por mais tempo”, disse.

Fonte: Exame Abril

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Em Porto Alegre, Integração somou 35 milhões de viagens gratuitas de ônibus

Um ano após implantação no sistema de ônibus, a gratuidade 100% na integração já resultou em 35 milhões de viagens em Porto Alegre. Desde 1º de julho de 2011, quando implantada a medida pela prefeitura, por intermédio da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), houve um acréscimo de mais de 90 mil usuários cadastrados no Vale-Transporte e Passe Antecipado, e de mais 96 mil de usuários da Passagem Escolar, que passaram a usufruir do benefício da integração. Atualmente, são 712 mil usuários do TRI (VT, PA e Estudantes) aptos a usufruir da integração 100% gratuita. O número de passageiros subiu de 1 milhão para 1,2 milhão/dia. Em 11 meses, com a integração 100%, a economia para os usuários foi de cerca de R$ 42 milhões.

O diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, afirma que a medida representou um ganho para a população. “A ação da Prefeitura possibilitou aos passageiros a liberdade de escolha dos melhores pontos de integração, além de um ganho importante no bolso dos trabalhadores, estudantes e dos usuários em geral do sistema de ônibus. Vamos continuar trabalhando pela qualificação do sistema de ônibus.” A frota, lembra Cappellari, já atingiu uma idade média de 3,8 anos, sendo uma das mais novas do país, com mais de 50% dos veículos adaptados para deficientes físicos. Além disso, salienta, o sistema BRT (Bus Rapid Transit) será um novo passo, importante, neste processo de qualificação do sistema de ônibus.

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No DF, Paralisação dos ônibus prejudicam mais de 600 mil usuários nesta quinta-feira

Motoristas e cobradores do Distrito Federal iniciaram nesta quinta-feira (5) uma paralisação de 24 horas pelo pagamento de um reajuste de 7,88%. Segundo o sindicato a categoria, o índice havia sido acertado em convenção coletiva e deveria começar a ser pago nos salários de maio.

A paralisação dos rodoviários deixou os pontos de ônibus cheios. Na Rodoviária do Plano Piloto, passageiros recorriam ao transporte pirata para poder chegar ao trabalho.

Com a greve, o Metrô passou a funcionar às 5h30, meia hora antes do horário normal, e disponibilizou trens extras para os horários de pico (das 6h às 9h e das 16h30 às 20h).

O presidente do sindicato da categoria, João Osório, estima que a paralisação atinja 13 mil rodoviários, incluindo motoristas e cobradores das cooperativas de transporte. Nesta sexta (6) os motoristas e cobradores voltam a trabalhar normalmente. Está marcada para domingo (8) uma assembleia para decidir sobre uma possível greve geral da categoria.

Acordo
No ano passado, um acordo assinado entre os rodoviários e as empresas evitou a greve geral da categoria. O acordo previa reajuste de 7,88% nos salários, na cesta básica e no ticket refeição feita pelas empresas de ônibus.
O acordo previa também as manutenção dos benefícios garantidos pela no acordo coletivo de 2010, além do pagamento de R$ 150 por trabalhador para garantir plano de saúde e de R$ 15 para seguro odontológico.

Metrô
O metrô do DF também já tem um aumento considerável no número de passageiros na manhã desta quinta-feira (5/7). Segundo a assessoria de imprensa do órgão, foram colocados dois trens extras em circulação no horário de pico, que vai até às 9h. Ao todo, são 26 veículos a disposição da população. A empresa ainda abriu o serviço 30min mais cedo. Para o final da tarde, o número de trens também será igual ao da manhã. O vagões param de rodar às 23h30, como de costume.

Rodovias
Enquanto isso, cidadãos que tem carro tentam chegar ao trabalho enfrentando longos congestionamentos, que tomaram conta das principais vias do Distrito Federal. O tráfego na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), Estrutural, Estrada Parque Taguatinga (EPTG) e BR-040, que liga Luziânia à Brasília, está fluindo com muita lentidão devido ao excessivo número de veículos.

Transporte pirata
Embora seja ilegal, a opção para muitas pessoas tem sido o transporte pirata e as lotações. O aposentado José Dantas da Silva, 47 anos, não teve escolha. Ele saiu de casa em Águas Claras às 3h30 e ficou duas horas no ponto de ônibus, até que devidiu pegar um transporte ilegal com destino à Taguatinga para embarcar no metrô. Ainda assim Silva não conseguiu e até às 7h o aposentado não tinha conseguido entrar no transporte.

Informações: G1 DF e Correio Braziliense

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Greve de ônibus no Recife entra no 2º dia, usuários esperam mais de uma hora nas paradas

Mais um dia em que a população é prejudicada, poucos ônibus e muita espera dos usuários que muitas vezes penam nas paradas, o tempo de espera chega a mais de uma hora em algumas linhas, já outras nem circulando estão. Ontem os sindicatos não chegaram a um acordo, o dissídio coletivo foi determinado pelo Ministério Público do Trabalho e nesta quinta-feira (05), às 15h, a justiça decidirá o destino da paralisação.

Os dissídios coletivos são ações propostas à Justiça do Trabalho por pessoas jurídicas (Sindicatos, Federações ou Confederações de trabalhadores ou de empregadores) para solucionar questões que não puderam ser solucionadas pela negociação direta entre trabalhadores e empregadores.
Com a paralisação, o comércio registrou queda de mais de 70% das vendas, pois só usam os ônibus nestes dias quem realmente precisa.
A situação é mais preocupante nos terminais integrados, onde a fluxo de passageiros são bem maiores. Ontem tumultos e quebra quebra de ônibus em algumas linhas foram registradas.
Conseguir um ônibus em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, está sendo um desafio na manhã desta quinta-feira (5). Paradas lotadas e espera prolongada. Para aqueles que precisam ir para lugares próximos, onde os micro-ônibus circulam, a espera não é tão grande, mas ainda encontram os pequenos coletivos lotados.
No Ibura, os usuários estão desistindo de sair de casa devido a demora dos coletivos e quando passam, eles vem lotados. É melhor ficar em casa e levar falta no trabalho do que enfrentar estes transtornos, diz a moradora da UR-02 Tereza Cristina.
No terminal da PE-15, em Olinda, um dos mais movimentados do Grande Recife, o cenário era de filas, ônibus demorando mais que o normal, mas sem confusão. A linha que apresenta maiores filas é a PE-15/ Afogados. O terminal, o mais antigo do Grande Recife, atende cerca de 44 mil pessoas, com 12 linhas, 134 ônibus e 1,5 mil viagens por dia. As empresas estão contratando motoristas do cadastro de reserva para atender a demanda durante a greve. Ainda em Olinda, as paradas da Avenida Getúlio Vargas estão cheias, com pessoas esperando ônibus por muito tempo.
Mais informações sobre a greve de ônibus no Recife nas próximas postagens.
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