
O custo para a manutenção do sistema de transporte público na capital seria de, aproximadamente, R$ 20 milhões mensais, de acordo com dados de 2008 da antiga Secretaria Municipal de Transportes Urbanos (Semtur), atual Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT), que não confirmou este valor atualmente.
No SET, também não são confirmados os valores referentes aos custos do transporte coletivo da cidade, mas, segundo a entidade, entre os insumos que mais oneram o sistema e acabam refletindo diretamente sobre o valor das passagens, estão a aquisição de veículos, a compra de óleo diesel, recapagem ou troca de pneus, além da mão de obra (motoristas, cobradores, fiscais, mecânicos, etc.).
- Segundo prevê a legislação municipal para o setor, quando do aumento do óleo nos postos de combustíveis, no dia seguinte a isso a administração municipal já deveria estar se articulando no intuito de evitar que esse aumento cause um grande impacto à planilha de custos do sistema de transporte. Outro fator que inevitavelmente encarece o setor é o reajuste salarial dos motoristas, cobradores, fiscais, etc. - comentou Luís Claudio Siqueira, superintendente do SET.
O SET alega que não seria preciso, necessariamente, aumentar o valor das passagens para diminuir os custos do sistema público de transportes, desde que a prefeitura desse subsídio ao setor como a redução de tributos ou mesmo a injeção de recursos, como ocorre em outras capitais do país