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Candidatos ao governo de SP prometem melhorar transporte

quarta-feira, 18 de agosto de 2010


Os candidatos ao governo do Estado de São Paulo Aloizio Mercadante (PT), Celso Russomanno (PP) e Geraldo Alckmin (PSDB) prometeram, no quinto bloco do debate Folha-UOL, nesta terça-feira (18), uma atenção especial ao transporte público.
Questionado por um morador de São Caetano do Sul, no ABC Paulista, sobre seus projetos para a melhoria do trânsito na região e na capital paulista, Mercadante aproveitou para atacar o adversário tucano, Geraldo Alckmin.
"O governo do PSDB nesses 16 anos não cumpriu o que prometeu, como qualidade do metrô e modernização da linha da CPTM. Em dois anos, dobramos a capacidade de transporte da CPTM. Trinta quilômetros de metrô nós vamos ter que fazer, principalmente por causa da Copa, precisamos priorizar o desenvolvimento do metrô. Vamos dar prioridade ao transporte coletivo de São Paulo", disse o petista. "Até agora o PSDB não conseguiu encaminhar nada do que prometeu. Estamos em agosto e não sabemos nem onde vai ser a Copa", afirmou.
Alckmin retrucou as críticas do adversário dizendo que em seu governo foi construída a linha 5 do metrô e que uma obra, até a Chácara Klabin, está em construção. "Vamos integrar o trem que vem do ABC ao metrô", acrescentou.
O candidato do PP Celso Russomanno também prometeu transportes públicos de qualidade para os moradores do ABC Paulista se locomoverem à capital. "Vou verificar a quantidade de ônibus nos horários de pico. Quem anda de carro leva multa se não usa cinto de segurança, mas as pessoas saem carregadas, penduradas em cima de ônibus e ninguém faz nada", disse.
Questionado sobre o apoio do deputado federal Paulo Maluf à sua candidatura - relembrando quando o ex-prefeito pediu votos à Celso Pitta - Russomano lembrou que Maluf já apoiou chapas do PT e do PSDB e ainda fez questão de elogiar o ex-prefeito. "Ninguém pode negar que ele sempre foi um bom administrador, fez muito para São Paulo, quando construiu o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, estava pensando em 20 anos na frente e foi muito contestado."

Fonte: Folha UOL



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Em Curitiba, Promessa do Metrô ficou no papel


Uma das principais promessas de Beto Richa quando foi reeleito prefeito de Curitiba em 2006 foi o metrô na capital. A proposta, no entanto, durou pouco. No fim do ano passado, o então prefeito Beto Richa se reuniu com o ministro do Planejamento Paulo Bernardo para tentar incluir a obra do metrô no PAC da Copa, mas não teve sucesso. O governo federal propôs que Curitiba financiasse toda a obra e ofertou R$ 960 milhões em financiamentos.

A prefeitura afirmou que não teria condições de bancar o projeto sozinha e admitiu que a cidade não teria o metrô para a Copa de 2014.Em julho de 2007, a prefeitura de Curitiba lançou edital para a elaboração dos estudos preliminares para implantação do metrô. No entanto, apesar de 44 empresas terem demonstrado interesse, nenhuma entregou documentação para participar da licitação.

Em dezembro do mesmo ano, a prefeitura lança novo edital. Em abril de 2008 o processo licitatório foi suspenso por determinação judicial. Em janeiro de 2009 a justiça autoriza a retomada da licitação do projeto básico de engenharia e dos estudos de impacto ambiental. Em março de 2009 foram assinados os contratos entre a Prefeitura Municipal de Curitiba e as empresas que venceram a concorrência pública para a realização dos estudos e projetos de engenharia para a construção do metrô de Curitiba (lote 1) e o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto ao Meio Ambiente - EIA-Rima (lote 2).

Em julho de 2009 dá-se início ao processo de sondagem do subsolo, para determinar a profundidade que deverá passar a primeira linha do metrô curitibano. Os estudos continuam, mas não há previsão para o financiamento da obra.

Fonte: Bem Paraná


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Campinas: Terminal Vila União ganhará estacionamento para ônibus


Atendendo reivindicação da população, a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC) iniciou obras para a construção de um estacionamento para ônibus, numa área ao fundo do Terminal Vila União, na semana passada. O novo estacionamento poderá abrigar até 10 ônibus.
Esses veículos ficavam na rua do Terminal, sobretudo, no horário de almoço dos motoristas, fim de jornadas (rendição) ou troca de motoristas, trazendo problemas à circulação, uma vez que havia ocupação de uma faixa da Rua Dusolina Leone Tourniex.
A construção do estacionamento só foi possível graças à cessão de um terreno de mil metros quadrados, de propriedade da Secretaria de Cidadania, Assistência e Inclusão Social, que cedeu o espaço para uso da EMDEC.
Segundo a EMDEC, os trabalhos de terraplanagem no local já foram iniciados na quarta-feira, dia 11 de agosto. A área receberá muros e pavimento em pedriscos para a circulação dos veículos.
O estacionamento deve ser concluído até o final do mês de agosto.
Saiba mais:Inaugurado em novembro de 2000, o terminal recebeu, em março desse ano, obras de revitalização. Na ocasião, o Vila União ganhou nova reconfiguração no trajeto dos ônibus, com acessos exclusivos para entrada e saída dos veículos. O prédio administrativo e a guarita foram reformados, recebendo novas instalações elétricas e hidráulicas; e nova pintura.
As vias foram recapeadas; as plataformas elevadas para embarque e desembarque em nível, e o Terminal recebeu piso podotátil (alerta e direcional). O Terminal também ganhou duas lombofaixas, ampliando a segurança na travessia de pedestres. Foram ainda instalados gradis de proteção; e um conjunto semafórico a LED com temporizador na regressiva, que mostra ao pedestre quanto tempo resta para a conclusão da travessia em segurança. As sinalizações horizontais e verticais foram recuperadas e reforçadas.
Pelo terminal, passam todos os dias cerca de 30 mil pessoas, que acessam 8 linhas do transporte urbano, com ponto de parada no local.

Fonte: EMDEC


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Metrô está fora dos trilhos em Salvador, BH e Recife


As obras de construção dos metrôs de Salvador, Belo Horizonte e Recife enfrentam muitos problemas, como disse o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, na entrevista ao "Jornal Nacional", na quarta-feira à noite. Serra explicou que só é a favor do trem-bala entre Rio e São Paulo se a obra for realizada integralmente com recursos privados, pois prefere investir o dinheiro público na conclusão dos metrôs.

Em Salvador, o metrô, lançado em 2000, foi orçado em R$ 325 milhões e tinha previsão de conclusão em três anos e meio. Má gestão, superfaturamento, desvio de recursos e alterações no projeto impediram que, até o momento, o metrô tenha começado a funcionar. Após sucessivos adiamentos, a nova previsão é que os trens circulem no início de 2011. A obra já consumiu R$ 585 milhões, sendo R$ 459 milhões federais e R$ 125 milhões estaduais. A previsão inicial era construir 11,6 quilômetros de linhas, mas o projeto foi reduzido para 6 quilômetros. Poucos creem que possa resolver os engarrafamentos, pois seu traçado passa por só um dos grandes corredores de Salvador.

O Tribunal de Contas da União chegou a suspender a liberação de recursos, por ter identificado problemas como um sobrepreço de R$ 110 milhões na obra. No início deste ano, o Ministério Público Federal propôs a ação por improbidade administrativa contra seis construtoras e 11 ex-gestores por suspeita de irregularidades, inclusive na licitação. O metrô de Salvador é apelidado de ferrorama pelos moradores, porque uma parte dos trilhos fica suspensa, a céu aberto.

Em Belo Horizonte, a obtenção de recursos do governo federal para a conclusão das linhas 2 (Barreiro-Santa Tereza) e 3 (Pampulha-Savassi) do metrô é um objetivo jamais alcançado pelo prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB), e pelo ex-governador Aécio Neves (PSDB).

Hoje, a cidade possui apenas a linha 1, que liga o bairro Eldorado a Venda Nova.Desde que foi eleito, em 2008, Lacerda já fez inúmeras reuniões em Brasília, até hoje sem resultado. Ainda este ano, Lacerda deve voltar a Brasília para tentar negociar a entrada do metrô no PAC 2. Mas o projeto para a construção das linhas 2 e 3 sequer existem no papel.Em 2006, no primeiro PAC, o metrô de BH foi contemplado com R$ 186 milhões. Só Recife recebeu quase o dobro. A linha 1 do metrô de BH demorou 24 anos para ser implantada.

Em Recife, o trânsito é cada vez mais caótico e o metrô, inaugurado há 25 anos, transporta apenas 230 mil passageiros por dia, nem a metade dos 450 mil passageiros que poderia retirar das avenidas da cidade. - A população da cidade paga hoje, com engarrafamentos frequentes, o preço do descaso do passado, sem investimentos. O trânsito do Recife mostra que não há outra saída do que investir no sistema ferroviário - explica José Marcos de Lima, superintendente da CBTU em Recife.

Após 25 anos, a empresa organiza uma licitação internacional, prevista para outubro, para comprar 15 novos trens, com investimento de R$ 281 milhões.- Temos 25 trens. O ideal é que tivéssemos 42 composições. O governo federal já autorizou o investimento. Antes dessa licitação, o governo Lula já investiu R$ 589 milhões nos últimos oito anos só em Pernambuco - diz o superintendente.

Também estão sendo comprados sete Veículos Leves sobre Trilhos (VLT), que serão usados na duplicação da interligação de Recife com o Cabo de Santo Agostinho. Hoje, a linha transporta 25 mil pessoas e, no primeiro ano do VLT, pode transportar até 150 mil.

Por O Globo


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O interminável conflito entre empresários de transporte urbano em Fortaleza e seus motoristas


Uma nova paralisação e com imprevisíveis confrontos poderão acontecer durante o dia de hoje, caso a Justiça do Trabalho não consiga intermediar acordo, como afirma a direção do sindicato dos trabalhadores.
E quem padece com isso? Mais de um milhão de pessoas que dependem desse transporte coletivo para locomoção, dos bairros aos locais de trabalho, escolas e hospitais. E quem tem autoridade legítima para conduzir negociação? Em primeiro lugar, a prefeita municipal da cidade. E como? Indo, pessoalmente, à mesa de conflitos, dialogar com as partes em litígios, independentemente de qualquer provocação à Justiça do Trabalho, se necessário, mas nunca antes de ouvir propostas e contrapropostas.
As paralisações e ameaças só estão existindo em decorrência da falta de sensibilidade e de autoridade da gestora municipal de Fortaleza. As empresas funcionam com concessões públicas precárias e outorgadas pelo poder público municipal e ainda podendo ser cassadas em nome da ordem pública e do bem-estar social. A falta de transporte coletivo com quebra-quebra de terminais, agressões físicas e outros lamentáveis incidentes dizem respeito à ordem pública. Infelizmente a gestora municipal transfere à Justiça do Trabalho o que é de sua responsabilidade e ainda faz apelações populistas, afirmando que não autoriza aumento para as tarifas e que a greve é política. Quem pediu aumento de tarifa?
Isso não é brincadeira de gestora pública. Greve de motorista de ônibus sempre existiu e vai existir. É uma luta pela sobrevivência e não devemos ser contra. Porém, acima do conflito está o bem-estar social conduzido com seriedade e autoridade. No início da década de 60, era prefeito de Fortaleza o general Murilo Borges e ocorreu que está ocorrendo hoje. Com autoridade ele tentou acordo. Não obteve sucesso. Exauridos os meios comunicou aos empresários e motoristas que só lhe restava uma opção, e, em defesa do bem-estar social ia liberar as linhas de ônibus. Em seguida assinou decreto. Em pouco tempo sobrou transporte alternativo para servir a população.
Agora, o remédio pode não ser liberação de linhas, mas é inadmissível existir no poder público uma gestora lavando as mãos diante do sofrimento de um milhão de pessoas que dependem de sua ação. Se nada faz ou pouco faz, então por que lutou para ser prefeita de uma cidade do porte de Fortaleza? Administrar não é lazer!

Fonte: O Estado


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Confira a íntegra do decreto que regulamenta os corredores de ônibus em Joinville


DECRETO Nº 15.088, de 15 de dezembro de 2008.Institui a faixa exclusiva para ônibus no Município de Joinville, nos termos do art. 2º da Lei Federal nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro).

O Prefeito Municipal de Joinville, em consonância com o art. 4º, item 10, alínea "c", e item 11, e art. 175, da Lei Orgânica do Município, com o art. 2º da Lei Federal nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro),DECRETA:

Art. 1º Fica instituída a faixa exclusiva para ônibus no âmbito do Município de Joinville.
Parágrafo único. Considera-se faixa exclusiva para ônibus, para efeitos deste Decreto, a faixa de circulação da via pública devidamente demarcada e sinalizada, em toda a extensão da via ou em trechos da mesma, destinadas ao tráfego obrigatório dos ônibus dos serviços regulares e experimentais do transporte coletivo urbano, nos termos da Lei nº 3.806, de 16 de outubro de 2008.

Art. 2º Será permitida nas faixas exclusivas para ônibus a circulação facultativa de:I – veículos integrantes dos serviços especiais de transporte coletivo, nos termos da Lei nº 3.575, de 13 de outubro de 1997 c/c Lei nº 3.806, de 16 de outubro de 2008, destinados aos serviços de transporte escolar e de fretamento, com exceção dos veículos diferenciados a que se refere o art. 12 da Lei nº 3.575/97, com redação dada pela Lei nº 4.936/2006;II - ônibus do serviço de transporte coletivo rodoviário intermunicipal;III - táxis do serviço de transporte individual de passageiros, nos termos da Lei nº 3.282, de 8 de abril de 1996, e alterações supervenientes;IV - veículos de emergência definidos pelo art. 29, inciso VII da Lei Federal nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro).Parágrafo único. Será permitida, ainda, nas faixas exclusivas para ônibus, a circulação de outros tipos de veículos para fins de conversão em cruzamentos nos locais expressamente sinalizados para tal, bem como para a entrada ou a saída de estabelecimentos ou estacionamentos adjacentes às faixas exclusivas para ônibus, com as cautelas normais para a manobra e pela duração estritamente necessária para tanto.

Art. 3º O trânsito nas faixas exclusivas para ônibus obedecerá às seguintes regras gerais, além das normas estabelecidas pela Lei Federal nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro):I – Somente será permitida a parada para embarque e desembarque de passageiros dos ônibus do serviço regular e experimental do transporte coletivo urbano nos pontos de parada devidamente identificados e sinalizados, não sendo permitida a parada dos veículos enumerados no art. 2º em qualquer hipótese, salvo em casos de emergência.II – A ultrapassagem somente será permitida nos locais expressamente sinalizados para tal, ou ainda por motivo decorrente de impedimento ou bloqueio duradouro da faixa exclusiva para ônibus, não compreendidas como tal as paradas normais para embarque e desembarque de passageiros a que se refere o inciso anterior;III – É obrigatório, para todos os veículos autorizados a transitarem nas faixas exclusivas para ônibus, circular com os faróis ligados.

Art. 4º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.Marco Antônio TebaldiPrefeito Municipal

Fonte: A NOTÍCIA


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Em Teresina, Strans estuda implantar "corredor de ônibus"; economia é de 50%


Uma das medidas do sistema de integração do transporte coletivo urbano, ou BRT (Bus Rapid Transit), é a implantação de corredores de tráfego exclusivo para ônibus. De acordo com a Associação Nacional de Transportes Urbanos (NTU) a medida pode reduzir em 50% o tempo de deslocamentos dentro da cidade.
A capital do Paraná, Curitiba, é pioneira na implantação do sistema no país e já exportou o modelo para cidades fora do país. Bogotá, na Colômbia, há dez anos iniciou a execução do projeto e atualmente possui um dos sistemas de transporte coletivo com maior qualidade do mundo. “Um deslocamento que antigamente durava duas horas, hoje dura apenas 52 minutos”, afirma o Arturo Fernando Rojas, representante do governo de Bogotá.
Em Teresina, a Strans estuda a implantação dos corredores de tráfego nas vias mais movimentadas . Uma das avenidas que deve receber a novidade é a Frei Serafim, onde passam diariamente mais de ônibus. “Não é possível pensar em mobilidade sem viabilizar os corredores de tráfego. Estamos fazendo um estudo para detectar os pontos de maior necessidade e com viabilidade”, informa Alzenir Moura Fé, diretora de Transporte Público da Strans.

Para o Setut (Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Teresina), a necessidade de mudança no sistema de transporte coletivo de Teresina é urgente e deve começar com investimentos do poder público. “É preciso se tomar providências. Temos um sistema deficitário porque não temos a infra-estrutura necessária. E para estruturar é preciso aplicar recursos”, defende Alberlan Feitosa, presidente do Setut.

De acordo com a Strans a conclusão de todo o sistema de implantação do sistema integrado deve acontecer em um prazo máximo de dois anos. Além dos corredores de tráfegos, oito terminais de integração de linhas coletivas devem ser construídos. O primeiro já está em construção no bairro Buenos Aires, na zona norte de Teresina.

A implantação dos sistemas BRT é um dos temas do Seminário Nacional da NTU 2010, que iniciou hoje em Brasília (DF). Com a Copa de 2014, nove cidades brasileiras deverão investir em projetos de mobilidade urbana.O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) vai financiar 20 sistemas de BRT no país. “Temos recursos disponíveis para financiar outros sistemas, porém, é necessário que as prefeituras enviem projetos para que possamos analisá-los”, disse o secretário Nacional de Transportes do Ministério das Cidades, José Carlos Xavier.

Fonte: CidadeVerde.com


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Sorocaba: Urbes publica novo edital de licitação para transporte coletivo


A empresa que substituirá definitivamente a TCS na operação do lote 1 de transporte coletivo, responsável pelo atendimento de 47% dos passageiros da cidade, deve ser conhecida no final do ano e começar a operar em março de 2011. A expectativa é da Urbes - Trânsito e Transportes depois da publicação de um novo Edital de Licitação para Concessão Onerosa dos Serviços de Transporte Coletivo Urbano de Sorocaba, na última sexta-feira, dia 13. “Se tudo der certo, nos prazos máximos, até o final do ano, a gente assina esse contrato”, falou Renato Gianolla, presidente da Urbes. Enquanto isso não acontece, o lote continua sendo operado por quatro empresas, em caráter emergencial. “O vínculo emergencial é muito pobre para um serviço de transporte. Ele é legal, mas temporário. Por isso, nossa pressa de acertar as coisas”.
O edital que dita as regras para a concorrência pública por outorga fixa, com base na menor tarifa, precisou ser republicado depois que a edição de dezembro de 2009 foi questionada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), que determinou a suspensão do processo após acatar representação do vereador José Antônio Caldini Crespo (DEM) e das empresas CS Brasil Transportes de Passageiros e Serviços Ambientais Ltda. e Viação Mina do Vale Transportes e Turismo Ltda.
Estes alegaram que o documento continha exigências “aparentemente restritivas à ampla participação dos interessados” e falhas, apontadas pelas empresas, desde a falta de definição do limite máximo admissível de ruído interno nos ônibus até possíveis irregularidades no sistema imposto para a remuneração da concessionária, com base na arrecadação, o que poderia, segundo os argumentos apresentados, gerar instabilidade. “A gente não acredita que havia problema, mas foram feitas as correções solicitadas. Tudo permaneceu igual, só revisamos a base de custos - que era de junho de 2009 e foi atualizada para junho de 2010 - já que eles competirão pela tarifa”, disse Gianolla.
O número de carros que a contratada deve colocar à disposição também aumentou. Inicialmente, a concorrência previa 176 ônibus, sendo 81 convencionais, 66 com três portas, 12 articulados (ou com 15 metros de comprimento) e 11 para reserva técnica. Agora são 179 carros, sendo 78 convencionais, 75 com três portas, 12 articulados e 14 para reserva técnica. “Isso foi feito em função da demanda que cresce”, comentou Gianolla. A previsão é que a nova empresa seja contratada por cerca de R$ 58 milhões ao ano, por um período de oito anos, prorrogáveis por mais oito. Vencerá a que apresentar melhor tarifa técnica por passageiro - valor que a Urbes repassa à contratada por cada pessoa transportada.
Emergencial continua
A operação de quatro empresas - Auto Viação São João Ltda., Jundiá Transportadora Turística Ltda., Empresa de Ônibus Rosa Ltda. e Empresas Reunidas Paulista de Transporte Ltda. - em caráter emergencial continua para cobrir o rombo deixado pela TCS, que teve seu contrato rescindido em maio de 2009, após 11 meses de intervenção. Elas começaram a operar em novembro do ano passado, inicialmente por um período de 180 dias, o que fez com que o contrato precisasse ser renovado no último mês de junho.
Levando-se em conta as perspectivas de que a nova contratada passe a operar em 2011, o processo terá que ser feito uma terceira vez. “O emergencial nunca pode ser prorrogado. Terminam os 180 e precisa fazer outro contrato. O que acontece é que, se as empresas estão boas, se faz novamente com as que já estão operando”, falou Gianolla, destacando as dificuldades operacionais, como a transferência de mão-de-obra, que envolveriam a mudança dos prestadores de serviço. Os riscos de manutenção deste sistema existe, já que o contrato prevê que a Prefeitura ou as empresas podem desistir do serviço a qualquer momento.
“Se uma delas não quiser mais fazer, por algum motivo, ela pode sair. Aí temos que procurar outra”, disse Gianolla. “Queremos acertar o mais rápido possível. Estamos fazendo a nossa parte, editamos novamente, corrigimos tudo o que o tribunal pediu”, completou. Os interessados em participar da concorrência podem adquirir o CD do edital, por R$ 50, na sede da Urbes, que fica na rua Pedro de Oliveira Neto, 98, no Jardim Panorama, em Sorocaba. Os envelopes serão abertos em 15 de setembro. (Por Regina Helena Santos)
Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul




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