Os 8,5 mil rodoviários de Porto Alegre, dos quais cerca de 5 mil são motoristas de ônibus, decidiram permanecer em estado de greve. Em assembleia realizada durante a noite, a categoria avaliou e rejeitou os 4% de reajuste salarial oferecidos pela Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP). “Vamos protestar nas ruas nesta quinta-feira”, adiantou, sem dar possíveis roteiros, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Coletivo Urbano e de Passageiros de Porto Alegre, Júlio Gamaliel.
Os rodoviários, cuja data base do dissídio salarial é 1º de fevereiro, pedem 22% de reajuste salarial mais 5,14% de variação da inflação. “As empresas nos oferecem somente 4% e R$ 0,50 a mais sobre o vale-refeição de R$ 13. Isso é um deboche”, desabafou Gamaiel.
O piso atual dos motoristas é de R$ 1,6 mil, e o dos cobradores, R$ 971. Na assembleia, muitos defenderam greve geral por tempo indeterminado, mas a continuidade das negociações venceu.
Se decidissem pela greve, os rodoviários precisariam manter 30% da frota de 1.679 coletivos de Porto Alegre em operação para evitar a decretação de ilegalidade do movimento, caso essa medida fosse solicitada judicialmente. A ATP não se pronuncia sob a argumentação de que o período é de negociações com os rodoviários. Não há uma agenda sobre nova reunião com a associação.
Fonte: Correio do Povo
Os rodoviários, cuja data base do dissídio salarial é 1º de fevereiro, pedem 22% de reajuste salarial mais 5,14% de variação da inflação. “As empresas nos oferecem somente 4% e R$ 0,50 a mais sobre o vale-refeição de R$ 13. Isso é um deboche”, desabafou Gamaiel.
O piso atual dos motoristas é de R$ 1,6 mil, e o dos cobradores, R$ 971. Na assembleia, muitos defenderam greve geral por tempo indeterminado, mas a continuidade das negociações venceu.
Se decidissem pela greve, os rodoviários precisariam manter 30% da frota de 1.679 coletivos de Porto Alegre em operação para evitar a decretação de ilegalidade do movimento, caso essa medida fosse solicitada judicialmente. A ATP não se pronuncia sob a argumentação de que o período é de negociações com os rodoviários. Não há uma agenda sobre nova reunião com a associação.
Fonte: Correio do Povo
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