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Especialista vê viabilidade técnica no metrô até São Gonçalo, mas questiona prazo de 7 anos: 'Pouco realista'

quarta-feira, 11 de junho de 2025

O Governo do Estado do Rio de Janeiro detalhou, na última segunda-feira (9), um ambicioso projeto de expansão do metrô que prevê a inauguração de 31 novas estações e mais 44 quilômetros de trilhos até 2032. A iniciativa prevê um túnel sob a Baía de Guanabara e trilhos do Recreio até São Gonçalo em até 7 anos.

Com um investimento estimado em R$ 28,8 bilhões via Parceria Público-Privada (PPP), a iniciativa tem como objetivos integrar o transporte na Região Metropolitana, reduzir o tempo de deslocamento e gerar empregos. A expectativa é que os primeiros trechos sejam inaugurados em 2031, com a conclusão total do projeto até o final de 2032.

O projeto de expansão do metrô é tecnicamente viável, mas enfrenta sérios desafios financeiros e de planejamento. A avaliação é do diretor da FGV Transportes, Marcus Quintella, doutor em Engenharia de Produção pela COPPE/UFRJ e mestre em Transportes pelo IME.

"A viabilidade técnica desse projeto é perfeita. Em termos de engenharia, não há nada que possa ir contra isso. (...) O problema todo é a viabilidade financeira, saber realmente quem vai bancar", comentou o especialista.

Sobre o trecho mais emblemático do projeto — o túnel subaquático sob a Baía de Guanabara —, o especialista afirma que a tecnologia necessária já está disponível.

"A obra por baixo da Baía de Guanabara tem todo o modelo já pronto. É muito semelhante ao que acontece na Turquia e ao projeto do túnel entre Guarujá e Santos. A tecnologia existe para fazer tudo isso", disse o diretor da FGV.

Para Quintella, além das dificuldades econômicas, o mais difícil é obedecer ao prazo de 7 anos para a conclusão da obra. O especialista acredita que o maior problema é político.

"Essa obra é bem exequível. (...) Você pode fechar em 2032? Pode. Mas parece que é pouco realista, diante daquilo tudo que nós já conhecemos. Os riscos são muito mais políticos do que, propriamente, de engenharia", avaliou Marcus Quintella.

Detalhes do projeto
Atualmente, o metrô do Rio conta com 51 km de extensão e 41 estações, transportando cerca de 650 mil passageiros por dia. Com a expansão, o sistema ultrapassará 80 estações.

O secretário estadual de Transportes, Washington Reis, descreveu o projeto como uma "virada de chave na mobilidade" do estado, destacando a conexão de alta capacidade e conforto entre o Rio, São Gonçalo e Niterói como um "sonho antigo que agora começa a sair do papel".

Linha 3 (Praça 15 - Guaxindiba):

Uma das principais frentes é a construção da Linha 3, que ligará a Praça 15, no Centro do Rio, a Guaxindiba, em São Gonçalo, com parada em Niterói. Este será o primeiro trecho metroviário intermunicipal direto, com 22 km de extensão, dos quais 3 km serão debaixo da Baía de Guanabara, conectando a Praça 15 à Cantareira, em Niterói.

A Linha 3 está prevista para ter 28 quilômetros e 15 estações, com estimativa de atender 650 mil usuários por dia e reduzir o tempo de viagem entre Niterói e Rio de Janeiro de 2 horas para 40 minutos. O investimento previsto apenas para esta linha é de R$ 14,6 bilhões. Após o túnel subaquático entre Praça XV e Arariboia, o metrô operará na superfície, com a estação Guaxindiba estrategicamente localizada perto da BR-101 para facilitar a integração com outros modais.

Ligação Estácio - Praça XV:

Este trecho tem previsão de custo de R$ 4,4 bilhões e seguirá pela Rua Frei Caneca, com a Estação Catumbi posicionada atrás da Praça da Apoteose. A proposta busca eliminar os cruzamentos operacionais nas estações Central e Botafogo, o que permitirá aos trens da Linha 2 não precisarem mais acessar os mesmos trilhos da Linha 1, resultando na redução dos intervalos da Linha 2.
Extensão da Linha 4 até o Recreio dos Bandeirantes:

Esta extensão incluirá pelo menos 5 novas paradas e tem um custo estimado de R$ 9,8 bilhões. O projeto prevê que o Terminal Alvorada se torne um ponto estratégico de integração, conectando futuras expansões da malha metroviária e integrando a outros transportes, visando maior eficiência e acessibilidade à mobilidade urbana na região.

Investimento público e privado
Segundo o governo do estado, o investimento será viabilizado através de parcerias público-privadas e com aportes do estado, municípios e o BNDES. As primeiras licitações e contratações para a execução do projeto estão previstas para ocorrer no começo do ano que vem.

Segundo Marcus Quintella, o modelo escolhido é adequado, mas exige uma estrutura robusta, com participação de recursos públicos desde o início e garantias para o setor privado.

"A PPP precisa de três fontes de receita: a tarifária (que geralmente não sustenta o sistema), as receitas extra operacionais (como aluguéis e publicidade) e a contraprestação pública, que é o dinheiro do Estado para complementar a operação e remunerar o investimento privado", comentou Quintella.

Ele também alerta para a necessidade de um fundo garantidor do Estado e uma estrutura jurídica sólida para atrair investidores.

Impactos para a população
Ainda de acordo com o especialista, a conclusão do projeto de expansão do metrô seria uma conquista fundamental no aspecto da mobilidade urbana e da qualidade de vida da população, sem contar nos benefícios econômicos, ambienteis e de saúde.

"Os benefícios são totais. É um sistema de alta capacidade para atender um corredor de alta demanda, como o da população sacrificada de São Gonçalo", avaliou.

Benefícios do projeto

  • Redução do tempo de viagem;
  • menos ônibus nas ruas;
  • economia com manutenção viária;
  • redução de acidentes e mortes;
  • menos poluição e ruído;
  • maior eficiência energética.

"Tudo isso justifica o investimento público. Quando você monetiza esses benefícios, o projeto se paga", explicou Quintella.

Segundo o diretor da FGV Transporte, o projeto já fazia parte do Plano Metroviário do Rio de Janeiro e tem um papel estratégico na integração metropolitana. No entanto, Quintella ressalta que a operação plena da futura Linha 3 depende de uma obra complementar: a extensão da Linha 2 até a Praça XV.

"É fundamental citar a complementação da Linha 2, que sai ali de Estácio, passa pela Praça da Cruz Vermelha, Carioca, e vai até a Praça XV. Isso é essencial para a operação do sistema como um todo", completou.

Ambição futura x desafios do passado
Enquanto o governo anuncia planos grandiosos para o futuro do metrô, a retomada das obras da Estação Gávea, na Linha 4, demonstra os desafios enfrentados por projetos de infraestrutura de longo prazo.

Após, pelo menos, cinco adiamentos e quase 10 anos de paralisação, a obra que já consumiu mais de R$ 10 bilhões teve sua retomada anunciada em abril.

Na ocasião, o governador Cláudio Castro (PL) assinou um novo contrato com a concessionária Metrô Rio, prevendo que a concessionária investirá R$ 600 milhões para escavar os 60 metros de túnel restantes e instalar os elevadores até a plataforma.

Em contrapartida, o Metrô Rio ganha a concessão do serviço até 2048. O Governo do Rio, por sua vez, repassará R$ 97 milhões.

A expectativa é que a estação seja inaugurada em março de 2028, prometendo ser entregue no fim do ano que vem, segundo o secretário Washington Reis. Uma das saídas da futura Estação Gávea/PUC será instalada ao lado da entrada principal da PUC-Rio.

A retomada é resultado de um termo de ajustamento de conduta assinado em outubro do ano passado entre o Ministério Público, o poder executivo, a concessionária e as empresas construtoras.

Informações: g1 Rio

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Rio tem proposta de expansão do Metrô e investimento é R$ 28,8 bilhões

segunda-feira, 9 de junho de 2025

O governo do Rio de Janeiro apresentou nesta segunda-feira (9) a proposta de ligação entre Estácio e Praça XV, a construção da Linha 3 - que conectará a Praça XV a Guaxindiba, em São Gonçalo, passando por Niterói -, além da extensão da Linha 4 até o Recreio dos Bandeirantes.

 Segundo a prefeitura do Rio, com investimento estimado em R$ 28,8 bilhões, a iniciativa que prevê 31 novas estações e mais 44 quilômetros de trilhos representa um marco estratégico para o desenvolvimento urbano e a mobilidade da região. A expectativa é que os primeiros trechos entrem em operação em 2031, com a conclusão total do projeto até o fim de 2032.

A execução do programa será por recursos provenientes de parcerias público-privadas somadas a investimentos dos governos estadual, municipal e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). A expectativa é que os primeiros processos de licitação e contratação comecem no início do próximo ano.

A ligação entre Estácio e Praça XV está estimada em R$ 4,4 bilhões. A Linha 3, que conectará o Metrô a São Gonçalo, deve demandar cerca de R$ 14,6 bilhões. A expansão entre o Jardim Oceânico e o Recreio tem orçamento previsto de R$ 9,8 bilhões.

Estudos
O secretário estadual de Transporte e Mobilidade Urbana, Washington Reis, apresentou os estudos desenvolvidos pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que trazem as soluções técnicas previstas para cada trecho contemplado no projeto de expansão.

“Chegamos a este momento após muito trabalho e articulação entre os entes federativos. O que estamos anunciando aqui é um compromisso concreto com a mobilidade urbana e com a qualidade de vida da população. Essa é uma iniciativa que vai sair do papel e gerar resultados reais para o nosso estado”, disse o secretário.

O ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, comemorou a iniciativa. “Nosso objetivo é facilitar o dia a dia da população, encurtar distâncias e garantir um transporte público de mais qualidade. É uma união de esforços entre governo federal, governo do estado e prefeituras para transformar a mobilidade e a qualidade de vida da população”, disse o ministro. 

Informações: AgenciaBrasil.ebc

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EPT anuncia duas novas linhas de ônibus em Maricá; confira!

segunda-feira, 26 de maio de 2025

A partir da próxima terça-feira (27/05), duas mudanças importantes passam a valer para quem depende dos ônibus vermelhinhos em Maricá. A Prefeitura, por meio da EPT (Empresa Pública de Transportes), anunciou a criação da linha E16, ligando diretamente o bairro Manu Manuela ao Centro, e também a ampliação do trajeto da linha E10A, beneficiando moradores do Areal e da Baixada Mineira.

As novidades fazem parte das melhorias no sistema de transporte público com tarifa zero no município, que já é referência no país.

🚌 Linha E16: Centro x Manu Manuela (via São José)
A nova linha é resultado direto da demanda dos moradores da região, que agora ganham uma conexão direta com o Centro da cidade.

📍 Itinerário de ida:
Rodoviária → Av. Roberto Silveira → RJ-106 (sentido Saquarema) → retorno → RJ-106 (sentido Niterói) → retorno → RJ-106 (sentido Maricá) → Av. Marajó → Estrada Velha de Maricá → Av. Prefeito Alcebíades Mendes → Rua João Rizzo → Estrada Catumbi → Rua 14 → Rua 25 → Rua 28 → Rua do Canal.


📍 Volta:
Rua 9 → Estrada do Catumbi → RJ-106 (sentido Maricá) → Av. Roberto Silveira → Rua Mário Lopes da Fontoura → Rua Ver. Luiz Antônio da Cunha → Rodoviária.

🚍 Linha E10A: Areal e Baixada Mineira com trajeto ampliado
Essa mudança foi aprovada até pelo lobisomem! 🐺 A tradicional linha E10A agora terá novo itinerário, com mais cobertura para moradores das regiões de Areal e Baixada Mineira, garantindo mais mobilidade e acesso.

📍 Novo trajeto – Ida:
Rodoviária → Av. Roberto Silveira → RJ-106 (sentido Saquarema) → Estrada Antônio Callado → Av. Park Way → Rua 120 → Rua 119 → Av. F → Av. do Contorno → Av. Braulino Venâncio da Costa.

📍 Volta:
Av. do Contorno → Praça de Bambuí → Av. do Contorno → Av. F → Rua 119 → Rua 120 → Av. Park Way → Estrada Antônio Callado → RJ-106 (sentido Niterói) → retorno no Km 30 → RJ-106 (sentido Saquarema) → Av. Roberto Silveira → Rua Mário Lopes da Fontoura → Rua Ver. Luiz Antônio da Cunha → Rodoviária.

Com as alterações, a expectativa é reduzir o tempo de deslocamento e facilitar o acesso ao Centro para quem vive em regiões mais afastadas.

Informações: MaricaInfo

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Redução da tarifa das barcas tira seis mil carros por semana das ruas, diz prefeitura de Niterói

quinta-feira, 15 de maio de 2025

A redução nas tarifas das barcas entre Niterói e o Rio provocou efeitos distintos no fluxo de passageiros nas estações Charitas e Arariboia. De acordo com os dados da Secretaria de Transporte Estadual (Setram), em abril de 2025 a linha Charitas–Praça XV registrou uma média diária de 3.190 embarques em dias úteis, um aumento de 57% em relação ao mesmo mês de 2024, quando o número foi de 2.021. Já na estação Arariboia, o movimento caiu de 18.736 para 16.193 passageiros por dia no mesmo período. A movimentação da Ponte Rio-Niterói, na comparação com o mesmo período, se manteve estável. A diminuição de veículos rodando na via era uma aposta do governo e da prefeitura de Niterói.
Foto: Rafael Timileyi Lopes

De acordo com o município, o trânsito na região de Charitas melhorou, e dados de monitoramento do Centro de Controle de Operações (CCO NitTrans) mostram que, no comparativo entre a primeira semana do mês de março e o mesmo período de abril, houve uma redução de cerca de seis mil veículos nas ruas, considerando-se a contagem de veículos no trecho da Avenida Quintino Bocaiúva, em Charitas.

As reduções nas tarifas ocorreram após a troca da concessão do sistema aquaviário, que passou a ser operado, desde fevereiro deste ano, pelo Consórcio Barcas Rio. Pouco depois, em 6 de março, a Prefeitura de Niterói anunciou a redução da passagem da linha Charitas–Praça XV, de R$ 21 para R$ 7,70, por meio de subsídio municipal. No dia 24 de março, o governo estadual anunciou também uma redução tarifária na linha Arariboia-Praça XV, de R$ 7,70 para R$ 4,70. Os dados de março já apontavam a tendência que se confirmou em abril: a linha Charitas saltou de 1.891 para 3.080 embarques diários, enquanto a Arariboia recuou de 17.447 para 15.971 passageiros por dia útil.

Segundo a Setram, o comportamento dos usuários está sendo monitorado em parceria com o consórcio Barcas Rio, e uma pesquisa está em andamento para mapear os padrões de deslocamento. A Setram também informou que um estudo técnico avalia ainda a viabilidade de criação de uma nova linha aquaviária entre a Praça XV e o terminal rodoviário da Ilha do Governador, com possibilidade de atender usuários dos aeroportos Santos Dumont e Galeão.

A professora Thêmis Aragão, do Ibmec-RJ, destacou que a redução na tarifa das barcas gerou um aumento imediato de usuários, mas isso não transforma, por si só, toda a estrutura do transporte público. Segundo ela, é provável que haja uma migração de passageiros dos ônibus para as barcas, mas não uma queda imediata no uso de carros, já que o sistema de transporte metropolitano ainda é muito fragmentado, com pouca integração entre os modais e sem planejamento voltado para a circulação geral da população. Para ela, é preciso um redesenho do sistema com foco em integração tarifária e mobilidade em toda a Região Metropolitana, e não apenas no deslocamento da periferia ao centro.

— Ainda falta muito investimento, e o transporte continua sendo um grande problema metropolitano— avalia.

Já na Ponte Rio-Niterói, até agora, não foram observados efeitos da mudança tarifária no fluxo de veículos. Em abril de 2025, a média diária de veículos na ponte foi de 150.488 — ligeiramente abaixo dos 153.164 registrados no mesmo mês de 2024. Apesar da queda, os técnicos da concessionária apontaram os feriados e recessos de abril como a principal causa para a leve diminuição no fluxo. No horário de pico da manhã, o tempo médio de travessia se manteve estável: 16,42 minutos em 2024 contra 16,58 minutos este ano. À tarde, a situação foi a mesma: média de 21,07 minutos, no ano passado, e 21,08 minutos em abril de 2025.

Informações: O Globo

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Rio antecipa fim de contratos de ônibus e assume linhas

terça-feira, 6 de maio de 2025

A Prefeitura do Rio de Janeiro firmou um acordo com os quatro consórcios de ônibus que operam na cidade – Transcarioca, Transoeste, Intersul e Internorte – para antecipar o encerramento dos contratos de concessão, que inicialmente terminariam apenas em 2028. O pacto foi selado na tarde desta quarta-feira (1º) durante audiência no Tribunal de Justiça, e agora aguarda homologação do Ministério Público. As primeiras mudanças devem ocorrer já em junho, com a municipalização de 23 linhas de ônibus da Zona Oeste, que passarão a ser geridas pela Mobi-Rio ou via aluguel temporário de veículos.

O vice-prefeito Eduardo Cavaliere afirmou que o foco será a melhoria imediata do serviço prestado à população:

“Vamos começar pelas linhas mais precárias, como fizemos com os BRTs. O objetivo é garantir mais qualidade para quem depende do transporte público”, declarou.

Nova configuração do transporte coletivo
As linhas que serão assumidas em primeiro lugar foram definidas com base no Índice de Qualidade de Transportes (IQT), que avalia itens como conservação dos veículos, idade da frota e cumprimento da oferta determinada pelo poder público. Entre as primeiras afetadas estão:

731 (Campo Grande – Marechal Hermes)
765 (Mendanha – Deodoro)
870 (Santa Cruz – Sepetiba)
804 (Campo Grande – Curral Falso)
893 (Jardim Palmares – Campo Grande)

Segundo o procurador-geral do município, Daniel Bucar, a transição será gradual, com as novas operadoras convivendo com os consórcios até o fim definitivo dos contratos.

Modelo de concessão será reformulado
Cavaliere adiantou que o novo modelo de concessão de transporte público será diferente daquele implantado em 2010. Ao invés de grandes lotes concentrados por consórcio, o sistema será mais pulverizado, com previsão de cerca de 40 contratos menores, que incluirão tanto linhas rentáveis quanto deficitárias.

“Já temos um plano de transição fechado, que será divulgado em breve”, acrescentou o vice-prefeito.

Climatização da frota e verba desbloqueada

Durante a audiência, foi fechado ainda um novo acordo sobre a climatização dos coletivos. Os consórcios se comprometeram a retirar de circulação os últimos 200 ônibus sem ar-condicionado até o dia 1º de novembro. Para viabilizar a renovação da frota, a prefeitura liberará R$ 70 milhões retidos em juízo.

O presidente do Rio Ônibus, João Gouveia, destacou que parte desse montante será investido em veículos com ar-condicionado.

O valor depositado em conta judicial é resultado de uma disputa antiga entre prefeitura e consórcios, envolvendo descumprimento de cláusulas contratuais sobre climatização.

Linhas que terão operadores trocados
Confira as linhas de ônibus que passarão a ser operadas pela prefeitura:

731, 765, 770, 771, 790, 796, 798, 804, 821, 822, 825, 826, 833, 840, 841, 842, 849, 868, 869, 870, 892, 893, 936

Informações: Cidade de Niterói 

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Ciclovias de Niterói são as mais movimentadas do Brasil

segunda-feira, 28 de abril de 2025

A ciclovia da Avenida Marquês do Paraná, em Niterói, é a mais movimentada do Brasil. A pista exclusiva para quem anda de bicicleta ou autopropelidos teve mais usuários do que a Avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo, que historicamente sempre foi a ciclovia mais utilizadas do país.

Também ultrapassou a Faria Lima outra ciclovia de Niterói, a Avenida Roberto Silveira. Os dados são da empresa Eco-Counter Brasil, responsável pelo monitoramento e contagem de ciclistas e pedestres nas principais ciclovias do país.

Inaugurada em 2024, a ciclovia da Marques do Paraná, via que liga o bairro de Icaraí ao Centro da cidade, registrou a passagem de 1.526.807 ciclistas, entre os dias 24 de março de 2024 e 24 de março desse ano.

No mesmo período, a Av. Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo, contabilizou 1.192.711 usuários. São cerca de 330 mil ciclistas a menos do que o total registrado na ciclovia niteroiense.

"A ciclovia de Niterói é a mais movimentada do Brasil sem duvida. O sistema de contagem é igual ao da Faria Lima. Foi uma grande conquista pra gente e mostra que estamos no caminho certo", celebrou o coordenador do projeto Niterói de Bicicleta, Filipe Simões.

Segunda ciclovia mais movimentada do país de acordo com o estudo, a Avenida Roberto Silveira, no mesmo período analisado teve 1.474.104 ciclistas.

"O nosso diferencial é ter uma estrutura de governo formada por ciclistas que estão construindo essa infraestrutura e incentivando uma cultura da bicicleta na cidade. E o melhor é que essa ideia vem sendo abraçada pela população", comentou Filipe Simões.

"Em 2015, a Roberto Silveira tinha média de 900 bicicletas passando por dia. Na última semana, foram mais de 8 mil. É um modelo que faz sentido para as pessoas, completou Simões.

Informações: g1

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Cidades brasileiras sobre trilhos, conheça as capitais com metrô

quarta-feira, 19 de março de 2025

No Brasil, a presença de sistemas de metrô é limitada a apenas algumas capitais, refletindo os desafios financeiros e logísticos de sua implementação. De acordo com a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), sete capitais brasileiras contam com esse meio de transporte, excluindo os veículos leves sobre trilhos (VLT) e trens urbanos. Apesar de sua eficiência, a construção de metrôs em cidades menores é dificultada pelo alto custo envolvido.

As capitais que possuem sistemas de metrô são São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Fortaleza. Cada uma dessas cidades desenvolveu seus sistemas de acordo com suas necessidades de transporte, contribuindo para a melhoria da mobilidade urbana e regional.

Como o metrô de São Paulo transforma a mobilidade?
O metrô de São Paulo é o mais antigo e extenso do Brasil. Com suas operações iniciadas há cinco décadas, começou com a Linha 1-Azul e atualmente possui seis linhas e 91 estações. Com uma rede que ultrapassa 100 km de trilhos, o metrô paulistano continua a se expandir, desempenhando um papel crucial na mobilidade urbana da cidade e servindo como referência para outras regiões.

Os sistemas de metrô nas principais capitais brasileiras têm características específicas que refletem as necessidades de transporte de suas populações. Eles desempenham um papel vital na mobilidade urbana, conectando diferentes regiões e facilitando o deslocamento de milhões de passageiros. A seguir, as características de alguns desses sistemas:
  • Rio de Janeiro: O metrô possui três linhas e 41 estações, com planos de expansão, incluindo a conexão com Niterói.
  • Brasília: Inaugurado em 2001, o metrô possui um formato em “Y”, conectando várias regiões do Distrito Federal com 27 estações e 42 km de extensão.
  • Belo Horizonte: Com uma linha de 28,1 km, o metrô está em expansão, com previsão de uma nova linha para 2024.
  • Salvador: O sistema, inaugurado em 2014, cobre 38 km e facilita a integração entre a capital e cidades vizinhas.
  • Recife: Com três linhas e 39,5 km de trilhos, o metrô de Recife se integra ao VLT local, oferecendo uma rede de transporte mais abrangente.
  • Fortaleza: Desde 2012, o sistema de metrô da cidade cobre 56 km, conectando a capital à região metropolitana e melhorando a mobilidade.
Recife: Com três linhas e 39,5 km de trilhos, o metrô de Recife se integra ao VLT local, oferecendo uma rede de transporte mais abrangente.
Fortaleza: Desde 2012, o sistema de metrô da cidade cobre 56 km, conectando a capital à região metropolitana e melhorando a mobilidade.

Desafios e futuro dos sistemas de metrô no Brasil
Os sistemas de metrô nas capitais brasileiras são fundamentais para a mobilidade urbana, embora ainda estejam presentes em poucas cidades. O crescimento contínuo e os planos de expansão indicam um futuro promissor para o transporte público no país. No entanto, esses sistemas enfrentam desafios, como a necessidade de grandes investimentos e a complexidade da expansão em áreas urbanas densas.

O futuro dos metrôs no Brasil dependerá de políticas públicas eficazes e de um planejamento urbano que priorize o transporte coletivo, buscando soluções sustentáveis para os desafios da mobilidade nas grandes cidades.

Informações: Terra Notícias

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Linha de metrô submersa entre Rio e Niterói será licitada até o fim do ano, diz secretário

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

O secretário estadual de transportes e mobilidade urbana, Washington Reis (MDB), afirmou hoje que o Estado pretende licitar até o fim do ano a linha 3 do metrô, que envolve um trem submerso para ligar a capital fluminense aos municípios de São Gonçalo e Niterói, na região metropolitana do Rio. O projeto, apresentado no fim dos anos 1960, mas nunca levado adiante, voltou a ser debatido com a possibilidade de Rio e Niterói sediarem os Jogos Pan-Americanos em 2031.

O secretário estadual disse que o governo está em processo de contratação de uma modelagem para a linha intermunicipal e para a expansão da linha 2, com a criação de uma estação na Praça XV, no centro da cidade.

“O Estado está contratando a modelagem tanto da Estácio-Praça XV como a expansão linha 3, mergulhando por debaixo da Baía para Niterói e São Gonçalo. Até o fim do ano vamos estar prontos para licitar”, afirmou durante o evento “Caminhos do Rio – O futuro sobre trilhos”, realizado pelos jornais “O Globo” e “Extra” com patrocínio da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos.

Reis estimou em mais de R$ 20 bilhões o custo para construção da linha 3 e projetou em 6 a 7 anos a conclusão das obras. Questionado sobre as condições econômico-financeiras para tocar o projeto, o secretário afirmou que o “dinheiro está no networking político” e aproveitou para criticar o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), do governo federal.

“Essa renegociação de dívidas é a maior covardia do mundo. Com a derrubada aos vetos do Propag, o Rio de Janeiro Janeiro tem capacidade de investimentos. A gente tem vida própria, tem saúde e capacidade financeira desatando essa covardia”, disse.

Segundo o secretário, as obras da estação Praça XV serão iniciadas “em seguida” à licitação, com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e custo total estimado em R$ 6 bilhões.

“Até o fim do ano nós vamos licitar [a Praça XV]. A ideia é iniciar [as obras] em seguida, com o BNDES financiando”, afirmou Reis.

Novos trens e críticas à Supervia

O secretário também adiantou que uma comitiva do governo do Estado irá à China em abril para comprar 30 trens novos para operação na capital fluminense e região metropolitana.

Ele ainda afirmou que a saída da Supervia da operação dos trens urbanos é “ponto-chave” para mobilidade sobre trilhos no Estado. O acordo que permite a transição do serviço de trens para um novo operador foi assinado entre a concessionária e o governo do Estado no fim do ano passado.

“Estamos retirando essa maldita Supervia que veio para cá e destruiu o sistema de trens. Se tivesse vontade política e gestão eficiente, teríamos metrô de superfície integrado ao metrô do Rio”, criticou Reis.

Informações: Valor Econômico e Revista Ferroviária

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