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Parceria entre RioLuz e MOBI-Rio reforça monitoramento da iluminação nos corredores expressos do BRT

segunda-feira, 26 de maio de 2025

A RioLuz, em parceria com a MOBI-Rio, intensificou o monitoramento da iluminação pública nos corredores expressos dos BRTs Transolímpica, Transcarioca, Transoeste e Transbrasil. A ação conta com o apoio das equipes viárias da MOBI-Rio, que circulam constantemente pelas vias, em motos ou veículos, e ajudam a identificar pontos que necessitam de manutenção.

O trabalho conjunto permite que qualquer falha na iluminação seja rapidamente reportada à RioLuz, que formaliza a solicitação e dá andamento ao atendimento. A iniciativa tem como objetivo agilizar os reparos e garantir mais segurança e conforto para os usuários do sistema BRT, especialmente nos horários de menor movimento.

– O apoio das equipes da MOBI-Rio potencializa nosso alcance e garante uma resposta mais rápida às demandas. Essa parceria é fundamental para entregarmos um serviço de iluminação mais eficiente e de maior qualidade à população -, afirma Rafael Thompson, presidente da RioLuz.

Para a diretora-presidente da MOBI-Rio, Claudia Secin, o trabalho integrado faz toda a diferença na oferta de um serviço público de qualidade.

– Essa colaboração com a RioLuz mostra como a integração entre diferentes órgãos, uma marca da gestão Eduardo Paes, pode gerar benefícios reais para a população. Essa cooperação é um passo importante para promover um ambiente mais seguro e iluminado para todos que utilizam o BRT -, afirma Claudia.

Informações: Prefeitura do Rio

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Novo Terminal BRT Bairro Imperial Santa Cruz, na Zona Oeste, tem previsão de conclusão em dois anos

quinta-feira, 15 de maio de 2025

O prefeito em exercício do Rio, Eduardo Cavaliere, visitou, nesta sexta-feira (09/05), as obras do Terminal BRT Bairro Imperial Santa Cruz, na Zona Oeste. Com investimento estimado em R$ 74,2 milhões, o projeto, executado pela Secretaria Municipal de Infraestrutura, tem previsão de conclusão de dois anos. Localizado em uma área de mais de 13,2 mil metros quadrados, o novo terminal contará com três pavimentos, todos planejados para aproveitamento de iluminação e ventilação naturais, garantindo mais sustentabilidade e economia de energia. O terminal terá capacidade para receber até 14 ônibus articulados do sistema BRT, além de dez ônibus convencionais e oito vans.

– Com um grande investimento, o Terminal Bairro Imperial, em Santa Cruz, vai integrar BRT, linhas regulares e vans, conectando a região a toda a cidade. Essa expansão se soma à transformação que o BRT viveu nos últimos quatro anos com o prefeito Eduardo Paes. Saímos, em 2021, de 120 mil para 580 mil passageiros por dia, graças à compra de 700 novos ônibus, à requalificação da Transoeste, à conclusão da Transbrasil e à construção de terminais que estruturam todo o sistema – afirmou Eduardo Cavaliere.

O crescimento do número de viagens de 2021 a abril de 2025 é de 275%. Veja os dados abaixo:

Abril/2025: 561.785/dia
Crescimento (2021-2025): 275%
Recorde diário: 580.272 (30/04)

Média por corredor:

Transoeste: 235.526 (42% do sistema BRT)
Transcarioca: 150.798 (27%)
Transbrasil: 123.287 (22%)
Transolímpica: 52.174 (9%)

A construção do Terminal Bairro Imperial Santa Cruz integra um esforço amplo de revitalização do sistema BRT, que já inaugurou os terminais Mato Alto, Magarça, Pingo D’Água e Curral Falso, todos em pleno funcionamento na Transoeste. No pavimento superior, será instalada uma área de estar com bancos e jardins, proporcionando mais conforto e bem-estar aos passageiros que aguardam os veículos. O nível inferior abrigará lojas comerciais, integrando serviços e conveniência à rotina dos usuários.

Como parte do projeto, estão previstas também rampas de acessibilidade em todos os acessos, um bicicletário com até 300 vagas e estacionamento para 105 veículos e 50 motocicletas. As obras incluem a implantação de pistas exclusivas para ônibus BRT e intervenções viárias nas ruas Felipe Cardoso, Barão de Laguna e Dom Pedro I, com o objetivo de melhorar o tráfego e a mobilidade na região.

— Estamos construindo o Terminal Imperial do BRT, uma obra importante para Santa Cruz. Vamos requalificar todo o entorno — vias, calçadas e acessos — melhorando a fluidez e ampliando a integração com o trem. Isso também ajuda a desafogar o terminal da Felipe Cardoso, no centro comercial — destacou o secretário municipal de Infraestrutura, Wanderson Santos.

Terminais da Transoeste

Maior de todos os terminais da Transoeste, o Terminal BRT Curral Falso tem 19,8 mil metros quadrados, com integração entre ônibus comuns e vans, oriundos da Estrada de Sepetiba e Avenida Cesário de Melo. O novo terminal de embarque e desembarque conta com uma passarela de acesso e bicicletário com 400 vagas. Foram realizadas, ainda, melhorias nos sistemas viários e toda a drenagem do entorno em uma área de quase 2 mil metros quadrados, requalificando importantes vias, como a Avenida Cesário de Melo, a Estrada de Sepetiba, a Rua Felipe Cardoso e a Estrada da Pedra.

O Terminal BRT Pingo D’Água ocupa uma área de 19 mil metros quadrados e opera em conjunto com um terminal alimentador, facilitando a integração com ônibus convencionais e vans provenientes da Estrada da Pedra e da Avenida Dom João VI. Além de melhorias nas infraestruturas de transporte, todo o entorno foi revitalizado, incluindo melhorias nos sistemas viário e de drenagem, e requalificação de cinco ruas do entorno. Para os usuários que utilizam a bicicleta como meio de transporte até o terminal, foi construído um espaço com até 600 vagas, ampliando as opções de mobilidade e integração dos passageiros.

O Terminal Mato Alto funciona em conjunto com dois terminais alimentadores de ônibus comuns e vans (Norte e Sul), totalizando mil metros quadrados de área coberta. O local também conta com dois bicicletários com 512 vagas, além de uma ciclovia com 2.750 metros de extensão. A obra incluiu, ainda, dois novos viadutos na Avenida Dom João VI, com extensão total de 590 metros, além de retornos para veículos comuns.

O Terminal BRT Magarça foi expandido com um novo módulo conectado à estrutura já existente, além de um terminal alimentador para ônibus e vans provenientes da Estrada do Magarça. Foi executada a requalificação viária do local que também conta com um estacionamento exclusivo para 250 bicicletas, uma quadra poliesportiva, além de paisagismo no entorno.

Essas entregas transformaram a rotina de milhares de cariocas que dependem diariamente do transporte público na Zona Oeste. Os novos terminais oferecem mais conforto, segurança e regularidade nas viagens, reduzindo o tempo de espera e melhorando a experiência dos usuários.

— Assumimos a gestão do BRT com o compromisso de devolver à população um transporte com eficiência e qualidade.  Além disso, expandimos a oferta de serviços com a Transbrasil e os serviços de Conexão BRT, ampliando o horário de circulação para 24 horas. Seguimos focados em aprimorar a operação para atender a mais de meio milhão de passageiros que utilizam o sistema diariamente. Vamos juntos continuar zelando pelo BRT, patrimônio de todos nós — ressaltou a presidente da Mobi Rio, empresa municipal que administra o BRT, Cláudia Secin.

Informações: Prefeitura do Rio

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No Rio, Terminal Gentileza gera economia e menos tempo no transporte público

segunda-feira, 10 de março de 2025

Qualidade de vida é o que todos querem, se for acompanhada de uma economia no bolso, melhor ainda. O Terminal Gentileza, inaugurado há pouco mais de um ano, está deixando os trabalhadores mais contentes e com tempo para fazer várias coisas como diz a cabeleireira Shirley Maria da Silva, de 51 anos, que levava duas horas para chegar da Pavuna até a Tijuca e agora com 55 minutos está leve e plena no seu destino.
Pedro Teixeira/Agência O Dia

"Eu levava quase duas horas para chegar ao trabalho. E na ida, pegava uma condução para Pavuna, depois o metrô, era aquele inferno. Agora, o trajeto ficou apenas em 55 minutos e ainda tem a história de economizar na passagem pois o metrô não zera . Agora consigo ter tempo até para fazer academia", comemora.

A cuidadora de idosos Lourdes Alves, de 57 anos, mora em Honório Gurgel e afirma que sua qualidade de vida melhorou muito com a criação do Terminal Gentileza. "Com certeza, melhorou muito. Eu pego o ônibus em Irajá, o 362, em Honório, desço em Irajá, pego o BRT, consigo pegar o Expresso ainda, desço aqui no Gentileza e pego o BRT. Só pago uma passagem . Além disso, diminuiu em duas horas a minha jornada porque a Avenida Brasil está toda parada e com o BRT não tem engarrafamento. Ele vai embora. A melhor coisa que inventaram foi o BRT e o VLT".

O aposentado José de Castro também acredita que o Gentileza melhorou a vida de muita gente. "Acho um bom investimento. Antes eu só usava o trem e, com o terminal, eu passei a pegar o BRT e passar por aqui porque economiza tempo. Mas o que eu questiono é o problema crônico do Rio de Janeiro que é o alimentador (condução antes de chegar ao terminal). Sou morador de Realengo e foi um sacrifício para eu pegar um ônibus. Mas o sistema é legal no Centro. Quando é na Zona Oeste complica mais. Fiquei quase uma hora esperando o ônibus. Tomara que com o tempo resolvam isso".

Gerente de uma loja de café e pão de queijo, Bianca Bezerra, de 24 anos, viu a sua vida mudar completamente depois que conseguiu esse emprego, em meados de junho do ano passado. Moradora em Bangu, ela pega o BRT e leva apenas 30 minutos para chegar ao Gentileza. Antes, Bianca trabalhava numa banca de sete da noite às sete da manhã.

"Nossa! Me ajudou muito. Conforme as lojas aqui vão abrindo, mais emprego para as pessoas. O Terminal Gentileza é muito bom mesmo. Foi essencial para muita gente. Falo de coração", diz ela, que é mãe de dois filhos e consegue tempo para cuidar deles e agora pensa em cursar uma faculdade.

O nome e o projeto do terminal fazem referência a José Datrino, o Profeta Gentileza, conhecido pelas inscrições que eternizou nas colunas dos viadutos do Gasômetro e da Perimetral. A mais famosa delas é a frase "Gentileza gera Gentileza”, que compõe a identidade visual do Terminal Gentileza. No local, outras frases com alusão à palavra gentileza.

Modernidade e praticidade

O Terminal Intermodal Gentileza – que conecta os serviços do BRT Transbrasil, ao da linha 1 e 4 do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e de 27 linhas de ônibus municipais – fez um ano de operação no dia 24 de fevereiro de 2025 e pelo depoimento de passageiros entrevistados pelo jornal O DIA está aprovado.

O integrador de transporte público da capital carioca alcançou a marca das 14 milhões de viagens realizadas, desde sua inauguração, com 152 mil feitas diariamente, e transformou a região próxima da rodoviária Novo Rio.

O Terminal Gentileza é acessível e tem dois andares: O térreo é dedicado à chegada de todos os modais. Na parte superior, estão bilheterias, banheiros, cerca de 80 lojas e a sala de espera para o serviço especial Terminal Gentileza/Aeroporto Internacional do Galeão (GIG). São três passarelas (Rodoviária, Rua São Cristóvão e Avenida Brasil) e mais um acesso pela Avenida Francisco Bicalho.

Com a construcao do Terminal, o VLT foi expandido. A Linha 1, que parte do Aeroporto Santos Dumont, ganhou mais um trecho para chegar ao terminal, além disso foi criada a Linha 4, para fazer a conexão com a Praça XV, onde está localizado o terminal das barcas. O Gentileza tambem conecta onibus e o BRT Transbrasil.

A inauguração do Terminal Gentileza também proporcionou o funcionamento pleno da Transbrasil, corredor instalado na Avenida Brasil composto por 18 estações e dois terminais, conectando Deodoro, na Zona Oeste, ao Centro do Rio, na Região Portuária, próximo à Rodoviária do Rio.

O percurso total é de 26 quilômetros, e a estimativa é de que até 250 mil pessoas sejam transportadas diariamente, até 2030. A Transbrasil faz conexão com linhas de ônibus municipais, VLT (Terminal Gentileza), Transolímpica (Terminal Deodoro) e Transcarioca (Penha e Fundão).

Gentileza x Tom Jobim
Para atender à demanda dos passageiros que utilizam o Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), uma linha expressa de ônibus executivos TIG x GIG, sem paradas nas estações, opera das 6h à meia-noite, com intervalos previstos de 20 minutos. O tempo de deslocamento da linha é de cerca de 25 minutos. O preço da tarifa é de R$15.

A Transbrasil também ganhou o maior corredor de arte urbana da América Latina. O Cores da Brasil reuniu a inspiração, a criatividade e técnicas diferenciadas de mais de 13 artistas. Artes sob forma de pintura colorem terminais, estações e passarelas do BRT Transbrasil até o terminal Gentileza. Além disso, 35 viadutos e mais de 300 pilares de sustentação também receberam artes urbanas. Foram utilizados mais de 30 mil litros de tinta e mais de 10 mil latas de spray.

Veja o serviço

BRT

>>> 60 - Deodoro x Terminal Gentileza – PARADOR
Todos os dias, 24 horas

>>> 61 - Deodoro x Terminal Gentileza - EXPRESSO
Segunda a sexta. Saindo do Terminal Gentileza - 05h30 às 09h | 16h às 19h30
Saindo de Deodoro - 05h às 09h | 16h às 19h

>>> 71 - Vigário Geral/Praça Dois x Terminal Gentileza - EXPRESSO
Segunda a sexta. Saindo do Terminal Gentileza - 05h30 às 09h | 16h às 19h30
Saindo de Vigário Geral - 05h às 09h | 16h às 19h

>>> 80 - Penha 2 x Terminal Gentileza – PARADOR
Todos os dias, 24 horas

>>> 90 - Terminal Fundão x Terminal Gentileza - PARADOR
Todos os dias, das 4h à 0h

>>> Serviço executivo Terminal Gentileza x Galeão Tom Jobim - DIRETO
Todos os dias, das 6h à 0h

VLT

>>> Linha 1 - Aeroporto Santos Dumont x Terminal Gentileza - das 5h às 23h.

>>> Linha 4 - Terminal Gentileza x Praça XV - das 5h às 23h

ÔNIBUS

Linhas municipais com parada ou ponto final no Terminal Gentileza:

>>> Partidas do Terminal Gentileza:
104 - São Conrado (via Catete)
108 - Ipanema (via Botafogo)
110 - Leblon (via Lagoa)
112 - Alto Gávea (via Estácio / Jardim Botânico)
SV112 - Alto Gávea (via Elevado / Jardim Botânico)
133 - Largo do Machado (via Rio Comprido)
161 - Ipanema (via Lagoa)
163 - Copacabana (via Humaitá)
165 - Cosme Velho (via Laranjeiras)
167 - Urca (via Praia do Flamengo)
SP265 - Marechal Hermes (via Cascadura)
301 - Terminal Alvorada (via Avenida das Américas)
302 - Terminal Alvorada (via Praia da Barra da Tijuca)
353 - Gardênia Azul (via Praça Seca)
606 - Engenho de Dentro (via Méier)
SV606 - Engenho de Dentro (via Méier / Lins de Vasconcelos)

>>> Serviços noturnos partindo do Terminal Gentileza

SN104 - São Conrado (via Catete)
SN133 - Largo do Machado (via Rio Comprido)
SN302 - Terminal Alvorada (via Praia da Barra da Tijuca)
SN309 - Terminal Alvorada (via Jardim Botânico)
SN353 - Gardênia Azul (Noturno)(via Praça Seca)

>>> Linha com passagem dentro do Terminal Gentileza
265 - Marechal Hermes x Castelo (via Cascadura)

>>> Serviços noturnos com passagem dentro do Terminal Gentileza

SN209 - Caju x Candelária (via São Cristóvão)
SN265 - Marechal Hermes x Castelo (via Cascadura)
SN298 - Acari x Castelo (via Cavalcanti)
SN474 - Méier x Copacabana (via Jacaré / Lapa)
SN624 - Mariópolis x Praça da República

Informações: O Dia

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No Rio, Terminal Gentileza completa um ano de operação com mais de 14 milhões de viagens realizadas

terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

Cerca de 152 mil viagens por dia são realizadas no Terminal Intermodal Gentileza (TIG), que completa um ano de operação nesta segunda-feira. O integrador de transporte público da capital carioca alcançou a marca das 14 milhões de viagens realizadas, desde sua inauguração. O Terminal conecta os serviços do BRT Transbrasil, aos da linha 1 e 4 do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e de 27 linhas de ônibus municipais.

As obras do TIG foram feitas em uma área de 77 mil metros quadrados que a gestão municipal comprou da Caixa por R$ 40,8 milhões. O investimento na construção foi próximo de R$ 300 milhões pela Parceria Público Privada (PPP) do VLT do Centro, sendo R$ 257,8 milhões financiados pelo Banco do Brasil para a reestruturação do sistema do BRT.

A área do Terminal possui dois andares. O térreo é dedicado à chegada de todos os modais. Na parte superior, estão bilheterias, banheiros, cerca de 80 lojas e a sala de espera para o serviço especial Terminal Gentileza/Aeroporto Internacional do Galeão (GIG). São três passarelas (Rodoviária, Rua São Cristóvão e Avenida Brasil) e mais um acesso pela Avenida Francisco Bicalho.

Com a construção do TIG, o VLT foi expandido. A Linha 1, que parte do Aeroporto Santos Dumont, ganhou mais um trecho para chegar ao terminal, além disso foi criada a Linha 4, para fazer a conexão com a Praça XV, onde está localizado o terminal das barcas. O Gentileza também conecta ônibus e o BRT Transbrasil.

O percurso total é de 26 quilômetros, e a estimativa é de que até 250 mil pessoas sejam transportadas diariamente, até 2030. Para o vice-prefeito Eduardo Cavaliere, o terminal otimiza o tempo de viagem dos passageiros:

— O Terminal Gentileza mudou a vida das pessoas, especialmente as que precisam do BRT. Hoje, ele é o coração do transporte público carioca. O TIG dá mais dignidade, porque o cidadão perde menos tempo no transporte público, no caminho entre a casa e o trabalho, e pode passar mais tempo com a sua família, com os amigos. Isso não tem preço. Esse impacto pode ser mensurado com estes 14 milhões de viagens desde a inauguração. Além disso, a região central também foi beneficiada com a revitalização proporcionada pelo terminal. Novos moradores estão chegando ao bairro e com a vasta opção de mobilidade, por meio dos BRT, ônibus e o VLT Carioca. Tudo isso de forma integrada.

Gentileza x Galeão
Para atender à demanda dos passageiros que utilizam o Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), uma linha expressa de ônibus executivos TIG x GIG, sem paradas nas estações, opera das 6h à meia-noite, com intervalos previstos de 20 minutos. O tempo de deslocamento da linha é de cerca de 25 minutos. O preço da tarifa é de R$15.

O terminal faz parte do legado dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. Durante a obra, o Gentileza recebeu as estruturas metálicas que foram reaproveitadas do Centro Internacional de Transmissão construído no Parque Olímpico.

Ônibus lotados e falta de ar-condicionado
O GLOBO percorreu o TIG e conversou com alguns passageiros que utilizam o serviço diariamente. A técnica de enfermagem Alexandra Souza, de 50 anos, pega a linha 163 (Copacabana) e relata que, apesar da rapidez com que os ônibus chegam, o transporte costuma estar lotado e sem ar-condicionado.

— O serviço é bom, mas poderia melhorar, contar com mais ônibus, principalmente nos horários de pico. O 163 não tem conforto, falta ar-condicionado e sempre está lotado. Isso deixa a desejar, principalmente nesse calor — alega.

Já a estudante de psicologia Raíssa Trindade, de 26 anos, usa a linha 108 (Ipanema) e relata que geralmente costuma enfrentar longas filas:

— Nesse horário das 11h é até tranquilo, mas quando é mais cedo, por volta das 8h/9h fica lotado. Tem muita fila e às vezes a gente não consegue nem entrar.

Enquanto isso, Fátima Souza, de 67 anos, explica que, uma vez por semana, pega o BRT no Mercado São Sebastião, na Penha, e desce no TIG para pegar o 110 (Leblon) e levar o neto até a escolinha de futebol. A idosa reclama que o transporte demora e fala sobre a falta de acessibilidade no Terminal.

— Esse está demorando muito, mais de 20 minutos. Fora isso, aqui tem muita escada. Acho que não pensaram muito nos idosos — destaca.

Procurada pela reportagem, a Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) alegou que vai programar uma fiscalização para verificar a reclamação nas linhas citadas. A pasta ressaltou que realiza ações de fiscalização nas ruas e garagens, e os veículos flagrados com irregularidades são multados. Os consórcios que não cumprem com as regras têm o subsídio cortado e os ônibus podem ser lacrados.

Sobre a falta de acessibilidade, a concessionária VLT Carioca, que administra o TIG, explicou que oferece rampas de acesso que interligam as passarelas 1, 2 e 3 ao mezanino do terminal e às plataformas dos ônibus municipais e BRT, assim como elevadores para o VLT.

"O sentido da escada rolante é determinado de acordo com o fluxo de clientes. No caso das plataformas dos ônibus municipais, durante a manhã a movimentação de pessoas é maior na descida e, à tarde e à noite, na subida. É importante frisar que as equipes de atendimento estão atentas à movimentação e, caso haja mudança neste cenário, as determinações podem alteradas. Assim como é possível mudar o sentido do equipamento, conforme a necessidade dos clientes", diz um trecho do pronunciamento.

A Rio Ônibus declarou que "os veículos serão identificados e recolhidos para manutenção".

Informações: O Globo

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Rio é cidade em que usuário gasta mais tempo para deslocamento

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

O aplicativo de mobilidade urbana mais utilizado no mundo, Moovit, lançou neste ano o Relatório Global sobre Transporte Público de 2024. O documento combina as informações com pesquisa realizada com 76 mil usuários para ilustrar tendências de mobilidade urbana.

Entre todas as cidades analisadas no relatório, o Rio de Janeiro ficou entre as dez com maior tempo médio de deslocamento, com 58 minutos. Na pesquisa, usuários do Moovit foram perguntados sobre o que os faria usar mais o transporte público. Para 36%, mais veículos é fundamental, 23% pedem horários confiáveis e 14% querem passagens mais baratas.

De acordo com o documento, dez regiões metropolitanas brasileiras fazem parte do relatório: Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. A pesquisa foi realizada em novembro de 2024 e todos os dados são anônimos.

O cartão de transporte é a forma preferida de pagar da maioria dos brasileiros: 71%. Já 15% dos curitibanos preferem pagar com cartão de débito ou crédito. Para 14% dos passageiros do Recife e de Porto Alegre, dinheiro é a forma preferencial de pagamento, maior índice no país.

O vice-presidente de produto do Moovit, Ziv Kabaretti, disse que "à medida que as cidades continuam a se desenvolver, compreender as experiências diárias dos passageiros de transporte público é crucial para melhorar o futuro da mobilidade", Segundo o executivo, “o relatório Global de Transporte Público do Moovit 2024 não apenas destaca os desafios que ainda existem, mas mostra os avanços positivos que estão sendo feitos ao redor do mundo para tornar deslocamentos mais convenientes, eficientes e acessível”, observou.

Expansão
A Secretaria Municipal de Transporte do Rio informou, em nota, que é preciso lembrar que, ao longo dos anos, a cidade se expandiu para fora de seu eixo central, onde está concentrada a maioria das oportunidades de emprego. Citou a implementação de políticas públicas para promover a reocupação da região central, além da recuperação de todo o modal de transporte. A situação foi agravada com o consequente declínio do centro, por causa da crise econômica vivida pelo país a partir de 2014”, afirmou, em nota, a secretaria.  

Entre essas políticas lembrou a revitalização da região, como alterações no Plano Diretor, o Reviver Centro e o Reviver Cultural, além de viabilizar construções como o Porto Maravalley, o Terminal de Integração Intermodal Gentileza e a transformação da Estação Leopoldina em local com moradias do Minha Casa, Minha Vida, Clínica da Família e a Cidade do Samba 2.  

O corredor Transbrasil foi inaugurado com dois terminais de integração, Deodoro e Gentileza, que integram ônibus, trem e VLT. Só a entrada em funcionamento da Transbrasil permitiu uma redução média de 50 minutos ou 32% do tempo total de viagem para quem fazia o trajeto entre Campo Grande e Candelária.

Deslocamento
No Sistema de Transporte Público por Ônibus, também houve avanço no sentido de melhorar o deslocamento da população. Desde junho de 2022, 194 linhas de ônibus foram retomadas ou criadas na cidade (aumento de mais de 70%) e mais de 800 pontos de ônibus foram reativados. O número de quilômetros percorridos por dia útil dobrou, passando de 677 mil para cerca de 1,2 milhão de quilômetros por dia.

Essas medidas melhoraram a integração entre regiões da cidade e reduziram o tempo de deslocamento dos passageiros. O BRT, que transportava cerca de 150 mil pessoas em 2021, hoje atende a mais de 500 mil pessoas.

Informações: Agencia Brasil EBC

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Futuro dos transportes no Rio passa por projetos que somam R$ 100 bilhões, como expansão do metrô e do BRT Metropolitano

Como mora no miolo da Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio, todas as quartas-feiras a diarista Maria de Jesus da Silva, de 44 anos, vai a pé ou de bicicleta até a Estação Merck do BRT, na Taquara, onde embarca até o Jardim Oceânico e, de lá, segue de metrô para Botafogo, na Zona Sul da cidade. Além das filas para entrar no BRT, perde muito tempo na baldeação. Dependendo do dia, chega a levar mais de duas horas até o endereço onde trabalha, e o mesmo tempo na volta para casa. Se a Linha 4 do metrô — que parou no Jardim Oceânico — já chegasse até o Recreio dos Bandeirantes, a vida da diarista seria outra.

— Também teria que ter mais ônibus para suprir a necessidade do BRT. Só temos um ônibus, o 990 (Merck -Joatinga), que passa perto da Cidade de Deus e vai para o metrô. E, quando passa, a gente nem consegue entrar de tão cheio. E ainda demora à beça — completa a diarista.

O trecho do metrô entre o Jardim Oceânico e o Recreio chegou a ser idealizado para a Olimpíada de 2016, mas empacou durante a grave crise financeira do estado, sendo substituído pelo BRT. Teria cerca de 20 quilômetros e seria escavado sob o canteiro central da Avenida das Américas. Esse e outros projetos de transportes sobre trilhos e no mar, com orçamentos que beiram R$ 100 bilhões, estão em pranchetas, gavetas e promessas dos governos.

A expansão do metrô carioca parou há quase dez anos, quando as obras da Estação Gávea foram interrompidas e o buraco preenchido por água para tentar sustentar a estrutura. Iniciado em 1979, o modal tem 54,4 quilômetros, 41 estações e três linhas. Apenas cinco anos mais velho, o metrô de São Paulo tem 104,4 quilômetros, 91 estações e seis linhas.

Depois de um acordo assinado em outubro do ano passado — envolvendo MPRJ, TCE, governo do Estado, MetrôRio e o consórcio construtor Rio Barra da Linha 4 —, e muitas promessas de recomeço, agora o secretário estadual de Transporte, Washington Reis, diz que a construção da Estação Gávea entra nos trilhos no mês que vem, após assinatura de aditivo com o MetrôRio, que investirá R$ 600 milhões nas obras e terá o seu contrato de concessão prorrogado por dez anos, até 2048. O estado se comprometeu a aplicar R$ 97 milhões e criou um fundo de reserva de R$ 300 milhões para serem usados, se necessário, na estação e na conclusão de um trecho da galeria São Conrado-Gávea.

Além da Estação Gávea
A Linha 4 consumiu até agora cerca de R$ 10 bilhões. E, para celebrar o novo contrato com o MetrôRio, o estado gastou mais R$ 3 milhões: contratou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) para dar suporte, inclusive no cálculo de tarifa.

Para o presidente do MetrôRio, Guilherme Ramalho, a retomada das obras da Estação Gávea é simbólica e importante. Mas é preciso não parar por aí:

— Mais do que a Gávea, a gente tem que voltar a poder investir. O Rio precisa voltar a ter investimento constante em infraestrutura. A cidade tem demandas grandes no setor de transporte.

O último plano diretor do metrô, de 2017, somado ao Metrô Leve da Baixada (Pavuna-Nova Iguaçu) — prometido pelo governador Cláudio Castro durante campanha para a reeleição —, prevê mais de 178 quilômetros de trilhos, que não saíram do papel. A execução de todos custaria mais de R$ 80 bilhões. Ainda está pendente o trecho de 1,2 quilômetro para ligar o Alto Leblon — onde o tatuzão, máquina para escavar túneis, apodrece sob a Rua Igarapava — à Estação Gávea.

Para completar a nova Linha 4 projetada, seria necessário ainda interligar o Jardim Oceânico ao Recreio. Consta também do projeto original do metrô a Linha 4 passando por Humaitá, Laranjeiras e Botafogo, chegando ao Centro. Da Gávea ainda está projetada uma ampliação até a Rua Uruguai, cortando o Maciço da Tijuca. Especialistas consideram fundamental concluir a Linha 2, levando os trilhos do Estácio até a Praça Quinze, passando pela Cruz Vermelha. Mais uma linha incluída no traçado, a 3, passaria sob a Baía de Guanabara, chegando a Niterói e São Gonçalo.

Na campanha eleitoral, o prefeito Eduardo Paes anunciou que pretende transformar em VLT os corredores do BRT Transoeste e Transcarioca. Pelos cálculos iniciais, segundo disse Paes na ocasião, “veletizar” esses dois corredores exclusivos teria um custo inicial estimado de R$ 16 bilhões. A prefeitura também já fez estudo para implantar VLT ligando Botafogo, Gávea e Leblon, um investimento de R$ 1,5 bilhão.

Outra ideia é a implantação do BRT Metropolitano na cidade, que aparece em decreto no primeiro dia da nova administração Paes. Na prática, a ideia é fazer a integração entre os transportes municipais e intermunicipais. E isso poderá acontecer com a conclusão de dois terminais que constam do Transbrasil, estimados em R$ 100 milhões: o Trevo das Margaridas, que poderia absorver quem vem da Baixada Fluminense pela Via Dutra; e o do Trevo das Missões, idealizado para aliviar o trajeto para quem chega da Baixada pela Rodovia Washington Luís.

No transporte pela Baía de Guanabara, a Companhia Carioca de Parcerias e Concessões (CCPAR), da prefeitura, tenta licitar desde o ano passado uma ligação por barcas entre os aeroportos Santos Dumont e Tom Jobim. O investimento previsto para implantação era de R$ 109,5 milhões. Depois de vários adiamentos, a licitação foi realizada em dezembro, mas não apareceram interessados. A CCPar está refazendo o edital para relançá-lo.

Já a ligação por barca entre São Gonçalo e a Praça Quinze não tem qualquer estimativa de preço. A Secretaria de Transportes do estado informa que novos trajetos de barcas poderão ser criados “de acordo com a demanda de passageiros e a viabilidade econômica e a capacidade operacional”.

De concreto, a curto prazo o que está no horizonte da Secretaria estadual de Transportes é o lançamento de estudo e da modelagem da ligação Estácio-Praça Quinze, da Linha 3 e do metrô entre o Jardim Oceânico e o Recreio. Reis diz que sua meta é lançar a licitação da conclusão da Linha 2 e a implantação da Linha 3 ainda este ano:

— Vamos fazer uma licitação internacional e chamar o mundo para cá. Eu vou dizer uma coisa, se o governo federal atual, com a caneta na mão, não abraçar esse projeto, qualquer outro presidente que vier faz tudo.

Morador de São Gonçalo, o técnico de refrigeração Rodrigo Caetano, de 40 anos, trabalha nas zonas Sul e Oeste do Rio e sonha com a Linha 3 do metrô.

— Já ouvi falar, mas não sei se vai ter mesmo. Meu sonho era que fosse tudo metrô. Não dá para comparar. É rápido, mais barato, mais seguro. Até lá podia ter mais BRT pela cidade toda, cortar um pouco o trânsito — espera.

Transporte sustentável
A ampliação dos transportes sobre trilhos é rota mais indicada também quando o assunto é impacto ambiental. Considerando os deslocamentos da Região Metropolitana do Rio, os modais sobre trilhos são os que menos consomem energia, não emitem gases que aceleram o aquecimento global, como o dióxido de carbono (CO2), e duram pelo menos 60 anos.

— Uma urgência é reduzir o uso de automóvel particular, deveria ser a última opção na movimentação da cidade. Se queima muito combustível para transportar uma pessoa só, promove engarrafamento. Para se ter ideia, um SUV movido a gasolina gasta a energia equivalente a uma viagem de avião de um passageiro — diz Márcio D’Agosto, presidente do Instituto Brasileiro de Transporte Sustentável.

Tarifa zero: opiniões divergentes
Pelo menos dez municípios fluminenses têm ônibus com tarifa zero: Paracambi, São Fidélis, São Sebastião do Alto, Cantagalo, Carmo, Casimiro de Abreu, Silva Jardim, Tanguá, Maricá e São João da Barra.

Diretor da FGV Transportes, Marcos Quintela afirma que, embora pareça vantajosa para os usuários, a tarifa zero também tem suscitado reflexões sobre a viabilidade econômica e a capacidade de manter a qualidade e eficiência dos serviços com o passar do tempo. “Ao eliminar a tarifa do sistema, a demanda pelo serviço inevitavelmente aumenta, levando a uma maior ocupação dos veículos e exigindo um aumento da oferta de viagens”, diz ele. “Esse aumento na operação do serviço acarreta incremento significativo nos custos operacionais para os municípios, uma vez que se tornam os únicos responsáveis pelos repasses financeiros para subsidiar o sistema”, acrescenta.

Antropólogo, urbanista e militante do Movimento Passe Livre, Paique Duque Santarém ressalta que, nos últimos anos, as empresas tiveram uma retração nos lucros e buscaram financiamentos, subsídios e redução de imposto, “mas a passagem continuou aumentando muito”. Isso, diz ele, “desregula o sistema e cria um ciclo vicioso: aumenta a tarifa, o que reduz o número de usuários, o valor não se sustenta com inflação, e aí se aumenta a tarifa de novo”. Para o transporte público se salvar, avalia, “é preciso constituir um Sistema Único de Mobilidade, a exemplo do SUS, nacionalizando o financiamento por meio de taxas. Ele seria constituído por autoridades dos âmbitos federal, estadual e municipal, atuando de forma conjunta, principalmente nas regiões metropolitanas”.

Informações: O Globo

READ MORE - Futuro dos transportes no Rio passa por projetos que somam R$ 100 bilhões, como expansão do metrô e do BRT Metropolitano

Prefeitura do Rio diz que vai elaborar plano de ação para criar o BRT Metropolitano

quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

Depois de concluir o corredor Transbrasil no último mandato, Eduardo Paes agora quer implantar o chamado “BRT Metropolitano” na cidade. Na prática, explica o prefeito, a ideia é fazer a integração entre os transportes municipais e intermunicipais. Por isso, a elaboração de um plano de ação por parte da Secretaria municipal de Transportes foi determinada pelo município, para pensar medidas que permitam a implementação desse sistema.

— (É para) Passar a tratar com dignidade também a população de Duque de Caxias, São João de Meriti, Nova Iguaçu, que vem (para o Rio), trabalha no Rio de Janeiro, e hoje não está tendo o mesmo tratamento que a cidade do Rio, que pode usar o BRT Transbrasil com mais rapidez, mais conforto e com segurança — disse Paes em entrevista coletiva, logo após tomar posse, na Câmara dos Vereadores do Rio.

Um “modelo ideal” que pode ser seguido é o do Terminal Deodoro, conforme pontuou o prefeito. No local, passageiros vindos da Zona Oeste, de novas linhas de ônibus ou de serviços que foram transferidos para o terminal, inaugurado em setembro de 2023, acessam os serviços dos corredores Transbrasil e Transolímpica. Essa deve ser a ideia seguida no BRT Metropolitano, só que de passageiros vindos da Baixada Fluminense, reforçou Paes.

Na Transbrasil, que tem faixa exclusiva entre os terminais Gentileza e Deodoro, os terminais Missões e Margaridas foram planejados para realizar justamente essa integração com ônibus intermunicipais, mas que acabaram servindo como áreas de manobra para os articulados, conforme noticiado à época da inauguração do corredor da Avenida Brasil.

— O BRT Transbrasil já foi o BRT construído com essa visão metropolitana. A gente tem ali o Terminal das Missões e o Terminal Margaridas praticamente prontos, a gente fez infraestrutura básica. É obvio que isso (funcionamento) depende de uma coordenação metropolitana — observou Eduardo Paes.

Entre os 46 decretos publicados no primeiro Diário Oficial do ano, está um que determina a elaboração, em até 60 dias, de um plano de ação para a expansão do sistema BRT no Rio. A SMTR deverá apresentar “medidas e intervenções que viabilizem e estimulem a integração dos modos municipais de transporte coletivo com os modos intermunicipais”.

Segundo Eduardo Paes, é necessária a compra de mais ônibus para o sistema. Por isso, ele afirma já ter conversado com o presidente Lula para tentar captar recursos do governo federal para isso.

Além dos BRTs, a Avenida Brasil faz parte do trajeto de linhas municipais que fazem ligações entre o Centro e as Zonas Norte e Oeste, além de linhas intermunicipais que se destinam à Baixada Fluminense, sob o chapéu do Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio (Detro-RJ), órgão que está em processo de elaboração de um novo edital de licitação para os ônibus intermunicipais.

Informações: O Globo

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