Uma nova paralisação e com imprevisíveis confrontos poderão acontecer durante o dia de hoje, caso a Justiça do Trabalho não consiga intermediar acordo, como afirma a direção do sindicato dos trabalhadores.
E quem padece com isso? Mais de um milhão de pessoas que dependem desse transporte coletivo para locomoção, dos bairros aos locais de trabalho, escolas e hospitais. E quem tem autoridade legítima para conduzir negociação? Em primeiro lugar, a prefeita municipal da cidade. E como? Indo, pessoalmente, à mesa de conflitos, dialogar com as partes em litígios, independentemente de qualquer provocação à Justiça do Trabalho, se necessário, mas nunca antes de ouvir propostas e contrapropostas.
As paralisações e ameaças só estão existindo em decorrência da falta de sensibilidade e de autoridade da gestora municipal de Fortaleza. As empresas funcionam com concessões públicas precárias e outorgadas pelo poder público municipal e ainda podendo ser cassadas em nome da ordem pública e do bem-estar social. A falta de transporte coletivo com quebra-quebra de terminais, agressões físicas e outros lamentáveis incidentes dizem respeito à ordem pública. Infelizmente a gestora municipal transfere à Justiça do Trabalho o que é de sua responsabilidade e ainda faz apelações populistas, afirmando que não autoriza aumento para as tarifas e que a greve é política. Quem pediu aumento de tarifa?
Isso não é brincadeira de gestora pública. Greve de motorista de ônibus sempre existiu e vai existir. É uma luta pela sobrevivência e não devemos ser contra. Porém, acima do conflito está o bem-estar social conduzido com seriedade e autoridade. No início da década de 60, era prefeito de Fortaleza o general Murilo Borges e ocorreu que está ocorrendo hoje. Com autoridade ele tentou acordo. Não obteve sucesso. Exauridos os meios comunicou aos empresários e motoristas que só lhe restava uma opção, e, em defesa do bem-estar social ia liberar as linhas de ônibus. Em seguida assinou decreto. Em pouco tempo sobrou transporte alternativo para servir a população.
Agora, o remédio pode não ser liberação de linhas, mas é inadmissível existir no poder público uma gestora lavando as mãos diante do sofrimento de um milhão de pessoas que dependem de sua ação. Se nada faz ou pouco faz, então por que lutou para ser prefeita de uma cidade do porte de Fortaleza? Administrar não é lazer!
E quem padece com isso? Mais de um milhão de pessoas que dependem desse transporte coletivo para locomoção, dos bairros aos locais de trabalho, escolas e hospitais. E quem tem autoridade legítima para conduzir negociação? Em primeiro lugar, a prefeita municipal da cidade. E como? Indo, pessoalmente, à mesa de conflitos, dialogar com as partes em litígios, independentemente de qualquer provocação à Justiça do Trabalho, se necessário, mas nunca antes de ouvir propostas e contrapropostas.
As paralisações e ameaças só estão existindo em decorrência da falta de sensibilidade e de autoridade da gestora municipal de Fortaleza. As empresas funcionam com concessões públicas precárias e outorgadas pelo poder público municipal e ainda podendo ser cassadas em nome da ordem pública e do bem-estar social. A falta de transporte coletivo com quebra-quebra de terminais, agressões físicas e outros lamentáveis incidentes dizem respeito à ordem pública. Infelizmente a gestora municipal transfere à Justiça do Trabalho o que é de sua responsabilidade e ainda faz apelações populistas, afirmando que não autoriza aumento para as tarifas e que a greve é política. Quem pediu aumento de tarifa?
Isso não é brincadeira de gestora pública. Greve de motorista de ônibus sempre existiu e vai existir. É uma luta pela sobrevivência e não devemos ser contra. Porém, acima do conflito está o bem-estar social conduzido com seriedade e autoridade. No início da década de 60, era prefeito de Fortaleza o general Murilo Borges e ocorreu que está ocorrendo hoje. Com autoridade ele tentou acordo. Não obteve sucesso. Exauridos os meios comunicou aos empresários e motoristas que só lhe restava uma opção, e, em defesa do bem-estar social ia liberar as linhas de ônibus. Em seguida assinou decreto. Em pouco tempo sobrou transporte alternativo para servir a população.
Agora, o remédio pode não ser liberação de linhas, mas é inadmissível existir no poder público uma gestora lavando as mãos diante do sofrimento de um milhão de pessoas que dependem de sua ação. Se nada faz ou pouco faz, então por que lutou para ser prefeita de uma cidade do porte de Fortaleza? Administrar não é lazer!
Fonte: O Estado
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