O fretamento é uma das soluções possíveis para ajudar a diminuir os problemas de congestionamento nas grandes cidades. É o que mostra uma pesquisa da Associação Nacional de Transporte Público (ANTP) e da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento do Estado de São Paulo (Fresp). De acordo com o estudo, o fretamento é uma modalidade que encontra mais aceitação que metrô e ônibus de transporte público – modais comumente apontados como opção para o carro, considerado vilão do problema de trânsito nos grandes centros.
É consenso entre os especialistas que só uma alternativa com algumas características semelhantes às do transporte individual poderá convencer os motoristas a deixar o carro na garagem. Segundo o levantamento sobre a imagem dos modais, 97% dos usuários de fretamento consideram o serviço bom ou excelente, deixando-o atrás apenas do transporte individual, que tem 98% de aceitação. O metrô vem em terceiro lugar, com 96%.
O principal motivo alegado pelos usuários para a utilização do fretamento é a qualidade do serviço, a pontualidade, segurança e comodidade. Outras vantagens para quem viaja de ônibus por fretamento, dizem, é pode ler, ouvir música, ver tevê, ou simplesmente dormir durante o trajeto. A modalidade só pode transportar passageiros sentados. Limpeza, higiene e ordem dentro do veículo também foram atributos positivos apontados pelos entrevistados.
Em Curitiba e região metropolitana o sistema já é responsável por 38 milhões de deslocamentos todos os anos. Cada usuário custa cerca de R$ 185 para a empresa que contrata o serviço – valor que pode ser repassado ou não para o funcionário e que costuma ser inferior aos gastos com automóvel particular. A economia também pode beneficiar a cidade. Estima-se que Curitiba perca cerca de R$ 2,55 milhões anuais com congestionamentos. Cada ônibus fretado, de acordo com a Fresp, é capaz de reduzir R$ 405 destes prejuízos por dia.
De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Curitiba (Sinfretiba), há 41 empresas filiadas e cerca de 1.129 veículos em uso em Curitiba e região. Calcula-se que cada ônibus equivale a quinze carros retirados de circulação, o que significa dizer que a frota de fretados em Curitiba e região metropolitana é responsável por retirar todos os dias quase 17 mil carros das ruas. Dados da Fresp mostram que, no estado de São Paulo, os fretados retiram das ruas cerca de 225 mil carros diariamente, o equivalente a um quinto da frota curitibana.
“Quanto mais você expande o fretamento contínuo, mais você retira carros das ruas. O funcionário, ainda, chega mais descansado a empresa e rende mais”, afirma o diretor executivo do Sinfretiba, José Vicente Calobrizi Ferreira. De acordo com Ferreira, hoje o fretamento não é realidade só de grandes empresas. “Há empresas com 5, com 50 ou 500 funcionários que contratam o fretamento”, explica.
Segundo ele, contratos personalizados e diferentes tamanhos de ônibus facilitam esse tipo de negociação. “Pode-se fazer um esquema de pegar o funcionário porta a porta ou não”, exemplifica. Na hora de se montar os itinerários, segundo Ferreira, há o cuidado de se pensar em formas que o usuário não acabe perdendo tempo demais no percurso. “Não adianta deixar o passageiro duas horas em trânsito. Costuma-se pensar um trajeto de cerca de 45 minutos”, diz.
A diretora executiva da Fresp, Regina Roch, frisa ainda que o fretamento não compete com o transporte coletivo. “Ele atrai o usuário do automóvel e pode também trabalhar como complemento do transporte público”, diz.
É consenso entre os especialistas que só uma alternativa com algumas características semelhantes às do transporte individual poderá convencer os motoristas a deixar o carro na garagem. Segundo o levantamento sobre a imagem dos modais, 97% dos usuários de fretamento consideram o serviço bom ou excelente, deixando-o atrás apenas do transporte individual, que tem 98% de aceitação. O metrô vem em terceiro lugar, com 96%.
O principal motivo alegado pelos usuários para a utilização do fretamento é a qualidade do serviço, a pontualidade, segurança e comodidade. Outras vantagens para quem viaja de ônibus por fretamento, dizem, é pode ler, ouvir música, ver tevê, ou simplesmente dormir durante o trajeto. A modalidade só pode transportar passageiros sentados. Limpeza, higiene e ordem dentro do veículo também foram atributos positivos apontados pelos entrevistados.
Em Curitiba e região metropolitana o sistema já é responsável por 38 milhões de deslocamentos todos os anos. Cada usuário custa cerca de R$ 185 para a empresa que contrata o serviço – valor que pode ser repassado ou não para o funcionário e que costuma ser inferior aos gastos com automóvel particular. A economia também pode beneficiar a cidade. Estima-se que Curitiba perca cerca de R$ 2,55 milhões anuais com congestionamentos. Cada ônibus fretado, de acordo com a Fresp, é capaz de reduzir R$ 405 destes prejuízos por dia.
De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Curitiba (Sinfretiba), há 41 empresas filiadas e cerca de 1.129 veículos em uso em Curitiba e região. Calcula-se que cada ônibus equivale a quinze carros retirados de circulação, o que significa dizer que a frota de fretados em Curitiba e região metropolitana é responsável por retirar todos os dias quase 17 mil carros das ruas. Dados da Fresp mostram que, no estado de São Paulo, os fretados retiram das ruas cerca de 225 mil carros diariamente, o equivalente a um quinto da frota curitibana.
“Quanto mais você expande o fretamento contínuo, mais você retira carros das ruas. O funcionário, ainda, chega mais descansado a empresa e rende mais”, afirma o diretor executivo do Sinfretiba, José Vicente Calobrizi Ferreira. De acordo com Ferreira, hoje o fretamento não é realidade só de grandes empresas. “Há empresas com 5, com 50 ou 500 funcionários que contratam o fretamento”, explica.
Segundo ele, contratos personalizados e diferentes tamanhos de ônibus facilitam esse tipo de negociação. “Pode-se fazer um esquema de pegar o funcionário porta a porta ou não”, exemplifica. Na hora de se montar os itinerários, segundo Ferreira, há o cuidado de se pensar em formas que o usuário não acabe perdendo tempo demais no percurso. “Não adianta deixar o passageiro duas horas em trânsito. Costuma-se pensar um trajeto de cerca de 45 minutos”, diz.
A diretora executiva da Fresp, Regina Roch, frisa ainda que o fretamento não compete com o transporte coletivo. “Ele atrai o usuário do automóvel e pode também trabalhar como complemento do transporte público”, diz.
Fonte: Gazeta do Povo
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