A Prefeitura de São Paulo completou o estudo urbanístico abrangente sobre o projeto de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) para o centro da cidade.
O processo realizado por meio da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento e a São Paulo Urbanismo, destaca os impactos do novo modal na dinâmica da região por onde os trens do VLT deverão circular.
O objetivo da administração da cidade é obter uma base sólida para a implantação e gestão do novo modal de transporte.
Este projeto foi batizado como Bonde São Paulo e terá duas linhas e transportar até 134 mil pessoas por dia.
A Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL) desenvolveu estudos técnicos preliminares e projetos funcionais para a iniciativa. Em seguida, a SP Urbanismo foi contratada para aprofundar os estudos urbanísticos do projeto, que contempla, por exemplo, o estudo urbanístico entregue em 21 de fevereiro. A expectativa é concluir os projetos restantes ainda neste primeiro semestre.
O documento identifica os desafios na área do urbanismo e mobilidade, além de tornar compatível a vivência do novo modal com os demais meios existentes em seu percurso.
De acordo com a Prefeitura, o estudo indica um potencial do VLT transportar o centro de São Paulo, com a requalificação de áreas com potencial de transformação e requalificação como a região da Luz e o Triângulo Histórico, como em experiências internacionais, de Sevilha e Bilbao (Espanha) e Bordeaux (França).
Além disso, haverá a conexão do VLT com metrô, ônibus e ciclovias, o novo modal deve reduzir a dependência do transporte individual motorizado, promovendo deslocamentos mais sustentáveis.
Sobre o Bonde São Paulo
Nomeado como “Bonde São Paulo”, que deverá contar com:
– duas linhas;
– 27 estações.
Os trens devem circular pelas ruas do Bom Retiro, região da Luz, Júlio Prestes, República, Avenida São João, Mercado Municipal e Praça da Sé. Além do Vale do Anhangabaú, Parque da Luz, Largo do Paissandu e Parque Dom Pedro II.
O sistema terá um valor estimado em R$ 3,7 bilhões, com parceria da iniciativa privada, onde cada composição vai transportar aproximadamente 450 pessoas e em tarifa estimada em R$ 2,20.
Será obrigatória a integração com linhas de ônibus seja por meio do Bilhete Único ou alterações nos itinerários para que os coletivos sejam abastecidos e abastecem o sistema de VLT.
Informações: Diário nos Trilhos
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