Novo trem da Linha 15-Prata do Metrô de SP chega ao Brasil *** Goiânia é a cidade que mais construiu ciclovias em 2024 no Brasil *** Em Fortaleza, Cartão Bilhetinho garante gratuidade para mais de 51 mil crianças *** No DF, Mais 171 linhas de ônibus deixam de receber pagamento em dinheiro *** Novo modelo de ônibus elétrico, 2 toneladas mais leve, é testado em Porto Alegre *** Metrô do Recife dá um passo a frente para a privatização *** GDF pretende renovar a frota de metrô com investimento de R$ 900 milhões *** Conheça nossa página no Instagram

Nova Estação da Trensurb vai até Novo Hamburgo

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O ministro das Cidades, Márcio Negromonte, anunciou nesta segunda-feira, dia 15, que R$ 172 milhões serão destinados pelo governo federal às obras de extensão do trensurb até Novo Hamburgo. A construção de uma quinta estação, a Industrial, foi confirmada na mesma ocasião.

Os recursos também contemplam a ampliação do leito do arroio Luiz Rau, obras nas estações Fenac e Novo Hamburgo e em São Leopoldo e investimentos no sistema viário sob a elevada do metrô de São Leopoldo a Novo Hamburgo. Conforme o ministro, o anúncio oficial deve ser feito em breve, pois a liberação ocorre após solução de questões burocráticas. Ele ventilou a possibilidade de a presidente Dilma Rousseff (PT) fazer a declaração no município.

Atualmente, o arroio Luiz Rau, sobre o qual passarão os trens, tem três metros de profundidade e seis de largura. A intenção do prefeito Tarcísio Zimmermann (PT) é dobrar estas medidas. Nilson Coelho, engenheiro do Consórcio Nova Via, que executa as obras do trem, afirma que os pré-moldados para o alargamento serão produzidos nos próximos 10 dias.

O objetivo é concluir todas as obras referentes ao trensurb em setembro de 2012. O contrato define que o prazo final é fevereiro, mas um aditivo de sete meses será incluído, devido às novas necessidades.

O anúncio do ministro das Cidades foi feito durante cerimônia que marcou o início das obras para a construção do aeromóvel, que vai ligar a Estação Aeroporto da Trensurb ao terminal de passageiros do Aeroporto Internacional Salgado Filho. Na ocasião, cerca de 15 servidores da Trensurb realizaram manifestação, usando narizes de palhaço e pedindo reajuste de salários. Eles ameaçam entrar em greve. O diretor-presidente da Trensurb, Humberto Kasper, afirma que há expectativa de acordo.

Com informações de Correio do Povo

READ MORE - Nova Estação da Trensurb vai até Novo Hamburgo

Homologada a primeira licitação do transporte coletivo de Curitiba

Foi homologada na manhã desta segunda-feira (9) a primeira licitação para o transporte coletivo de Curitiba. Em cerimônia realizada no Hotel Mabu, em Curitiba, o prefeito Luciano Ducci e o presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Marcos Isfer, anunciaram que cada um dos três consórcios apresentou propostas técnicas para um dos três lotes que dividem a cidades em Norte, Leste e Oeste. Como não havia concorrência, os consórcios Pontual, Transbus e Pioneiro serão responsáveis por cada um dos lotes nos próximos 15 anos, com possibilidade de renovação por mais dez.

Sobre o preço da tarifa, que atualmente é de R$ 2,20, Isfer disse que não haverá aumento por enquanto. A principal novidade ficou por conta da forma de pagamento das empresas que não será mais feito apenas pela quantidade de quilômetros rodados, mas também pelo número de passageiros transportados.

Ao todo, foram licitadas 302 linhas que atendem, diariamente, 1.836.704 passageiros com uma frota de 1.399 ônibus. Entre as obrigações das empresas estão: melhoria da velocidade média operacional, melhoria do conforto, inovações tecnológicas que priorizem o meio ambiente e o bem estar do usuário, capacitação dos funcionários e 10% da frota rodando com 100% de biocombustível até 2012.

Para Ducci, o processo vai garantir aos ônibus da cidade mais tecnologia e mais segurança no transporte coletivo dos passageiros. Esta foi a primeira licitação para o transporte coletivo da capital, cujo sistema funciona há 57 anos.



Informações do Correio do Povo e Prefeitura de Curitiba.




READ MORE - Homologada a primeira licitação do transporte coletivo de Curitiba

Em Vitória, Terminal São Torquato vai funcionar 24 horas por dia

A partir do dia 21 de agosto, o Terminal de Integração São Torquato, em Vila Velha, vai passar a funcionar 24 horas, integrando as 13 linhas de Serviço Noturno, conhecidas como “bacuraus”. Desta forma, a Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb-GV) vai implantar uma rede noturna, com linhas integradas, que permitirão pagamento de tarifa única.

De acordo com a diretora-presidente da Ceturb-GV, Denise Cadete, a medida visa dar mais agilidade e segurança às pessoas que utilizam o transporte coletivo de madrugada e integra o plano de mobilidade urbana conduzido pelo Governo do Espírito Santo, por meio da Secretaria de Estado dos Transportes e Obras Públicas (Setop).

“A Ceturb-GV recebeu essa demanda do Governo e estudou uma forma de ampliar o atendimento oferecido nas linhas noturnas, sem gerar custos. Optamos por integrar as 13 linhas ao Terminal São Torquato, uma vez que todas elas partem de Vila Velha, Cariacica, Serra e Viana em direção ao Centro de Vitória e esse terminal é centralizado em relação ao sistema”, explicou Denise.

“Assim, quem hoje vem da Serra para Cariacica e precisa pegar outro ônibus no Centro de Vitória, pagando tarifa complementar, vai passar a pagar tarifa única e aguardar dentro do terminal, com mais conforto e segurança”, acrescentou a diretora-presidente da companhia.

Linhas Noturnas

As 13 linhas do Serviço Noturno do Sistema de Transporte Metropolitano da Grande Vitória partem de bairros de Vila Velha, Cariacica, Serra e Viana, sempre em direção à região central da capital, onde fazem retorno. Os itinerários contemplam os principais eixos viários da Região Metropolitana. A operação do serviço é iniciada à meia-noite, quando se encerra a circulação das linhas regulares do Sistema Transcol e a última viagem é realizada às 4h45.

As linhas que partem de Vila Velha, Viana e Cariacica em direção ao Centro, atualmente têm como destino o Hospital São Lucas. Com a novidade, elas continuarão indo até o hospital, mas todas entrarão no Terminal São Torquato para embarque e desembarque de passageiros durante o trajeto. Já as linhas que saem da Serra, atualmente seguem para a Rodoviária de Vitória. Nesses casos, elas passarão a realizar ponto final no Terminal São Torquato.

Confira o que muda a partir de 21/08

Linha 622
Como é hoje: Praia da Costa / Hosp. São Lucas - via Lindenberg
Como fica: Praia da Costa / Hospital São Lucas – via Lindenberg / Terminal São Torquato
Continuará indo até o hospital, mas passará pelo terminal durante o trajeto para embarque e desembarque

Linha 628
Como é hoje: Vale Encantado / Hosp. São Lucas - via Araçás
Como fica: Vale Encantado / Hosp. São Lucas - via Araçás / Terminal São Torquato
Continuará indo até o hospital, mas passará pelo terminal durante o trajeto para embarque e desembarque

Linha 634
Como é hoje: Terra Vermelha / Hosp. São Lucas - via 3ª Ponte (circular)
Como fica: Terra Vermelha / Terminal São Torquato
Como vem de Vila Velha pela 3ª Ponte, terá o itinerário estendido do hospital até o Terminal São Torquato, onde fará ponto final

Linha 735
Como é: Cariacica / Hosp. São Lucas - via Prolar / AFB / Itaquari
Como fica: Cariacica / Hosp. São Lucas - via Prolar / AFB / Itaquari / Terminal São Torquato
Continuará indo até o hospital, mas passará pelo terminal durante o trajeto para embarque e desembarque

Linha 774
Como é: Nova Rosa da Penha / Hosp. São Lucas - via Bubu
Como fica: Nova Rosa da Penha / Hosp. São Lucas - via Bubu / Terminal São Torquato
Continuará indo até o hospital, mas passará pelo terminal durante o trajeto para embarque e desembarque

Linha 775
Como é: Jd. Botânico / Hosp. São Lucas - via Castelo Branco
Como fica: Jd. Botânico / Hosp. São Lucas - via Castelo Branco / Terminal São Torquato
Continuará indo até o hospital, mas passará pelo terminal durante o trajeto para embarque e desembarque

Linha 776
Como é: Flexal II / Hosp. São Lucas - via Porto Velho
Como fica: Flexal II / Hosp. São Lucas - via Porto Velho via Terminal São Torquato
Continuará indo até o hospital, mas passará pelo terminal durante o trajeto para embarque e desembarque

Linha 777
Como é: Novo Brasil / Hosp. São Lucas - via Marcílio de Noronha
Como fica: Novo Brasil / Hosp. São Lucas - via Marcílio de Noronha / Terminal São Torquato

Linha 835
Como é: Serra / Rodoviária - via BR-101
Como fica: Serra / Terminal São Torquato – via BR-101
Ponto final será transferido do ponto da Rodoviária para o Terminal São Torquato

Linha 836
Como é: Serra Dourada I / Rodoviária - via Serra dourada III / Eldorado
Como fica: Serra Dourada I / Terminal São Torquato – via Serra dourada III / Eldorado
Ponto final será transferido do ponto da Rodoviária para o Terminal São Torquato

Linha 837
Como é: Nova Almeida / Rodoviária - via Jacaraípe / Feu rosa / Camburi
Como fica: Nova Almeida / Terminal São Torquato - via Jacaraípe / Feu rosa / Camburi

Linha 838
Como é: Balneáio de Carapebus / Rodoviária - via Bicanga / Cidade Continental
Como fica: Balneáio de Carapebus / Terminal São Torquato - via Bicanga / Cidade Continental

Linha 927
Como é: Viana / Hosp. São Lucas - via Vila Bethânia
Como fica: Viana / Hosp. São Lucas - via Vila Bethânia / Terminal São Torquato
Continuará indo até o hospital, mas passará pelo terminal durante o trajeto para embarque e desembarque


Informações da Ceturb-ES

READ MORE - Em Vitória, Terminal São Torquato vai funcionar 24 horas por dia

Corredores de ônibus, tarifas mais baixas

A prioridade aos transportes públicos não é somente uma questão de mobilidade, mas de qualidade de vida, redução dos impactos da poluição sobre o meio ambiente, ganho de tempo e também de dinheiro. Financeiramente, a economia se dá principalmente ao se evitar que bilhões de reais sejam desperdiçados. É dinheiro gasto diretamente com obras faraônicas, com túneis e elevados que desfiguram ruas e avenidas, com a necessidade de atuação de mais agentes de trânsito, com investimentos em sinalização – para evitar acidentes ou remediá-los – e com consumo de muito combustível por causa dos veículos parados.

        Quando se prioriza o transporte público no espaço urbano, especialmente por meio de ônibus – que são mais abrangentes em termos geográficos –, democratiza-se esse espaço. Um veículo que atende a mais passageiros, podendo transportar de 80 a 100 pessoas com um comprimento médio de 13 metros, merece mais atenção e velocidade que os automóveis particulares, que levam em média duas pessoas ocupando cinco metros de comprimento.

        A atual ausência de infraestrutura adequada advinda da falta de prioridade aos transportes públicos se reflete em custos maiores para os operadores de ônibus e pressões por aumento de tarifas. Tornando o transporte público mais eficiente, especialmente com corredores de ônibus, é possível operar o sistema com tarifas mais baixas. Aliados, ainda, à utilização de veículos elétricos ou híbridos, os corredores são contribuição preciosa à sustentabilidade ligada à mobilidade urbana. De modo geral, a pessoa que usa o transporte coletivo ocupa menos espaço nas cidades e polui menos, pois divide um mesmo veículo com outras dezenas.

        Além de se fazer justiça quando se fala em uso do espaço urbano, a implantação de corredores de ônibus é vantajosa também no aspecto social. Boa parte de quem usa ônibus não tem condições de possuir um carro de passeio ou outra forma de deslocamento. Essas pessoas, geralmente de baixa renda, não podem acabar proporcionalmente pagando mais caro para se deslocar do que um dono do carro. Em relação ao transporte por ônibus, os melhores resultados são observados no sistema BRT, sigla em inglês para Bus Rapid Transit. Ele não é apenas um corredor de ônibus, mas um sistema operacional que apresenta maior fluidez e velocidade, especialmente por tirar os veículos dos congestionamentos. Por oferecer mais rapidez e conforto, esse processo contribui para maior confiabilidade no serviço.

        E exemplos bem-sucedidos de BRT já existem, como o de Curitiba e o Corredor ABD, operado pela Metra (concessionária da EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), ligando a Zona Leste e a Zona Sul de São Paulo, passando por Santo André, Mauá, São Bernardo do Campo e Diadema, no ABC paulista. Em Curitiba, por R$ 2,50, é possível fazer viagens por mais de 10 municípios servidos pela RIT (Rede Integrada de Transportes). Pelo Corredor ABD, por R$ 2,90, é possível fazer várias integrações no sistema. Em outras capitais, que vão sediar a Copa de 2014, os BRTs já estão em obra ou fase de projeto. Somente no Rio de Janeiro, serão construídos quatro grandes corredores até 2016, também para a Olimpíada.

        Em resumo, corredores de ônibus ajudam a democratizar o espaço público, aumentam a velocidade do transporte coletivo e diminuem os custos de operação, beneficiando classes de média e baixa renda, sendo também indutores de justiça econômico-social. Basta vontade política de investir em transporte público, especialmente em corredores de ônibus BRT, sempre levando em conta a realidade econômica de qualquer município.

Adamo Bazani é jornalista especializado em transportes

READ MORE - Corredores de ônibus, tarifas mais baixas

Prefeitura de Londrina terá que reduzir passagem de ônibus a R$ 2,10

O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) acatou o pedido do Ministério Público (MP) de Londrina em reduzir o custo da passagem do transporte coletivo de R$ 2,25 para R$ 2,10. Segundo o promotor de Defesa do Consumidor, Miguel Sogaiar, a decisão foi publicada em meados de julho, no entanto, ele só teve conhecimento do fato nesta terça-feira (16).

De acordo com ele, o TJ-PR atendendeu à apelação do MP, tendo em vista a sentença que julgou como improcedente a liminar do órgão que pedia o cancelamento do reajuste efetuado pela prefeitura em janeiro de 2010. O aumento tinha como base o Decreto Municipal nº 29/2010. "O TJ anula então o decreto do Poder Executivo, que majorava a passagem de R$ de 2,10 para 2,25. A liminar tinha sido cassada, mas agora a prefeitura vai ter que reduzir o valor", afirmou o promotor.

Em fevereiro deste ano a prefeitura e as empresas de ônibus firmaram um acordo e baixaram a tarifa de R$ 2,35 para R$ 2,25. No entanto, numa manobra política, conseguiu a aprovação na Câmara Municipal de um subsídio de R$ 6.332.000,00 dos cofres públicos para as empresas de ônibus, reduzindo a tarifa para R$ 2,20, ao invés de reajustar para mais.

A decisão do Tribunal de Justiça determina que a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) faça ainda o ressarcimento dos valores que foram pagos pelos usuários do transporte coletivo. Caso não seja possível, a diferença dos valores deverão ser depositados pelas empresas que gerenciam o setor para que sejam utilizados em melhorias do sistema.

            Mais Notícias do Paraná


READ MORE - Prefeitura de Londrina terá que reduzir passagem de ônibus a R$ 2,10

Avenida Conde da Boa Vista terá que se adequar ao novo Corredor Leste-Oeste

Depois das críticas e de até o prefeito do Recife, João da Costa, afirmar publicamente que poderá rever o projeto do Corredor Leste-Oeste na Avenida Conde da Boa Vista, agora é o secretário estadual das Cidades, Danilo Cabral, quem diz que a via terá que passar por uma adequação para receber os veículos de BRT (Bus Rapid Transit) que irão operar no novo Corredor Leste-Oeste, entre o Derby e o Terminal Intergrado de Camagaribe, no Grande Recife. Isso porque, além de veículos maiores e biarticulados, o sistema de BRT se sustenta no tripé: estações que permitem o embarque em nível, pagamento de tarifas antecipado (fora do ônibus) e corredores segregados do tráfego individual. Ou seja, algo completamente diferente da atual Conde da Boa Vista.

Danilo Cabral não quis entrar em detalhes, alegando que, se acontecerem, as adequações terão que ser discutidas com a Prefeitura do Recife. Mas especula-se que, pela largura da Conde da Boa Vista, a única alternativa de a via receber os ônibus de BRT seria devolver as paradas às calçadas, na lateral. Algo, realmente, terá que acontecer porque não tem lógica o BRT não acessar o Centro do Recife, vindo da Zona Oeste. Obrigar os passageiros a descer no Derby para mudar de veículos seria uma decisão nada operacional porque atrasaria as viagens. Além de que seria muito impopular porque o que usuário de transporte coletivo mais odeia é ter que descer de um veículo para pegar outro, o chamado transbordo. Vamos aguardar.



BRTs precisam de espaço e, para passar pela Conde da Boa Vista, avenida teria que sofrer mudanças

Postado por Roberta Soares
JC Online

READ MORE - Avenida Conde da Boa Vista terá que se adequar ao novo Corredor Leste-Oeste

Nova linha do Seletivo liga Cariacica Sede ao Shopping Vitória

Usuários do transporte coletivo da Grande Vitória, incluindo proprietários de automóvel que utilizam ônibus durante a semana para trabalhar, estudar e realizar demais atividades, contam agora com uma novidade programada pela Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb-GV).

É a nova linha do Serviço Seletivo, que liga Cariacica Sede ao Shopping Vitória, passando por Itacibá. A linha 1720 (Cariacica / Shopping Vitória via Itacibá) circula de segunda a sábado. Nos dias úteis, seis ônibus realizam 31 viagens, com intervalos de 20 minutos. Aos sábados, uma frota de quatro veículos cumprem 24 viagens, a cada 35 minutos.

O itinerário, partindo de Cariacica Sede em direção ao Shopping Vitória, é o seguinte: rua Swab Filho, rua Florentino Avidos, praça Marechal Deodoro, avenida Getúlio Vargas, rua Nestor Gomes, rua São João, rodovia José Sette, rua Manoel Joaquim dos Santos, rodovia José Sette, Trevo de Alto Laje, BR262, Ponte do Príncipe, acesso Pà Rodoviária, avenida Alexandre Buaiz, avenida Elias Miguel, avenida Getúlio Vargas, avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, avenida Nossa Senhora dos Navegantes, rua Marília de R. Scarton, avenida José Miranda Machado.

No sentido Shopping Vitória / Cariacica Sede, a linha 1720 faz o seguinte itinerário: avenida José Miranda Machado, avenida Alexandre Buaiz, avenida Nossa Senhora dos Navegantes, avenida Mal Mascarenhas de Moraes, rua Ilda Maria Vicentini, rua José Sete, avenida Jerônimo Monteiro, avenida Florentino Avidos, rua Nair ª Silva, Ponte do Príncipe, BR262, Trevo de Alto Laje, Rodovia José Sette, rua Manoel Joaquim dos Santos, rodovia José Sette, rua São João, rua Nestor Gomes, avenida Getúlio Vargas, rua Graciano Neves, rua Swab Filho.


Informações: CETURB

READ MORE - Nova linha do Seletivo liga Cariacica Sede ao Shopping Vitória

Maior parte dos ônibus do DF pertence a apenas três grupos empresariais

Ao longo das últimas décadas, o serviço de transporte público no Distrito Federal passou a refletir o total descontrole por parte do poder público. O oligopólio na exploração do serviço e a falta de licitação pública são as outras marcas registradas do sistema. A maior parte dos 2.975 ônibus pertence a três grandes grupos empresariais — Grupo Amaral, Viplan e Viação Planeta —, que, juntos, detêm 2.042 ou, 68,6% dos coletivos. Coincidentemente, também são eles que insistem em manter veículos velhos em circulação. Alguns rodam com 25 anos de fabricação, quando o limite fixado pelo governo é de sete anos.

A pedido do Correio, o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) destrinchou o perfil do sistema que causa tantos transtornos à população. O documento mostra que a idade média da frota do grupo de Wagner Canhedo é a mais alta. No total, ele é dono de 730 veículos distribuídos entre as empresas Viplan, Condor e Lotaxi. Os carros dessa última têm, em média, 15,4 anos, mais que o dobro do permitido. Em seguida, vem o grupo do empresário Nenê Constantino, composto pela Viação Cidade Brasília, Satélite, Pioneira e Planeta. O tempo médio de uso dos 878 ônibus de sua propriedade varia de 5,41 a 7,12 anos. Apesar de estar dentro do limite tolerado pelo governo, ele mantém veículos com 19 anos de fabricação (veja quadro).

No dia a dia, os reflexos para os usuários são os piores possíveis. Viagens interrompidas por falhas mecânicas, bancos e barras de ferro quebrados e pneus carecas são algumas das situações relatadas pelos usuários. Na avaliação do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano (Setransp), no entanto, ônibus quebrado é uma “fatalidade” que acontece em qualquer cidade. Mas, no DF, a frota está mais sujeita a problemas porque “há quase seis anos, não ocorre equilíbrio da tarifa, motivo pelo qual a renovação da frota foi cancelada”.

Os empresários também se isentam dos constantes atrasos atribuindo o problema ao congestionamento das vias. Por meio da assessoria de imprensa, o presidente do Setransp, Wagner Canhedo, disse que “nas saídas das principais cidades-satélites, esse problema é patente nos horários de pico, o que gera atrasos”. E citou que os governantes de cidades como Rio de Janeiro e Londrina “adotaram medidas simples que viabilizaram o transporte público por meio de faixas exclusivas, com baixíssimo custo e em curto espaço de tempo”.

Insegurança
Motoristas e cobradores também sofrem as consequências da falta de investimentos. Estimativa do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários aponta que pelo menos 25% dos 12 mil funcionários enfrentam até 12 horas de serviço, quando deveriam cumprir metade desse tempo. “Para reduzir o custo com a mão de obra, as empresas estimulam o trabalhador a fazer uma jornada maior e paga pela produtividade. Mas isso gera estresse e o profissional acaba não sendo tão cortês e tolerante com o passageiro”, avalia João Osório da Silva, presidente da entidade. O problema do excesso de trabalho deve chegar ao fim após o último acordo coletivo. Ficou acertado que os trabalhadores podem fazer hora extra, mas, no máximo, duas horas por dia.

A falta de terminais e a precariedade dos existentes são fatores que também contribuem para a má prestação do serviço. No fim da Asa Norte, por exemplo, não existe estrutura para parar os ônibus, que acabam estacionados em um terreno próximo, de terra. “Na época da seca, o veículo já sai coberto de poeira. No tempo da chuva, é barro. Sem falar que o motorista e o cobrador ficam impossibilitados de satisfazer suas necessidades fisiológicas básicas”, destaca Osório Silva.

Os congestionamentos e a violência também fazem parte da rotina dos funcionários. “Fui assaltado nove vezes em 11 anos de profissão. Continuo trabalhando por falta de opção. Mas é difícil sair de casa e ouvir meu filho dizer: ‘Papai, cuidado com o bandido’”, desabafa um motorista de Ceilândia que pediu para ter o nome preservado. Na última investida dos criminosos, ele ficou sob a mira de um revólver engatilhado. O rapaz que apontava a arma para a sua cabeça parecia descontrolado. “Em uma das vezes, acertavam o cabo do revólver na minha cabeça. Não cheguei a desmaiar, mas fiquei passando mal por muito tempo”, relata.(AB)

Décadas de desmando
O Governo do Distrito Federal reconhece os problemas, mas destaca que tomou decisões para ter o controle do sistema de transporte público e promover a renovação da frota. A retomada do Sistema de Bilhetagem Automática, gerida pela Fácil até 15 de junho, é apontada como uma grande conquista. Também foi lançada a concorrência pública de 1,2 mil veículos, 300 deles destinados a operar na Linha Verde, na Estrada Parque Taguatinga. Os certames estão suspensos por determinação do Tribunal de Contas do Distrito Federal, mas a meta é licitar todos os veículos em circulação até o fim do mandato de Agnelo Queiroz. O Executivo também tem projetos de melhoria das vias e controle automatizado do sistema.

O secretário de Transportes, José Walter Vazquez, revela que 75% da frota opera sem licitação. “Tínhamos uma figura atípica na relação entre permissionários e governos. A Fácil detinha todo o sistema de informação e era totalmente controlada pelos empresários. O governo recebia informações de segunda mão e apenas o que era de interesse deles”, explica.

Segundo Vazquez, isso implicava em desconhecimento sobre a realidade do sistema. O governo não sabia quantos passageiros eram realmente transportados, quantas linhas existiam ou o número de veículos em circulação. Também eram os empresários que informavam ao GDF quantos estudantes, idosos e deficientes físicos beneficiados com a gratuidade haviam sido transportados. “A retomada não foi fácil. Se o sistema saísse do ar, o transporte público no DF teria parado. Mas conseguimos fazer a transição com relativo sucesso”, avalia Vazquez.

Dentro da estrutura do governo, o DFTrans é responsável por fiscalizar e garantir transporte público de qualidade à população. Mas, para tanto, conta apenas com 80 auditores fiscais em seu quadro. Há um concurso público em andamento com previsão de 25 vagas. Diretor-geral do órgão, Marco Antônio Campanella detalha que, entre 26 de julho e 5 de agosto, o governo atendeu a 28,5 mil novos estudantes e recarregou 78 mil cartões do programa Passe Livre sem os tradicionais transtornos causados pelas longas filas. “Isso já é benefício para a população, mas não aparece. A tarifa foi mantida e não houve greve”, destaca.

Para Campanella, o momento ainda é de combate às fraudes relativas à gratuidade das passagens. O governo já está economizando R$ 2 milhões por mês ao rever benefícios concedidos de forma irregular. Desde que assumiu o SBA, foram cancelados 17.065 cartões. Para se ter ideia do tamanho do problema, em um único mês, 17 cartões geraram uma despesa de R$ 67 mil ao Executivo. “Descobrimos que ônibus da Viplan estavam cadastrados para circular em praticamente todas as localidades do DF. Havia linhas cadastradas na Fácil e que o DFTrans desconhecia a existência. Hoje, sabemos quantos quilômetros foram rodados e o número de passageiros transportados. Isso vai nos permitir fazer o planejamento estratégico”, pontua.



READ MORE - Maior parte dos ônibus do DF pertence a apenas três grupos empresariais

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

Seguidores

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

BUS ELÉTRICO EM BELÉM


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Notícias Ferroviárias

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960