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Rio Branco: Greve de ônibus entra no 9º dia e provoca caos para a população

terça-feira, 1 de junho de 2010


A paralisação dos trabalhadores do transporte coletivo de Rio Branco chegou ontem ao extremo. Indignados com a falta de ônibus, alguns usuários danificaram carros, secaram pneus e atiraram pedras contra os pára-brisas dos veículos. Além disso, tinham como opção de transporte as lotações clandestinas com tarifas altas.De manhã, a Superintendência Municipal de Transporte e Transito (RBTrans) recebeu os representantes dos sindicatos dos taxistas para analisar junto à categoria um plano estratégico para atender a população durante a greve, que retirou das ruas todos os carros que fazem o transporte coletivo de passageiros na capital.
De acordo com o superintendente da Rbtrans, Ricardo Torres, foram discutidos junto ao sindicato as rotas e o quantitativo de carros para cada uma delas e também o valor a ser cobrado por passageiro. Além disso, foi realizada uma reunião junto à procuradoria jurídica para saber quais intervenções poderiam ser tomadas pelo município.
“Fomos surpreendidos pela paralisação dos cobrados e pela atitude de retenção dos carros tomada pelas empresas, e com o fenômeno da chuva a situação virou um caos. Vamos aguardar a decisão da 14ª região do Tribunal Regional do Trabalho, para então entrarmos com nosso plano de ação emergencial em prática. Estamos trabalhando pela normalidade do serviço”, pontua.
Até o fim desta edição a decisão do TRT a respeito da legalidade da greve ainda não havia sido publicada. Torres garante que, mesmo tomando medidas emergenciais, continuará incentivando o acordo entre os sindicatos para que o sistema volte a operar normalmente.
Para a auxiliar administrativa de uma instituição privada da capital, Marisa Moraes, existe a necessidade de uma intervenção judicial, já que a população é quem está sendo prejudicada. Ela alega que as empresas foram contratadas para prestar o serviço e a população deve pagar para fazer uso, porém os empresários não estão cumprindo com o contrato.
“A greve não é problema meu, e sim da empresa. Os empresários devem o serviço à prefeitura à qual eu pago meus impostos, portanto, exijo uma providência. Em um trajeto que pagaria R$ 1,90 que já é caro, tive que desembolsar R$ 10 porque muitos mototaxistas aproveitaram a situação e exageraram na tarifa. Como precisamos, vamos pagar”, conclui.



Fonte: Página 20
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Motoristas de ônibus fazem greve em Johannesburgo


O sistema de ônibus de Johannesburgo entrou em greve nesta segunda-feira. Os motoristas resolveram cruzar os braços em protesto ao regime de trabalho padrão para a categoria; a prefeitura da cidade sul-africana afirmou que acatará aos pedidos, mas classificou a manifestação como ilegal.
"Eles querem ser efetivados, atualmente não há contratos", informou Lisa Seftel, chefe do transporte de Johannesburgo por meio de um comunicado oficial. A responsável pelo departamento disse que a prefeitura aceitará as reivindicações dos motoristas, mas disse que tomará as medidas cabíveis contra a greve que infringiu os procedimentos.
"A companhia aceitou a efetivação dos motoristas a partir de 1º de julho, mas eles querem o contrato imediatamente. Há procedimentos que podemos tomar neste caso, os grevistas não seguiram a conduta adequada para a manifestação", acrescentou.
O protesto dos motoristas de ônibus em Johannesburgo desta segunda-feira é o segundo da classe em maio. No início do mês, eles haviam exigido que a cidade reconhecesse seu sindicato, a Samwu (sigla em inglês da União dos Trabalhadores Municipais da África do Sul).

Fonte: Terra
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Metrô de São Paulo ameaça greve

segunda-feira, 31 de maio de 2010


O Sindicato dos Metroviários de São Paulo informou na segunda-feira (31) que pretende realizar uma greve na terça-feira (1º).
De acordo com o sindicato, a intenção é efetivar uma paralisação que atinja pelo menos quatro linhas do Metrô de São Paulo (1,2,3,5). Uma assembleia na noite de segunda-feira iria definir se a greve será aderida pela maioria dos trabalhadores.
As principais reivindicações do metroviários dizem respeito aos salários. O sindicato pede um reajuste de 5,8%. Já houve uma contraproposta patronal, na qual sugerem um aumento de 5,01% nos salários. O sindicato não aceitou a primeira proposta do Metrô.
O Sindicato dos Metroviários ainda pede reestruturação do plano de carreiras para os trabalhadores e aumento na participação dos lucros. Os representantes dos trabalhadores ainda deu ultimato para o Metro fazer uma nova proposta para os trabalhadores até a noite de segunda-feira.

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Metrô do Cariri começa cobrar passagem


Depois de seis meses em fase experimental, o metrô do Cariri começou a cobrar a passagem. Os dois trens estão circulando em intervalos de 35 minutos.
A primeira viagem parte às 6 horas da manhã e a última às 19h. Isso de segunda a sexta-feira. No sábado, o horário vai das 6h seis da manhã às 14h. O usuário pode embarbar e desembarcar em sete estações: Juazeiro do Norte, Teatro, Antônio Vieira, São José, Muriti, Padre Cícero e Crato. O percurso entre o bairro dos Franciscanos, onde fica o ponto final em Juazeiro, e o centro do Crato dura, em média, 30 minutos.
O metrô do Cariri começou a rodar comercialmente depois de seis meses de uma operação experimental que marcou a volta do transporte ferroviário à região. O sistema conta com dois veículos leves sobre trilhos, que são movidos a diesel. O investimento exigiu mudanças no trânsito de Juazeiro e do Crato. Algumas ruas que cruzavam a via férrea foram fechadas, mas a sinalização precária e a falta de costume de alguns motoristas levaram à acidentes.

Fonte; VerdesMares
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Operação do Detro multa quatro empresas de ônibus em Niterói


Uma megaoperação em terminais da Região Metropolitana do Rio, na manhã desta segunda-feira (31), multou onze ônibus de quatro empresas de Niterói por descumprir o horário de circulação previsto para os veículos. Cada empresa terá que pagar R$ 625,39 de multa.
No total, foram flagrados vinte veículos em situação irregular, sendo que onze não cumpriam os horários de circulação. Os outros, segundo o Detro, não apresentavam condições de circulação.
Agentes do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro) percorreram os terminais de Alcântara, em São Gonçalo; João Goulart, em Niterói; além do Menezes Cortes, na Praça XV, e Mariano Procópio e Passeio, no Centro do Rio.
A ação teve como foco as linhas intermunicipais que atendem a população de São Gonçalo por causa do grande número de reclamações dos passageiros. As empresas estariam substituindo os veículos convencionais por rodoviários como forma de driblar o pagamento com o bilhete único, que custa R$ 4,40. De acordo com o Detro, por lei, os ônibus têm que aceitar o pagamento com bilhete único.
Ao tomar conhecimento da denúncia, o governador Sérgio Cabral determinou ao Detro uma ação imediata para reprimir esta prática.
"Notamos que alguns moradores de São Gonçalo ainda não utilizam o Bilhete Único. Isso pode ser atribuído ao descumprimento do quadro de horários por parte das empresas de ônibus. Mediante à denúncias de usuários, montamos esta grande operação a fim de regularizar o sistema e proporcionar à população todos os benefícios atribuídos ao bilhete único", explica o secretário de Transportes, Sebastião Rodrigues.
O secretário frisa que com o bilhete único, o passageiro paga R$ 4,40 por viagem. Sem o bilhete, o passageiro tem que desembolsar R$ 5,50 nos ônibus convencionais, e R$ 6 nos rodoviários. Para validar os vales convenionais no sistema basta acessar o site http://www.riobilheteunico.com.br/.

Fonte: G1
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São Luís: Novo prazo de cadastro e recadastro para cartões estudantis vai até dia 12


A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) deu último prazo para que as escolas forneçam a relação atualizada de alunos para a emissão de cartões estudantis e de meia-passagem. O prazo foi prorrogado até o dia 12 de junho. Das 678 escolas e instituições de ensino cadastradas, 22% ainda estão com pendência de envio da lista de alunos para o cadastro no sistema de transporte coletivo.

Segundo a superintendente de Transportes, Liana Ramalho, com a nova prorrogação, a Secretaria visa abranger o maior número de escolas e alunos, garantido a todos os estudantes, devidamente matriculados, o direito à meia-passagem. A partir do fim da data da nova prorrogação, o banco de dados de 2009 será fechado. Com isso, só serão considerados os dados de 2010. Em consequência disso, o aluno que não foi informado pela escola não poderá comprar novos créditos, podendo utilizar apenas os créditos restantes no seu cartão comprados antes do fechamento do banco de dados.

O objetivo do fechamento do banco de dados do ano anterior (2009) para utilização apenas no novo ano letivo (2010) é garantir que apenas os alunos, devidamente matriculados no ano letivo em curso, sejam beneficiados com a meia-passagem. Os beneficiários contam com dois tipos de identificação estudantil para fazer uso do direito à meia-passagem: o cartão de meia-passagem e o cartão estudantil. O primeiro é emitido gratuitamente pela Prefeitura de São Luís e deve ser utilizado exclusivamente para a concessão desse benefício.

A emissão do cartão estudantil é de responsabilidade das entidades estudantis e agrega o direito à meia-passagem e à meia entrada.

Fonte: 45 Graus
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Audiência pública discutirá implantação do VLT em Santos


Santos recebe na próxima terça-feira, às 14h30, uma audiência pública para acompanhar detalhes do projeto de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). A reunião foi convocada pela Comissão Especial dos Vereadores (CEV), criada pelo vereador Adilson Júnior (PT).

Segundo explicou Adilson Júnior, a audiência é aberta a toda população e foi especialmente convocada para esclarecer aos próprios vereadores sobre o convênio de cooperação técnica e apoio recíproco que a Prefeitura pretende celebrar com a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo S.A. (EMTU), visando implantar o Sistema Integrado Metropolitano (SIM), da Região Metropolitana da Baixada Santista.


Mais de 190 mil passageiros utilizam o serviço de transporte coletivo metropolitano da região, diariamente. São 487 veículos distribuídos em 59 linhas de ônibus (comum e seletivo). Com o VLT, o sistema será integrado aos ônibus, o que resultará na supressão de 20% das linhas existentes. O intervalo entre os trens não passará de 4 minutos, com 15 partidas por hora.

O trajeto dessa linha terá 11,2 km, com três terminais e 13 paradas. A frota inicial será de 10 veículos, sendo que cada um terá capacidade para transportar cerca de 400 pessoas. Atualmente, uma viagem de ônibus entre o Barreiros e o Valongo leva, em média, 50 minutos. Quando o VLT estiver em operação, o tempo gasto no deslocamento cairá para 33 minutos.

O Metrô Leve também terá piso baixo, facilitando o acesso de idosos e deficientes. O impacto energético será 2,6 vezes menor que o dos ônibus e 5,4 vezes inferior ao provocado pelos automóveis. Além de contribuir para a redução da poluição sonora e do ar, o VLT vai ajudar a diminuir os congestionamentos e o tempo de viagem. Outra vantagem é a durabilidade da frota: 30 anos, prazo bem superior aos 8 anos de vida útil dos ônibus articulados e biarticulados.

Fonte: Jornal a Tribuna
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Ônibus fretados são alívio para o trânsito


O fretamento é uma das soluções possíveis para ajudar a diminuir os problemas de congestionamento nas grandes cidades. É o que mostra uma pesquisa da Associação Nacional de Trans­­porte Público (ANTP) e da Fede­­ração das Empresas de Trans­­por­­tes de Passageiros por Fret­­amento do Estado de São Paulo (Fresp). De acordo com o estudo, o fretamento é uma modalidade que encontra mais aceitação que metrô e ônibus de transporte público – modais comumente apontados como opção para o carro, considerado vilão do problema de trânsito nos grandes centros.
É consenso entre os especialistas que só uma alternativa com algumas características semelhantes às do transporte individual poderá convencer os motoristas a deixar o carro na garagem. Segundo o levantamento sobre a imagem dos modais, 97% dos usuários de fretamento consideram o serviço bom ou excelente, deixando-o atrás apenas do transporte individual, que tem 98% de aceitação. O metrô vem em terceiro lugar, com 96%.
O principal motivo alegado pelos usuários para a utilização do fretamento é a qualidade do serviço, a pontualidade, segurança e comodidade. Outras vantagens para quem viaja de ônibus por fretamento, dizem, é pode ler, ouvir música, ver tevê, ou simplesmente dormir durante o trajeto. A modalidade só pode transportar passageiros sentados. Limpeza, higiene e ordem dentro do veículo também foram atributos positivos apontados pelos entrevistados.
Em Curitiba e região metropolitana o sistema já é responsável por 38 milhões de deslocamentos todos os anos. Cada usuário custa cerca de R$ 185 para a empresa que contrata o serviço – valor que pode ser repassado ou não para o funcionário e que costuma ser inferior aos gastos com automóvel particular. A economia também pode beneficiar a cidade. Estima-se que Curitiba perca cerca de R$ 2,55 milhões anuais com congestionamentos. Cada ônibus fretado, de acordo com a Fresp, é capaz de reduzir R$ 405 destes prejuízos por dia.
De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte de Pas­­sageiros de Curitiba (Sinfre­­tiba), há 41 empresas filiadas e cerca de 1.129 veículos em uso em Curi­­tiba e região. Calcula-se que cada ônibus equivale a quinze carros retirados de circulação, o que significa dizer que a frota de fretados em Curitiba e região metropolitana é responsável por retirar todos os dias quase 17 mil carros das ruas. Dados da Fresp mostram que, no estado de São Paulo, os fretados retiram das ruas cerca de 225 mil carros diariamente, o equivalente a um quinto da frota curitibana.
“Quanto mais você expande o fretamento contínuo, mais você retira carros das ruas. O funcionário, ainda, chega mais descansado a empresa e rende mais”, afirma o diretor executivo do Sinfretiba, José Vicente Calobrizi Ferreira. De acordo com Ferreira, hoje o fretamento não é realidade só de grandes empresas. “Há empresas com 5, com 50 ou 500 funcionários que contratam o fretamento”, explica.
Segundo ele, contratos personalizados e diferentes tamanhos de ônibus facilitam esse tipo de negociação. “Pode-se fazer um esquema de pegar o funcionário porta a porta ou não”, exemplifica. Na hora de se montar os itinerários, segundo Ferreira, há o cuidado de se pensar em formas que o usuário não acabe perdendo tempo demais no percurso. “Não adianta deixar o passageiro duas horas em trânsito. Costu­­ma-se pensar um trajeto de cerca de 45 minutos”, diz.
A diretora executiva da Fresp, Regina Roch, frisa ainda que o fretamento não compete com o transporte coletivo. “Ele atrai o usuário do automóvel e pode também trabalhar como complemento do transporte público”, diz.

Fonte: Gazeta do Povo
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