Novo trem da Linha 15-Prata do Metrô de SP chega ao Brasil *** Goiânia é a cidade que mais construiu ciclovias em 2024 no Brasil *** Em Fortaleza, Cartão Bilhetinho garante gratuidade para mais de 51 mil crianças *** No DF, Mais 171 linhas de ônibus deixam de receber pagamento em dinheiro *** Novo modelo de ônibus elétrico, 2 toneladas mais leve, é testado em Porto Alegre *** Metrô do Recife dá um passo a frente para a privatização *** GDF pretende renovar a frota de metrô com investimento de R$ 900 milhões *** Conheça nossa página no Instagram

No Recife, Paralisação de ônibus da empresa Transcol prejudicou milhares de usuários nesta manhã

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

A população da zona norte do Recife foi pega de surpresa nesta manhã com uma greve de ônibus da empresa Transcol, onde os motoristas da empresa pararam os serviços por motivos trabalhistas, a paralisação começou já de madrugada na garagem onde parte dos ônibus tiveram seus pneus esvaziados pelos próprios funcionários.
O Consórcio Grande Recife de Transportes montou pela manhã um esquema de operação onde as linhas afetadas pela paralisação foram aos poucos substituídas por outras empresas operadoras do sistema, segundo informações, os coletivos da empresa Transcol voltaram a operar normalmente no transcorrer do dia, após negociações com os donos da empresa.
Linhas que são operadas pela Transcol.
330 Casa Amarela/CDU

511 Alto do Mandú

516 Casa Amarela (Nova Torre)

520 Macaxeira/Parnamirim

521 Alto Santa Isabel

522 Dois Irmãos (Rui Barbosa)

524 Sítio dos Pintos (Dois Irmãos)

527 Sítio dos Pintos/IMIP (Joana Bezerra)

531 Casa Amarela (Rosa e Silva)

532 Casa Amarela (Cabugá)

930 Rio Doce/Dois Irmãos



Blog Meu Transporte


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EPTI vem para tirar o transporte de passageiros do interior de Pernambuco da UTI

Dilson Peixoto
Criada em 2007 pela lei Nº 13.254, de 21 de junho de 2007, a EPTI finalmente foi implantada pelo Governador do Estado Eduardo Campos, e para dirigi-la, nada melhor que Dilson Peixoto como presidente, um dos maiores conhecedores de transporte público do Brasil, Dilson Peixoto vem para mais um grande desafio, depois de estar à frente da CTTU onde ordenou o transporte alternativo da cidade do Recife, onde a desordem imperava na cidade deixando muito passageiros a perigo, depois ele assumiu uma EMTU totalmente defasada e sem políticas corretas de sistema de transporte, na qual linhas e linhas foram criadas sem base de informações á não ser por política deixando o sistema de certa forma desorganizado, já em sua gestão, extinguiu a EMTU e criou de forma pioneira no Brasil o Consórcio Grande Recife de Transportes, na qual ordenou mais o sistema, e agora mais um desafio que é o ordenamento do transporte público no interior do estado, e os problemas a serem enfrentados são bem maior que ele enfrentou no Consórcio, pois estamos falando de uma empresa que terá a função de ordenar e dá vida a um transporte único integrado do interior que não é feito em nenhum lugar do Brasil, e para isso, o Blog Meu Transporte entrevistou e vem a tirar algumas dúvidas da sociedade pernambucana de como vai agir a EPTI.
Para a empresa entrar em operação completamente, deve ter seu quadro de funcionários preenchidos, na qual está previsto um concurso publico para preencher essas vagas, mas antes disso, vai ser contratada uma empresa de consultoria, que vai fazer um levantamento em elaborar as diretrizes num novo sistema de transporte próprio para transporte público. A idéia é criar uma rede
Pernambuco é dividido em 12 Regiões, sendo 11 no interior e uma da Região Metropolitana que tem o CGRT como gestora, e a EPTI tomará conta destas 11 outras regiões do estado onde a intenção é colocar uma central da EPTI em cada região para fortalecer a fiscalização e melhorar o atendimento ao usuário, ou seja, descentralizar os serviços.
Dílson reforçou que a EPTI seja uma empresa de transporte que visualize todos os modais de transporte, e que veículos que não tenham condições para o uso em transporte público sejam proibido rigorosamente. Microônibus será um dos veículos que serão aprovados pela EPTI por atender as determinações mínimas de transporte de passageiros.
Com relação aos motoristas desses transportes clandestinos, o governo está aconselhando a formarem cooperativas para que estes veículos sejam usados dentro do sistema, ou seja, veículos de pequeno porte que sejam apropriados para o sistema de transporte de passageiros, onde eles vão ter treinamento, acesso a credito para comprar veículos apropriados do tipo microônibus, ou seja, eles vão ter regulamentos, horários, os microônibus terão GPS, os idosos terão acesso gratuito a esses veículos.
Esses microônibus, por exemplo, na mata sul, onde tem a cidade de Palmares, que é uma cidade pólo que atrai demanda, então a idéia é que as cidades das regiões vizinha de Palmares sejam atendidas por estes veículos microônibus, criando assim uma rede alimentadora com bilhetagem eletrônica, totalmente descentralizada, com GPS para monitoramento da frota, ou seja, um cidadão pegaria um microônibus de Barreiros para Palmares onde ficaria um terminal descentralizado, e de Palmares ele pegaria um ônibus intermunicipal para Recife ou Garanhuns que é outra cidade pólo.
A estratégia é tomar as cidades em desenvolvimento como Goiânia que hoje tem a Hemobrás e agora a FIAT que vão gerar milhares de empregos e Vitória de Santo Antão que hoje tem um grande parque comercial diversificado disputado até por pessoas da Região Metropolitana, ou seja, esses são apenas dois exemplos de cidades que vão atrair grande demanda de passageiros, porém para isso será necessário investir e organizar o transporte intermunicipal.

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No Rio, Nova frota de ônibus será apresentada no dia 22

No Dia Mundial sem Carro, em 22 de setembro, os motoristas terão um motivo a mais para deixar o automóvel em casa e optar pelo transporte coletivo. Nessa data, a prefeitura vai apresentar aos cariocas os novos coletivos que serão usados no Sistema Bus Rapid System (BRS) — corredores rápidos para ônibus. E o EXTRA revela, com exclusividade, como serão os novos modelos.

Parte da nova frota começa a circular este mês, nas pistas exclusivas de Ipanema, Leblon e Copacabana, os primeiros BRSs inaugurados na cidade.

O secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, afirmou que a nova frota trará inúmeros benefícios aos usuários, sobretudo para os idosos e os portadores de necessidades especiais:

— A tecnologia usada nos novos ônibus torna a viagem mais confortável e menos estressante porque a suspensão pneumática reduz drasticamente os ruídos e as trepidações do veículo.

Estes ônibus já são utilizados no sistema de transporte de Curitiba do tipo convencional, articulado e biarticulado.

Interior dos novos ônibus do Rio 
Interior dos novos ônibus do Rio Foto: Divulgação

Sansão também ressaltou a importância de ter na cidade sede da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos um veículo que ofereça segurança e agilidade aos passageiros:

— Tive a oportunidade de andar num dos veículos que entrarão em operação ainda este mês e pude constatar que essa nova frota vai ao encontro dos padrões de qualidade, segurança e conforto que o transporte público de uma cidade como o Rio de Janeiro precisa ter — concluiu ele.

Inspirados nos trens de alta velocidade (trem bala) e desenvolvidos especialmente para o sistema BRS, os ônibus reúnem modernidade e conforto para os 82 passageiros — 35 sentados e 47 em pé — que utilizarão o coletivo a cada viagem.

Interior dos novos ônibus do Rio 
Interior dos novos ônibus do Rio Foto: Divulgação

Projetados pela empresa Neobus, os coletivos têm piso baixo, câmbio automático, cabine para o motorista, poltrona para pessoa obesa e outros três assentos diferenciados. Há ainda espaços reservados para cadeirantes e para cães-guia de deficientes visuais.

A parede ao lado do motorista está ligada a uma área privativa. Também há espaço reservado para propaganda com iluminação por led. As poltronas têm estofamento diferenciado, para proporcionar mais conforto ao passageiro.

Outra novidade é o padrão low entry (piso baixo), que permite embarques e desembarques mais rápidos e confortáveis por eliminar as escadas no acesso ao veículo.

O projeto dos corredores exclusivos para coletivos, os BRSs, prevê que, até 2014, toda a frota esteja renovada.
 


 
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Metrô de SP inaugura duas novas estações(República e Luz) que devem desafogar a Sé

A capital paulista irá ganhar esta semana duas novas estações da Linha 4-Amarela do Metrô. República e Luz abrem as portas no dia 15 de setembro com a expectativa de desafogar a mais movimentada estação do sistema, a Sé, que chega a receber até 800 mil passageiros todos os dias. As duas irão integrar a Linha Amarela com a Linha 3-Vermelha e a Linha 1-Azul do Metrô, além de linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

O gerente de planejamento do Metrô, Alberto Epifani, acredita que o volume de passageiros pode cair em até 20% nas estações Sé e Paraíso quando República e Luz estiveram em pleno funcionamento – inicialmente, elas irão operar das 10h às 15h. A demanda prevista é de 100 mil passageiros/dia na República e 132 mil passageiros/dia na Luz. “O fundamental é que estamos saindo de duas linhas que têm dois pontos de conexão para mais nós na rede. Quantos mais nós, menos centralizada será a transferência”, explicou.

Além das linhas Vermelha e Azul, a Amarela está interligada à Linha 2-Verde, que cruza a Avenida Paulista. Epifani estima que, quando a Linha Amarela estiver funcionando durante todo o horário de operação e com o “movimento estabilizado”, ela deve transportar cerca de 725 mil passageiros ao dia. Ainda não há previsão para o horário de funcionamento das novas estações ser estendido até a meia-noite.

As estações Butantã, Pinheiros, Faria Lima e Paulista da Linha Amarela passam a funcionar, a partir desta segunda-feira (12), das 4h40 à meia-noite, de segunda a sexta-feira, e das 4h40 à 1h, aos sábados. “Estamos chegando perto de 200 mil passageiros ao dia nessa linha. A gente está esperando um incremento de mais 30 mil passageiros ao dia por conta do novo horário”, afirma Epifani. Atualmente, essas estações ficam abertas das 4h40 às 21h, de segunda a sexta-feira.

Novas estações
Com 22 mil m², a Luz é a maior estação da Linha Amarela. Nela, as composições passam sob a Linha Azul do Metrô e os trens da CPTM. A nova estação tem três pavimentos, interligados por elevadores e 20 escadas rolantes. As barreiras de conexão entre as linhas não têm catracas – a contagem dos passageiros é feita por sensores.

Os pilares de toda a estação ganharam pastilhas da cor salmão. As lixeiras são transparentes para evitar que algum objeto perigoso seja deixado em seu interior. Como em todas as estações da Linha 4-Amarela, há também as portas de plataforma, que separam a área de espera dos passageiros dos trilhos. Durante a semana que antecedeu a inauguração, funcionários trabalhavam na limpeza das paredes e escadas rolantes. Alguns precisavam usar cordas e equipamentos de proteção para finalizar detalhes da iluminação.

Na República, a conexão entre as linhas Amarela e Vermelha do Metrô fica no 1º subsolo. As colunas da nova estação ganharam pastilhas verdes. Outros detalhes são parecidos com as inauguradas anteriormente. Nas portas de plataforma, os usuários podem visualizar o desenho de toda a Linha Amarela, com as estações já entregues em negrito. As estações Vila Sônia, São Paulo/Morumbi, Fradique Coutinho, Oscar Freire e Higienópolis/Mackenzie fazem parte da 2ª fase da linha, com inauguração prevista até 2014.

Expansão
Além das estações da Linha Amarela, está prevista até 2014 a inauguração de dois trechos do sistema em monotrilhos, entre eles a Linha 17-Ouro, que ligará o Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, ao bairro do Morumbi. Em junho, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) cassou a liminar que impedia a finalização do processo licitatório da linha, obtida por uma associação de moradores.

A expansão da Linha 5-Lilás começou em julho. Porém, apenas a extensão até a estação Adolfo Pinheiro deve ficar pronta até o ano da Copa do Mundo. A previsão de entrega das outras estações, até a Chácara Klabin, é até 2015. Quando concluída, a Lilás terá 20 km, com integração com a Linha 2-Verde e a Linha 1-Azul do Metrô.
Novos horários do Metrô em SP*
Estação
Horário de funcionamento
Butantã (Linha 4-Amarela)
Segunda a sexta-feira, das 4h40 à meia-noite, e sábado, das 4h40 até a 1h
Pinheiros (Linha 4-Amarela)
Segunda a sexta-feira, das 4h40 à meia-noite, e sábado, das 4h40 até a 1h
Faria Lima (Linha 4-Amarela)
Segunda a sexta-feira, das 4h40 à meia-noite, e sábado, das 4h40 até a 1h
Paulista (Linha 4-Amarela)
Segunda a sexta-feira, das 4h40 à meia-noite, e sábado, das 4h40 até a 1h
Tamanduateí (Linha 2-Verde)
Todos os dias, das 4h40 à meia-noite
Vila Prudente (Linha 2-Verde)
Todos os dias, das 4h40 à meia-noite

*Funcionamento das estações a partir desta segunda-feira (12)

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Mobilidade Urbana em Fortaleza: Reforma em cinco vias de acesso segue no papel

As obras de mobilidade urbana para a Copa 2014, sob responsabilidade da Prefeitura de Fortaleza, estão ainda em fase de análise dos projetos executivos na Caixa Econômica Federal. A Coordenadoria de Projetos Especiais e Relações Institucionais e Internacionais da PMF (Cooperii) garante que é mantido "diálogo constante" com a instituição financeira. "Logo após o retorno das análises por completo, a Prefeitura poderá iniciar o processo licitatório, com expectativa para o segundo semestre de 2011. Já as obras físicas têm previsão para dezembro de 2011 e término até o segundo semestre de 2013", informa a Cooperii, por meio de sua assessoria de imprensa.

Na Capital, as cinco avenidas que estão no PAC da Mobilidade Urbana e na Matriz de Responsabilidade para a Copa dão acesso ao estádio Castelão. São a Via Expressa, Alberto Craveiro, Dedé Brasil, Raul Barbosa e Paulino Rocha.
Foto: José Leomar
Avenidas
Na Via Expressa, o governo do Estado é responsável pelo VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). A Prefeitura de Fortaleza é responsável por intervenções que eliminarão cruzamentos existentes hoje na avenida por meio da construção de túneis (cruzamentos com a Santos Dumont, Alberto Sá e Padre Antônio Thomaz). As outras quatro avenidas ganharão melhorias na drenagem, na malha viária e na iluminação pública e a construção de viadutos e túneis.

A avenida Alberto Craveiro, acesso principal ao Castelão e que será chamada a avenida da Copa, além das melhorias, será totalmente decorada de acordo com padrões da Fifa. Além disso, ela será a única das quatro avenidas a ser alargada. Completando essas obras, serão construídos nas avenidas Alberto Craveiro, Dedé Brasil, Paulino Rocha e Raul Barbosa corredores exclusivos para ônibus.

O valor total para as obras de mobilidade urbana na Capital, que competem à Prefeitura, é de R$ 211,5 milhões. Desse valor, R$ 206,6 milhões são provenientes da Caixa Econômica Federal. De contrapartida da Prefeitura de Fortaleza, R$ 4,9 milhões. Esses valores serão destinados para as obras físicas em si, sem contar com as desapropriações e indenizações, que ainda estão em negociações com as comunidades.

Ação social
Há também ações como a parceria com a Secretaria de Justiça do Estado do Ceará (Sejus) para cumprir um acordo celebrado entre o Conselho Nacional de Justiça, o Comitê Organizador Local da Copa 2014, o Governo Federal e os Estados e Municípios que sediarão o evento. O acordo prevê que os editais de licitação das obras dos serviços públicos da Copa devem incluir cláusulas que obriguem as empresas vencedoras a destinarem 5% das vagas de trabalho a presos, egressos do sistema penitenciário e cumpridores de penas alternativas.

Também na questão social, a Prefeitura de Fortaleza vem fechando um convênio com o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) para incluir socioprodutivamente catadores de lixo em programa de coleta seletiva. O objetivo é que Fortaleza possua um programa de coleta seletiva de porta a porta feita por catadores como preparação para a Copa de 2014. A prefeita Luizianne Lins já autorizou a destinação de todos os recursos do Fundo de Defesa do Meio Ambiente (Fundema) para financiar o convênio.

As ações que são executadas por outras pastas da Prefeitura são justamente as apresentadas quando Fortaleza se candidatou para ser sub-sede da Copa 2014. Além delas, há também as obras do Programa de Drenagem Urbana de Fortaleza (Drenurb). Com investimento total de cerca de R$ 270 mi, o Drenurb irá reestruturar o sistema de escoamento de águas pluviais na cidade, solucionando problemas de buracos e alagamento em suas origens. (CC)




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Aberta licitação para BRT na área central de BH

A empresa ou consórcio que executará as obras do BRT (ônibus rápido) na área central de Belo Horizonte será divulgado dia 18 de outubro. O projeto, orçado em R$ 55 milhões, prevê a construção de três estações nas avenidas Paraná e três na Santos Dumont. O embarque será feito por plataformas.

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) publicou ontem no Diário Oficial do Município o edital com as regras de licitação, entre elas, o menor preço. A obra deverá ser concluída em março de 2013.

O BRT da área central vai transportar os passageiros das estações do BHBus da Pampulha, Venda Nova, Vilarinho e José da Cândido da Silveira. Os ônibus que fazem estas ligações passam pelas avenida Antônio Carlos e Cristiano Machado, onde o projeto de ônibus rápido será implantado.

Levantamento feito pela BHTrans revela que o BRT da área central terá ônibus articulados com capacidade de transportar até 130 passageiros. No horário de pico, pela manhã, serão 115 veículos a cada hora partindo das seis estações. Com o BRT, a BHTrans estima que 68% dos ônibus serão retirados da Região Central. Por hora, serão 640 viagens a menos.

Além de construir as estações, a empresa vencedora da licitação executará obras nas avenida Santos Dumont e Paraná para receber os ônibus articulados. O projeto prevê um sistema de pagamento das passagens na própria estação, medida que vai agilizar o embarque e consequentemente as partidas dos ônibus.

O BRT das avenidas Antônio Carlos e Pedro I devem ser concluídos pela Prefeitura de Belo Horizonte em março de 2013. O projeto está orçado em R$ 451 milhões. Já o da Avenida Cristiano Machado será concluído em agosto de 2012, com investimento de R$ 132 milhões.

 



 

Em Belo Horizonte serão 94 estações do BRT, principal projeto da prefeitura para a Copa do Mundo de 2014. Por causa do aumento no valor das indenizações dos imóveis que seriam demolidos na Avenida Pedro II, a prefeitura suspendeu as obras do BRT da via, que é uma das ligações da Pampulha.

O cálculo inicial feito pela prefeitura era de que seriam necessários R$ 84 milhões para pagar quem mora ou tem estabelecimento comercial no caminho da obra. Porém, um novo levantamento constatou que o valor deveria ser de pelo menos R$ 153 milhões.
 
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Em Pernambuco, 52% das linhas de ônibus intermunicipais estão inativas

Mais da metade das linhas de ônibus estão sem circular devido ao transporte irregular, ou seja, pouca demanda fez com que muitas empresas desistissem de operar nestas cidades devido à invasão das vans, kombis, toiteiros.
Estima-se que 52% das linhas estão inativas, e só uma resolução e proibição do transporte alternativo e clandestino poderá reativar essas linhas. Segundo Dílson, é uma bola de neve, o transporte clandestino rouba passageiros das linhas regulares, a demanda cai, e o serviço tem que ser reajustado de acordo com a demanda, menos demanda, menos serviço prestado, e é nessa hora que entra mais e mais transportes clandestinos.
E este transporte clandestino vem de certa forma prejudicando uma boa parte da população, visto que idosos e pessoas especiais não tem direito a gratuidade, ao contrário dos ônibus intermunicipais regulares, ou seja, a lei de gratuidade aos idosos não funciona em boa parte das cidades pernambucanas.

E para que este sistema seja oxigenado e volte à ativa, será preciso licitar as empresas que vão operar no novo sistema a ser criado pela EPTI, ou seja, depois das analises e levantamentos feitos pela consultoria em todo estado, será possível saber quantas linhas serão criadas, quantas empresas serão necessárias e qual a possível demanda a ser atendida em cada uma das 11 regiões a ser gerenciadas pela empresa, está licitação será provavelmente já em 2012.
Além da licitação das futuras empresas dos ônibus intermunicipais, também haverá licitação das cooperativas já existentes e as cooperativas a serem criadas para exploração das chamadas redes alimentadoras, estas cooperativas que hoje exploram o transporte de forma clandestina, serão regulamentadas de forma a terem direito a financiamentos para compras de microônibus novos para os cooperativados exercerem os serviços delegados pela EPTI, semelhante ao que acontece hoje com o transporte alternativo do Recife.

EPTI vem para tirar o transporte de passageiros do interior de Pernambuco da UTI


Governo de Pernambuco quer Integrar o transporte de passageiros do interior ao da Região Metropolitana

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Especialistas apontam pedágio urbano como solução para o trânsito

Para Cândido Malta Campos Filho, professor de planejamento urbano da Universidade de São Paulo (USP), com investimentos no metrô, microônibus de qualidade, repovoamento do centro e implementação de pedágio urbano, a cidade pode ser outra em 10 anos. “Se tudo for feito certinho e começar logo, em 10 anos o problema estaria resolvido e a cidade funcionaria como se fosse planejada”, conta.

Para o professor, o ponto chave para o início das mudanças é o pedágio urbano. “Sem ele, não vamos conseguir sair da situação existente hoje. Ele tem dupla função: desestimula o automóvel e gera dinheiro para uma implantação mais acelerada do metrô”.

A urbanista Nádia Somek também acredita que são necessárias medidas regulatórias, como o aumento dos dias ou horários do rodízio de veículos. Entretanto, ela ressalta que atitudes municipais e locais não adiantam muito enquanto o estado e a região metropolitana continuarem sendo o centro das riquezas do país.

A sua implantação, porém, depende de soluções em curto prazo para que as pessoas tenham uma alternativa no transporte público para o centro expandido que as façam deixar o carro em casa. O professor acredita que a solução imediata seria a implantação de um modelo semelhante ao de Porto Alegre - onde microônibus nos quais todos andam sentados, com ar-condicionado e tarifa 80% mais cara que o transporte comum, atraíram aqueles se deslocavam de carro até o Centro Histórico da cidade.

“Quanto mais rápido for implantado o pedágio, mais rápido a situação começaria a melhorar. Entretanto, essa medida é polêmica, e é necessária coragem política para defendê-la e implantá-la”. O professor acredita, porém, que a maior parte da população seria a favor. “Cerca de 60% das pessoas não usam o automóvel, portanto não seriam afetadas pela medida. E, entre os outros 40%, metade concordaria ao perceber que não há solução”.
Exemplos

Citadas como exemplos mundiais, as soluções encontradas para Bogotá, capital da Colômbia, e Curitiba, no Paraná, não seriam tão aplicáveis à realidade paulistana, de acordo com Cândido Malta. O sistema de ônibus encontrado nos dois locais, cortando as cidades, seria difícil de ser reproduzido em São Paulo.
“Em Bogotá, ele funcionou porque a cidade tem um modelo de construção espanhol, com sistemas viários mais amplos, com grandes avenidas. O modelo português, como o de São Paulo, é bem mais acanhado”, explica o professor. Para ele, em Curitiba as mudanças foram possíveis por causa de um planejamento urbano muito antigo, conseguido pela continuidade administrativa e apoio popular.

“O sistema viário de São Paulo é um gigantesco problema, pois está esgotado e privilegia os carros e motos. Acaba sendo mais barato comprar uma moto do que andar de ônibus”, considera Cândido Malta. 
 
Indústria automobilística

A venda dos automóveis também é destacada como uma interferência no trânsito pela urbanista Nádia Somek. “O modelo de desenvolvimento econômico do país está concentrado nos automóveis”, afirma. Ela diz que a necessidade de muito mais transporte coletivo é amplamente conhecida, mas ninguém toma providências.

“Não podemos pensar que as indústrias vão querer deixar de produzir automóveis. Mas elas não perceberam que se continuar assim ninguém mais vai sair do lugar. Para que haja espaço para novos automóveis é preciso investimento no transporte coletivo”.

Ela cita como exemplo dessa necessidade o aumento dos congestionamentos quando chove na capital. “O problema não é apenas a chuva. Quando chove, as pessoas não querem se molhar. Como falta transporte público, elas acabam andando mais de carro, aumentando o fluxo de veículos”.


Juliana Cardilli
Do G1, em São Paulo

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Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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