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Transporte ineficiente, trânsito um caos, para onde ir?

sábado, 24 de setembro de 2011


Para cumprir as recomendações do Dia Mundial sem Carro, os brasileiros teriam que deixar 38,9 milhões de veículos na garagem. O número corresponde à quantidade de automóveis de passeio que trafegam no país, segundo dados de agosto do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). A frota total – que inclui motocicletas, caminhões, ônibus, utilitários, tratores e outros veículos – já supera 68,5 milhões de unidades.

Passar um dia sem carro nas cidades brasileiras implica enfrentar pelo menos dois desafios: o transporte público, que não está preparado para atender à demanda com qualidade, e o planejamento nas cidades, que não privilegia a locomoção a pé ou de bicicleta.

“As pessoas precisam se locomover. E do jeito que são planejadas, nossas cidades não oferecem condições para que as pessoas não precisem usar um meio não motorizado. O trabalho, os serviços públicos, as escolas e os locais de lazer estão longe da casa das pessoas”, avalia Oded Grajew, da Rede Nossa São Paulo, movimento que reúne mais de 600 organizações da sociedade civil.

A dependência do automóvel fica evidente nas estatísticas da frota do país, que mostram o aumento do transporte individual. Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), nos últimos 15 anos, a frota de automóveis cresceu 7% ao ano e a de motocicletas, 15%.

“Temos um grau de dependência do automóvel muito grande. Usar o serviço coletivo não é fácil, porque a qualidade não é boa. E também falta infraestrutura para o transporte não motorizado”, pondera o professor do programa de pós-graduação em transportes da Universidade de Brasília (UnB) Paulo César Marques.
Uma pesquisa da Rede Nossa Paulo concluiu que 60% dos paulistanos está disposto a deixar o carro em casa e usar o transporte público, desde que o serviço seja de qualidade. “As pessoas podem continuar comprando carro. Não é esse o problema. O problema é comprar e ter que usá-lo diariamente”, avalia Grajew.

Além dos problemas do transporte público e de cidades pouco sustentáveis do ponto de vista da mobilidade, há um elemento cultural da valorização do automóvel, que, segundo Grajew, pode ser chamado de “superglamourização” do carro. “É uma questão cultural. As pessoas têm vontade de ter um carro”, resume Marques, na UnB.

Apesar dos desafios, a mudança para um modelo de mobilidade urbana mais sustentável, com menos carros nas ruas e mais investimentos em transporte público e meios alternativos de locomoção será inevitável, segundo Grajew. “Não há muitas opções. A mudança vai acontecer pelo agravamento da situação nas cidades ou pela conscientização.”

Para o professor da UnB, que troca o carro pela bicicleta sempre que possível, a sociedade tem que pressionar o poder público para a mudança de foco dos investimentos em transporte. “A prioridade das políticas públicas têm sido o transporte individual, não o coletivo. Mas o fato de as pessoas começarem a experimentar o quanto é agradável andar a pé ou de bicicleta ajuda a desenvolver visão crítica e elas passam a cobrar dos governos”.

Da Agência Brasil
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Em Londrina, CMTU não vai reduzir tarifa do ônibus mesmo com decisão contrária do TJPR

A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) de Londrina informou, através de nota encaminhada à imprensa na tarde desta quinta-feira (22), que não reduzirá a tarifa do transporte público do município, mesmo com a decisão do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) favorável a alteração e ao ressarcimento dos usuários. O órgão alega que o decreto que considera ilegal o aumento dos valores, utilizado como base na declaração de nulidade, não é o mesmo que está vigente atualmente.

A CMTU reiterou que a decisão dos embargos de declaração pelo Tribunal de Justiça, publicada em na última terça-feira (20), não tem nenhuma implicação prática, além de dar início ao prazo do órgão para interposição dos Recursos Especial e/ou Extraordinário. Segundo a nota encaminhada à imprensa, "a declaração de nulidade do Decreto 29/2010 não terá implicação prática imediata no valor da tarifa de transporte coletivo, uma vez que o Decreto em vigor na presente data é o Decreto 197/2011 que estipula, em R$ 2,20, o valor da tarifa a ser cobrado dos usuários".

O posiciomento da companhia já havia sido repassado pelo diretor de Trânsito e Operações da companhia, Wilson de Jesus, que comentou nesta manhã que o recurso iria ser processado junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). Com o argumento do recurso, ele afirmou que não haveria ressarcimento dos usuários ou possível volta da tarifa para R$ 2,10.

O pedido de redução da tarifa de R$ 2,25 para R$ 2,10 partiu do Ministério Público (MP). Quem apresentou a ação ao TJ foi o promotor de Defesa do Direito do Consumidor, Miguel Sogaiar. Ele solicitou o cancelamento do reajuste promulgado pelo decreto nº29/2010. O TJ havia dado ganho de causa no início de junho, mas a CMTU recorreu da decisão.



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No Rio, Ônibus frescões, à disposição de turistas no aeroporto estão cheios, lentos e ineficazes

Quando chegar ao Rio para assistir aos jogos da Copa do Mundo, em 2014, o turista poderá desfrutar do novíssimo Transcarioca, o BRT com 39km de extensão que ligará o Aeroporto Internacional Tom Jobim à Barra. Orçado em R$ 1,6 bilhão, o sistema com ônibus articulados integrará 45 estações, três terminais para embarque e desembarque de passageiros, nove pontes, três mergulhões e dez viadutos, beneficiando 400 mil pessoas por dia. Mas, enquanto a Copa não chega, os 32 mil passageiros que diariamente aportam no Galeão vivem uma verdadeira odisseia para se locomover através do serviço público disponível.

Funcionando oficialmente como aeroporto internacional desde 1945, o Galeão conta apenas com uma companhia de ônibus executivo (frescão) da viação Real Premium, que tem apenas duas linhas: uma para o Aeroporto Santos Dumont via Linha Vermelha ou Avenida Brasil e outra até o Terminal Alvorada via Linha Amarela ou orla - sendo esta o destino de mais de 60% dos turistas que chegam ao Rio.
 
Além de poucos - saem a cada meia hora do Terminal 1 e circulam das 5h30m até as 23h30m -, esses ônibus não são exclusivos para o aeroporto: vão recolhendo passageiros ao longo do caminho.
 
Outra opção de transporte público, ainda menos confortável, são quatro linhas de ônibus regular que fazem os itinerários Aeroporto-Niterói, Aeroporto-Bonsucesso e Aeroporto-Ilha (via Bancários ou Bananal). A situação é ainda mais grave no Terminal 2, que atende a dez empresas aéreas. Ali, os ônibus muitas vezes chegam já quase lotados de passageiros que embarcaram no Terminal 1.
 
Bagageiros externos atrasam a viagem

Há dois anos morando em Copacabana, o engenheiro da Petrobras Jeferson Gomes reclama da falta - crônica, segundo ele - de transporte público para o acesso ao aeroporto:
 
- As filas muitas vezes são extensas, demoram mais de uma hora, porque, quando saem cheios do Terminal 1, os ônibus nem passam por aqui. A viagem também é lenta porque ele vai parando em todos os lugares e o próprio motorista tem que descer para pegar as malas dos passageiros no bagageiro, que é do lado de fora.
 
Pior ainda é a situação na Rodoviária Novo Rio, onde muitos passageiros fazem baldeação. A estudante Barbara Fernandes há um ano vem de Minas encontrar o namorado no campus da Uerj, no Maracanã. Após desembarcar no Tom Jobim, para reduzir os custos, ela recorre ao frescão destino Rodoviária Novo Rio.
 
- Até a Rodoviária, eu pago R$ 6,50 e, de lá, R$ 12 de táxi. Também não pego táxi na porta da Rodoviária, porque lá é mais caro, cobram "no tiro". Prefiro pagar pelo taxímetro - contou.
 
Mas pode ficar pior - para os portadores de deficiência física. O aposentado Jefferson Gonçalves Lima demorou 45 minutos para chegar, de avião, de Belo Horizonte ao Rio, mas esperou mais de uma hora para conseguir um lugar para ele e sua bagagem no ônibus da linha 915 (Aeroporto-Bonsucesso).
 
- A oferta é mínima e, apesar de haver por lei vagas reservadas para portadores de deficiência, ninguém respeita a regra - reclamou.
 
A falta de opções abriu espaço para uma espécie de transporte de ocasião: as temíveis lotadas. Na última quinta-feira, era possível ver, depois das 18h, passageiros na fila de ônibus do Terminal 2 sendo assediados por motoristas particulares. Segundo funcionários, eles aguardam a saída dos ônibus cheios para oferecer uma opção entre R$ 15 e R$ 20 por passageiro, dependendo do itinerário da corrida.
 
- Eles estacionam no final do terminal e vêm a pé até aqui. Quando a Guarda Municipal chega, eles pegam o carro e dão a volta. Quando a Guarda se afasta, eles voltam e estacionam outra vez - comentou um funcionário do aeroporto, já habituado ao esquema.
 
Outra opção é o trânsito dos táxis comuns (amarelinhos) que levam passageiros para os setores de embarque dos dois terminais, no segundo piso, e, na volta, tentam pescar algum passageiro desembarcando. Eles não podem ficar estacionados em área de trânsito e tentam driblar os guardas enquanto os passageiros não aparecem.
 
Sobre rodas, o dobro de tempo de avião
 
A viagem entre o Aeroporto Internacional Tom Jobim e a orla do Leblon pode levar 1h30m - quase o dobro do tempo de voo na ponte aérea Rio-São Paulo -, mesmo com trânsito bom, dependendo do número de bagagens. No lugar de ônibus expressos como em cidades europeias e mesmo em Buenos Aires, por exemplo, o serviço de ônibus executivo (frescão) do Galeão pouco difere de um coletivo comum. São 34 passageiros sentados - e alguns em pé, se necessário. Na última quarta-feira, O GLOBO acompanhou a aventura de passageiros que vieram de Salvador, São Paulo e Recife, além de alguns estrangeiros que se arriscaram a embarcar no melhor serviço de transporte público oferecido.
 
O ônibus saiu do Terminal 1 do aeroporto às 19h53m, parando no Terminal 2 já bastante cheio. Deixou o aeoroporto às 20h, levando 34 passageiros sentados nas poltronas existentes e outros três no corredor, em bancos improvisados com malas de viagem. A primeira parada foi às 20h18m na Rodoviária Novo Rio. Pacientemente, o motorista desceu, retirou as bagagens dos passageiros que desembarcaram, deu o troco que faltava a um deles e seguiu viagem, cinco minutos depois.
 
Com o trânsito fluindo, o ônibus chegou às 20h37m no Aeroporto Santos Dumont. Outros passageiros desceram e uma nova remessa subiu. O veículo deixou o aeroporto doméstico às 20h41m, com três passageiros em pé. Dali até o Leblon, foram mais 50 minutos, com mais dez paradas, oito delas para a retirada de bagagens.
 
- Hoje até que está bem rápido - comentou o engenheiro Jeferson Gomes, que saltou em Copacabana.
 
 
Fonte: O Globo
 
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No Rio, Novos ônibus terão piso rebaixado

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A Prefeitura do Rio de Janeiro apresentou nesta quinta-feira os novos ônibus de piso baixo low entry, que facilita o acesso de pessoas com deficiência física e idosos.

Uma frota inicial de 18 ônibus começou a operar nesta quinta em linhas que circulam pelos corredores BRS dos bairros do Leblon, Ipanema e Copacabana, na Zona Sul da cidade.

O Mega BRS conta com motor traseiro, que oferece melhor condição de trabalho aos motoristas e diminui ruído e temperatura média no interior do ônibus, câmbio automático e suspensão pneumática.

A renovação da frota será gradual. A cada ano, começando neste, 20% dos ônibus terão que ser substituídos. Os novos veículos também circularão nos próximos corredores BRS que a prefeitura vai implantar no Centro e em demais regiões da cidade.

O Rio participou, pelo terceiro ano consecutivo, do Dia Mundial sem Carro. Para estimular os cariocas a deixarem seus carros em casa e usarem bicicletas ou meios de transporte coletivos, a prefeitura proibiu o estacionamento no centro, por onde passam cerca de 40 mil veículos diariamente, em uma área duas vezes maior do que a do ano passado. Também foi proibido o estacionamento de carros em todos os prédios públicos municipais.

O prefeito Eduardo Paes seguiu de bicicleta da Vista Chinesa, vizinha à residência oficial, até a Praça Atahualpa, no Leblon, onde apresentou os novos ônibus da cidade.

Pelas ruas da capital fluminense, não foi possível perceber diferença significativa no fluxo de veículos. Apesar da adesão de alguns cariocas ao movimento, o trânsito apresentou, na manhã desta quinta-feira, retenções nas principais vias expressas, como a Linha Vermelha – que liga a Baixada Fluminense ao centro – e a Avenida Brasil – entre a zona oeste e o centro.

Como no ano passado, a fisioterapeuta Angelina Fernandes optou pelo uso da bicicleta para levar o filho, de 6 anos, à escola.

– Assim, além de participar da mobilização, ainda estimulo a consciência ambiental em casa.

Já a professora Edna Freitas disse que, embora apoie a iniciativa, não encontrou alternativa para sair de casa hoje. Moradora da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, ela precisou tirar o carro da garagem para ir ao centro, mas ofereceu carona a duas amigas para ajudar a diminuir a frota em circulação. Para ela, mais importante do que promover o Dia Mundial sem Carro é o investimento, por parte do Poder Público, em transporte público de qualidade.

– Precisava ir ao centro e não tinha alternativa. Os ônibus e as vans que vão para lá, agora pela manhã, estão sempre lotados, e ainda não temos metrô nessa parte da cidade. Mas esse não é um problema só de hoje, é uma questão da qual há anos reclamamos. Se tivéssemos transporte de massa eficiente, com certeza seria ótimo deixar o carro na garagem –, disse.

Com o objetivo de evitar transtornos à população, a frota de ônibus foi reforçada, conforme determinação da prefeitura, que solicitou às empresas responsáveis pelas linhas municipais que disponibilizassem 100% dos coletivos para circulação.


 
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Ônibus Expresso de Curitiba completa 37 anos de operação

O ônibus Expresso de Curitiba completou 37 anos de operação nesta quinta-feira (22), como sistema pioneiro no tráfego de coletivos em vias exclusivas e modelo para experiências mundiais que resultaram no chamado Bus Rapid Transit (BRT), o trânsito rápido de ônibus.
Implantado em 22 de setembro de 1974, o novo sistema então rompia com a tradicional fórmula do transporte urbano servido por linhas radiais, com todas as linhas procedentes da periferia se dirigindo ao centro da cidade e obrigando os usuários a novo desembolso tarifário em caso de reembarque rumo à outra região.
O sistema Expresso estreou com 20 ônibus, com design revolucionário, capacidade para 90 passageiros e 12 metros de comprimento, nos dois eixos então instalados, em 20 km de canaletas: eram duas linhas semi-diametrais que se cruzavam no centro.
Os 13 mil passageiros/dia do eixo Norte, na frota de 12 ônibus, seguiam do Terminal Santa Cândida até a praça Rui Barbosa. Nos 20 coletivos do eixo Sul, 18 mil pessoas seguiam do Terminal Capão Raso até a praça Dezenove de Dezembro.
Hoje, o sistema Expresso conta com 185 ônibus articulados e biarticulados, transportando, apenas nas canaletas exclusivas dos seis eixos hoje instalados, 600 mil passageiros por dia.


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João Pessoa possui um ônibus para 1.593 moradores

João Pessoa possui um ônibus para 1.593 moradores. A frota da cidade é de 454 coletivos, enquanto que a população estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é de 723.515 habitantes. Por causa disso, há pessoenses que não vão participar da campanha 'Dia Sem Carro', que será realizada hoje pela Prefeitura de João Pessoa. A iniciativa estimula a população a deixar os veículos particulares em casa e usar os ônibus. “Eu vou usar meu carro hoje, como faço todos os dias, porque os serviços de ônibus não são de qualidade”, afirma a professora Eliane Lourdes.

Mesmo diante da reclamação de quem utiliza o transporte público, a Associação de Empresas de Transportes Coletivos de João Pessoa (AETC-JP) e a Superintendência de Transportes e Trânsito de João Pessoa (STTrans) consideram que a quantidade de ônibus na capital é adequada para atender à demanda de passageiros. Elas avaliam que falta apenas uma reorganização do sistema viário da cidade.

Segundo o presidente da AETC-JP, Mário Tourinho, por mês, cerca de oito milhões de passageiros são transportados, em média, pelos ônibus urbanos de João Pessoa. A demanda é atendida pelas seis empresas que operam na capital. Juntas, elas geram quase 2.600 empregos diretos, nas funções de motoristas, cobradores, fiscais e despachantes.

Reclamação
Em alguns bairros, a exemplo de Mangabeira e Valentina, a população reclama da demora dos ônibus e da superlotação nos horários de pico. O comerciário Fernando Luiz Costa, por exemplo, já esperou até por 30 minutos pela chegada do coletivo. Ele disse que a situação ainda piorava no início da manhã, meio-dia e no final da tarde, quando é intenso o movimento de passageiros.
“Era um sufoco ter que ir ao trabalho e levar os filhos à escola. A minha situação só melhorou quando comprei de um carro. A quantidade de ônibus em João Pessoa é pequena para o número de pessoas que existem aqui. Por isso é esse caos. Se o transporte público fosse de qualidade, eu ainda andaria de ônibus”, afirma.
Mas para Mário Tourinho, a superlotação não é sinônimo de número insuficiente de ônibus na cidade. Ele explica que a quantidade é definida pela STTrans, após realizar estudos de demanda, e garante que “a quantidade de coletivos nas ruas é suficiente para atender satisfatoriamente a população de João Pessoa”. “A argumentação de que os ônibus andam sempre lotados não é verdadeira, basta passar na Lagoa, por exemplo, entre 9h e 11h, entre 15h e 17h, e verificar que ela não procede”, completa.



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Melhorar o transporte público pode reduzir emissões da frota

Investimentos e políticas públicas que melhorem o transporte público podem ser a saída para manter os níveis de emissão de poluentes sob controle e reduzir a liberação de gases de efeito estufa da frota brasileira. A avaliação está em um comunicado do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lançado nesta quinta-feira 22, Dia Mundial sem Carro.

O estudo destaca avanços na redução gradativa do nível de emissão de poluentes da frota nacional, por meio do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), mas avalia que os ganhos estão sob risco se não forem estabelecidas medidas que estimulem o uso de transporte coletivo e aumentem a eficiência individual dos veículos.

“Os veículos automotores produzidos atualmente poluem menos de 10% do que poluía um veículo similar da década de 1980 quando se trata de poluentes regulados pelo Proconve”, compara o estudo, em referência às emissões de poluentes como monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio, hidrocarbonetos e material particulado.

No entanto, a tendência de redução de emissão de poluentes deverá sofrer uma inflexão nos próximos anos porque as tecnologias utilizadas para esse fim já atingiram um nível alto de eficiência e pelo inevitável aumento da frota e dos congestionamentos. “Daqui para frente os ganhos serão menores”, segundo o Ipea.

Informações da Agência Brasil

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Em Londrina, Deficientes visuais contam com sinalizadores de itinerários de ônibus

As pessoas com deficiência visual em Londrina contam, a partir desta quinta-feira (22), com um importante aliado para serem identificados nos pontos de ônibus. Foram distribuídos 100 sinalizadores de itinerários para que os cegos possam apontar a linha de ônibus que pretendem embarcar. A ação faz parte da 2ª Semana da Pessoa com Deficiência, que começou no sábado (17) e vai até sexta-feira (23).

O município de Londrina é o primeiro a adotar este método de sinalização inventado por um londrinense, o presidente da Associação dos Deficientes Visuais de Londrina (Adevilon), Antônio Carlos Ferreira. A utilização deste equipamento está em lei municipal sancionada em março de 2010.


O sinalizador de itinerário é composto por três filetes, os quais contêm a ordem alfabética e numérica, escritas em braile. O deficiente visual poderá montar o texto do sinalizador de acordo com a linha de ônibus que deseja embarcar. "A finalidade é facilitar o acesso ao transporte coletivo para as pessoas com deficiência visual", esclareceu o assessor especial da Pessoa com Deficiência, José Giuliangeli de Castro.

Ainda de acordo com o Castro, quase 1% da população londrinense é composta por deficientes visuais, portanto, este sinalizador pode proporcionar maior agilidade e segurança para os motoristas e para as pessoas com deficiência. "Nessa etapa estão sendo entregues 100 sinalizadores, com o objetivo de mapear a necessidade da cidade e decidir quantos mais ainda precisam ser feitos", salientou.

Para Antônio Carlos Ferreira, a inspiração da criação surgiu da sua própria necessidade. "A nossa maior dificuldade é fazer a parada do coletivo, pois existem pontos da cidade que passam de cinco a dez ônibus. Muitas vezes precisamos parar todos até chegar o nosso transporte. Com este sinalizador, teremos autonomia, independência e acessibilidade", enfatizou.

Ferreira disse que o sinalizador proporciona a comunicação entre o motorista e o deficiente visual. "Ele traz ganho de tempo e menos stress para o motorista", enfatizou, lembrando que para chegar ao produto final, realizou uma pesquisa entre os motoristas de ônibus e os deficientes visuais.

O sinalizador de itinerário está disponível aos deficientes visuais de Londrina a partir desta quinta-feira (22), no setor de passe livre do Terminal Urbano Central.



Fonte: O Diário

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