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Os Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) estão chegando com força

quarta-feira, 2 de julho de 2025

Uma expansão da malha de trilhos urbanos, metropolitanos e entre cidades no Brasil – que está em gestação e começará a se concretizar em pouco tempo – promete trazer pelo menos uma dúzia de novos sistemas de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT). Até onde se podia ver na primeira quinzena de junho de 2025, a implantação desses sistemas, uma vez integralmente efetivada, significará mais 367,58 quilômetros desse tipo de transporte rápido, eficiente, sustentável e estruturante em diferentes cidades do país.

Atualmente, há dez sistemas de VLT, totalizando 281,46 km, que atendem passageiros em mais de 20 grandes e médias cidades. Parte dessa rede corresponde a antigos sistemas de trens criados no fim do século XIX e início do século XX, que chegaram ao século XXI transformados em trens suburbanos, e mais recentemente foram reconfigurados, passando a operar com composições de VLT.

Os sistemas de VLT em operação atendem ao Rio de Janeiro, as cidades paulistas de Santos e São Vicente, na Baixada Santista; os municípios cearenses de Fortaleza, Caucaia, Sobral, Juazeiro do Norte e Crato. Também são atendidas por VLT as cidades de Maceió, Satuba e Rio Largo, em Alagoas; Santa Rita, Bayeux e João Pessoa, na Paraíba; Recife, Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco; Natal, Parnamirim, Ceará-Mirim, Extremoz e São Jose Mipibu, no Rio Grande do Norte, e Teresina, capital do Piauí.

Os Futuros Sistemas
No Distrito Federal, se busca a implantação de uma linha de VLT em Brasília, com 22 km. Em Salvador, capital da Bahia, prosseguem as obras de construção do VLT que correrá no espaço deixado pelo subúrbio ferroviário, dividido em três trechos e totalizando 36,38 km. 

No Paraná, o governo avalia um VLT entre Curitiba e São José dos Pinhais (26 km). O governo de Santa Catarina anunciou em fevereiro de 2025 a contratação de estudos sobre um sistema de VLT que ligaria a capital, Florianópolis, a cidades de seu entorno, como Santo Amaro da Imperatriz, Palhoça, Jurerê, Canasvieiras e São José.

No Sudeste
Em 2024, foi inaugurada a Linha 4-Laranja do VLT Carioca (5,1 km e 11 paradas), ligada ao terminal Gentileza. Em operação desde junho de 2016, o VLT Carioca conta com quatro linhas em funcionamento e cerca de 28 km de extensão. Trata-se de um sistema que conecta pontos estratégicos da cidade, promovendo integração com metrô, trens, barcas, ônibus urbanos e intermunicipais, BRT e o aeroporto Santos Dumont. O VLT Carioca opera com uma frota de 32 composições, cada uma com capacidade para até 420 passageiros.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, disse ter interesse em transformar dois sistemas de BRT (Bus Rapid Transit), operados com ônibus, em VLT. São eles o TransOeste, com 62,5 km, e o TransCarioca, com 43 km. Pensa-se ainda na implantação do VLT da Zona Sul, que teria extensão de 12 km.

Ainda no estado do Rio de Janeiro, está em exame o chamado VLT de Niterói, ligando o bairro do Barreto ao Centro da cidade, com potencial de extensão até Charitas. A extensão total do sistema deverá ser de 11,4 km, sendo que a primeira etapa terá cerca de 5 km e nove estações.

O governo capixaba estuda um sistema de VLT interligando a capital, Vitória, a Vila Velha, com extensão total de 34,8 km; uma das linhas com extensão proposta de 25,5 km, outra com 7,8 km e a terceira com 1,5 km.

Projetos Paulistas
Em território paulista, estuda-se o VLT de Campinas, com 44 km, 18 estações, ligando o centro ao aeroporto de Viracopos e cidades vizinhas; este sistema terá conexão com o Trem Intercidades Eixo Norte, a nova ligação ferroviária com a capital, já licitada. Também está em exame o VLT entre as cidades de Sorocaba e Iperó, com 25 km de extensão, integrado ao Trem Intercidades Eixo Oeste, este, com leilão previsto para acontecer no último trimestre de 2025.

A futura Linha 14 do sistema de trilhos da região metropolitana de São Paulo deverá ter 41 km, 23 estações e 41 carros de VLT com capacidade para 600 passageiros cada um e intervalo médio de cinco minutos.

Há propostas para implantação de dois sistemas de VLT no centro de São Paulo, com 12 km de extensão no total, integrados a projetos de revitalização urbana. Outra ideia é o VLT Barra Funda-Mandaqui, com 8 km – projeto elaborado por diferentes entidades e sugerido às autoridades.

Na Baixada Santista, o sistema de VLT segue em expansão: o primeiro trecho (Barreiros-Porto de Santos), com 11,5 km, foi entregue em 2017. O segundo (Conselheiro Nébias-Valongo, 8 km) está em obras. O terceiro (Barreiros-Samarita, 7,5 km) está previsto para ser iniciado em breve.

Estudo Nacional
A articulação institucional em torno da mobilidade urbana ganhou novo impulso com o Estudo Nacional de Mobilidade Urbana (ENMU), conduzido desde 2024 pelo ministério das cidades e pelo BNDES. A iniciativa visa mapear as demandas e oportunidades de transporte de média e alta capacidade nas 21 maiores regiões metropolitanas do país.

Levantamento preliminar divulgado em março de 2025 apontou cerca de 400 projetos em potencial, abrangendo trens, metrôs, sistemas de VLT e BRTs. Estima-se que, para viabilizar esse conjunto, seriam necessários investimentos superiores a R$ 600 bilhões. Os dados ajudarão a estruturar a Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana e devem alimentar a carteira de projetos do Novo PAC.

A ideia é identificar projetos prioritários, de modo que o ministério das cidades possa contribuir com os investimentos necessários, o que inclui tanto o financiamento de obras quanto o apoio à elaboração e estruturação de projetos de mobilidade urbana.

Informações: Canal Technibus

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Duas linhas de ônibus são criadas em Teresina

Duas novas linhas de ônibus foram criadas para atender comunidades da zona Leste de Teresina, capital do Piauí. A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans), por meio da Diretoria de Transportes Públicos, anunciou a novidade na manhã desta segunda-feira (30), por meio de nota.

Linha 402 (Vila Bandeirante – Planalto Ininga / Via Porto do Centro): O itinerário inclui a Rua Pardal, Escola Municipal Casa Meio Norte, Rua Engenheiro Josué de Araújo Luz, Rua Senador Mendonça Clark, Rua Marte e UPA do Satélite, seguindo em direção ao centro de Teresina.

Linha 405 (Planalto Uruguai – Jockey Clube / Via Morros Leste): Esta linha passará pelo bairro Morros Leste, centro comercial e centro administrativo, retornando ao bairro de origem.

Segundo a superintendência, as linhas foram solicitadas em 2022 e atendidas somente este ano. A STRANS ainda frisou que novos estudos estão em andamento para outras regiões da cidade, buscando repor a frota de ônibus de acordo com a demanda dos usuários.

REDUÇÃO DE PASSAGEIROS E DE VEÍCULOS

O órgão informou que, antes da Pandemia da Covid 19, eram 6 milhões de passageiros mensais para 400 veículos e atualmente são apenas 2 milhões de passageiros para 280 veículos conforme o sistema contabilizado nas catracas. 

Em nota, a Prefeitura de Teresina destacou que pretende reativar o Sistema de Integração com a volta dos terminais. 

Informações: MeioNews

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Um tiro no pé da mobilidade, Prefeitura de Teresina libera faixas de ônibus para aplicativos

quarta-feira, 14 de maio de 2025

Teresina iniciou, nesta segunda-feira (13), o cadastro de motoristas por aplicativo para liberação das faixas de ônibus. Dentre os critérios estabelecidos pela prefeitura, o veículo deve ter no mínimo 10 anos de fabricação e ter, no mínimo, 1.800 corridas concluídas.

Em janeiro deste ano, a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) informou que as faixas exclusivas de ônibus foram liberadas para motos e táxis — independentemente de estarem ocupados — e que os carros comuns poderiam acessá-las apenas para realizar conversões.

Atualmente essa faixas são liberadas para motociclistas, táxis regulamentados e veículos oficiais, como ambulâncias, viaturas e caminhão do corpo de bombeiro.

Na última sexta-feira (9), foi publicado no Diário Oficial do Município a regulamentação exigida para os motoristas por aplicativo. Mas a Strans informou que o site para cadastro ainda estava fora do ar, sendo liberado só na manhã desta segunda (13). Veja os requisitos para liberação das faixas:

Acessar e cadastrar o veículo através do link: faixalivre.teresina.pi.gov.br;
Comprovar o cadastro de, no mínimo, 06 meses, no aplicativo vinculado;
Comprovar ter, no mínimo, 1800 corridas concluídas;
Possuir Carteira Nacional de Habilitação com autorização para exercer atividade remunerado com o veículo (EAR);
Veículo com no mínimo 10 anos de fabricação;
Realizar vistoria e recadastramento anual na STRANS;
Uso obrigatório de adesivo autocolante obtido através do link faixalivre.teresina.pi.gov.br a ser fixado no vidro traseiro do veículo.

Regulamentação de taxistas
Desde janeiro de 2025 as faixas exclusivas para ônibus estão liberadas para taxistas, com ou sem passageiros. Porém, esses motoristas e veículos precisam estar regulamentados junto à Strans.

Conforme o órgão, esse licenciamento para o ano de 2025 iniciou no dia 3 de fevereiro, mas ainda faltam 487 veículos renovarem a permissão. Assim, a Strans estendeu o prazo para a regulamentação até o dia 30 de maio.

Basta o taxista ir à sede da superintendência na área da Gerência de Licenciamento e Concessão (GLC) que fica em frente ao prédio da Strans na avenida Pedro Freitas, bairro vermelha..

Informações: g1 PI

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Transporte de passageiros sobre trilhos economizou cerca R$ 12 bilhões no Brasil em 2024

domingo, 4 de maio de 2025

O setor metroferroviário brasileiro vem em uma crescente nos últimos anos, com novos investimentos e projetos. Esse impulso está exposto no Balanço Metroferroviário da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), que revelou o aumento do número de passageiros e uma economia de R$ 11,7 bilhões com transporte no Brasil.

Conforme o balanço, anunciado durante a Intermodal, que ocorreu entre os dias 22 e 24 de abril, em São Paulo, os sistemas urbanos de transporte de passageiros sobre trilhos transportaram 2,57 bilhões de pessoas ao longo do ano, crescimento de 3,6% em relação a 2023. Se, por um lado, as pessoas utilizaram mais trens, metrôs e VLTs (Veículo Leves sobre Trilhos), a redução da circulação de veículos individuais e ônibus permitiu uma economia de aproximadamente R$ 12 bilhões. Somado a isso, é pertinente supor que houve queda nos gastos com manutenção de vias.

Além disso, 2,4 milhões de toneladas de poluentes não foram emitidos. Esse dado vai ao encontro do estudo ‘Situação Global do Transporte e Mudança Climática Global’, publicado durante a COP-24, em 2018. Neste relatório, consta que os trens, principalmente os cargueiros a diesel, são os menos poluentes entre os modais. O transporte sobre trilhos seria responsável por apenas 3% das emissões de CO2, enquanto os carros de passeio seriam responsáveis por 45%.

Aliás, o balanço da ANPTrilhos levantou que o uso de transporte metroferroviário para passageiros reduziu o consumo de 1,2 bilhão de litros de combustíveis fósseis. Já no quesito bem-estar, os modais que funcionam sobre trilhos permitiram uma economia de 1,5 bilhão de horas no transporte diário.

O tamanho do transporte de passageiros sobre trilhos no Brasil
Para a ANPTrihlos, 2024 foi um ano marcado por avanços importantes no setor. Por exemplo, a operação da Linha 4-Laranja do VLT do Rio de Janeiro e a expansão do Metrô de Teresina. Até o fim do ano de 2024, a malha metroferroviária brasileira somava 1.137,5 km.

Além disso, o balanço ressalta a concessão do Trem Intercidades (TIC) São Paulo-Campinas e os avanços nos sistemas metroferroviários de São Paulo e Belo Horizonte como pontos positivos do ano.

Ao longo do ano, o setor inaugurou três estações de embarque e desembarque de passageiros: a Estação Várzea Nova (Trens Urbanos de João Pessoa), a Estação Colorado (Metrô de Teresina) e o Terminal Gentileza, que, além de atender o VLT Carioca, integra outros dois modos de transporte. Por outro lado, houve desativação da Estação Mutange do Trens Urbanos de Maceió.

Ao total, o Brasil conta com 21 sistemas de transporte urbano de passageiros sobre trilhos, localizados em 12 unidades federativas e 15 regiões metropolitanas. São 73 municípios atendidos, com cerca de 8,1 milhão de passageiros por dia. Esses usuários utilizam 49 linhas de metrô, trens urbanos, VLT, Monotrilho e AMP (Automated People Mover).

Para isso, percorrem 633 estações, administradas por 16 empresas. Nove delas são concessionárias e sete empresas públicas. Apenas duas gestões de sistema ficam no âmbito federal: Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e a Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb).

Tamanho das linhas
Em 2024, a Linha 4-Laranja do VLT do Rio de Janeiro acrescentou 0,4 km de trilhos. Somado à expansão do Metrô de Teresina, com mais 2,5 km, a malha ferroviária para passageiros fechou o ano com mais 2,9 km. Entretanto, a revisão dos dados de outros sistemas mexeu na somatória dos quilômetros de trilhos brasileiros. Em Brasília, o metrô saiu dos 39,10 km para 42,38 km. Já o Metrô de Teresina foi de 13,6 para 13,5 km. A maior redução foi percebida no VLT do Rio Janeiro, de 13,1 para 11,1 km.

Portanto, dos 1.137,5 km de malha metroferroviário brasileira, os metrôs têm 310,8 km distribuídos em 16 linhas e os trens urbanos têm 536,0 km em 15 linhas.

Passageiros do transporte sobre trilhos no Brasil

Os passageiros do transporte metroferroviário no Brasil atingiram uma média diária de 8,61 milhão de pessoas em 2024. Isso representa uma alta de 420 mil passageiros por dia. Conforme o balanço do setor, 73,4% dos passageiros usam o transporte para ir trabalhar. Dos usuários, 55,2% tem entre 20 e 39 anos e 51,2% são do gênero feminino.

Apesar do aumento no número de passageiros, alguns Estados apresentam quedas significativas. No Rio Grande do Sul, o reflexo das enchentes que afetaram a região no primeiro trimestre de 2024 levou a uma queda de 34% no volume de passageiros.

Na mesma toada, a Paraíba continuou em queda, situação já identificada em 2023. Apesar da redução ser menos, de 27,1% para 20%, o sistema ainda enfrenta desafios para atrair usuários. Em Pernambuco, a queda saiu de 10,8% para 6,9%, entre 2023 e 2024. Conforme a ANPTrilhos, essa redução está associada diretamente a problemas operacionais, como cancelamento e atrasos.

Já no Rio de Janeiro, o registro de redução foi menos, de 3,5% para 1,2% de queda. No caso carioca, a associação explica que o principal causador da redução é o aumento da tarifa e a força do subsídio municipal no sistema de ônibus.

Por outro lado, o Distrito Federal, que havia registrado crescimento no primeiro semestre de 2024 em relação ao mesmo período de 2023, apresentou, no acumulado do ano, pequena oscilação negativa no acumulado do ano. De 2,2% de crescimento em 2023 para 0,9% de queda em 2024. Entretanto, no Piauí, a recuperação foi expressiva, com reversão do cenário anterior, de -20% para +30%.

Oferta de lugares caiu
O que também impacta a aderência no sistema de transporte sobre trilhos é a oferta de lugares. Em 2023, a ANPTrilhos identificou que haviam 5,4 bilhões, já em 2024, o número caiu para 5,2 bilhões. Isso fica perceptível no número de carros, que registrou queda de 1,8%, chegando a 4.790. Apesar disso, o índice de previsibilidade nos sistemas cresceu, de 98,6% para 98,8%.

Funcionários do setor metroferroviário
O setor metroferroviário fechou 2024 com 39,7 mil empregados, uma queda de 6,9% em relação a 2023. A principal redução foi no quadro de funcionários com vínculo empregatício, que saiu de 30,5 % para 28,4%. Entretanto, a quantidade de terceirizados cresceu, de 10,2% para 11,3%.

De acordo com o balanço, a participação feminina se manteve, com 22% do quadro das contratações.

Transporte regional

Apesar do potencial do transporte sobre trilhos regionais, o Brasil só contêm dois sistemas desse tipo. As linhas em operação são: Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM) e Estrada de Ferro Carajás (EFC), ambas operadas pela Vale.

Juntas, essas linhas transportaram 1,2 milhão de passageiros em 2024, conforme dados da companhia. A EFVM tem 584 km e apresentou crescimento no número de passageiros de 742 mil em 2023 para 836 mil em 2024.

O aumento também ocorreu na EFC, com 892 km. A linha saiu dos 399 mil passageiros em 2023 para 423 mil em 2024.

Crescimento da rede de transporte de passageiros sobre trilhos
Apesar dos números positivos de 2024, o setor ainda precisa avançar. É consenso para aqueles que trabalham com o sistema metroferroviário que o investimento público é essencial para avançar. Entretanto, a capacidade de investimentos municipais, estaduais e federais é pequena, em relação à demanda. Por isso, as parcerias público-privadas são vistas como a alternativa viável para buscar a transição energética e solução dos problemas de mobilidade urbana.

Está previsto para lançamento o Plano Nacional Ferroviário, que ainda depende de alguns ajustes antes da publicação oficial. O que se sabe e espera é um plano de investimentos de cerca de R$ 100 bilhões. Disso, o governo federal deve ficar responsável de 20% a 30% do aporte financeiro. Dentro do plano, é esperado que haja autorizações para concessões e incentivos ao setor privado.

Em janeiro deste ano, o ministro dos Transportes Renan Filho anunciou que publicaria o Plano Nacional Ferroviário até fevereiro, entretanto, o texto ainda passa por revisões.

Informações: Estadão

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Governo mapeia projetos de mobilidade em 21 regiões metropolitanas

quinta-feira, 13 de março de 2025

Nas 21 maiores regiões metropolitanas brasileiras, 400 projetos para modais de transporte público de média e alta capacidade precisarão de mais de R$ 600 bilhões. O dado é considerado preliminar e faz parte do terceiro boletim do Estudo Nacional de Mobilidade Urbana (ENMU), divulgado nesta terça-feira (11) pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelo Ministério das Cidades. Entre os transportes de média e alta capacidade estão trens, metrô, veículos leves sobre trilhos (VLT) e bus rapid transit (BRT).

O objetivo do estudo, que tem uma perspectiva de longo prazo, é ajudar a elaborar a Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana, para promover a parceria da União com as regiões metropolitanas e viabilizar projetos, além de impulsionar investimentos em mobilidade urbana nas cidades. As propostas mapeadas farão parte do primeiro banco de projetos de transporte coletivo de média ou alta capacidades (TPC-MAC) do País. O banco deverá ser composto por dezenas de projetos, identificados como prioritários para essas 21 regiões metropolitanas.

Com 40% do levantamento concluído, os órgãos destacam que o total de R$ 600 bilhões mapeado é muito superior ao déficit de R$ 300 bilhões em investimentos necessários para o setor, estimado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em 2023.

A diretora de Infraestrutura e Mudança Climática do BNDES, Luciana Costa disse que “quando concluirmos esse estudo, teremos um mapa que vai orientar nossas cidades na direção de um futuro mais verde e sustentável”, avaliou. Luciana explicou, ainda, que a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros é uma prioridade do governo federal:

“Reduzir o tempo que as pessoas levam para ir e voltar ao trabalho, longe da família, é um dos maiores desafios de nossas cidades. Essa melhoria no ambiente urbano também deve trazer melhorias ao meio ambiente como um todo, com a redução das emissões de gases do efeito estufa”, esclareceu a diretora.

Os consultores contratados para o projeto fazem a análise crítica das propostas levantadas e avaliam se os investimentos são compatíveis com a demanda esperada para os próximos 30 anos, além de identificar casos de sobreposição ou desatualização dos projetos.

“Investir no planejamento das cidades e em soluções adequadas para a realidade de cada local é essencial para assegurar qualidade de vida aos brasileiros. O compromisso do Ministério das Cidades com mobilidade urbana é tornar as cidades mais inteligentes, com corredores exclusivos e transporte público com menos emissões de poluentes. O retorno é a redução do tempo e conforto no deslocamento das pessoas”, afirmou o ministro das Cidades, Jader Fillho.

Resultado final em dezembro
Entre abril e junho, devem ser concluídas as análises para as 21 regiões metropolitanas. O resultado final, incluindo informações detalhadas sobre os projetos e a metodologia de priorização, será conhecido até dezembro.

O estudo revelou que apenas Goiânia (GO), Grande Vitória (ES) e Recife (PE) tratam o transporte público de forma integrada. Nessas regiões metropolitanas, estado e municípios se associaram para tratar o transporte público de forma integrada na metrópole. Um resultado disso é que, nas duas primeiras, o usuário do serviço paga uma tarifa integrada com preço único.

A publicação relatou ainda que São Paulo (SP) e Belo Horizonte (MG) são as únicas cidades do Brasil que divulgam na internet informações completas, com dados operacionais.

Já a cidade do Rio de Janeiro é a única região metropolitana em que mais de 30% da população reside a menos de 1 km das estações de transportes públicos coletivos de média e alta capacidade.

O estudo contempla as regiões metropolitanas de Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Santos, Campinas, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vitória, Goiânia, Distrito Federal, Salvador, Maceió, Recife, João Pessoa, Natal, Teresina, São Luís, Fortaleza, Belém e Manaus.

Informações: Agência Brasília

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Passagem do metrô do Rio pode passar para R$ 7,90, a mais cara do país

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

A agência reguladora de transportes concedidos no estado do Rio de Janeiro – Agetransp – autorizou o reajuste do preço da passagem de metrô de R$ 7,50 para R$ 7,90 a partir de 12 de abril.

A decisão foi tomada por conselheiros da Agestransp durante a segunda sessão regulatória deste ano, realizada na terça-feira (25). A Agetransp informou à Agência Brasil que, uma vez autorizado o reajuste, a decisão de implantá-lo cabe à Secretaria estadual de Transporte e Mobilidade, que representa o poder concedente.

De acordo com a agência reguladora, o reajuste anual é previsto no contrato de concessão.

“O MetrôRio informa que, conforme previsto no contrato de concessão, apresentou à Agetransp no início de fevereiro, o cálculo do reajuste tarifário com base na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado nos últimos 12 meses”, informou a concessionária que opera o sistema metroviário na cidade do Rio. 

Mesmo sem reajuste, o metrô carioca tem a tarifa mais cara do país.

Há no Rio de Janeiro, no entanto, a tarifa social de R$ 5, destinada exclusivamente a pessoas com renda mensal declarada de, no máximo, R$ 3.205,20. Para esses casos, o subsídio é pago pelo governo do estado.

Na reunião que decidiu a autorização do reajuste, a Agetransp recomendou que a Secretaria estadual de Transporte e Mobilidade prorrogue a vigência da tarifa social. A Agência Brasil questionou a secretaria sobre a renovação do subsídio, mas não obteve resposta.

Veja a comparação das tarifas de metrô no país:

Rio de Janeiro: R$ 7,90, a partir de 12 de abril
Belo Horizonte : R$ 5,50
Brasília: R$ 5,50
São Paulo: R$ 5,20
Porto Alegre: R$ 4,50
Recife: R$ 4,25
Salvador: R$ 4,10
Fortaleza: R$ 3,60 (Linha Sul)
Teresina: gratuita

Informações: Agência Brasil

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Metrô de Teresina passa ter a tarifa zero

quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

O Governo do Estado do Piaui implantou a tarifa zero no sistema de metrô em Teresina, a cidade capital, beneficiando toda a população.

A gratuidade no transporte para os passageiros começou a valer na última terça-feira (7), e já promoveu um aumento de 40% no número de usuários diários, saindo de 5 mil para 7 mil pessoas.

Segundo o diretor de Operações da CFLP, Raldir Bastos, a expectativa é de um movimento ainda maior nos próximos dias. “Percebemos visualmente as estações mais cheias. À medida que mais pessoas forem tomando conhecimento, novos passageiros vão usar o transporte”, disse o gestor.

O transporte sobre trilhos em Teresina tem a extensão do metrô, que tem 13,5 km e vai da zona sudeste até o centro da cidade.

A medida tomada pelo Governo do Estado faz da cidade ser a primeira capital do Brasil com algum sistema de transporte em trilhos a ter a gratuidade para todos, todos os dias.

Além da tarifa zero, o sistema vem passando por modernizações com a troca dos dormentes e trilhos, reforma ou construção das estações Itararé, Renascença, Frei Serafim e Alberto Silva, rebaixamento no cruzamento com a Avenida Higino Cunha, muro de contenção, terraplanagem para a instalação da duplicação da linha do metrô, e alargamento da passarela sobre o Rio Poti para uso de passageiros e ciclistas.

Para a próxima etapa de melhorias está previsto um investimento de R$ 237,9 milhões para a construção de nova linha ao lado da atual (ou seja, a duplicação); reforma das estações Matinha, Ilhotas, Boa Esperança e Parque Ideal e construções das estações Mafuá, Piçarra e São João.

Informações: Diário dos Trilhos

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Confira o ranking das tarifas de ônibus mais caras entre as capitais do Brasil

quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

A passagem de ônibus em São Paulo passará a custar R$ 5 a partir do dia 6 de janeiro, colocando a capital paulista em oitavo lugar no ranking de tarifas mais caras entre as capitais. São Paulo não aumentava a tarifa básica do transporte público municipal por ônibus desde 2020.

Além de São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis, Recife e Belo Horizonte também anunciaram aumento do valor da passagem de ônibus para este ano. Já em Natal, o reajuste entrou em vigor em 29 de dezembro.

A capital catarinense lidera o ranking com as tarifas mais caras entre as capitais. Por lá, a passagem de ônibus está em R$ 6,90 desde essa quarta-feira (1º), antes estava em R$ 6. É importante destacar que, por lá, há diferença de valores dependendo da forma de pagamento. Esse valor de R$ 6,90 é para pagamento em dinheiro ou QR Code. Quem usa cartões vai desembolsar R$ 5,75, vale-transporte (R$ 6,75) e cartão de turista (R$ 6,75).

Porto Velho também está no pódio das tarifas mais caras entre as capitais. Os usuários que fizerem o pagamento em dinheiro terão que desembolsar R$ 6 por bilhete, já os que usam o cartão ComCard pagam R$ 4,50.

Apesar de não ter tido reajuste neste início de ano, já que os reajustes lá são em março, Curitiba ocupa o terceiro lugar, com tarifa de R$ 6.

Rio Branco, por sua vez, tem a passagem mais barata entre as capitais (R$ 3,75), seguida por Macapá e Palmas.

Confira a lista das tarifas de ônibus das capitais (do maior para o menor preço):

Florianópolis: R$ 6,90
Porto Velho: R$ 6
Curitiba: R$ 6
Belo Horizonte: R$ 5,75
Salvador: R$ 5,60
Brasília: R$ 5,50
Boa Vista: R$ 5,50
São Paulo: R$ 5
Aracaju: R$ 5
Cuiabá: R$ 4,95
João Pessoa: R$ 4,90
Natal: R$ 4,90
Porto Alegre: R$ 4,80
Campo Grande: R$ 4,75
Vitória: R$ 4,70
Rio de Janeiro: R$ 4,70
Manaus: R$ 4,50
Fortaleza: R$ 4,50
Goiânia: R$ 4,30
Recife: R$ 4,30
São Luís: R$ 4,20
Belém: R$ 4
Teresina: R$ 4
Maceió: R$ 4
Palmas: R$ 3,85
Macapá: R$ 3,70
Rio Branco: R$ 3,50

Informações: Brasil247
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Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960