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Governo federal libera R$ 1 bi para Transporte Rápido por Ônibus em BH

terça-feira, 13 de abril de 2010


Agilidade e ônibus estão prestes a deixar de ser antônimos. Será assinado, no mês que vem, o contrato bilionário do projeto que promete transformar as tartarugas do trânsito em sinônimo de rapidez. A equação para que o Transporte Rápido por Ônibus, o BRT (da sigla Bus Rapid Transit), saia do papel estará praticamente montada, com a assinatura pela Prefeitura de Belo Horizonte, a 116 quilômetros de Itabira,do financiamento da Caixa Econômica Federal (CEF).

A partir de uma linha de crédito criada pelo governo federal para obras de mobilidade nas 12 cidades sedes da Copa do Mundo’2014, o banco vai liberar R$ 1 bilhão para a implantação em BH de três corredores do BRT (Antônio Carlos – Pedro I, Cristiano Machado e Pedro II – Carlos Luz) e adaptação de vias no Centro. A exemplo das capitais Bogotá (Colômbia) e Curitiba, a aposta belo-horizontina é na criação de um sistema de ônibus nos moldes do metrô, com pistas exclusivas, instalação de estações com plataformas em nível e pagamento da tarifa antes do embarque.

A liberação do trânsito da Avenida Antônio Carlos, que passa a contar com uma busway (pista com duas faixas somente para ônibus) e sete viadutos (eliminando cruzamentos), é um importante passo para o projeto. Mas, para que a equação do BRT dê certo, com a implantação de 38 quilômetros de corredores rápidos de ônibus até 2012, como prevê a BHTrans, empresa que administra o trânsito na capital, será necessário resolver ainda um problema: as desapropriações. Na Avenida Dom Pedro I, que corta as regiões da Pampulha e de Venda Nova, todos os imóveis no sentido bairro/Centro darão lugar a novas pistas. A solução da prefeitura é, sob o rótulo de uma operação urbana consorciada, abaixar o potencial construtivo da região, contribuindo para reduzir o preço dos imóveis. A ideia é facilitar a desapropriação, mas já causa polêmica entre os proprietários.
De acordo com o diretor de Planejamento da BHTrans, Célio Freitas, apesar de o contrato com a Caixa não ter sido assinado, os trabalhos estão em andamento, com a licitação de projetos executivos dos corredores. Além de oferecer transporte de qualidade no campeonato mundial de futebol, ligando diversos pontos da cidade ao Estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão, o desafio é reverter uma estatística preocupante. “Atualmente, 60% dos veículos motorizados são ônibus e 40% carros e motos. Em 2020, a estimativa é de uma inversão para 50% de cada tipo. Com esse sistema, queremos reverter a curva, recuperar o espaço do ônibus e até aumentá-lo para 68% dos veículos”, afirma Freitas.
Outra intenção é reduzir o tempo das viagens. Segundo o diretor, com o BRT será possível aumentar de 10km/h para 20 km/h a velocidade média dos ônibus no hipercentro e de 17km/h para 30km/h nos corredores viários. “Se elimino cruzamentos, faço o embarque em nível e deixo o trânsito livre, diminuo o tempo das viagens. Queremos atrair o usuário do automóvel para o transporte coletivo”, afirma. Uma central SitBus, que vai administrar por satélite itinerários e tempo de viagem, também faz parte do projeto e fornecerá informações sobre os coletivos aos usuários em tempo real.
Se a promessa for cumprida, a dona de casa Kátia Lage Maria, de 26 anos, é uma das que topa largar o carro em casa. “Com certeza usaria ônibus, seria bem mais prático. Na cidade não tem lugar para estacionar direito. Mas hoje o ônibus é precário, demorado e cheio”, diz a moradora do Bairro São João Batista, em Venda Nova, futura usuária do corredor Antônio Carlos-Pedro I. A empregada doméstica Terezinha Antônia, de 58, também torce para que a proposta do BRT dê certo, já que não tem outra alternativa de transporte senão o coletivo. Todos os dias ela enfrenta uma via-crúcis na Avenida Pedro II e semana passada não foi diferente. “Vim correndo para pegar o ônibus das 16h. São quase 17h e até agora nada. E, muitas vezes, quando passa, o ônibus está lotado”, reclama.

Projeto

Os três corredores viários de BRT atenderão um público de 850 mil passageiros por dia, aproximadamente. O mais adiantado é o das avenidas Antônio Carlos – Pedro I. Apesar de o prazo de conclusão dos corredores ser no segundo semestre de 2012, o projeto executivo da Antônio Carlos é o único em elaboração, devendo ficar pronto em setembro. Depois disso já podem começar as obras para a criação do corredor de 16 quilômetros, do Complexo da Lagoinha, na Região Nordeste, até a Avenida Vilarinho, em Venda Nova, projetado para transportar 25 mil passageiros por hora por sentido.

Orçada em R$ 700 milhões, a obra inclui a duplicação da Pedro I para a criação de pista exclusiva com duas faixas por sentido, assim como há hoje na Antônio Carlos. Um ramal, pela Avenida Portugal, até o Céu Azul, em Venda Nova, também está previsto. (As informações são do jornal Estado de Minas)
Segundo o diretor da BHTrans Célio Freitas, o projeto mais simples é o da Avenida Cristiano Machado com cinco quilômetros. Nas intervenções para a construção da Linha Verde, a via recebeu uma busway. Para implantar o transporte rápido, serão necessários R$ 50 milhões apenas para adaptações.

A licitação para contratar projeto executivo fica aberta até esta semana. Nesta primeira fase, o BRT irá do Complexo da Lagoinha até a Estação São Gabriel, no bairro de mesmo nome, na Região Nordeste, com capacidade para carregar 17 mil pessoas por sentido por hora. A ideia, entretanto, é levá-lo, numa segunda etapa, até a Avenida José Cândido da Silveira, no Bairro Cidade Nova, também na Nordeste, e, depois, da Estação São Gabriel à Estação Vilarinho, em Venda Nova.
Diferentemente da Cristiano Machado, o corredor rápido Pedro II-Carlos Luz, que abrangerá os 12 quilômetros das duas avenidas, vai demandar grandes mudanças nas vias, num custo de R$ 230 milhões, cuja licitação para o projeto executivo está em andamento. Para eliminar cruzamentos, um viaduto será erguido na interseção das duas avenidas. Será preciso alargar as vias onde forem construídas as estações. Nesse corredor não haverá pistas exclusivas para os ônibus, mas faixas junto aos canteiros centrais.

O projeto do BRT também cria corredores estratégicos no Centro da cidade, nas avenidas Paraná, Amazonas e Santos Dumont.

Fonte: Via Comercial
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Congestionamento é vilão no trânsito da Região Metropolitana do Recife


Quem enfrenta o trânsito da Região Metropolitana já deve ter sido vítima de um vilão capaz tirar a paciência: o congestionamento. Da Zona Norte a Zona Sul não tem como escapar, principalmente em horário de pico. O trânsito fica muito lento...carros e ônibus disputando espaço nas pistas.

O professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) César Cavalcanti, especialista em trânsito, deu uma volta na cidade e mostrou alguns problemas sofridos por motoristas, passageiros e pedestres nas cidades. Ele também aponta algumas soluções possíveis.

A Região Metropolitana tem 800 mil veículos e a frota não para de aumentar: as estatísticas apontam uma taxa média de crescimento de 5% ao ano. São 40 mil novos veículos nas ruas a cada 12 meses. Nesse ritmo, a região deve dobrar a frota nos próximos dez anos.

E os chamados pontos de gargalo, onde há mais carros que a capacidade de escoamento das ruas, já são bem conhecidos pela população. Um deles fica no cruzamento da rua da Hora com a avenida Rosa e Silva, no bairro do Espinheiro. Ali, não há obra de engenharia capaz de resolver o problema. “É difícil, porque nós temos uma via com três faixas de tráfego, e nela se insere outra via com duas faixas. Logicamente nessa interseção, a via fica congestionada. E a única solução ‘possível’ seria a desapropriação de todo o lado direito da Rosa e Silva. O que seria economicamente inviável e não resolveria o problema”, explicou.

E onde há engarrafamento, há motoristas impacientes. Desrespeitam a faixa amarela que, pelas leis de trânsito, equivale a uma calçada: só os pedestres podem andar. “Inclusive já houve até atropelamento aqui”, contou o manobrista Ananias Silva. O uso do aparelho celular seria mais um motivo para aplicação de multa.

Especialistas em trânsito identificam as origens do problema na década de 70 do século passado, época em que as obras públicas começaram a dar prioridade ao transporte individual, que ocupa mais espaço. A praça Euclides da Cunha, mais conhecida como praça do Internacional, projetada por Burle Marx em 1935, foi reduzida pela metade e se tornou uma ilha cercada não por um rio ou pelo mar mas pelo trânsito de veículos.

“Você cria verdadeiras ilhas, difíceis de serem alcançadas porque ao seu rodar há um tráfego muito intenso, que provoca certamente acidentes ou, pelo menos, intimida as pessoas a usarem esses espaços, que tem a finalidade contemplativa e de lazer. Isso é uma perda para os habitantes”, falou.

Os urbanistas apontam como uma das soluções a curto prazo a implantação de mais faixas exclusivas para ônibus em toda a Região Metropolitana. O objetivo seria tornar o transporte coletivo mais rápido: um estímulo para que os motoristas deixem os carros em casa. No bairro de Benfica, os ônibus que vão no sentido subúrbio encontram o caminho livre pela frente graças à faixa exclusiva até a avenida Caxangá. Os motoristas dizem que o caminho exclusivo fez reduzir bastante o tempo da viagem. “A gente ganhou cera de 40 minutos de adianto”, disse o motorista de ônibus Djalma dos Santos.

De acordo com as estatísticas, cada carro que circula no Recife transporta apenas entre um e dois passageiros. O transporte coletivo mais rápido e confortável poderia evitar tantos carros na rua e os congestionamentos nos horários de pico. Uma situação comum no bairro da Torre e na Ilha do Retiro próximo ao estádio do esporte.

“A melhoria dos veículos coletivos iria atrair passageiros. Um veículo com portas mais largas, sem catracas, com motores sobre pisos ou traseiros, ar-condicionado e a capacitação dos motoristas e cobradores”, explicou.

E quanto aos motoristas que enfrentam congestionamentos diários na hora de voltar pra casa, o que eles pensam sobre trocar os carros pelos ônibus? “Se fosse um serviço a contento, eu trocava”, falou o engenheiro civil Felipe Calado.

De acordo com o secretário das Cidades, Dilson Peixoto, a solução é priorizar vias para o transporte público. “O transporte ganhando velocidade, vai ser mais rápido e vai atrair mais passageiros e tirar os carros da rua. Em Pernambuco, estamos fazendo a nossa parte com projetos prontos, em fase de licitação. Antes da Copa, em 2012, vamos estar com mais de cem quilômetros de corredores exclusivos de ônibus e com outro tipo de ônibus que vai tornar as viagens mais rápidas, que somado ao metrô vamos ter um serviço de altíssima qualidade”, falou.

Fonte: Pe360graus.com
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Campinas: Terminal Vida Nova entra em reforma


Dando continuidade ao processo de revitalização dos terminais urbanos do município, a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC) inicia nesta segunda-feira, 12/04, as obras de reforma do Terminal Vida Nova. Os investimentos são da ordem de R$ 70 mil, custeados pela Prefeitura Municipal, por meio da EMDEC. A realização dos trabalhos também é uma parceria com a Administração Regional (AR) 12, que fará várias intervenções nas vias do entorno do Terminal. A EMDEC e a AR-12 irão atuar em esquema de mutirão.

A revitalização do Vida Nova, inaugurado em março de 1999, é uma reivindicação antiga dos usuários do local. O terminal vai receber nova pintura, sinalizações e rampas acessíveis. O entorno do local também será beneficiado com rampas e lombadas, priorizando a acessibilidade e segurança.

O Terminal Vida Nova recebe, diariamente, sete linhas de ônibus da concessionária VB Transportes e Turismo Ltda (área 1 – azul claro – responsável pelas regiões do Corredor Amoreiras, Vila União e Ouro Verde). São 30 veículos que circulam pelo local por hora, atendendo cerca de 17 mil usuários/dia.

Melhorias – Localizado no canteiro central da Rua José Ferreira de Brito, altura do número 600, o Terminal Vida Nova vai receber nova pintura; recuperação das vias; reforço nas plataformas; piso podotátil; e reforma dos banheiros. Cerca de 30 rampas acessíveis serão implantadas no entorno do Terminal. A região também receberá lombadas para ampliar a segurança.
O gramado existente no Terminal passará por tratamento paisagístico. As sinalizações horizontais e verticais serão recuperadas e reforçadas, no local e no entorno. Além disto, haverá a reformulação da comunicação visual; e a ampliação da iluminação.
As obras devem durar duas semanas. Mas, neste período, o Terminal continua em operação. Caso necessário, os seis pontos de parada existente no Vida Nova serão remanejados dentro do próprio local. Agentes da Mobilidade Urbana farão as devidas orientações aos usuários.

Confira as linhas no Terminal Vida Nova:
1.22 – Terminal Vida Nova / Campinas Shopping (inclusivo)
1.26 – Vida Nova I
1.27 – Vida Nova II
1.28 – Terminal Vida Nova
1.30 – Terminal Vida Nova (expressa)
1.31 – Terminal Vida Nova
1.32 – Terminal Vida Nova (inclusivo)

Fonte: EMDEC
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Greve de ônibus está prejudicando cerca de 120 mil passageiros no Rio

segunda-feira, 12 de abril de 2010


Cerca de 120 mil passageiros foram afetados nesta segunda pela paralisação de mais de 90% da frota de oito das 11 empresas rodoviárias que operam na zona oeste do Rio. A situação foi amenizada nesta tarde quando quatro empresas - Andorinha, Campo Grande, Bangu e Viação Ocidental - colocaram cerca de 20% dos ônibus nas ruas.
De acordo com balanço inicial da Secretaria Municipal de Transportes, 1.800 ônibus ficaram parados nesta manhã. A greve atingiu 100% das frotas da Pégaso, Jabour e Transportes, que detém a maior parte dos coletivos que deixaram de circular.
O secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, classificou a paralisação como inoportuna por não existir qualquer motivo que justifique a interrupção do serviço. Há dois meses, a prefeitura concedeu reajuste das tarifas de ônibus. A direção da Rio Ônibus, o sindicato das empresas, recebeu determinação da prefeitura para recolocar os ônibus nas ruas imediatamente.

Fonte: G1
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Curitiba: Subsídio é o caminho para transporte público acessível


Subsídio ao transporte coletivo é uma das alternativas para manter o sistema adequado às condições econômicas da população. Essa é uma das sugestões do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), de acordo com a terceira edição do Boletim Regional Urbano e Ambiental, baseado em dados de nove capitais brasileiras, incluindo Curitiba. Nos últimos 15 anos, puxada pelo aumento dos insumos, a tarifa do transporte público subiu acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Quando o preço da passagem sobe, a demanda de passageiros cai. Com isso, o sistema entra em um ciclo vicioso, ficando mais caro e transportando menos usuários.

O aumento de renda registrado no período foi a principal razão encontrada para entender como o transporte coletivo da maior parte dos municípios do Brasil não en­­trou em colapso. “Possivel­mente, o transporte público sobre pneus estaria em uma crise de demanda sem precedentes nos últimos anos não fosse essa melhora nas condições de vida da população”, afirma o documento, assinado por técnicos de Planejamento e Pesquisa do Ipea. Em São Paulo, os subsídios da prefeitura cobrem cerca de 20% dos custos do sistema. Em Curitiba, o Imposto Sobre Ser­vi­­ços (ISS) gerado pelo setor de transporte é reinvestido, o que é considerado uma espécie de incentivo.

Uma das razões para defender o apoio estatal está na comparação entre os setores rodoviário e metroferroviário. Enquanto as tarifas do ônibus cresceram 60% acima da inflação, as passagens do metrô ficaram cerca de 40% mais caras. Ao contrário dos ônibus, os metrôs recebem, em geral, auxílio dos go­­vernos estadual ou federal. “Quan­do existe transporte de massa grande e eficiente, além do investimento, o estado destina subsídio alto e elevado”, diz Orlando Pinto Ribei­ro, coordenador do curso de Arqui­te­­tura e Urbanismo da Universi­dade Positivo (UP). Os ônibus, infelizmente para o bolso da população, ainda não entram nesse bolo.

De acordo com o coordenador do Mestrado e Doutorado em Gestão Urbana da Pontifícia Uni­versidade Católica (PUCPR), Fabio Duarte, os incentivos ao transporte coletivo se refletem em outros setores para a sociedade. Houve, para o professor, inversão de valores por parte do governo federal, quando reduziu o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) no ano passado, facilitando a compra de automóveis. Conforme Duarte, isenção semelhante para os insumos usados pelo transporte coletivo poderia ter auxiliado os sistemas das principais cidades do país. “Não é necessário dar dinheiro às empresas, mas é possível re­­duzir encargos trabalhistas para a indústria ligada a esse setor”, avalia.

Esse tipo de incentivo colabora, como consequência, em outros setores. “Quando você consegue ti­­rar as pessoas do transporte motorizado individual, há auxílio indireto para a saúde”, explica Duarte. “Grande parte dos investimentos nessa área diz respeito aos problemas respiratórios ou aos acidentes de trânsito. Nesse sentido, o incentivo iria beneficiar o resto da população”, acrescenta.

Com a falta de incentivos, existe tendência de que a qualidade do serviço diminua com o passar do tempo. “Para manter a margem de lucro considerada ideal, as empresas adotam milhões de estratégias com a intenção de cortar custos”, afirma. Por esse motivo, é cada vez mais comum observar nas grandes cidades, micro-ônibus em lugar dos ônibus convencionais e funcionários com dupla função, dirigindo e cobrando passagens simultaneamente. “Ao mesmo tempo em que os serviços vão ficando mais caros, a qualidade oferecida diminui. E, com as facilidades para se comprar um carro, as pessoas deixam de compartilhar o transporte”, diz Ribeiro.

  • Demanda menor
    Segundo a Urbanização de Curi­tiba (Urbs), empresa de economia mista que gere o sistema de transporte coletivo, a variação da tarifa entre 2005 (R$ 1,90) e 2009 (R$ 2,20) foi de 15,7%. Entre 2005 e 2008, contudo, o preço da passagem praticamente não variou – entre junho de 2005 a abril de 2007, o preço da tarifa foi de R$ 1,80 por determinação do então prefeito Beto Richa (PSDB) –, enquanto o custo do quilômetro rodado aumentou 24% e o óleo diesel 52%. E a variação do salário mínimo, no período, foi de 72,9%.
Apesar do “apoio”, a Urbs registrou, em 2009, grande perda de passageiros. Em setembro, a companhia registrava rombo de R$ 9,2 milhões em seu caixa, o equivalente a 12 milhões de passagens que não entraram no sistema – média de 1,3 milhão de passageiros por mês. Em dezembro do ano passado, contudo, a empresa conseguiu diminuir o prejuízo para R$ 6 mi­lhões. Os motivos alegados pela companhia foram o aumento da tarifa, no início de 2009, e o temor de contágio pela gripe H1N1, em julho e agosto.

Fonte: Gazeta do Povo
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BHTRANS implanta novo acesso no Complexo da Lagoinha


A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da BHTRANS, informa que, com a liberação das pistas da Avenida Antônio Carlos e o Viaduto da Rua Rio Novo, foi implantado no Complexo da Lagoinha um novo acesso para as Avenidas Nossa Senhora de Fátima e Dom Pedro ll e o Viaduto Oeste (destino ao Barro Preto). Anteriormente realizado atravessando a alça do Viaduto Leste, agora os veículos devem utilizar o novo viaduto da Rua Rio Novo.

Com a alteração deixa de existir o entrelaçamento entre vias após a saída do Túnel da Avenida Cristiano Machado, sentido Bairro/Centro, possibilitando maior fluidez para a avenida. Veja abaixo o novo acesso implantado (veja mapa):

Veículos originados do Barro Preto, Viaduto Oeste, Avenida Dom Pedro ll e Rua Célio de Castro com destino à Avenida Nossa Senhora de Fátima, Barro Preto e retorno à Avenida Dom Pedro ll:

No Complexo da Lagoinha, os veículos devem passar sob o viaduto que dá acesso ao Túnel, manter a direta seguindo pela Avenida Presi Antônio Carlos, alça de acesso ao viaduto da Rua Rio Novo (à direita), Viaduto da Rua Rio Novo, Avenida Presidente Antônio Carlos (sentido centro), manter-se na faixa da esquerda para acessar a Avenida Nossa Senhora de Fátima e Viaduto Oeste ou manter-se na faixa da direita para acessar a Avenida Dom Pedro ll.

Com a mudança os ônibus originados da pista exclusiva (busway) do Túnel da Lagoinha, sentido Bairro/Centro, seguem em frente, tendo acesso somente para o Viaduto Leste. Já os veículos originados da pista mista do Túnel da Lagoinha, mesmo sentido, continuam com ambos os acessos, ao Viaduto Leste e ao Viaduto Oeste.

Os novos acessos estão indicados por faixas de pano e sinalização para orientar e garantir maior segurança aos condutores. Ainda estão ativas as obras na Avenida Antônio Carlos e no Complexo da Lagoinha. A empresa alerta para a importância de os motoristas redobrarem a atenção à sinalização implantada. Agentes da Unidade Integrada de Trânsito monitoram o tráfego na região. Informações sobre o Transporte Coletivo podem ser obtidas na Central de Relacionamento Telefônico da Prefeitura, número 156.

Fonte: BHTrans
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Audiência discute o transporte coletivo na Região Metropolitana de Goiânia


O transporte coletivo na Região Metropolitana de Goiânia é tema de audiência pública que será realizada por iniciativa do presidente da Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor, deputado José Nelto (PMDB). O evento está marcado para acontecer às 9 horas desta quinta-feira, 15, no Auditório Costa Lima.

Durante a audiência serão debatidas as últimas mudanças no transporte coletivo da Capital, a possibilidade de extensão do Eixo Anhanguera aos setores Vera Cruz e Vila Mutirão e a prorrogação do contrato da Metrobus. O deputado ressaltou que as recentes alterações nas linhas de ônibus de Goiânia foram inoportunas, prejudicando os usuários do serviço. “O sentimento da população é de indignação”, enfatizou.

Segundo José Nelto, o objetivo da audiência é buscar meios que garantam uma prestação satisfatória do serviço de transporte coletivo aos usuários em geral. “O direito de ir e vir é uma garantia constitucional, sendo o direito ao transporte coletivo, na atualidade, tão necessário quanto o direito à alimentação e vestuário”, disse.

Foram convidados para participar do evento representantes da Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC), da Companhia Municipal de Transportes Coletivos (CMTC), da Agência Municipal de Trânsito (AMT), do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Goiânia (Setransp), e da empresa Metrobus.

As associações de moradores do Setor Vera Cruz, da Vila Mutirão e de outros setores da Capital, a Associação das Donas de Casa, a União dos Estudantes e outras associações de estudantes e entidades de classe também foram convidados para a audiência.

Fonte: Assembléia Legislativa do Estado de Goiás
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Falta de patrocínio fecha biblioteca da Estação do Metrô do Recife


Quem precisa de transporte público, sabe que usar ônibus ou metrô significa esperar. E ler livros é uma opção para se distrair. Essa era a ideia de um projeto na Estação Recife do Metrô, que oferecia livros para os passageiros e ainda ajudava a formar leitores. Mas, na semana passada, depois de três anos de funcionamento, a biblioteca fechou e deixou cinco mil pessoas sem o serviço de empréstimo de livros.

O espaço foi inaugurado em abril de 2007 numa parceria do Metrorec, Instituto Brasil Leitor e uma administradora de cartões de crédito. A primeira biblioteca deste tipo no Nordeste iria beneficiar as 230 mil pessoas que circulam pela Estação Central do Metrô, no Recife, todos os dias.

O acervo de 3.600 títulos inclui obras em Braille e audio-books, que são livros gravados em CD. Cinco mil pessoas se tornaram sócias da biblioteca do metrô. “Nós já contabilizamos mais de 50 mil empréstimos. Esse número mostra que o projeto estava dando certo, que o povo queria aprender mais. Os livros sempre eram devolvidos em bom estado”, disse a coordenadora do projeto Ler é Saber, Maria da Graças Garcia

Mas com a saída da empresa de cartões, o projeto perdeu R$ 100 mil por ano, dinheiro que garantia a compra de livros, equipamentos e o salário dos funcionários. Por causa disso, a biblioteca fechou. No entanto, o Metrorec afirma que o fechamento é por pouco tempo.

“Nós estamos em busca de um novo patrocinador. Enquanto isso a CTTU (Companhia de Transito e Transporte Urbano) está treinando dois funcionários para trabalhar com o nosso atual acervo, a partir do mês de maio”, falou o coordenador de Relações Externas do Metrorec, Marcelo Nóbrega

Fonte: PE360graus
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Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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