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Obras de mobilidade urbana no trânsito de Cuiabá e Várzea Grande são adiadas

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Marcadas para começar no próximo mês, as obras de mobilidade urbana para a Copa de 2014 em Cuiabá e Várzea Grande, foram adiadas. Segundo a estimativa da Agência Estadual de Execução dos Projetos da Copa do Mundo do Pantanal (Agecopa), as empresas começam a atuar apenas em junho, com 3 meses de atraso. A demora coloca em risco a conclusão de todas as intervenções em tempo hábil para o evento. A Federação Internacional de Futebol (Fifa) estipulou data de conclusão apenas para a Arena, Centros de Treinamentos (CTs) e Fan Parks, que devem estar concluídos até dezembro de 2013. Já o prazo para o término das obras que envolvem infraestrutura ficou a cargo do governo.

Na manhã desta segunda-feira (21), o primeiro projeto foi entregue para a Caixa Econômica Federal (CEF), que vai aprovar o documento para a liberação de crédito (ver matéria abaixo) para o corredor BRT (Bus Rapid Transit). Os demais serão entregues ainda este mês, afirma o diretor de Infraestrutura da Agecopa, Carlos Brito. Ele esclarece que os técnicos estão "lutando contra o tempo" e questiona o envolvimentos das entidades ligadas aos setores econômicos e também da população.

Conforme Brito, os projetos básicos estavam prontos, mas não puderam ser licitados devido a exigências do Tribunal de Contas do Estado (TCE). O órgão exigiu também a inclusão do projeto executivo, que adiou o processo de liberação de recursos. O diretor explica que o objetivo era conseguir autorização para a licitação, que dura em média 60 dias, e depois incluir os documentos específicos. "Também queremos fazer algo lícito e com uma fiscalização criteriosa, mas não podemos deixar de entender que o tempo é algo precioso".

Além de serem demoradas as construções, que envolvem túneis, viadutos e trincheiras, o diretor diz que há o risco de escassez de material, como cimento e ferro, além de mão-de-obra.
Brito cita que o evento já causou uma explosão no ramo imobiliário e a demanda do setor ocupou os profissionais qualificados. Outro fator agravante, são as empresas de grande porte. Muitas delas foram contratadas em outras capitais e Cuiabá pode ficar sem interessadas qualificadas e dispostas a participar da concorrência pública.
No quesito material, as empresas começam a ter problemas, as obras da Arena do Verdão, por exemplo, precisam ter alguns materiais importados.

Mobilização - O diretor assegura que não há risco de Cuiabá perder a condição de cidade sede, mas as pessoas e entidades estão perdendo oportunidades. "Eles preocupam-se apenas com as obras e deixam as oportunidades passarem. Não é apenas o governo que precisa de mobilização, a sociedade precisa acreditar na Copa e organizar-se para o evento".

A Fifa anunciou as cidades-sede há 17 meses e pouco foi feito pelas organizações, que não são ligadas diretamente ao governo. O diretor diz que haverá carência de profissionais qualificados e possibilidades de investimentos estão abertas, principalmente com relação a infraestrutura, restauração de centros históricos e linhas de crédito.

Brito explica que todas as construções estão localizadas de forma estratégica para promover a valorização cultural da cidade e a organização urbana, atraindo as pessoas e estabelecimentos para áreas, que hoje formam vazios.
Ele cita como exemplo os Campos Oficiais de Treinamento (COTs). Um deles será instalado no estádio Eurico Gaspar Dutra, conhecido como "Dutrinha". O diretor afirma que a condição do local é caótica, mas a importância histórica do local é grande.

Dentro do projeto, ainda está previsto a mudança do Centro de Reabilitação Dom Aquino Correa da Costa, onda foi instalada a primeira cadeia pública de Cuiabá. A idéia é construir no imóvel um museu com objetos e documentos relacionados com Eurico Gaspar Dutra, que era cuiabano e foi presidente da República.
A obra, de acordo com Brito, vai atrair os olhos dos turistas para área histórica e facilitará o acesso a créditos para a revitalização da região do Porto, que hoje tem casarões antigos abandonados.

As outras unidades estão previstas para a região do bairro Dom Aquino, Morada do Ouro e há uma discussão sobre a implantação de um centro na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
O diretor acredita que ter atletas de alto desempenho dentro da instituição pode ser a base para vários estudos e até mesmo um centro para preparação de atletas mato-grossenses. "Hoje, os atletas precisam procurar outras capitais e até fora do Brasil a estrutura para aumentar a rentabilidade na modalidade esportiva".
Em Várzea Grande será construído um COT nas proximidades da antiga Feicovag. O projeto já atrai investimentos para o local, sendo que uma empresa ofereceu o terreno, bem como o projeto para Agecopa, na intenção de garantir a construção no local.

Dinheiro - As obras da Copa de 2014 têm cerca de R$ 1,5 bilhão garantidos por meio de linhas de crédito e investimentos a fundo perdido, ou seja, sem retorno aos cofres públicos. Do dinheiro, R$ 454 milhões serão provenientes da Caixa Econômica Federal (CEF) e R$ 394 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Ambos como crédito, que serão ressarcidos pelo governo do Estado.
O restante vem do governo Estadual, com R$ 160 milhões, e do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit), com R$ 380 milhões.

A ligação entre as regiões de Cuiabá é prejudicada pela condição caótica do trânsito. Com as obras de mobilidade urbana, o acesso será facilitado. "A definição de longe não será a mesma. Com transporte coletivo eficiente e fim dos congestionamentos, o motorista vai perder menos tempo no trânsito".
As faixas exclusivas para ônibus serão instaladas nas principais vias de Cuiabá e Várzea Grande.

BRT - Mesmo necessitando de ajustes, o projeto do corredor BRT (Bus Rapid Transit) Aeroporto-CPA foi entregue para Caixa Econômica Federal, a qual deve acompanhar as mudanças necessárias para a conclusão do projeto. O objetivo é analisar e aprovar o que não precisa de mais intervenções e, assim, dar agilidade ao processo.

O superintendente da Caixa Econômica, Ivo Zecchin, explica que os projetos para o BRT são feitos com a interferência de muitos setores, como Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), que libera licenças ambientais para as obras, e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), que trata das edificações tombadas.

Segundo o diretor de Planejamento e Gestão da Agecopa, Yênes Magalhães, entre os pontos do corredor Aeroporto-CPA que necessitam de mudanças está o encontro das Avenidas Rubens de Mendonça e Mato Grosso. Até então, a área receberia um viaduto, mas por se tratar de uma região com muitos casarões tombados pelo Patrimônio Histórico o elevado será substituído por semáforos temporizados.
Outro ponto de discussão é o cruzamento com o Rio Cuiabá, que também deverá ser modificado. "O objetivo principal, nesse caso, é reduzir as desapropriações. Na semana que vem devemos apresentar uma nova proposta para esse local".

Quanto ao projeto específico do corredor Coxipó-Centro, a previsão é que ele seja apresentado para a Caixa Econômica na primeira semana de março. As obras dos 2 corredores BRTs vão custar R$ 422 milhões e serão financiadas pela Caixa por meio do programa Pró-Transporte.
O diretor de planejamento garante ainda que o plano de Mobilidade Urbana de Cuiabá para o Mundial de 2014, que inclui os corredores BRT, será entregue em no máximo 15 dias.

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No Rio, Detro tira de circulação mais 45 ônibus

Os fiscais do Detro (Departamento de Transportes Rodoviários) tiraram de circulação, na manhã desta terça-feira (22), 45 ônibus da frota regular intermunicipal, que não apresentavam condições de tráfego no Rio de Janeiro. Entre as principais irregularidades encontradas em vários terminais rodoviários do Estado, figuram vidros trincados, pneus lisos, descumprimento do quadro de horários, falhas na documentação e alteração de características. A fiscalização do Detro esteve em terminais da região metropolitana e do interior do estado, entre 6h e 10h.

Fonte: R7.com


No total, foram mobilizados 46 fiscais para atuarem na operação conhecida como “Legal tem que ser Legal”, que visa  checar as condições de tráfego dos ônibus que integram a frota do transporte intermunicipal, hoje mais de cinco mil veículos. A fiscalização esteve na Rodoviária Novo Rio e nos terminais Américo Fontenelle, Mariano Procópio (Praça Mauá), Menezes Cortes e Misericórdia, no Rio; além dos terminais João Goulart (Niterói), Alcântara (São Gonçalo), Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Barra do Piraí, Macaé, Volta Redonda, Cabo Frio, Petrópolis, Angra dos Reis, Nova Friburgo, Campos dos Goytacazes, Resende e Barra Mansa.

No Rio, foram recolhidos dois ônibus da Caravelle, dois da Trans1000, um da União, um da Master e um da Tinguá, todos no Terminal Américo Fontenelle na Central, centro do Rio. No Terminal Menezes Cortes, houve um ônibus recolhido da Nossa Senhora do Amparo e um outro, da empresa Evanil, foi retirado de circulação no Terminal Misericórdia na Praça 15. Em Niterói, no Terminal João Goulart, saíram de circulação um ônibus da Rio Minho, um da Viação 1001, três da Rio Ita, um da Nossa Senhora do Amparo, dois da ABC e um veículo da Fagundes foi infracionado.

Em São Gonçalo, no Terminal do Alcântara, foram recolhidos dois ônibus da Fagundes, cinco da Viação Mauá e um da Rio Ita. Na Baixada Fluminense, no Terminal de Nova Iguaçu, a Nilopolitana teve um veículo tirado de circulação. Em Duque de Caxias, tiveram veículos apreendidos as empresas Rio Minho e Expresso Mangaratiba, sendo um ônibus cada.

A fiscalização no interior do estado registrou veículos com irregularidades em Barra do Piraí, onde um ônibus da Viação Aparecida foi recolhido, empresa que teve outros dois veículos retirados de circulação no Terminal de Volta Redonda no qual, a Viação São João Batista também teve um ônibus mandado para a garagem. Em Barra Mansa, tiveram veículos recolhidos a Viação Sul-fluminense (dois) e a Viação Falcão (um).

Em Campos dos Goytacazes, para não prejudicar os passageiros, os fiscais do Detro autuaram e deram ordem de recolhimento dos veículos ao final da viagem para as empresas 1001 (três) e Brasil (um). Este mesmo procedimento foi adotado na Rodoviária de Itaperuna, onde foram flagrados em irregularidades dois ônibus da Brasil, dois da Viação São Cistóvão e dois da Viação 1001.
Nos terminais rodoviários de Angra dos Reis e Nova Friburgo não houve recolhimento de veículos, mas aplicação de oito infrações, sendo três na Costa Verde, dois na Brasil, dois na Viação 1001 e uma na Carmense.

Transporte complementar 
Além dos terminais, a fiscaliação do Detro manteve suas ações de rotina no combate ao transporte complementar irregular e, na manhã desta terça-feira, foram apreendidos 10 veículos entre vans e kombis. As apreensões foram registradas em pontos de Magé (2), Niterói (um), Honório Gurgel (um), zona sul do Rio (um), Campo Grande (3) e Olaria (dois).
Estas dez apreensões se somam a outras 27 registradas em operação especial realizada na noite de segunda-feira (normalmente as ações do Detro são encerradas às 20h), quando foram flagrados 27 veículos irregulares em bairros da zona sul do Rio, em Santa Cruz, Bangu, Bonsucesso, Magé e Cabo Frio.
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Recife: Governador vai decidir até 30 de março qual o modelo que será adotado para o corredor Norte/Sul

Qual será a cara da Agamenon Magalhães na Copa de 2014? As projeções feitas dentro do modelo desenhado pelo urbanista Jaime Lerner para o corredor Norte/Sul, que prevê um elevado sobre o canteiro central para os ônibus, pode não acontecer. No lugar do BRT (Transporte Rápido por Ônibus) pode entrar em cena o monotrilho (uma espécie de metrô sobre um único trilho). A definição do tipo de modal a ser implantado nos três corredores de tráfego (Norte/Sul, Leste/Oeste e Avenida Norte), que até hoje não foram licitados, depende da escolha do governador Eduardo Campos. Mas já levanta discussão entre os especialistas.

O projeto que terá o monotrilho está sendo elaborado pela Odebrecht, enquanto o BRT foi bancado pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Urbana-PE). O governador deverá decidir até 30 de março qual o modelo será adotado no estado. Um prazo bastante apertado se for levado em conta que os municípios têm até o dia 3 de abril para enviar os projetos para participação nos recursos do PAC da Mobilidade. No caso de Recife os projetos serão definidos em parceria com o estado, inclusive os corredores. Com a mudança de estratégia está havendo uma verdadeira correria das empresas e consultorias para adaptar os projetos às determinações do governador. O recado é para que exista mais de uma alternativa viária para os corredores. Outra orientação é que sejam projetos viáveis de serem implantados. E, o mais importante, que não tragam impacto na tarifa.

Para o consultor do Urbana-PE, João Braga, no caso do projeto de Jaime Lerner um dos pontos que estão sendo discutidos é o elevado da Agamenon Magalhães. ´O elevado é talvez o ponto mais polêmico e o governador sugeriu apresentar uma segunda alternativa dentro do projeto do Norte/Sul`, revelou. A empresa Odebrecht informou, por meio da assessoria, que só vai se pronunciar no caso de firmar contrato com o estado.

De acordo com o engenheiro e consultor de transporte urbano Germano Travassos há um equívoco quando se prioriza o modal antes de se definir a rede. ´Não conheço a proposta do monotrilho. Mas não vejo hoje como ele seria implantado. Se for pela Agamenon o que acontecerá com as pessoas que querem ir para o Centro? Haverá um transbordo e todo mundo pega ônibus?`, questionou. Para o chefe do departamento de arquitetura e urbanismo da UFPE, César Cavalcanti, a proposta do monotrilho puxa pela sofisticação. ´A pergunta é se há outro modelo que faça a mesma função e que não seja tão caro? E a resposta é: existe sim, o ônibus`, apontou.

Fonte: Diário de Pernambuco

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Instalação de novos pontos de ônibus mudam algumas linhas em São José Campos

A Prefeitura de São José dos Campos instalou na última semana três novos abrigos de ônibus na Rua Rui Dória o lado da escola Olímpio Catão, na Praça Afonso Pena. Desta forma, aconteceram algumas mudanças nas linhas de ônibus, como por exemplo, as que têm como ponto final o  Terminal Urbano Central (Rodoviária Velha), deixaram de fazer a parada na Praça Afonso Pena e passaram a usar o ponto da Olímpio Catão para desembarque. 
O intuito da mudança é de "melhorar o embarque e desembarque dos passageiros do transporte coletivo no centro da cidade", afirma a prefeitura.
Veja quais são as linhas que não param mais na praça:
121 – Urbanova/TUC – via Esplanada
128 – Urbanova/TUC – via Colinas
201 – Bairrinho/TUC
306 – Limoeiro/TUC
313 – Jd. Aquárius /TUC
314 – Chácaras Reunidas/TUC
305 – Jd. São Judas Tadeu/TUC
307 – Jd. Morumbi/TUC
308 A – Bosque dos Eucaliptos/TUC
308 OF – Bosque dos Eucaliptos/TUC – via Ouro Fino
312 – Jd Satélite/TUC
315 – Pq. Interlagos/TUC
316 – Torrão de Ouro/TUC
318 – D.Pedro I/TUC
322 – Capuava/TUC
330 – Corredor Sul 1
Informações: Prefeitura de SJC

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Em Montes Claros, Tarifa de ônibus pode passar dos atuais R$ 1,90 para R$ 2,40

O anúncio do aumento no valor da passagem do transporte coletivo urbano de R$ 1,90 para R$ 2,40 como repercutido em matérias de O Norte da semana passada não soou bem para quem depende deste tipo de transporte para se dirigir a escolas, faculdades, trabalho ou resolver alguma pendência no centro da cidade.
O aposentado José Pereira dos Santos, morador no bairro Jardim São Geraldo, apesar de não pagar passagem, afirma que este valor está fora da realidade econômica da maioria das pessoas que utilizam este meio de transporte. Cita como exemplo, estudantes e trabalhadores, a sua maioria que ganha apenas um salário mínimo para sustentar a família.
- Quem tem que pegar até quatro lotações por dia, como fica situação deste usuário? Acho um absurdo aumentar a lotação para R$ 2,40. Já que o aumento deve acontecer, que seja para R$ 2. Valor maior que este é abuso - desabafa.
O autônomo Lourival Martins, morador no bairro Doutor João Alves, lembra que o salário mínimo, mesmo passando para R$ 545, não supre as necessidades do trabalhador, uma vez que os aumentos, por exemplo, da cesta básica e, no caso específico, da passagem do transporte coletivo urbano, deixa a maioria das pessoas com dificuldades financeiras, uma vez que o salário sobe e, junto a este, as despesas com transporte e alimentação.
- É preciso que as autoridades do município revejam este aumento da passagem do lotação. O valor atual de R$ 1,90 já está bom demais para as empresas - acredita.

QUALIDADE
Maria Oliveira Pereira Santos, enfermeira, moradora do bairro Santa Rita, afirma que raramente utiliza o transporte coletivo urbano. Entretanto, critica a qualidade do serviço disponibilizado pelas empresas no município, como atrasos constantes e ônibus em alguns períodos do dia lotados de passageiros. Afirma ainda que, mesmo tendo passado vários meses da implantação do sistema integrado, muitos passageiros se confundem com as novas numerações. Outra reclamação mencionada pela enfermeira diz respeito à redução no número de lotações em alguns bairros.
Por todas estas deficiências, Maria Oliveira Pereira Santos entende que não é justo o aumento do transporte coletivo independentemente de valor.
  
LOTADO
Já o estudante Marcos Adriano Souza utiliza diariamente o transporte coletivo urbano, através das linhas 1701 e 1702, para se dirigir para escola da rede privada de educação no centro da cidade. Morador do bairro Major Prates, ele afirma que R$ 2 seria o valor justo e que caberia dentro do bolso de quem depende deste serviço. Critica também a demora excessiva do lotação, principalmente em horários de maior movimento, como às 18h, quando ele afirma que alguns lotações com capacidade para pouco mais de 30 pessoas transportam praticamente o dobro.

Fonte: O Norte de Minas

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Treze linhas de transporte coletivo passam a circular com veículos adaptados em Juiz de Fora

A Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) divulga que a partir do dia 1° de março, 13 linhas de transporte coletivo urbano passam a circular com veículos adaptados em Juiz de Fora. Os ônibus circularão todos os dias da semana.

Confira as linhas:
Linha 104 – Granjas Betânia / Santa Luzia
Linha 105 – Filgueiras
Linha 109 – Granjas Triunfo
Linha 111 – Santa Terezinha / Mundo Novo
Linha 118 – Parque Independência / Cidade Nova – Vale Verde
Linha 120 – Vista Alegre / Santa Luzia
Linha 122 – Eldorado / Jardim de Alá
Linha 124 – Eldorado / Alto Jardim de Alá
Linha 123 – Alto Eldorado / Santa Luzia
Linha 134 – Bandeirantes / Santa Efigênia
Linha 135 – Sagrado Coração de Jesus / Pq. Guarani
Linha 137 – Sagrado Coração de Jesus / Centro
Linha 142 – Bandeirantes / Bela Aurora
Além destas inclusões, outras sete linhas que contavam com o serviço apenas nos dias úteis serão atendidas, também, aos sábados, domingos e feriados.
Linha 101 – Grama
Linha 108 – Granjas Betânia / Santa Luzia
Linha 113 – Vila Montanhesa / Jardim Gaúcho
Linha 117 – Vivendas da Serra
Linha 121 – Nossa Senhora das Graças / Santa Luzia
Linha 132 – Bandeirantes / Ipiranga
Linha 140 – Santa Efigênia / Centro

A Settra informa também que a linha 124 (Eldorado / Alto Jardim de Alá) será atendida em mais horários. Confira as inclusões:
Saídas do Eldorado: 6h50, 8h17, 16h40, 18h20.
Saídas do Alto Jardim de Alá: 7h37, 9h04, 17h30, 19h10.
Os novos quadros de horários estarão disponíveis na Settra (Rua Maria Perpétua, número 72, bairro Ladeira) ou no site da Prefeitura a partir do dia 1° de março.


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Em São Paulo, Corredor Metropolitano ABD recebe 26 novos ônibus com ar-condicionado

O Corredor Metropolitano ABD, que liga Jabaquara a São Mateus, passando por Santo André, São Bernardo, Diadema e Mauá, conta com 26 novos ônibus, todos com ar-condicionado. Os veículos adquiridos pela Concessionária Metra beneficiarão diariamente 250 mil passageiros com mais conforto, segurança e acessibilidade.
A solenidade de entrega, que contou com a presença do prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, e do secretário de Transportes e Vias Públicas do município, Oscar Silveira Campos, foi realizada no Terminal Jabaquara da EMTU, em São Paulo, pelo secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, e pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. As autoridades seguiram de trólebus até São Bernardo, na Parada Cecom.

Na ocasião, Marinho pontuou a necessidade da modernização do transporte coletivo e afirmou que os novos ônibus com ar-condicionado são uma importante mudança no sistema. "As empresas têm que atualizar as tecnologias e, acima de tudo, acrescentar novos veículos na linha para melhorar a qualidade do transporte público, inclusive o tempo de espera. Em São Bernardo, estamos dando continuidade ao projeto inovador do Metrô Leve, que terá 20 quilômetros e ligará a cidade, desde o Bairro Alvarenga, à Estação Tamanduateí do Metrô", disse.

O secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, enfatizou que durante esta semana a empresa consultora irá definir qual tipo de veículo de média capacidade deverá ser contratado, que poderá ser Veículo Leve Sobre Trilho (VLT) ou Metrô Leve (monotrilho suspenso). Esse último, na primeira análise, seria o mais indicado, pois evitaria o máximo possível de desapropriações.

A previsão é que o projeto básico esteja concluído em novembro. Em seguida, será iniciada a licitação das obras, estimadas para começarem em maio de 2012. Os estudos de traçado e viabilidade para a implantação de um transporte mais eficiente tiveram início no segundo semestre de 2009, sendo que o projeto funcional custeado pela Prefeitura, no valor de R$ 1,3 milhão, foi entregue ao Governo do Estado em setembro do ano passado.

Ao todo, foram entregues 11 ônibus articulados de 18 metros com capacidade para transportar 116 passageiros e mais 15 do tipo padron, de 15 metros de comprimento, que podem levar até 99 usuários. Todos os veículos estão equipados com motor eletrônico Euro 3, cuja emissão de gases é menor. Os novos veículos contaram com investimentos de R$ 14,3 milhões.

Fonte: CliqueABC

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Greve de ônibus em Curitiba a partir de 1º de março

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

À meia noite do dia 1º de março, cobradores e motoristas do transporte coletivo integrado de Curitiba iniciam uma greve por tempo indeterminado. O anúncio foi feito ontem pelo presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores nas Empresas de Transporte de Passageiros nas Empresas de Curitiba e Região Metropolitana, Anderson Teixeira. “Nós iremos protocolar ainda hoje (ontem) na Justiça do Trabalho o pedido para o dissídio coletivo da categoria e fazer o comunicado oficial da paralisação”, disse Teixeira.
O sindicalista afirmou que, a fim de que a greve não seja julgada como ilegal 30% da frota deverá ser mantida. “Só ainda não sabemos como esse contingente irá operar. Podemos até trabalhar com a escala de domingo”, disse. “Mas vamos estudar junto com o Ministério do Trabalho como iremos manter a paralisação sem torná-la ilegal”, conta.

Com a data base em 1º de fevereiro, ontem foram dadas por encerradas as negociações com os patrões. A categoria pediu 38% de aumento, além de outros benefícios, como plano de saúde, vale alimentação no lugar da cesta básica de R$ 99 e um reajuste de 50% sobre esse valor, que as empresas fornecessem aos trabalhadores o troco para dar aos passageiros, entre outras reivindicações.
A contraproposta dos patrões não passou de 8%. Teixeira explica que os técnicos do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socio Econômicos (Dieese), que acompanhou as negociações, realizou um estudo e chegaram ao porcentual de 10%. “Os estudos feitos mostraram que os patrões poderiam chegar a este patamar sem causar grandes impactos para sociedade. Mas depois de mais de um mês de negociações eles não melhoraram em nada a proposta, por isso não nos resta outra saída”, disse.

Abusos — O Sindimoc representa 14 mil motoristas e cobradores de Curitiba e Região Metropolitana. A carta de reivindicações inclui o fim da intrajornada, “que na prática significa que o trabalhador que inicia o trabalho às 4 da manhã seja obrigado a seguir até as 16 horas, ainda que esta jornada não seja ininterrupta, o trabalhador fica comprometido com a empresa por mais de 10 horas”, explicou.
Por conta de questões como a citada, o Teixeira afirmou que o Sindicato deverá ir à Justiça do Trabalho para mover ações por assédio moral, comum a maioria das empresas.
O fim da dupla função (do cobrador que cobra e dirige ao mesmo tempo) é outra reivindicação da categoria.  “O trabalhador é obrigado a infringir o código de trânsito para poder cumprir o horário, senão tem o valor do quilometro rodado descontado do seu salário no fim do mês”, disse. Teixeira ressaltou ainda que a paralisação só será cancelada se houver algum acordo que traga alguns benefícios para a categoria.
Fonte: Bem Paraná
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