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Começaram as intervenções para construção do BRT de Belo Horizonte

terça-feira, 17 de abril de 2012


O belo-horizontino pode dar adeus ao centro sem obras da capital mineira. Pelo menos até o fim de 2013, a região próxima ao Terminal Rodoviário será tomada por máquinas e interdições. Começam hoje as primeiras intervenções na avenida Santos Dumont, causadas pela implantação do BRT.

Após pressão dos comerciantes, a via será interditada apenas entre as ruas da Bahia e São Paulo, no próximo sábado. Uma das três faixas vai permanecer transitável até o Dia das Mães, no dia 12 de maio. “Com esta decisão o comércio sofrerá menos impactos e não perderá vendas”, afirmou o vice-presidente da CDL/BH, Marcos Innecco.

Após a data, a avenida será completamente interditada até setembro deste ano. Depois dessa etapa, outro trecho da Santos Dumont e a avenida Paraná serão fechados. O fim das obras na região central, orçadas em R$ 55 milhões, vai coincidir com a entrega do BRT: outubro de 2013.

Ao todo, serão afetadas 170 linhas de ônibus intermunicipais e municipais. “A prefeitura está se esforçando para nos causar menos impacto. Poderia liberar o IPTU durante o período das obras”, afirma a vice-presidente da Associação Comercial de Minas, Cláudia Volpini.

Mas nem todos comerciantes estão otimistas com as obras. “Não sei se vou conseguir levar comida para casa”, diz Marco Antônio da Silva, proprietário de uma loja no Shopping Caetés.

Fonte:  Band

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Usuários de trens e metrô de SP crescem mais de uma Campinas

O sistema de trens de passageiros da Região Metropolitana de São Paulo atingiu os 7,1 milhões de pessoas transportadas por dia. A marca é recorde na média de dias úteis de março e aponta acréscimo de 1,2 milhão de passageiros nos trens da CPTM e do Metrô em relação ao mesmo mês de 2011, quando foram 5,9 milhões.

O aumento de 20% na demanda equivale ao total transportado por dia na rede do Rio de Janeiro. Ainda são 200 mil pessoas a mais que a população de Campinas, a maior cidade do interior paulista. "Em um ano, crescemos um Rio de Janeiro no sistema", confirma o secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.

Com toda essa massa se deslocando nos vagões, o desconforto dos passageiros não tem data para acabar. Pelo menos nos próximos três anos, segundo especialistas, viajar de trem em horários de pico será tarefa muitas vezes disputada no braço. A cena é comum em estações como Luz, Brás e Pinheiros, que oferecem integração gratuita entre Metrô e CPTM, consideradas os principais gargalos nos trilhos. Em muitos casos, o simples ato de entrar ou sair dos trens ou conseguir lugar no vagão vira uma batalha. A malha tem 89 estações e atende 22 municípios. "Não há como oferecer conforto adequado no pico", reconhece o secretário (leia na C3). Para ele, a demanda ainda vai aumentar até chegar a 9,2 milhões de passageiros por dia em 2014.

Para o professor de ferrovias da Escola Politécnica da USP, Telmo Porto, pico confortável é inviável. "Isso não existe", diz destacando que o desconforto dos passageiros não tem solução a curto prazo. Para ele, o forte impacto no fluxo de passageiros pode ser explicado por pelo menos quatro fatores: bilhete único, novas estações do Metrô, aquecimento da economia e política de ocupação do solo da cidade. Tudo isso, segundo o professor, aumenta a pressão sobre o fluxo de passageiros em uma rede ferroviária que foi construída para demandas bem menores.

O especialista lembra ainda que há anos falta a São Paulo uma visão sistêmica do transporte. "Trens, trilhos, subestações, rede elétrica, sinalização. Tudo precisa estar muito ajustado para o sistema funcionar." Mas Porto está otimista. "Em dois anos estaremos melhor do que estamos hoje", declara. "Há muitas ações sendo feitas no sistema."

Para Eluis Alves de Matos, presidente do Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, as falhas ocorrem por falta de investimentos. O principal gargalo, segundo ele, é a questão da energia.

Informações: Estado de Minas

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Em São Paulo, Corredor de ônibus Rebouças perde passageiros

O corredor de ônibus Campo Limpo-Rebouças-Centro perdeu 71 mil passageiros por dia e três linhas que passavam por ele com a inauguração da Linha 4-Amarela do Metrô, que faz o mesmo trajeto. Mas o seu trânsito piorou no mesmo período, contrariando a expectativa do governo de que o tráfego fosse fluir melhor na região.

Segundo a SPTrans, em março de 2012 foram transportadas, em média, por dia útil, 328 mil pessoas nas linhas do corredor Campo Limpo-Rebouças-Centro, ante 399 mil por dia em março de 2011, quando o metrô funcionava em tempo reduzido. A SPTrans informa ainda que, em setembro de 2011, quando foi implantado o horário integral na Linha 4 do Metrô, a velocidade média no corredor Rebouças era de 17,8 km/h.  Hoje a velocidade média dos ônibus está em 14 km/h.

Para a SPTrans, a redução na velocidade dos ônibus que circulam pelo corredor se explica pelas obras que estão sendo feitas em toda sua extensão. Os trabalhos começaram em maio de 2011 e só vão terminar em maio deste ano. Mas, segundo a secretaria, é justamente o trecho atual da reforma que prejudica mais o trânsito. “Hoje, a obra já passou pela Avenida Rebouças e está na Rua da Consolação.  Como nesse trecho a interferência no trânsito é maior, a velocidade média dos ônibus está em 14 km/h, o que explica a diferença da velocidade entre os meses”, disse a estatal em nota.

Para o engenheiro Creso de  Franco Peixoto, mestre em Transportes, a explicação é outra. “Possíveis questões contratuais com as empresas de ônibus fazem com que não diminua o número de ônibus circulando, apesar da redução do número de passageiros”, disse. Peixoto se refere ao fato de que as empresas recebem conforme uma fórmula que leva em conta o número de partidas e, portanto, perderiam dinheiro se tirassem ônibus de circulação.

Mesma opinião tem a diretora do Movimento Defenda São Paulo, Lucila Lacreta. “Muitos ônibus perderam passageiros para o metrô mas continuaram circulando atrapalhando o trânsito”, disse. “Para evitar isso a Prefeitura teria de peitar os interesses das empresas de ônibus”. A SPTrans confirma que o número de partidas entra na fórmula de remuneração das empresas, mas nega que mantenha os ônibus para atender aos empresários.

Jurandir Fernandes, secretário estadual de Transportes Metropolitanos, é quem menos comemora o fenômeno da migração para o metrô, já saturado. “Nós pagamos o preço do nosso sucesso”, disse. “ Tiramos passageiros do corredor. Eu não gostei disso. Eu queria que eles ficassem lá, lógico".

Passageiros elogiam conforto, mas reclamam do trânsito
Os estudantes Mayara Vitor e Jeferson Soares utilizam todos os dias o corredor de ônibus Campo Limpo-Rebouças-Centro para ir para a escola e não veem melhora no trânsito com a inauguração da Linha 4 do Metrô. Apesar disso, preferem o ônibus porque acham mais confortável. “O Metrô é mais rápido, mas também mais cheio e não tem lugar para sentar”, disse Mayara. “O ônibus a gente pega no ponto inicial e dá para ir sentado”, completou Jeferson Soares.
Conforto é o que fala mais alto também para o estudante José Carlos do Rosário, outro usuário do corredor. “Levo 20 minutos a mais de ônibus porque o trânsito continua péssimo”, disse. “Compensa porque vou sentado.”
Outra passageira que prefere o ônibus apesar do trânsito é Francisca das Chagas. “Para usar o metrô eu tenho de fazer muita baldeação e enfrentar muita escada rolante nas estações”, disse. “Prefiro então enfrentar o trânsito caótico aqui do corredor".
Apesar das pessoas que ainda preferem o ônibus no corredor Rebouças, é cada vez mais crescente o número de passageiros que migraram para o Metrô. Em 26 de setembro do ano passado foi  inaugurada a Linha 4, em horário integral. Com isso, ela saltou de 200 mil passageiros por dia para 601 mil passageiros por dia.
São pessoas como o engenheiro Hamilton Ferreira, que agora viaja todo dia no Metrô. “Ganho meia hora em cada viagem”, disse.

Fonte: Rede Bom Dia

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Em São Paulo, Frota de ônibus está no limite e ainda não atende a demanda, dizem especialistas

segunda-feira, 16 de abril de 2012

A frota de ônibus municipais na cidade de São Paulo aumentou em 28 veículos nos últimos seis anos. Quase no mesmo período, de 2006 a 2011, o número de passageiros transportados nos coletivos cresceu cerca de 10%, indo de 2.661.110.194 para 2.940.855.147. A diferença nesse aumento proporcional reflete diretamente no dia a dia dos cidadãos que sofrem com os ônibus lotados e a falta de conforto. Apesar disso, especialistas apontam que só aumentar a frota pode agravar ainda mais o problema de trânsito na cidade e, com isso, deixar as viagens dos trabalhadores ainda mais demoradas. 

Jonne Roriz/27.març.2009/AE

De acordo com levantamento da ONG Nossa São Paulo, baseado em dados da SPTrans (empresa municipal que administra o transporte coletivo), 14.905 ônibus estavam em circulação na cidade em fevereiro de 2006. No mesmo mês de 2012, esse número praticamente não mudou, passando para 14.933. Ainda segundo os dados da ONG, foi em 2011 que a cidade chegou a marca dos 7 milhões de veículos, sendo mais de 5 milhões particulares.

Para o ex-secretário de Transportes de São Paulo Getúlio Hanashiro, o crescimento da frota na capital poderia sobrecarregar o sistema e pouco faria para solucionar o problema da lotação. Ele defende outros investimentos para melhorar a situação.

— Do ponto de vista da frota, há uma certa lógica nesse pequeno aumento, porque outros meios vem sendo implantados para acompanhar o crescimento populacional. Primeiro que houve ampliação da linha de Metrô. E houve também um aumento considerável da frota de carros, o que significa que tem mais gente usando o carro.

Segundo Hanashiro, a velocidade média dos ônibus é mais importante do que a quantidade de veículos em circulação. A lógica do ex-secretário é simples: andando mais depressa, cada veículo pode levar um número maior de pessoas.

Luís Flora, diretor de relações institucionais e jurídicas da Associação Nacional de Trânsito de São Paulo, concorda que é necessário “otimizar” o transporte público da capital.

— Temos ônibus que andam a pouco mais de 10 km/h. É importante a cidade ter uma logística e planejamento. Você não precisa aumentar a frota, mas tem que otimizar o transporte. Do modo como está, você está estimulando as pessoas a andarem de carro.

De acordo com a SPTrans, a velocidade média dos corredores em 2011 foi de 15 km/h. Na comparação com 2010, quando a velocidade era de 13,9 km/h, houve um pequeno aumento. De acordo com Flora, a velocidade ideal ficaria perto dos 50 km/h. O especialista afirmou que essa seria uma velocidade boa para a fluidez do trânsito, porém sem colocar em perigo os passageiros dos ônibus.

Quanto à frota, em nota, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Transportes e da SPTrans, disse que renovou 83% do total de ônibus da capital. Entre janeiro de 2005 e fevereiro de 2012,12.516 novos veículos substituíram outros que já estavam em circulação. Segundo o órgão, essa renovação proporcionou o aumento da capacidade do sistema de transporte em 5%, sem sobrecarregar o viário com mais veículos.

Corredores
Apesar de ter colocado como meta a construção de 66 km de corredores de ônibus na cidade de São Paulo até o fim de seu segundo mandato, o prefeito Gilberto Kassab (PSD) não entregou nenhum quilômetro nos três anos que se seguiram a sua eleição.

De acordo com a SPTrans, é apenas neste semestre que começa a licitação para a construção de 68,5 km de vias exclusivas para o transporte público. A medida agrada os especialistas, que defendem o corredor, mas eles ainda ressaltam que esta não é a única solução.

Fonte: R7.com


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Volvo define estratégia para lançar ônibus híbrido

A Volvo prepara a chegada do seu modelo de ônibus híbrido diesel-elétrico no mercado nacional. Os primeiros 80 chassis saem das linhas de montagem brasileiras a partir de junho e já têm destino definido: São Paulo (SP) e Curitiba (PR). A partir de 2013 a empresa planeja ampliar a produção para cerca de 300 unidades anuais.

A montadora não divulga quanto o veículo é mais caro do que o modelo só com motor a combustão. “Temos de considerar o custo operacional, que é bem mais baixo”, destaca Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus para a América Latina. Segundo ele, em operação urbana o ônibus oferece redução de 35% no consumo de combustível e de até 50% nas emissões de poluentes.

Para reduzir a diferença de preço do modelo e conquistar a confiança do mercado, a fabricante decidiu alugar a bateria do motor elétrico ao invés de vender junto com o chassi. Dessa forma, o cliente paga um valor por quilômetro rodado e a manutenção e, se necessária, a substituição do componente é de responsabilidade da Volvo. A montadora estima que a bateria dure em torno de cinco anos em veículos urbanos.

A companhia investiu US$ 20 milhões para produzir os ônibus híbridos no Brasil. Apenas 10% deste total foi aplicado na manufatura e adaptação da fábrica. A maior parte do aporte foi destinada ao desenvolvimento e engenharia do chassi nacional. O powertrain continua importado da Suécia. Este ano novos investimentos estão em curso para estruturar o pós-vendas dos veículos.

Até então o modelo era produzido apenas nas plantas de Boros, na Suécia, e na de Wroclaw, na Polônia. Inicialmente a única versão disponível será a 4x2. A companhia planeja fabricar também o chassi articulado no futuro.


Por Giovanna Riato, Automotive Business
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Governo de Pernambuco estipula prazo para volta do SMS via GPS dos ônibus

O Consórcio Cittati, Midiavox, Cercap – responsável pelo serviço de informações dos horários dos ônibus aos usuários, via SMS, pode ser penalizado com aplicação de multa, rescisão do contrato e ainda ficar impedido de disputar outras licitações públicas.

Termina na próxima quarta-feira (18) o prazo dado pelo Governo do Estado para que as empresas Cittati, Midiavox e Cercap voltem a fornecer aos usuários de ônibus o serviço de SMS com os horários de chegada dos coletivos nas paradas da Região Metropolitana do Recife.

O serviço, contratado pelo Grande Recife Consórcio de Transporte, apesar de estar funcionando em fase de teste, foi suspenso para que as empresas ganhadoras da lilicitação corrijam as falhas apontadas pelos técnicos do Grande Recife, como a geração de informações erradas e/ou imprecisas, encaminhadas aos usuários.

O serviço, que começou a funcionar em 20 de março, ficaria em teste até o dia 20 de abril, mas diante da quantidade de falhas identificadas pelos técnicos, o Consórcio Grande Recife tomou a decisão de pedir a suspensão do serviço, notificar as empresas e abrir um processo administrativo. Esta advertência foi publicada no Diário Oficial de hoje (13).

Com esse processo administrativo, as empresas Cittati, Midiavox e Cercap têm até a terça-feira (16) para fazer sua defesa e apresentar ao Consórcio Grande Recife, que vai analisar e definir as possíveis penalidades previstas no contrato, que podem variar entre a aplicação de multas, rescisão do contrato e até a vedação para participar de qualquer outra licitação pública, seja no executivo, legislativo ou judiciário.

O SMS faz parte de um conjunto de serviços ofertados pelo SIMOP – Sistema Inteligente de Monitoramento da Operação -, coordenado pelo Grande Recife Consórcio de Transporte. Orçado em R$ 20 milhões, o Sistema Inteligente de Monitoramento da Operação (SIMOP) é uma ferramenta que funciona por meio de GPS (Sistema de Posicionamento Global), proporcionando ao Consórcio Grande Recife o monitoramento em tempo real da posição e localização dos três mil ônibus que operam nos 14 municípios da Região Metropolitana; a velocidade em que eles estão trafegando e o tempo de viagem de cada linha.

O SIMOP também disponibiliza aos mais de 800 mil passageiros que circulam diariamente nos Terminais de Integração da RMR, painéis de LCD com os horários de chegada e saída dos ônibus e as linhas disponíveis em cada TI. Hoje, dos 14 Terminais existentes, nove já possuem os painéis de LCD: TI Camaragibe, TI PE-15, TI Caxangá, TI PE-22 (Pelópidas Silveira), TI Cabo, TI Macaxeira, TI Igarassu, TI Recife, e TI Aeroporto (recém-inaugurado).


Informações do GRCT

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No Rio, Primeiro dos 19 novos trens do metrô chega na próxima semana

O primeiro dos 19 novos trens (114 carros no total) da concessionária MetrôRio comprados da China chega ao Porto carioca entre os dias 20 e 21 de abril, dependendo das condições marítimas. Embarcado no país asiático em 27 de fevereiro, passará por testes e começará a operar em agosto de 2012. Segundo a concessionária, até o final do ano, oito trens estarão em operação, e, em março de 2013, todas as novas composições já se encontrarão à disposição dos usuários da Linha 2, que passará a ter, então, 28 trens (168 carros), enquanto a Linha 1 permanecerá com 19. A promessa da concessionária é que os novos trens reduzam os intervalos do sistema dos atuais seis minutos nas pontas de linha e três minutos no trecho compartilhado (entre Botafogo e Central), para, respectivamente, quatro e dois minutos.

Os novos trens representam um aumento do 63% na frota da concessionária e custaram R$ 320 milhões. Segundo a empresa, as composições terão ar-condicionado 33% mais potente, fazendo com que a temperatura média dentro dos carros seja de 23ºC. Cada composição terá um sistema de refrigeração com potência de 336 mil BTUs, equivalente a 33 aparelhos de ar-condicionado de 10.000 BTUs ligados ao mesmo tempo. O espaço interno dos carros também é 10% maior que o dos trens atuais, graças à distribuição longitudinal dos bancos, conforme o desenho do metrô em outros países. E, através de um sistema passagens sanfonadas, chamadas gangways, os passageiros terão mais facilidade de circular e se distribuir entre os carros. Todos veículos terão câmeras internas, e painéis de LED informarão o mapa das estações. Os passageiros de baixa estatura terão pega mãos para aumentar a segurança. Os bancos também ganharam nova cor, escolhida pelos usuários em concurso na Internet.

Para a operação dos novos trens, a concessinária irá treinar 585 funcionários, até julho de 2013, para atuar nas áreas de tráfego, no Centro de Controle e na manutenção. Serão capacitados para operar os novos trens 290 condutores e 30 controladores de tráfego. Todo o efetivo da manutenção, de 265 colaboradores, será treinado.


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São Paulo terá 2 rodoviárias e 8 corredores de ônibus

A Prefeitura abre hoje a consulta pública para um pacote viário que inclui a construção de duas estações rodoviárias, na Vila Sônia e em Itaquera, e 68,5 quilômetros de corredores de ônibus, incluindo 3,3 km na Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini.

Trata-se do primeiro passo para que saiam do papel as obras previstas entre as metas para a gestão do prefeito Gilberto Kassab (PSD). As licitações devem ser feitas nas próximas semanas.

Na Berrini, no Brooklin, zona sul de São Paulo, o corredor será instalado ao lado do canteiro central, ocupando uma das três faixas da via. A faixa exclusiva começará no fim da Rua Funchal e seguirá até o cruzamento da Avenida Roque Petroni Júnior.

A estimativa da Secretaria Municipal de Transportes é de que R$ 40 milhões sejam gastos na obra e pelo menos 33 linhas de ônibus possam trafegar pela região, transportando aproximadamente 155 mil passageiros por dia.

A zona leste será a que mais receberá corredores exclusivos. Serão dois trechos na Radial Leste, que somam 17 km. O projeto, que pode ter como consequência o fim de uma das faixas de veículos, é visto como uma alternativa para aliviar a Linha 3-Vermelha do Metrô. Além disso, haverá mais 14 km na Avenida Aricanduva e 2 km em Itaquera, somando 16,1 km.

Na zona sul, além da Berrini, haverá a construção de um sistema viário que abrange Capão Redondo e Campo Limpo, chegando até a Vila Sônia, na zona oeste – um total de 12 km. De acordo com a Prefeitura, também será construído o Binário Santo Amaro, interligação dos corredores de ônibus que atendem a região sul da cidade, a serem integrados no Terminal Santo Amaro.

Atualmente, a capital tem dez corredores de ônibus, que transportam 3,2 milhões de pessoas por dia. No entanto, a velocidade média dos coletivos registrada nas faixas exclusivas foi de somente 15 km/h no ano passado. Dependendo do trajeto e do horário, um passageiro poderá passar mais de duas horas para percorrer 17 km.

Rodoviárias
A Vila Sônia também terá uma rodoviária, que deverá ser erguida ao lado da Estação Vila Sônia, da Linha 4-Amarela do Metrô. O novo terminal terá 8 mil m² e deve receber principalmente linhas intermunicipais que utilizam as Rodovias Régis Bittencourt e Raposo Tavares, além do Rodoanel.

Do outro lado da cidade, em Itaquera, será construída outra rodoviária. Essa unidade deverá servir pessoas que vêm do litoral norte, Vale do Paraíba e Belo Horizonte. O terminal faz parte do pacote de infraestrutura para a Copa de 2014. Três terminais urbanos ainda serão construídos no Jardim Ângela, em Parelheiros, ambos bairros da zona sul, e em Perus, na zona norte.

Do pacote também consta a reforma e requalificação de dois corredores. Serão 8 km na Estrada do M’Boi Mirim, na zona sul, e 14 km na Avenida Inajar de Souza, na zona norte.

Fonte: O Estado de S.Paulo, Artur Rodrigues

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