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Rodoviários de Porto Alegre farão protestos nesta quinta-feira

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Os 8,5 mil rodoviários de Porto Alegre, dos quais cerca de 5 mil são motoristas de ônibus, decidiram permanecer em estado de greve. Em assembleia realizada durante a noite, a categoria avaliou e rejeitou os 4% de reajuste salarial oferecidos pela Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP). “Vamos protestar nas ruas nesta quinta-feira”, adiantou, sem dar possíveis roteiros, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Coletivo Urbano e de Passageiros de Porto Alegre, Júlio Gamaliel.
Os rodoviários, cuja data base do dissídio salarial é 1º de fevereiro, pedem 22% de reajuste salarial mais 5,14% de variação da inflação. “As empresas nos oferecem somente 4% e R$ 0,50 a mais sobre o vale-refeição de R$ 13. Isso é um deboche”, desabafou Gamaiel.

O piso atual dos motoristas é de R$ 1,6 mil, e o dos cobradores, R$ 971. Na assembleia, muitos defenderam greve geral por tempo indeterminado, mas a continuidade das negociações venceu.

Se decidissem pela greve, os rodoviários precisariam manter 30% da frota de 1.679 coletivos de Porto Alegre em operação para evitar a decretação de ilegalidade do movimento, caso essa medida fosse solicitada judicialmente. A ATP não se pronuncia sob a argumentação de que o período é de negociações com os rodoviários. Não há uma agenda sobre nova reunião com a associação.

Fonte: Correio do Povo


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Confira como são os sistemas de integrações nas 09 Capitais do Nordeste

Além de Teresina, somente Salvador, na Bahia, cobra o segundo trecho da passagem na integração das linhas de ônibus coletivo na região Nordeste. A informação é da TV Clube, afiliada Globo na capital piauiense, que apresentou em reportagem um levantamento sobre o funcionamento de todos os sistemas de integração de transporte urbano entre as nove capitais nordestinas.

Na capital baiana, também é cobrado meia passagem no transporte coletivo, durante a integração, a um custo de R$ 1,25. Lá o preço único da passagem é R$ 2,50. Entretanto, em Salvador o tempo máximo para que o usuário do sistema venha pegar um outro coletivo, e pagar a metade do valor, é de duas horas. Em Teresina, o tempo da integração é de 1h30.

Em todas as outras capitais, o segundo não trecho não é cobrado. A diferença entre eles, conforme o pesquisa realizada pela reportagem, aparece no tempo para a integração ou no valor da tarifa. Em João Pessoa (PB), Fortaleza (CE) e Natal (RN), por exemplo, o tempo de integração é bem menor que o registrado em Teresina. Nas duas primeiras capitais o tempo é de 30 minutos. Já na capital potiguar, o prazo limite é de uma hora.

Quanto ao valor das passagens, nas capitais potiguar e paraibana o custo é de R$ 2,20. Em Fortaleza, onde o sistema de integração já existe há quase uma década, a passagem custa R$ 2. No caso de Maceió (AL), as características do sistema de transporte coletivo são idênticas às implantadas em Teresina. A única diferença é que na capital alagoana não se cobra pelo 2º trecho. O tempo para integração e a tarifa são os mesmos: 1h30 e R$ 2,10, respectivamente.
Em Recife, O Usuário paga apenas a 1ª passagem
Já em Recife (PE), São Luis (MA) e Aracaju (SE), além de não se cobrar o segundo trecho da passagem, o tempo para que o usuário do sistema possa se utilizar para a integração é ilimitado. Porém, o passageiro não pode sair dos terminais de integração para poder fazer uso da integração. No que se refere às tarifas, em São Luis o valor é de R$ 2,10, na capital sergipana R$ 2,25 e em Recife o preço varia de R$ 1,30 a R4 2,10, dependendo do trecho.

Integração em Teresina

Em Teresina, há duas semanas que a Prefeitura implantou o processo de integração das linhas de ônibus coletivos na cidade, aumentando ao mesmo tempo o preço da tarifa de R$ 1,90 para R$ 2,10. O sistema, bem como mo aumento da tarifa, foi questionado por estudantes que integram o Fórum de Defesa ao Transporte Coletivo de Teresina, que promovem desde então várias manifestações nas principais vias públicas da capital.




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Em São Paulo, CPTM lança editais para o Expresso ABC

A CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) fornece neste mês os primeiros passos para que o Expresso ABC, no município de São Paulo, deixe de ser um projeto engavetado desde 2007.

A companhia lança a partir da próxima segunda-feira os editais para modernização das estações de trem que atendem a região. Serão R$ 11,7 milhões em investimento para elaboração dos projetos.

As paradas passarão a contar com escadas rolantes, itens de acessibilidade, como elevadores e piso e rota táteis, e banheiro público. As primeiras estações da Linha 10 - Turquesa a terem editais lançados serão Ipiranga, na capital, e Utinga e Prefeito Saladino, em Santo André.

A CPTM afirma que o material para concorrência será publicado na próxima segunda-feira, orçado em R$ 4,3 milhões. A entrega dos projetos deve durar oito meses, a contar da data de assinatura da Ordem de Serviço. No dia 24, será a vez das esta ções Guapituba, em Mauá, e Ribeirão Pires, no valor de R$ 2,8 milhões e seis meses de prazo para elaboração.

Os últimos editais serão para Brás, na capital, e São Caetano, previsto para o dia 9 de fevereiro com verba de R$ 4,6 milhões e prazo de 12 meses.

O Expresso ABC será uma linha rápida de ligação entre a região e a capital que utilizará a mesma rota feita hoje pelos trens, mas com menos paradas. A previsão é que esteja em funcionamento em 2014. O investimento inicial de R$ 1,2 bilhão foi revisto para R$ 1,5 bilhão.

Fonte: Band



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Grande Salvador enfrenta gargalo do transporte público

A concentração da riqueza da economia baiana na Grande Salvador pode ser facilmente constatada em números. A região metropolitana reúne praticamente a metade do PIB do Estado. O PIB per capita na região é 58% mais alto que a média baiana. Chega a R$ 17,7 mil. No Estado, é R$ 11,2 mil. O conjunto de 13 municípios também é populoso. Concentra 25% da população do Estado, composto por 417 cidades. O contingente já conflagrou a saturação das principais vias urbanas e do sistema viário.

A mobilidade é o tema mais crítico na região metropolitana de Salvador, afirma Moema Gramacho, prefeita de Lauro de Freitas (PT). A cidade é vizinha à capital, abriga o principal aeroporto do Estado e dá passagem para as principais praias do litoral norte.

Hoje, não há um transporte de massa eficiente na região, diz a prefeita, que também é presidente do Consórcio da Costa dos Coqueiros, um grupo de gestão coletiva de 11 cidades costeiras. Uma das soluções em vista é a construção de um metrô para ligar Salvador a Lauro de Freitas. A linha de 22 quilômetros terá uma conexão com a linha um do metrô, em construção há mais de uma década. Segundo os estudos preliminares, a nova linha vai exigir um investimento de R$ 2,6 bilhões - sendo R$ 1 bilhão do governo federal, R$ 600 milhões do governo estadual e R$ 1 bilhão da iniciativa privada. O edital deve ser publicado em fevereiro.

Até 2014, há a expectativa de o governo concluir a implantação de 217 quilômetros de ciclovias na capital e também em Lauro de Freitas. O estímulo à circulação de bicicletas faz parte de um plano de mobilidade urbana que pretende beneficiar especialmente as pessoas que circulam a pé - cerca de 28% da população - e promover a integração com o metrô e as linhas de ônibus da capital.

O investimento em novas vias expressas e no transporte coletivo ajudarão a reduzir o impacto dos novos empreendimentos imobiliários. Quem visita Salvador percebe já na Paralela - uma das principais avenidas da cidade - o boom imobiliário que tomou a região. São condomínios horizontais e verticais, shopping centers e bairros inteiramente novos que começaram a surgir em áreas até então pouco habitadas.

Segundo a Odebrecht Realizações Imobiliárias, o mercado saltou de uma oferta de 2 mil novas unidades por ano em 2004 para 15 mil em 2008. Alguns condomínios têm mais de 1,1 mil domicílios, o que significa centenas de novas famílias passando a transitar diariamente por uma região previamente desassistida de transporte de massa e de vias públicas de alto tráfego.

Fonte: Valor Econômico



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Usuários do transporte público de Imperatriz reclamam da falta de abrigos

Um problema antigo na infraestrutura urbana de Imperatriz que atormenta os moradores neste período de chuvas: a falta de abrigos nas paradas de ônibus. Os usuários do transporte coletivo acabam ficando reféns das condições do tempo. Agora, no período de chuvas, tanto faz no Centro ou nos bairros mais afastados, o problema é o mesmo: não há abrigos nas paradas de ônibus.

Muitos deles estão quebrados,sem indicação e, até mesmo, instalados em locais impróprios para abrigar quem tem de enfrentar uma longa espera pelo transporte público. Na Luis Domingues, vários pontos de parada estão sem cobertura, deixando a população exposta a sol e chuva. A lavradora Maria Gomes, de 50 anos, reclama que muitas vezes espera por mais de duas horas a linha de Centro Novo da Lagoa Verde.

Em um dos pontos de parada, o aposentado Reimundo Gomes de Oliveira se mostra indignado com o fato de nem ter uma sinalização e coberturas de ponto de ônibus. Em outro ponto os usuários se viram como podem. Alguns vendedores informais improvisaram uma nova cobertura feita de lona, pois o espaço é pequeno para abrigar o número de pessoas. O lavrador Benedito da Conceição, também, reclama e pede melhorias das autoridades responsáveis para dar qualidade para quem precisa do transporte público.

O secretário de Trânsito, José de Ribamar, informou que existe um projeto para padronização dos abrigos nas paradas de ônibus. Ele, ainda, informou que o projeto aguarda o processo de licitação para ser executado.




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Procon fiscaliza transporte público de São Luís

Uma fiscalização em ônibus de transporte coletivo constatou o que já se imaginava, faltam veículos para fazer o transporte de pessoas com mobilidade reduzida.

A Blitz do Procon visitou pontos finais e garagens de ônibus de algumas empresas de transporte da capital. 



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São Paulo: Carros e ônibus ficam debaixo d'água no ABC

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

A chuva que atingiu São Paulo e a região metropolitana deixou avenidas de cidades do ABC debaixo d'água na tarde desta terça-feira (17). Em São Bernardo do Campo, pessoas ficaram ilhadas e carros e ônibus ficaram submersos. Um bote dos bombeiros foi acionado para fazer o resgate das vítimas.

A pistas centrais da Via Anchieta, em ambos os sentidos, na região de São Bernardo do Campo, entre o km 10 e o km 14, foram bloqueadas por volta das 16h por conta de um alagamento. Segundo a Ecovias, concessionária que administra a rodovia, o motorista que passava pela região era aconselhado a usar as pistas marginais. O trecho foi interditado por conta do transbordamento do Ribeirão dos Couros.

Segundo a Prefeitura de São Bernardo, a região do Paço Municipal, no Centro da cidade, estava com diversos pontos de alagamento por volta das 16h30. Trechos das avenidas Pereira Barreto, Jurubatuba e Faria Lima estavam intransitáveis.

Em Santo André, segundo a Defesa Civil, foram registrados pontos de alagamento em ruas dos bairros Bairro Valparaíso, Príncipe de Gales, Jardim, Vila Alzira, Capuava, Condomínio Maracanã, Santa Terezinha, Parque das Nações, Vila América, Vila Floresta e Vila Pires

De acordo com órgão, foram  16 chamados para alagamentos, um para queda de árvore, três para vistorias em edificações e muros e dois para escorregamentos de terra.

O Córrego Ipiranga, na Zona Sul de São Paulo, também transbordou. Em razão disso, o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da Prefeitura, decretou estado de alerta na região da Subprefeitura do Ipiranga às 15h10. O alerta foi encerrado às 16h12.

Toda a cidade de São Paulo foi colocada em estado de atenção às 14h50. As zonas Oeste, Sul e Centro da capital paulista e a Marginal Pinheiros já estavam em atenção desde as 14h32.

Segundo o CGE, às 15h50, os bairros de Vila Maria e Vila Guilherme, na Zona Leste, eram os mais atingidos. Na Zona Sul, chovia forte na região de Cidade Ademar e Jardim Ângela. O bairro do Buntantã, na Zona Oeste, também sofria com o temporal.

No horário, a cidade registrava 12 pontos de alagamento, sendo oito intransitáveis. O Aeroporto de Congonhas fechou para pousos e decolagens duas vezes em razão do temporal.

Os trens da Linha 10 - Turquesa da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) tiveram a circulação interrompida entre as estações São Caetano e Santo André, no ABC. Segundo a companhia, o trecho foi bloqueado por conta de um alagamento.

Fonte: G1.com.br


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São Paulo renova 80% de sua frota de ônibus

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Transportes e da SPTrans, renovou 80% da frota de ônibus do sistema de transportes públicos da Capital. No total, 12.037 novos veículos foram incluídos entre janeiro de 2005 e dezembro de 2011.

Entre 2009 e 2011, 4.534 veículos novos foram entregues à população, o que corresponde a 30% de toda a frota, atingindo a meta da Agenda 2012, que previa a substituição de 25% dos ônibus da Cidade entre 2009 e 2012, ou aproximadamente 3.700 veículos.

A renovação da frota também aumentou o número de ônibus acessíveis disponíveis à população com mobilidade reduzida. Em janeiro de 2005, eram 297 veículos com algum tipo de acessibilidade, enquanto atualmente são 7.490, o que corresponde a 49,9% do total e um acréscimo de 2.421% no período.

Apesar de a meta para 2012 já ter sido atingida, a renovação da frota continuará sendo realizada durante o ano, aumentando ainda mais o número de ônibus acessíveis na Cidade, já que desde 2009 todo veículo novo incluído no sistema deve conter algum tipo de acessibilidade, seja com rampa ou elevadores.

Além da acessibilidade, os modelos mais modernos de ônibus também são maiores, aumentando a capacidade de transporte do sistema e o conforto dos passageiros. A substituição dos veículos, aliada ao programa de reorganização de linhas que a SPTrans vem implantando na Cidade, diminui o número de linhas sobrepostas nos grandes corredores, sem perda de qualidade aos usuários e melhorando a operação de todo o sistema viário da capital. Entre janeiro de 2009 e dezembro de 2011, o acréscimo na oferta de lugares foi de 5%, enquanto o número de passageiros transportados avançou 3% no mesmo período.

Outro aspecto positivo proporcionado pela renovação da frota tem a ver diretamente com a saúde da população de São Paulo. Os ônibus mais novos possuem motores mais avançados tecnologicamente e menos poluentes que os veículos anteriores. Somando essa troca ao Programa Ecofrota, que prevê que o sistema deixará de utilizar combustíveis fósseis até 2018, o transporte público reduz cada vez mais seus níveis de emissão de poluentes. Atualmente, São Paulo conta com ônibus movidos a etanol, energia elétrica, e misturas de biodiesel e diesel de cana-de-açúcar.

Fonte: SPTrans



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