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Passagem de ônibus no DF pode ficar mais cara

terça-feira, 27 de julho de 2010


análise das planilhas das empresas de transporte revelou que elas têm lucro de 3%. Os números do GDF e dos empresários não batem. “O nosso déficit está em 28% e nós vamos provar que os nossos números estão certos”, afirma o presidente do sindicato das empresas de ônibus, Wagner Canhedo. Os empresários afirmam que gastam R$ 0,06 centavos com lubrificante para cada quilômetro que os ônibus rodam. A auditoria feita pelo GDF mostrou que a despesa é, na verdade, metade desse valor - R$ 0,03.

Quando a empresa contratada pelo governo para auditar os gastos colocou na ponta do lápis toda a despesa que um ônibus tem para rodar um quilômetro também encontrou números diferentes. De acordo com os empresários, o custo final por quilômetro é de R$ 3,76, mas a auditoria revelou que esse gasto é de R$ 3,08 – uma diferença de R$ 0,68 para cada ônibus.
Empresários e governo falam a mesma língua quando o assunto é a sanção do novo projeto do Passe Livre. Com a aprovação do texto sem vetos, os donos de ônibus teriam prejuízo de 0,15%, o que poderia resultar em aumento de passagem. “De 4 a 5% de pressão tarifária é o que a gente chegou. Ou seja: nós vamos sancionar ou vetar uma lei que, de um lado, pode aumentar a tarifa de forma permanente ou, e de outro lado, avança em vários pontos”, explica o governador Rogério Rosso.

“Eu acho um absurdo porque a qualidade do transporte público é precária”, conta a técnica em contabilidade Sueli Mesquita. “A passagem já não é barata, ainda subir mais. A gente olhando o jeito que está os ônibus, tudo carcaça, e a passagem nesse preço não convém”, defende a comerciária Marisa Garssoni.

A proposta dos empresários é que a passagem passe a custar R$ 4,25. Nós procuramos o presidente do sindicato dos rodoviários toda a manhã, mas ele não respondeu nossas ligações.

Fonte: DFTV
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Pró-Transporte ainda é um sonho distante para a zona Norte de Natal


As obras do Pró-Transporte, na zona Norte de Natal, continuam sem prazo para serem concluídas. Isto porque o Governo do Estado não cumpriu com sua parte em acordo firmado no ano passado com a Prefeitura de Natal. Pelo menos, foi essa a informação repassada pelo secretário Municipal de Obras Públicas e Infraestrutura, Demétrio Torres, na tarde desta terça-feira (27).

Em coletiva de imprensa concedida na sede da Semopi, o secretário apresentou o projeto que está sendo executado na zona Norte, e justificou a sucessão de atrasos da obra. Segundo ele, a execução dos trabalhos está parada porque o Governo do Estado não cumpriu com sua parte, segundo o 9º Termo Aditivo ao Convênio 218/2006, firmado em 7 de agosto de 2009.No documento, assinado pelas duas administrações, ficou acordado que o Estado seria responsável pelo pagamento das desapropriações, necessárias ao andamento das obras, enquanto que o Município arcaria com os reajustamentos das faturas, correspondentes às correções monetárias.

O termo estabelece o valor de R$ 7.876.275,86 que deveriam ser repassados pelo Estado ao Município, para o pagamento das desapropriações. No entanto, a Administração Municipal alega que este repasse não foi feito e que, agora, está dependendo dele para que possa dar continuidade às obras do Pró-Transporte.

Projeto

O Pró-Transporte é um programa do Ministério da Cidades que visa financiar o setor público e a iniciativa privada de infraestrutura de transporte coletivo urbano. No caso da capital potiguar, o programa foi anunciado em 2006 como grande solução para melhorar a mobilidade urbana da zona Norte da cidade, beneficiando seus mais de 300 mil habitantes. Na época, foi firmado o convênio entre a Prefeitura de Natal e o Governo do Estado, onde ficou acertado que o Município seria responsável pela execução das obras, enquanto que o o financiamento ficaria por conta do Estado.

Com orçamento total estimado em R$ 80 milhões, a obra abrange o traçado que se inicia na avenida Tomaz Landim, passando pelas avenidas das Fronteiras, Rio Doce e Tocantínea, até a avenida Moema Tinoco. Desse entroncamento para um lado passa pela avenida Conselheiro Tristão até a Ponte Newton Navarro e para o outro lado até a BR 101.

Entre as obras previstas, estão a construção de passarelas, viaduto, estações de transferência, a duplicação e o prolongamento do chamado Corredor das Fronteiras (avenida das Fronteiras, Rio Doce e Tocantínea), que terá uma faixa exclusiva para ônibus e ciclovia.

A execução da obra foi dividida em quatro trechos: o primeiro, do viaduto à avenida Moema Tinoco; o segundo, da Ponte Newton Navarro, passando pela avenida Conselheiro Tristão até o entroncamento com a avenida Tocantínea; o terceiro, até o entroncamento com a BR 101; e, por último, do viaduto até a avenida Tomaz Landim. A extensão total do projeto é de 11,06 quilômetros.

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Motoristas desrespeitam faixas seletivas de ônibus em vias de Niterói


No Corredor Metropolitano da Alameda São Boaventura, no Fonseca, e no corredor viário da Avenida Feliciano Sodré, no Centro, o desrespeito às regras é flagrante. É comum ver motoristas entrando em ruas proibidas e trafegando em faixas exclusivas de ônibus.
Na Feliciano Sodré, onde as faixas no sentido Ponte Rio-Niterói são exclusivas para ônibus, carros de passeio trafegam o tempo todo. Quem sofre é quem pega ônibus na via.
“Fazem uma grade confusão no trânsito e acaba atrasando muito o trânsito, fazendo com que os ônibus demorem mais”, reclama o químico José Mauro Ferreira, 52 anos.
Ele diz, ainda, que muitas vezes carros param na frente do ponto de ônibus, obrigando o transporte coletivo a passar pela pista de fora.


Na Alameda, a reclamação é a mesma. Na tentativa de fugir dos engarrafamentos que sempre se formam nas vias, alguns motoristas passam pela pista da esquerda, exclusiva para ônibus. Mas ao se aproximarem de radares ou de guardas municipais fazem verdadeiros malabarismos para entrar novamente na faixa correta. Quem tem que passar de carro pela via, reclama e até se assusta com a imprudência de alguns veículos. E as vans também são alvo de reclamação.
“É um perigo, até evito de sair de casa de carro para não ter que enfrentar isso. Quando os motoristas de vans irregulares voltam para a pista cortam todos os carros, quase causam acidentes graves”, analisa a advogada Helem Barbosa, 42.
A Prefeitura de Niterói, através da Niterói, Transporte e Trânsito (NitTrans), informou que mantém fiscalização em toda a cidade, a Operação Araribóia, realizada diariamente, inclusive aos sábados. Toda a cidade é fiscalizada e há 60 agentes de trânsito divididos em três turnos.

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Coletivos continuam com letreiros irregulares


As mudanças que deveriam ser feitas nos letreiros dos ônibus coletivos de São Luís continuam pendentes. Hoje quem depende do transporte, ainda sofre com a dificuldade de leitura na hora da identificação da linha do veículo.

Com relação ao problema, o Sindicato das Empresas de Transportes (Set) e a Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT) fizeram, no mês de maio, um acordo que visa facilitar aos usuários a visualização do itinerário do coletivo. Frente à situação, foi acertada a retirada de todas as mensagens contidas nos letreiros dos ônibus da capital.

Em relação ao caso, pouca coisa mudou, pois ainda se vê nos letreiros digitais frases de “bom dia”, “boa tarde” e “boa noite”, fato que atrapalha na hora de identificar a linha. Outro problema enfrentado pelos usuários é o tamanho da fonte e a cor utilizada na maioria dos letreiros.

De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), os caracteres dos letreiros de pano devem estar nas cores verde-limão ou amarelo-limão, com no mínimo 15 centímetros de altura. Já os letreiros eletrônicos devem estar nas cores amarelo-âmbar ou branco com o fundo preto, mas infelizmente esta norma não é respeitada em muitos veículos, fator que gera revolta para quem tem o coletivo como único meio de transporte.

Rosinere Penha, de 72 anos, moradora do bairro Cohama é uma das que se sente prejudicada com as irregularidades. “Já perdi o ônibus várias vezes porque não consegui enxergar o nome”, reclamou.

Em nota, a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) informou que iniciará em agosto a fiscalização no intuito de garantir o cumprimento dessas novas regras por parte das empresas de transportes, as mesmas têm o prazo de até 31 de julho para se adaptarem totalmente ao padrão imposto pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

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Aracaju: Sistema de transporte coletivo recebe novos ônibus


Hoje, 27, o prefeito Edvaldo Nogueira entregou à população mais 24 novos ônibus do sistema público integrado de transporte coletivo. A cerimônia aconteceu às 8 horas, em frente ao Palácio Ignácio Barbosa, na Praça Olímpio Campos, Centro da cidade.
A medida faz parte do processo de renovação da frota iniciado no ano passado, em parceria com os empresários do setor, que culminou na entrega de mais de 100 novos veículos e na melhoria significativa do serviço ofertado aos passageiros, que agora têm mais conforto e segurança.
Este ano, 35 ônibus novos já foram entregues aos usuários do sistema público de transporte coletivo. A renovação alcança 20% da frota da cidade, que atualmente tem aproximadamente 500 veículos.
Ônibus novosOs ônibus que foram entregues hoje, são das empresas Viação São Cristóvão (VSC) e Viação Cidade de Aracaju (VCA). Todos estão equipados com câmeras de segurança, GPS e elevador para cadeirantes. Cada um respresenta um investimento de cerca de R$ 250 mil.

Fonte: SMTT
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Metrô Rio: Estação Botafogo terá dois acessos fechados para obras de modernização


O Metrô Rio fechará a partir da próxima terça-feira (27/07) os acessos Muniz Barreto e Voluntários da Pátria, por 45 dias, em prosseguimento às obras de modernização da Estação Botafogo. Para chegar à estação, os passageiros poderão usar outros quatro acessos: São Clemente/Humaitá, Mena Barreto, São Clemente/Praia e Nelson Mandela.

Estes dois últimos acessos, que foram os primeiros a ser interditados no início das obras, em abril, já foram reabertos. Apenas a escada rolante do acesso São Clemente/ Praia ainda está sendo modernizada, mas a escada fixa está liberada. Os agentes de segurança estão prestando assistência aos passageiros com dificuldade de locomoção e idosos durante o período em que o equipamento estiver fora de operação.

Além disso, há a opção de utilização do acesso São Clemente/ Humaitá, que possui escada rolante em pleno funcionamento.A concessionária está investindo R$ 4,9 milhões na obra em Botafogo, que prevê a revitalização total das áreas comuns e bilheterias da estação. A expectativa é que as obras estejam concluídas até o fim do ano.

Fonte: Metrô Rio
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São Paulo: Restrição à circulação de ônibus fretados completa um ano


A restrição à circulação de veículos fretados no Centro expandido da cidade de São Paulo completa um ano nesta terça-feira (27). A medida tomada pela Prefeitura causou muita polêmica na época de sua criação.
Segundo balanço da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), houve um aumento de 11% na fluidez no trânsito de São Paulo por causa da medida. O valor foi obtido comparando os dados de congestionamentos do primeiro semestre de 2009 aos do primeiro semestre de 2010.
A restrição regulamenta a circulação dos ônibus na Zona Máxima de Restrição à Circulação de Fretados (ZMRF). Os veículos não podem circular nessas vias entre 5h e 21h nos dias de semana. Também foram estabelecidos pontos fixos para os fretados, proibindo sua parada em pontos comuns ou em qualquer lugar das vias.

Fonte: G1.com
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Apenas oito dos 47 projetos de mobilidade urbana foram entregues, diz TCU


De pouco adiantou as críticas do secretário-geral da FIFA, Jerome Valcke, que afirmou no dia 1º de maio deste ano estar preocupado com o desenrolar das obras para o mundial de 2014. Agora foi a vez do Tribunal de Contas da União alertar para os atrasos nas construções, principalmente de mobilidade urbana, preocupação latente dos órgãos.
O TCU encerrou um relatório sobre as obras de infrasestrutura e confirmou que a preparação brasileira para a Copa do Mundo está "impressionantemente atrasada". A auditoria aprovada há duas semanas alerta para o risco da repetição dos erros cometidos no Pan de 2007 e mostra a falta de planejamento para que os estádios da Copa não se tornem "elefantes brancos". A informação é do jornal "O Estado de S. Paulo".
Segundo o relatório do ministro Valmir Campelo, até abril deste ano nenhuma obra de mobilidade urbana havia sido contratada e apenas um edital de licitação estava concluído. Das 47 obras previstas, apenas oito projetos básicos foram entregues ao Ministério das Cidades. Além disso, das 12 sedes, apenas quatro solicitaram empréstimo ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para construção e reforma de estádios.
Até abril, Manaus e Fortaleza haviam formalizado o pedido. Passados dois meses, somente Salvador e Rio de Janeiro solicitaram o empréstimo. Esse cenário pode atrasar tanto o lançamento dos editais, quanto a conclusão das obras (previstas para dezembro de 2012), pois a análise da documentação e a liberação da verba pode ocorrer somente em 2011.
O TCU afirma também que há o risco de que as obras sejam contratadas apenas como obras conceituais. Assim, o risco do superfaturamento dos contratos é eminente, por conta da contratação realizada em cima de projetos vagos.
O mal exemplo ocorreu há três anos. As obras dos Jogos Pan-americanos de 2007, que eram de responsabilidade do município, foram assumidas pelo governo federal. Assim, os gastos emergenciais abriram um rombo de quase R$ 3,5 bilhões (o orçamento inicial era de R$ 520 milhões e saltou para R$ 4 bilhões). "Potencializam o risco de que a União assuma custos não-previstos, a exemplo do que ocorreu no Pan de 2007", diz o relatório.
Inclusive, a má divisão de responsabilidades públicas das três esferas governamentais no Pan do Rio de Janeiro foi um erro assumido pelo próprio governo.


Fonte: ESPBR
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