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Usuários de ônibus estão expostos a sol, chuva e poeira

domingo, 6 de junho de 2010


Sol forte, chuva e poeira fazem parte do cotidiano do usuário de transporte coletivo em Rio Preto. Dos 1.275 pontos de embarque e desembarque de passageiros que existem na cidade, apenas 381 - 29% - são cobertos. O restante, 894, não tem qualquer proteção ou estrutura como cobertura, banco e lixeira. A Circular Santa Luzia, que detém 94% das linhas de ônibus do município, alega não ter obrigação legal de instalar todas as coberturas, que custariam R$ 1,2 milhão. De acordo com a empresa, é necessário investir R$ 1,4 mil para cobrir cada ponto. A prefeitura também não investe no setor. O atual contrato de concessão do transporte coletivo termina em fevereiro de 2011.

A empresa que vencer a próxima licitação terá o desafio de oferecer um serviço melhor e, assim, reconquistar o usuário. Nos últimos 15 anos, a Circular Santa Luzia afirma que perdeu 10 milhões de passageiros, ou seja, 666 mil a cada 12 meses. Hoje, a empresa transporta 77 mil passageiros por dia em 57 roteiros. O secretário de Trânsito, Aparecido Capello, afirma que uma empresa será contratada para elaborar estudo e determinar quem será responsável por melhorar os pontos: a própria prefeitura ou a empresa vencedora da próxima licitação. “Deveria ter cobertura em todos os locais. Só que há custo e a passagem pode ficar mais cara”, afirma Capello.

Além das melhorias, o secretário de Trânsito diz ter sugerido ao prefeito Valdomiro Lopes a construção de pequenos terminais nas zonas leste, sul, norte e oeste para melhorar o serviço. Esperar ônibus no sol não é só problema de transporte coletivo, mas também de saúde pública. Meia hora de exposição diária aos raios solares pode resultar em câncer de pele e envelhecimento precoce, segundo o dermatologista João Carlos Pereira. O câncer pode ser fatal, caso não seja tratado.

Serviço

A Santa Luzia não instala novos pontos cobertos, apenas remaneja os que já existem quando a Prefeitura solicita. O usuário tem um pouco de conforto nos cinco miniterminais instalados na praça Cívica, rua Pedro Amaral, Solo Sagrado, avenida Potirendaba e bairro São José do Rio Preto 1. Além de terem bancos e lixeiras, pontos são parcialmente fechados.

O chefe de tráfego da Circular Santa Luzia, Euclides Spatti, afirma que Rio Preto deveria ter 762 pontos cobertos, o dobro da quantidade atual - 381. “Isso é o ideal. Mas nem todo lugar pode receber um ponto coberto.” A empresa, diz Spatti, tem obrigação de operar o serviço, não de investir na infraestrutura. “Não temos dinheiro para melhorar os pontos. Esse tipo de gasto não foi previsto no contrato.”

Reclamação

No bairro Monte Verde, o ponto localizado na rua Luiz Carlos Prestes fica dentro do mato. “É um absurdo. É complicado pegar ônibus aqui no período da tarde”, afirma a diarista Maria da Graça Brancanelli, 50 anos. Ela estava em companhia da dona de casa Simone Antônia de Oliveira, 38 anos, que carregava nos braços a filha, Rafaela, 1 ano e três meses. “Está muito quente. Ela (Rafaela) sofre muito. Tinha que ter um abrigo”, diz Simone. Os moradores relatam que o ponto era coberto, mas foi substituído sem explicações.

Proteção parcial

Até mesmo os pontos cobertos são alvos de reclamações dos usuários do transporte coletivo. A dona de casa Marisa Bezerra, 49 anos, afirma que eles não oferecem o conforto necessário. Ela esperava o ônibus com a mãe, Alice, 79 anos, e a neta, Alice Vitória, de um ano, em um ponto da avenida Antônio Antunes Júnior, no bairro Andorinhas. Apesar de coberto, o telhado do ponto não evitou que o sol atingisse a família. O jeito foi levantar o braço para proteger os olhos. “Normalmente, o banco fica muito quente e não conseguimos nos sentar.

Em dia de chuva é pior ainda. A gente se molha inteiro”, afirma Marisa. Na rua 2 da estância Alvorada, o ponto é cercado por lama e buracos. O motorista nem consegue parar o ônibus perto. Na avenida Marginal 1, no bairro Felicidade, os moradores usam um banco de madeira para sentar e esperar o coletivo. A doméstica Teresinha Gonçalves, 50 anos, e a dona de casa Maria Aparecida Venâncio de Araújo, 28 anos, reclamaram da falta de estrutura. Na avaliação do chefe de tráfego da Circular Santa Luzia, Euclides Spatti, os pontos cobertos atendem as necessidades da população. “O padrão é bom. É um ponto pequeno que ajuda a proteger do sol e da chuva.”

Protetor solar na pele

Se o usuário de transporte coletivo, com idade entre 20 e 30 anos, permanecer meia hora por dia exposto ao sol no período entre 10 e 16h ele terá grande chance de desenvolver lesões cancerígenas e manchas avermelhadas na pele, além de sofrer envelhecimento precoce e de ver o surgimento de rugas. A informação é do dermatologista João Carlos Pereira, de Rio Preto.

O câncer de pele pode matar, afirma Pereira, se não for adequadamente tratado. Segundo o médico, os raios solares têm efeito cumulativo no organismo e, portanto, atrapalham o rejuvenescimento da pele. Quando a pessoa que não se protegeu envelhece, os problemas aparecem em vários níveis de gravidade. O câncer de pele, diz Pereira, é o mais comum entre todos os tipos da doença.

Dicas

O pior horário para ficar exposto ao sol é entre 10h e 16h. O dermatologista afirma que é necessário que todas as pessoas usem protetor solar para diariamente. No mínimo, afirma o médico, tem que usar o fator 30. Já para as pessoas com pele clara, o indicado é o fator 50. Quem não tiver protetor solar deve evitar o sol nos horários não recomendados ou usar sombrinhas.

Fonte: Diárioweb
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Passe Livre em Joinville?


Tarifa zero é o meio mais prático e efetivo de assegurar o direito de ir e vir de toda população nas cidades. Essa idéia tem como fundamento o entendimento de que o transporte é um serviço público essencial, direito fundamental que assegura o acesso das pessoas aos demais direitos fundamentais, como a saúde e a educação.
Com o crescimento sem planejamento das cidades, o acesso à saúde, à educação, ao lazer, ao trabalho, entre tantos outros, ficou extremamente complicado, custando além de muito dinheiro, várias horas do nosso dia. Nas grandes cidades os deslocamentos são uma necessidade diária, pois sem eles a vida social ficaria inviabilizada.
Nos locais mais distantes dos grandes centros, o acesso aos direitos fundamentais só pode ser concretizado através do transporte coletivo. E para assegurar que o conjunto da população possa desfrutar desses direitos, o transporte precisa ser público e gratuito. Caso contrário, as pessoas que não tem dinheiro para pagar a tarifa não poderão chegar aos seus destinos e exercer os seus direitos.
A tarifa zero será feita através de um Fundo de Transportes, que utilizará recursos arrecadados em escala progressiva, ou seja: quem pode mais paga mais, quem pode menos paga menos, e quem não pode, não paga. Por exemplo: o IPTU de bancos, grandes empreendimentos, mansões, hotéis, resorts, shoppings etc., será aumentado proporcionalmente, para que os setores mais ricos das cidades contribuam de maneira adequada, distribuindo renda e garantindo a existência de um sistema de transportes verdadeiramente público, gratuito e de qualidade, acessível a toda a população, sem exclusão social.

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Presidente da AMT explica intervenções no trânsito de Goiânia

sábado, 5 de junho de 2010


Em entrevista ao programa "Cidade Urgente" da rádio 730 na manhã de hoje (04), o presidente da Agência Municipal de Trânsito, Miguel Thiago, explicou quais foram as primeiras mudanças no trânsito de Goiânia. As modificações foram anunciadas pela prefeitura da capital no início da semana e começaram a ser implantadas ontem.

O trabalho da prefeitura começou na avenida 85, na conversão a esquerda entre as avenidas T-9 e T-10, que foi fechada. Segundo Miguel Thiago, tal conversão provocava muitos estrangulamentos em horários de pico já há muito tempo. "É claro que os lojistas tinham interesse para que deixasse para fazer essa intervenção no momento em que ficasse pronto todo o projeto para o estacionamento naquela região, mas essa conversão à esquerda não foi possível esperar mais", disse o presidente da AMT.

A avenida T-63 também já está sendo alterada, na altura do Parque Anhanguera. Miguel Thiago lembra que serão várias obras, algumas serão feitas a curto prazo, outras demandarão mais tempo para serem concluídas. O presidente da AMT destacou que as intervenções estão sendo feitas de acordo com um plano inteligente, e que visa melhorar principalmente o transporte coletivo em Goiânia.

"Essas intervenções estão priorizando as artérias que tem maior fluxo de ônibus, para beneficiar a maioria da população, porque onde está a maioria da população? Dentro dos ônibus", revelou Miguel. Ele ainda reforçou que na capital já existem semáforos inteligentes, que tem o tempo diferente conforme a situação do trânsito.

"Isso já existe na t-63, na 85, em várias vias em Goiânia, ele é controlado por uma central nossa. Ele não tem mais esse tempo fixo, ele muda duas vezes por dia, e inclusive com os equipamentos de uma empresa de Curitiba que presta serviço para nós, esse semáforo pode ter até cinco tempos durante o dia", destacou.

Fonte: Rádio 730
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Sorocaba: Condutores aceitam proposta e greve dos ônibus é suspensa


Os trabalhadores do transporte urbano de Sorocaba e Votorantim aprovaram a proposta patronal de reajuste salarial de 6,5%, retroativo a maio, nas duas assembleias que realizadas nesta sexta-feira (04), às 10h e 18h, na sede do Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba e Região.
A nova proposta foi apresentada na madrugada desta sexta-feira, durante reunião entre empresários e Sindicato, mediada pelo presidente da Urbes, Renato Gianolla, o diretor da Urbes, Celso Berti, e os secretários municipais Carlos Laino e Rodrigo Moreno. A reunião terminou por volta das 3h30min, na sede do Sindicato dos Rodoviários.
Os trabalhadores também aprovaram a proposta de aumento no tíquete-refeição de R$ 12,00 para R$ 13,00 e na PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de R$ 500,0/ano para R$ 600,00/ano. Além da contratação de mais 40 agentes de bordo, sendo 30 em novembro e 10 em março de 2011, e a responsabilidade das empresas pagarem salários e demais benefícios aos trabalhadores que, afastados por doença ou acidente de trabalho, forem considerados aptos a trabalhar pelo médico perito da Previdência Social e não aptos pelo médico do trabalho da empresa.
Com o reajuste, o piso salarial do motorista passa para R$ 1.946,30. O aumento salarial e demais benefícios são válidos para todos os trabalhadores das empresas Sorocaba Transporte Urbano (STU), Reunidas Paulista, Jundiá Transportes, Empresa Rosa, Auto-Ônibus São João e Votur.

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João Pessoa: Empresas de transporte coletivo anunciam a entrega de mais veículos novos


Depois da entrega de trinta e três novos veículos em solenidade ocorrida na Estação Cabo Branco em janeiro deste ano e dez ônibus 0 km no mês de março durante a inauguração do Terminal de Integração do Colinas do Sul, os empresários do setor de transporte coletivo de João Pessoa anunciam a incorporação de mais 19 veículos novos à frota de João Pessoa. Durante reunião com o prefeito Luciano Agra, na última segunda-feira (31), os empresários da Transnacional, Reunidas, Boa Viagem, São Jorge e Mandacaruense, além do diretor executivo da AETC, Mário Tourinho, fizeram um breve relato dos avanços do sistema, com ênfase no compromisso de renovação anual da frota e divulgaram que até a segunda quinzena de junho a frota renovada de João Pessoa chegará à marca dos 62 veículos 0 km. A meta do setor é colocar em circulação um total de 70 novos ônibus até o final do ano, em cumprimento ao compromisso de renovação que prevê a substituição anual de 10% da frota.
De acordo com o diretor-executivo da AETC-JP, Mário Tourinho, a entrega dos veículos vai além do compromisso das empresas com a renovação anual da frota firmado com a Prefeitura Municipal de João Pessoa. Para ele, o gesto também representa o envolvimento do setor com os avanços do transporte público na capital paraibana, que só na primeira semana de junho ganhou mais 11 novos veículos, sendo 05 da empresa Transnacional e 06 da Boa Viagem. “Essa entrega não é apenas uma prova de renovação de frota por parte dos diretores das empresas, mas também é a certeza de que estamos fazendo o melhor possível para melhorar, cada vez mais, os serviços prestados aos usuários de transporte da capital”, disse Mário, lembrando que na até a segunda quinzena do mês ainda serão entregues mais oito ônibus, sendo 04 da empresa Mandacaruense e 04 da Marcos da Silva, totalizando 19 novos veículos.
Para ele, o pacto de renovação da frota, que este ano prevê a substituição de 70 veículos, foi ainda mais além em 2010, visto que as empresas realizaram diversos investimentos no sistema, como por exemplo, a disponibilidade dos veículos articulados, uma novidade no sistema de transporte local. “As empresas sempre trabalharam voltadas a melhoria do atendimento aos nossos passageiros e este ano elas foram além, com a aquisição não só de novos veículos, mas também com investimento em outras iniciativas que possibilitam a melhoria da prestação de serviços, tais como, a capacitação contínua dos operadores, a compra de veículos diferenciados, a aquisição de equipamentos, a exemplo de GPS e câmeras, entre outras questões”, destacou Mário Tourinho.
Somente nos últimos cinco anos já foram colocados em circulação quase 400 veículos zero quilômetro, diminuindo a idade média da frota local para apenas 3,8 anos, o que não existe em nenhuma outra capital do país, já que a idade média da frota nacional gira em torno de 5,5 anos.

Fonte: ParaíbaNews
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Nova tarifa do transporte coletivo em Marília pode entrar em vigor a qualquer momento

sexta-feira, 4 de junho de 2010


Em Marília, o novo preço da passagem do ônibus circular pode entrar em vigor a qualquer momento. Os R$2,30 foram aprovados pela prefeitura, mas não agradaram os maiores interessados no assunto: os usuários do transporte público.

A diferença de R$0,20 vai apertar o orçamento do pedreiro João Batista. Ele usa o transporte duas vezes por dia para trabalhar e já fez as contas: vai gastar pelo menos dez reais a mais todo mês.

No início do ano a empresa responsável pelo transporte de Marília já tinha apresentado uma planilha de custos para a prefeitura. O pedido de aumento era para R$2,50, o executivo não aprovou.

A decisão de subir o preço da passagem só veio depois da greve de dois dias dos motoristas e cobradores da empresa. Os funcionários pediram 14% de reajuste salarial. Conseguiram 13%.

Para os usuários, a solução para melhorar o preço e a qualidade do serviço, só com mais uma empresa operando em Marília.

Fonte: temmais.com
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Cadeirantes reclamam da dificuldade para utilizar ônibus adaptado no Distrito Federal


Todos os dias, Paulo Henrique usa o transporte público para ir ao trabalho e voltar para casa. Até chegar na parada, a primeira dificuldade: a falta de calçadas com rampa. Por isso, ele segue pela rua. No primeiro ponto de ônibus, Paulo precisa de paciência. Quatro ônibus passam até o primeiro que é adaptado. Mesmo ele fazendo sinal, o motorista não parou. O jeito é esperar até outro ônibus adaptado passar.

Depois de 15 minutos, o motorista para, o cobrador aciona o elevador e ajuda Paulo a entrar. O sistema funcionou, mas ele lembra de uma vez em que o elevador travou e todos os passageiros precisaram descer porque o ônibus não pôde continuar o percurso. “Fico até com vergonha, porque vou pegar o ônibus e ele quebra. Fui eu que quebrei porque parou”, fala o servidor público Paulo Henrique Gonzaga. Última viagem do dia: Paulo Henrique volta para casa. Mais alguns minutos na parada e para um ônibus. O cobrador tenta, mas o sistema não funciona.

O próximo adaptado que passa, para e a cobradora ajuda Paulo a entrar. Mas ele diz que não é fácil para um deficiente físico usar o transporte coletivo. Paulo contou que nessa quinta-feira, dia 3, ficou quase duas horas esperando um ônibus equipado passar. Na hora de descer, a cobradora ajuda novamente.

Dos 2.850 ônibus e micro-ônibus do Distrito Federal, 450 são adaptados. Os deficientes, que precisam do transporte público, dizem que não é fácil pegar ônibus no DF. “Se fosse em outra cidade precisaria de mais. Mas o que está aí hoje adaptado, se todos funcionassem regularmente, acho que já seria o suficiente”, fala José Antônio dos Santos, do Movimento por Cidadania. “Na verdade é uma aventura ter que ficar esperando. Muitas vezes passam cinco, seis ônibus e não ter o ônibus adaptado para você utilizar aqui na cidade”, conta o servidor público Oldemar Barbosa.

De acordo com o Sindicato dos Donos das Empresas de Ônibus, os elevadores passam por manutenções periodicamente e os problemas pontuais são resolvidos, assim que os carros chegam nas garagens.



Fonte: DFTV
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Motoristas votam pela greve em Fortaleza


Coletivos vão rodar na próxima terça- feira com velocidade de 40 Km/h e, com no máximo, 72 passageirosEm duas assembleias realizadas ontem (de manhã e à tarde) na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Estado (Sintro), motoristas de ônibus, fiscais e cobradores de Fortaleza decidiram entrar em greve a partir da próxima terça-feira.

Os trabalhadores querem aumento salarial de 45,37%, mas o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Ceará (Sindiônibus) oferece 5,5%. A proposta frustrou os representantes do Sintro. "Estamos reivindicando apenas as perdas salariais de 12 anos e esse reajuste proposto pelo empresariado é piada", desabafa o integrante da diretoria do entidade, Antônio de Oliveira.

Motoristas, cobradores e fiscais, que lotaram completamente o auditório do Sindicato, no Centro da cidade, prometem "usar a lei", ou seja, rodar com velocidade de 40 quilômetros por hora, evitar qualquer tipo de ultrapassagem e levar, em cada viagem, apenas o limite permitido de passageiros, que é de 72, sendo 44 sentados e 18 em pé.

Em suma, a decisão representa uma operação tartaruga amparada na própria legislação, que determina uma velocidade que oscila entre 40 e 60 quilômetros para os coletivos.

Na próxima segunda-feira, os trabalhadores realizarão mais duas assembleias - de manhã e à tarde - para definirem as estratégias que adotarão durante o movimento. O advogado do Sintro, Fernando Castelo Branco, assegura que o movimento cumprirá todas as determinações da Justiça. "A greve será dentro da lei".

O presidente da Comissão de Negociação Intersindical do Sindiônibus, Frederico Lopes, disse que o sindicato já cedeu em tudo o que podia e que não tem acordo com relação ao reajuste salarial reivindicado pelo Sintro.

O transporte público é considerado por lei como serviço essencial e, por esta razão, se houver mesmo a greve, outra questão polêmica é o percentual da frota que circulará no horário de pico e no normal. O patronato quer 80% das 6h30 às 9 horas e das 17 horas às 20 horas.

O presidente do Tribunal Regional do Trabalho - 7ª Região, desembargador José Antonio Parente, manteve a decisão de que a frota de ônibus seja 70% e 50%, no início da manhã e fim da tarde, nos horários de pico.O Ministério Público do Trabalho (MPT), por sua vez, propõe 60% e 40%, com o horário de pico das 6h30 às 8 horas e das 17 horas às 18h30.

O Sintro entregou proposta ao procurador chefe do Trabalho, Francisco Gerson Marques, com a proporção de 50% da frota total nos horários de pico e 30% em horário comum.Já o Sindîônibus questiona o percentual máximo da frota. Segundo o advogado do sindicato, Cleto Gomes, não se pode impedir os funcionários (motoristas, trocadores e fiscais) que desejem trabalhar o façam.

TRANSPORTE PÚBLICO

Paralisação começa na terça-feira
Na primeira assembleia da categoria, realizada na manhã de ontem, motoristas, cobradores e fiscais de ônibus de Fortaleza decidiram decretar greve. Para cumprir a lei, eles anunciaram a paralisação das atividades, mas só podem cruzar os braços no prazo de 72 horas, a partir de aviso publicado, hoje, nos principais jornais da cidade.

"A não ser que, em razão do feriado, a gente só consiga a publicação no sábado", informa a advogada do Sintro, Eliana Lúcia Ferreira. Por conta disso, acrescenta, a greve só deve se iniciar a partir da zero hora da terça-feira. Até lá, diz ela, a categoria está em estado de greve.

Além do anúncio da paralisação, a categoria também publicará uma carta aberta à população explicando os motivos da greve. "Vamos entregar essa carta nos terminais rodoviários e nas empresas de ônibus. Queremos o apoio da população de Fortaleza", diz o presidente da entidade, Domingo Neto.

Ofícios com a decretação da greve serão encaminhados ao Sindiônibus, Etufor, Ministério Público do Trabalho (MPT), Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Assembleia Legislativa do Estado e Câmara Municipal.A decisão pela greve foi tomada em duas assembleias, realizadas às 9 horas e às 16 horas, na sede do Sintro, que ficou pequena com a presença maciça dos trabalhadores.

"Exigimos respeito do patronato e a garantia de nossos direitos. Para isso, vamos cumprir à lei", afirmou ele.A categoria também votou pela instalação de assembleia permanente. O que significa que eles podem voltar a deliberar sobre alguma alteração no rumo das negociações a qualquer momento, sem a necessidade de publicar edital.

"Devemos nos reunir, pela última vez, na próxima segunda-feira, às 9 horas. Mas só se os patrões avançarem em suas propostas", ressaltou o presidente do Sintro, ontem de manhã.

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