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Transporte sobre trilhos: crescimento, desafios e a urgência de uma Autoridade Metropolitana

segunda-feira, 5 de maio de 2025

O transporte metroferroviário no Brasil vive um momento de crescimento, mas enfrenta desafios estruturais que exigem atenção. O Balanço do Setor Metroferroviário 2024, divulgado pela ANPTrilhos, apresenta números que reforçam a relevância desse modal para a mobilidade urbana e evidenciam a necessidade de políticas públicas que garantam sua expansão e eficiência.

Com um aumento de 3,6% na demanda em 2024, os sistemas metroferroviários transportaram 2,57 bilhões de passageiros ao longo do ano.

Esse crescimento sinaliza a constante retomada do setor após os impactos da pandemia e confirma que a população continua a confiar no transporte sobre trilhos como uma alternativa segura, eficiente e sustentável para os deslocamentos urbanos.

No entanto, esse avanço teria sido mais expressivo se tivesse acompanhado de uma maior expansão proporcional da malha metroferroviária, que teve um aumento operacional de apenas 2,9 km, somando hoje 1.137,5 km de trilhos, distribuídos em 49 linhas e 633 estações em todo o país.

Impactos na qualidade de vida

O Brasil ainda enfrenta um déficit significativo de transporte de passageiros sobre trilhos, o que impacta negativamente a qualidade de vida nas cidades. O Brasil possui 5,2 km de trilhos por milhão de habitantes, enquanto países como a China e a Espanha já superam os 30 km por milhão de habitantes.

O custo da ineficiência na mobilidade urbana é alto: gera prejuízos econômicos e sociais, incluindo aumento da poluição e impactos na saúde pública, além de ampliar desigualdades sociais ao dificultar o acesso a oportunidades.

Em termos de benefícios, o setor metroferroviário evitou a emissão de 2,4 milhões de toneladas de poluentes e permitiu a economia de 1,2 bilhão de litros de combustíveis fósseis. Além disso, a redução do tempo de deslocamento gerou um ganho de 1,5 bilhão de horas economizadas, o que impacta diretamente a produtividade da população e a qualidade de vida nas cidades.

No entanto, há desafios. Os investimentos ainda estão aquém das necessidades do setor e o volume investido em anos anteriores não foi suficiente para impulsionar novas expansões significativas. É necessário superar barreiras técnicas e regulatórias, bem como a importância de planejamento e gestão eficazes para assegurar que os benefícios sejam realizados de forma plena.

Falta de integração

Um dos maiores entraves ao desenvolvimento do setor metroferroviário no Brasil é a falta de integração entre modais e a fragmentação da gestão do transporte público.

Hoje, as decisões sobre mobilidade são pulverizadas entre diferentes esferas de governo, o que impede um planejamento eficiente e coordenado. A ausência de uma governança centralizada nas regiões metropolitanas leva a sobreposições de serviços, falta de conectividade e tarifas desintegradas, prejudicando os passageiros.

O modelo de gestão integrada para a mobilidade já é realidade em diversos países, como França, Reino Unido e Alemanha. Essa estrutura permitiria um planejamento estratégico de longo prazo, integrando metrôs, trens urbanos, ônibus e outros modais, garantindo previsibilidade para investimentos e um transporte público mais eficiente e acessível.

A experiência internacional demonstra que a criação de uma entidade metropolitana melhora a gestão financeira do setor, reduz custos operacionais e amplia a cobertura e qualidade dos serviços. Sem essa coordenação, o setor metroferroviário brasileiro continuará enfrentando dificuldades para expandir e atender a crescente demanda por transporte público de qualidade.

Para que o Brasil consiga evoluir na mobilidade urbana, é essencial estabelecer um modelo de financiamento sustentável, garantindo recursos contínuos para a ampliação da malha metroferroviária e a evolução da infraestrutura existente.

O transporte sobre trilhos deve ser protagonista na transformação da mobilidade urbana brasileira. Para isso, é fundamental que governo, iniciativa privada e sociedade trabalhem juntos, garantindo que os investimentos necessários sejam feitos e que a mobilidade seja tratada como prioridade nacional.

Informações: Estadão

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Prefeitura de São Paulo conclui estudo urbanístico e avança com projeto de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) para o Centro

quarta-feira, 26 de março de 2025

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento e a São Paulo Urbanismo, acaba de finalizar um estudo urbanístico abrangente sobre o projeto de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) para o Centro da cidade. O documento destaca os impactos do novo modal na dinâmica da região central e sua relação com as demais políticas públicas municipais. O objetivo é fornecer uma base sólida para a implantação e gestão do novo modal de transporte. Acesse na íntegra o estudo urbanístico.

Batizado como Bonde São Paulo, o projeto tem como missão transformar a mobilidade do Centro, oferecendo um meio de transporte moderno, eficiente e sustentável, com capacidade para atender até 134 mil pessoas por dia. Além de melhorar os deslocamentos na região, o VLT será um indutor de requalificação urbana, tornando o Centro ainda mais atrativo para moradores, trabalhadores, turistas e atividades econômicas.

A Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL) desenvolveu estudos técnicos preliminares e projetos funcionais para a iniciativa. Em seguida, a SP Urbanismo foi contratada para aprofundar os estudos urbanísticos do projeto, que contempla, por exemplo, o estudo urbanístico entregue em 21 de fevereiro. A expectativa é concluir os projetos restantes ainda neste primeiro semestre.

O documento realiza um mapeamento detalhado da região central, identificando os desafios urbanísticos e de mobilidade, a compatibilização do projeto com planos existentes, como a Área de Intervenção Urbana do Setor Central, e a avaliação dos impactos na emissão de poluentes, na requalificação de espaços públicos e na valorização imobiliária. 

O estudo indica que o VLT tem potencial para transformar o Centro de São Paulo, promovendo a requalificação de áreas com potencial de transformação e requalificação como a região da Luz e o Triângulo Histórico. Experiências internacionais, como as de Sevilha e Bilbao (Espanha) e Bordeaux (França), demonstram que sistemas semelhantes contribuíram para o aumento da ocupação de imóveis e o desenvolvimento econômico local. Na capital paulista, a reativação dessas áreas é vista como essencial para catalisar as habitações e demais utilizações imobiliárias do centro e consolidar o Bonde São Paulo como um vetor de renovação urbana e potencialização dos ativos culturais, gastronômicos, históricos e econômicos.

A integração modal do VLT com outros sistemas de transporte é um dos principais benefícios do projeto. Conectando-se ao metrô, ônibus e ciclovias, o novo modal deve reduzir a dependência do transporte individual motorizado, promovendo deslocamentos mais sustentáveis. Estudos apontam que a adoção de bilhetagem unificada e a construção de estações intermodais são estratégias fundamentais para o sucesso do sistema. 

No aspecto ambiental, o VLT é reconhecido por sua eficiência e baixo impacto em emissões de gases de efeito estufa. Operando com eletricidade, ou hidrogênio, e utilizando tecnologias como frenagem regenerativa, ele pode contribuir para as metas de redução de emissões de carbono, material particulado e nano plásticos e, assim, na melhoria da qualidade do ar na capital paulista.

A implantação do VLT também tem impacto econômico relevante. O sistema tende a valorizar imóveis ao longo de sua rota, atrair novos investimentos e dinamizar o comércio local, especialmente em regiões com baixa ocupação, como a Luz. A interligação de pontos turísticos pelo modal pode impulsionar o turismo no Centro de São Paulo, aumentando o fluxo de visitantes e gerando novos postos de trabalho no setor e se integrar ao novo Centro Administrativo do Governo do Estado de São Paulo.

Além dos benefícios urbanísticos, ambientais e econômicos, o Bonde São Paulo deve desempenhar um papel essencial na inclusão social. O modal facilitará o acesso de moradores de áreas periféricas ao Centro, conectando-se a corredores e terminais de transporte coletivo.  
 
SECOM - Prefeitura da Cidade de São Paulo

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Prefeitura de São Paulo conclui estudo e avança com projeto do VLT

segunda-feira, 24 de março de 2025

A Prefeitura de São Paulo completou o estudo urbanístico abrangente sobre o projeto de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) para o centro da cidade.

O processo realizado por meio da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento e a São Paulo Urbanismo, destaca os impactos do novo modal na dinâmica da região por onde os trens do VLT deverão circular.

O objetivo da administração da cidade é obter uma base sólida para a implantação e gestão do novo modal de transporte.

Este projeto foi batizado como Bonde São Paulo e terá duas linhas e transportar até 134 mil pessoas por dia.

A Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL) desenvolveu estudos técnicos preliminares e projetos funcionais para a iniciativa. Em seguida, a SP Urbanismo foi contratada para aprofundar os estudos urbanísticos do projeto, que contempla, por exemplo, o estudo urbanístico entregue em 21 de fevereiro. A expectativa é concluir os projetos restantes ainda neste primeiro semestre.

O documento identifica os desafios na área do urbanismo e mobilidade, além de tornar compatível a vivência do novo modal com os demais meios existentes em seu percurso.

De acordo com a Prefeitura, o estudo indica um potencial do VLT transportar o centro de São Paulo, com a requalificação de áreas com potencial de transformação e requalificação como a região da Luz e o Triângulo Histórico, como em experiências internacionais, de Sevilha e Bilbao (Espanha) e Bordeaux (França).

Além disso, haverá a conexão do VLT com metrô, ônibus e ciclovias, o novo modal deve reduzir a dependência do transporte individual motorizado, promovendo deslocamentos mais sustentáveis.

Sobre o Bonde São Paulo
Nomeado como “Bonde São Paulo”, que deverá contar com:

– duas linhas;
– 27 estações.

Os trens devem circular pelas ruas do Bom Retiro, região da Luz, Júlio Prestes, República, Avenida São João, Mercado Municipal e Praça da Sé. Além do Vale do Anhangabaú, Parque da Luz, Largo do Paissandu e Parque Dom Pedro II.

O sistema terá um valor estimado em R$ 3,7 bilhões, com parceria da iniciativa privada, onde cada composição vai transportar aproximadamente 450 pessoas e em tarifa estimada em R$ 2,20.

Será obrigatória a integração com linhas de ônibus seja por meio do Bilhete Único ou alterações nos itinerários para que os coletivos sejam abastecidos e abastecem o sistema de VLT.

Informações: Diário nos Trilhos

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Com investimento bilionário, Brasil planeja seu primeiro trem-bala

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

A ideia de um trem-bala no Brasil vem sendo discutida há décadas, mas, agora, parece estar mais próxima da realidade. O projeto visa conectar o Rio de Janeiro e São Paulo com um sistema de alta velocidade, reduzindo drasticamente o tempo de viagem entre as duas cidades mais populosas do país.

A empresa responsável pelo desenvolvimento do trem é a TAV Brasil, que já recebeu autorização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para dar andamento ao projeto. A previsão é que as obras comecem em 2027 e sejam concluídas até 2032.

O plano inicial prevê que o trem-bala percorra cerca de 414 quilômetros, ligando o Rio de Janeiro a São Paulo em apenas 1h30, um grande avanço em relação às viagens rodoviárias, que atualmente podem levar até seis horas. O trajeto contará com quatro paradas: São Paulo, São José dos Campos, Volta Redonda e Rio de Janeiro.

Grande parte do percurso será construída em superfície, mas há estudos para a construção de túneis nos trechos urbanos, reduzindo o impacto nas áreas residenciais. Na região metropolitana de São Paulo, por exemplo, três grandes túneis estão sendo analisados, com extensões de 3,5 km em Arujá, 8,5 km em Guarulhos e 20 km na capital paulista.

O custo estimado da obra gira em torno de R$ 50 bilhões, e o financiamento será feito com capital privado. Essa abordagem busca evitar os problemas enfrentados em projetos anteriores, que dependiam de recursos públicos e acabaram sendo engavetados.

Trem-bala no mundo: quais países já adotaram essa tecnologia?
O Brasil pode estar apenas começando sua jornada na alta velocidade ferroviária, mas outros países já dominam essa tecnologia há décadas. O Japão foi pioneiro no setor, com o famoso Shinkansen, inaugurado em 1964, que atinge velocidades de até 320 km/h.

Na Europa, França, Alemanha e Espanha também possuem redes avançadas de trens-bala, garantindo conexões rápidas entre diversas cidades.

Na China, o sistema ferroviário de alta velocidade é o maior do mundo, com trens que ultrapassam 350 km/h e conectam praticamente todas as principais regiões do país. Já nos Estados Unidos, embora os projetos sejam mais limitados, há investimentos para expandir o transporte de alta velocidade, especialmente na Califórnia.

Com o avanço do trem-bala brasileiro, o país pode finalmente entrar para esse seleto grupo de nações que apostam na modernização do transporte ferroviário.

Informações: Diário do Comércio

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Curitiba terá 54 novos ônibus elétricos em 2025, promete Greca

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberou o repasse de R$ 380 milhões para a aquisição de mais ônibus elétricos, que vão circular na linha do Novo Inter 2. 

O anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira (28/11), pelo prefeito Rafael Greca, durante o seminário que celebra os 50 anos do BRT (Bus Rapid Transit), que acontece no período de 27 a 29/11, no Salão de Atos do Parque Barigüi. O sistema de canaletas exclusivas mudou o modo de deslocamento no transporte coletivo em Curitiba e inspirou mais de 190 cidades pelo mundo. 

“Curitiba avança na eletromobilidade e, nos 50 anos do BRT, modelo que consagrou a cidade como pioneira em solução para o transporte, afirma a excelência do ônibus rodoviário e agora, com o advento dos ônibus elétricos, nós vamos ter um modelo sustentável no nosso metrô de superfície, que são as nossas canaletas, que já somam 80 quilômetros", comentou Greca.

Atualmente, Curitiba já conta com sete ônibus elétricos em operação em duas linhas: seis nas linhas 010-Interbairros I (horário) e 011-Interbairros I (anti-horário) e um na linha 863-Água Verde.

54 ônibus elétricos
Os recursos de R$ 380 milhões são advindos do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do Governo Federal e serão usados para comprar mais 54 veículos, que vão entrar em funcionamento em 2025.

Os veículos, articulados, devem circular nas linhas Novo Inter 2 (piso alto) e Interbairros II (piso baixo).

A primeira obra viária do projeto Novo Inter 2 foi concluída no mês de novembro de 2024. Trata-se da requalificação viária para a implantação do novo binário formado pelas Ruas Osmário de Lima e Engenheiro Alberto Monteiro de Carvalho, no Capão da Imbuia, e envolveram 3.937 metros de drenagem, 2.620 metros quadrados de novo pavimento em concreto – que é mais resistente e requer menos manutenção – e 5.240 metros quadrados de calçadas planas e seguras, com 132 rampas de acessibilidade. 

O Projeto Novo Inter 2 integra o Programa de Mobilidade Urbana Sustentável de Curitiba e conta com US$ 106,7 milhões em financiamento do BID para expandir a capacidade e velocidade das linhas Inter 2 e Interbairros II.

Bonde puxado por mulas
Além de anunciar as boas novas, Greca conduziu os participantes do seminário a dar um mergulho na história da cidade, começando pelos primórdios, quando em 1887 a cidade inaugurou o seu primeiro bonde puxado por mulas, lançado pelo prefeito da época, Cândido Ferreira de Abreu.

“O mesmo Cândido de Abreu voltou a ser prefeito em 1915 e lançou os bondes elétricos, sobre trilhos. Depois, em 1952, isso acabou e vieram as lotações ou os ônibus rodoviários, os trilhos foram arrancados.  Passou esse tempo, veio o sonho, ou do metrô ou de um VLT, mas daí se descobriu que um quilômetro de metrô custa mil, um quilômetro de VLT custa cem, mas um quilômetro de BRT custa um”, relatou o prefeito. 

Virada aconteceu em 1974
Greca citou que Curitiba passou a ser vanguarda no transporte coletivo a partir de 1974, quando o então prefeito Jaime Lerner, acompanhado de outros visionários como Rafael Deli, Moreira Garcês, Lubomir Ficinski, Franchette Rischbieter, Nicolau Kluppel, entre outros, implantou o sistema de canaletas exclusivas para os ônibus expressos com embarque em nível.

“Imediatamente, após Jaime Lerner, que eu tive a honra de suceder como prefeito, em 1993, na ocasião dos 300 anos de Curitiba, incorporei o BRT como modelo de mobilidade para a capital, que foi copiado por 190 cidades do mundo. A história mostrou que estávamos no caminho certo. Agora abraçamos a eletromobilidade, porque a Terra é uma só e não existe planeta B e por isso investimos na sustentabilidade”, frisou Greca.

Nova concessão do transporte
O vice-prefeito Eduardo Pimentel também participou do seminário 50 anos do BRT. Eduardo integrou o painel BRT – Nascido em Curitiba, ao lado de Ilana Lerner (Instituto Jaime Lerner), Ogeny Pedro Maia Neto (presidente da Urbs) e Maurício Gulin (empresário e integrante da diretoria do Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba-Setransp).

Para Eduardo, Curitiba tem uma grande missão no ano que vem, que é a nova concessão do transporte coletivo.

“A nova concessão do transporte coletivo tem que ser discutida por todas as partes, com a Urbs, com o Ippuc, com os operadores, com o BNDES, que já está fazendo este trabalho, para que a gente possa aproveitar essa janela da oportunidade e trazer grandes ideias, fortalecer o nosso transporte coletivo, que é referência mundial e precisa continuar sendo”, avaliou o vice-prefeito.

Três pontos
Para Eduardo, existem três pontos que devem ser observados nesse processo.

“O primeiro ponto é consolidar a eletrificação da frota e a descarbonização que faz parte das metas de sustentabilidade de Curitiba. O segundo ponto é reduzir o tempo de percurso com obras de infraestrutura e dar mais conforto ao usuário com ônibus modernos e climatizados. E não menos importante é trabalhar por uma tarifa justa, de acordo com o bolso do trabalhador”, resumiu o vice-prefeito.

Ele também comemorou a escolha de realizar um seminário internacional sobre transporte coletivo em Curitiba.

É uma alegria que este evento esteja acontecendo aqui em Curitiba. Foi aqui que nasceu a ideia que se disseminou por 190 cidades do Brasil e várias partes do mundo. Os desafios que nós temos agora são os dos próximos 50 anos do BRT e do transporte coletivo de forma geral, as suas integrações com outros modais, com integração com a região metropolitana. É uma oportunidade única abrir esta discussão nesse evento”, pontuou Eduardo.

Atrativos para o usuário
Para o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto, a marca dos 50 anos do BRT é esforço de Curitiba pela inovação no transporte coletivo, tanto com a sustentabilidade, com a chegada dos ônibus elétricos, quanto dos novos projetos de infraestrutura e modernização do sistema.

“Nós temos seis corredores de BRT na cidade. Vamos concluir o último, que é o da Linha Verde em dezembro deste ano. Já entregamos o corredor do Ligeirão Norte-Sul, ligando o Pinheirinho ao Santa Cândida e, paralelamente, criamos várias comodidades para o usuário no sistema de bilhetagem, como pagamento com cartões de débito e crédito, smartphone, porque o grande desafio é atrair o usuário para sistema”, comentou Ogeny.

O mundo em Curitiba
Promovido pela Urbanização de Curitiba (Urbs), CWBUS e UITP (Associação Internacional de Transporte Público), o seminário discute, entre 27 e 29 de novembro, o impacto do BRT no planejamento das cidades e o futuro do sistema. O evento reúne especialistas em transporte para discutir os riscos climáticos e as soluções encontradas para reduzir o impacto do transporte coletivo na geração de emissões, inovações e gestão pública dos sistemas de mobilidade urbana.

Participam técnicos da Urbs, do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) e representantes de governos de vários países, como Argentina, Chile, Colômbia, Peru, Uruguai, Equador, Costa Rica, México, Arábia Saudita, Bélgica, Canadá, China, Nigéria, Panamá, Polônia, Portugal, Ruanda, República Tcheca, Senegal, Emirados Árabes, Estados Unidos, Espanha, França, Filipinas, Guiné, Itália, Líbano, Malásia, Suécia, Suíça, Tunísia e Turquia.

Informações: URBS

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VLT em Praia Grande, no litoral de SP, vai beneficiar 50 mil passageiros

quinta-feira, 17 de outubro de 2024

O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) está para Alberto Mourão (MDB) como a urbanização da orla e a Via Expressa Sul estiveram em outros momentos de sua trajetória política. É prioridade, quase uma obsessão. Menos poluente, mais silencioso e mais confortável, o VLT deve se tornar a grande marca do sexto mandato de Mourão à frente do Palácio São Francisco de Assis, o Paço Municipal de Praia Grande, cidade que mais cresce na Região Metropolitana da Baixada Santista.

Só que, desta vez, o investimento não depende apenas da Prefeitura. Ainda assim, seus olhos brilham quando fala sobre o tema: “O governador (Tarcísio de Freitas) se comprometeu a levar o VLT à Praia Grande nesse mandato”.

Pelos cálculos do político experiente, o novo ramal introduziria perto de 50 mil passageiros/dia no sistema, elevando o movimento do VLT na região para cerca de 70 mil usuários/dia. Esse acréscimo representa o contingente que se desloca de Praia Grande a Santos, São Vicente e Cubatão diariamente através de 16 linhas de ônibus.

Para contornar os impactos ambientais no manguezal logo após a ponte, Mourão sugere que o metrô de superfície trafegue em viaduto exclusivo por 400 metros, até chegar à área que por muitos anos serviu à plantação de chuchus.

A partir daí, seriam 3.280 metros até o bairro do Tude Bastos.

Em seguida, o VLT seguiria o traçado da Via Expressa Sul até a Curva do S, onde passaria a ocupar a faixa de domínio da antiga Ferrovia Santos-Juquiá. O fim da linha seria no Jardim Solemar.

“Não tem nenhuma desapropriação”, resume Mourão. “Por isso, talvez esse trecho seja até mais barato que em Santos. Só vai precisar de mais comboios (trens e vagões) porque o trecho é mais extenso”, completa.

Mas, estimativa de custo ainda não há.

Apesar do compromisso do governador, também não há prazo para lançamento do edital para contratação da obra pelo Estado.

Nada que tire o otimismo do prefeito eleito: “Faz uma PPP (parceria público-privada) e amortiza (o custo da obra) em 30 anos”, propõe.

Cubatão
E Mourão defende que essa expansão chegue também a Cubatão, destino de parte dos 50 mil praiagrandenses que utilizam ônibus diariamente para se deslocar a outras cidades da região para trabalhar ou estudar.

De olho nas futuras decisões do Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb), Mourão sugere a definição de “uma agenda metropolitana firme” para os próximos quatro anos.

“Precisamos pedir certo (ao Governo do Estado) porque quem pede muito, nada tem. Temos que fazer escolhas, e rediscutir o desenvolvimento econômico da Baixada Santista”, alerta o político.

“Estamos perdendo espaço no Estado”, completa o futuro prefeito. O Condesb reúne representantes do Governo do Estado e os prefeitos das nove cidades da Região Metropolitana.

Litoral Sul
E entre as prioridades regionais para os próximos quatro anos, ele cita a saúde, a geração de empregos, a reestruturação do sistema público de ensino superior e a mobilidade. Na questão da mobilidade, além da expansão do VLT até Praia Grande e Cubatão, Mourão cita que seria importante discutir o transporte coletivo no Litoral Sul.

Porém, ele considera que, no momento, seria mais viável a interligação de Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe através de um corredor exclusivo nos moldes do BRT (bus rapid transit, na sigla em inglês). Nesse caso, seriam ônibus elétricos, menos poluentes e mais silenciosos.

Outra alternativa seria um trem metropolitano, com espaço para mais passageiros que os trens de longa distância, nos moldes de similares que circulam hoje na Espanha e na França.

Informações: Diário do Litoral

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Metrô SP conclui lançamento da última viga que compõe a via da futura Linha 17-Ouro

domingo, 14 de abril de 2024

O Metrô concluiu na manhã deste sábado (13) o lançamento da última viga que compõe a via da futura Linha 17-Ouro. A colocação foi feita no trecho da Marginal Pinheiros, ao lado da Ponte Otávio Frias de Oliveira (Ponte Estaiada). O término dessa etapa permite o avanço para a instalação de sistemas de alimentação elétrica dos trens.

Essa viga, que foi colocada sobre dois pilares a cerca de 15 metros de altura, é feita de concreto, com 32 metros de comprimento, pesando 90 toneladas e a peculiaridade de ser em formato curvo, pois vai compor a via por onde passarão os trens que vêm do trecho da Avenida Roberto Marinho, com destino a estação Morumbi, na Marginal Pinheiros.

O lançamento foi feito por dois guindastes com capacidade para 600 e 700 toneladas cada, garantindo a segurança da operação que é complexa, pela altura da instalação e por sobrepor a via por onde passam os trens da Linha 9-Esmeralda, que foi interrompida temporariamente neste trecho para a realização dos trabalhos.

Na Linha 17-Ouro, as vigas-guias, como são chamadas, vão funcionar como os trilhos. Os trens vão andar com pneus apoiados sobre essas estruturas de concreto e em suas laterais. Ao todo, a via é composta por 465 vigas, para que as composições circulem do Aeroporto de Congonhas à estação Morumbi, da Linha 9-Esmeralda. Além deste trecho para a operação comercial, o Metrô trabalha com a colocação de vigas no Pátio Água Espraiada.

Implantação da Linha 17-Ouro

O Metrô retomou a construção da Linha 17-Ouro em setembro do ano passado e vem avançando nas obras com quase mil pessoas envolvidas. Além da colocação da última viga da via de operação comercial, há atividades de fabricação das vigas do Pátio, além da montagem dos aparelhos de mudança de via neste local.

Também são feitos os acabamentos e ajustes das estações e atividades para a instalação de sistemas, com a colocação de dutos e cabeamento de alimentação elétrica, assim como o uso de um carrinho que percorre as vias para a instalação dos trilhos de captação de energia. Em paralelo, há trabalhos na China – onde são fabricados os trens, que chegarão ao Brasil no início do segundo semestre, e portas de plataforma – Alemanha, Espanha e Hungria – para a fabricação de escadas rolantes, seccionadoras de energia, painéis de controle e outros equipamentos para as subestações de eletricidade.

A meta é concluir a obra bruta até o final de 2025, permitindo o avanço da instalação de sistemas para a abertura da linha em 2026, que vai ligar o Aeroporto de Congonhas à rede de transporte sobre trilhos e beneficiar a 100 mil pessoas diariamente.

Informaações: ABC do ABC

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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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