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Transporte de passageiros sobre trilhos economizou cerca R$ 12 bilhões no Brasil em 2024

domingo, 4 de maio de 2025

O setor metroferroviário brasileiro vem em uma crescente nos últimos anos, com novos investimentos e projetos. Esse impulso está exposto no Balanço Metroferroviário da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), que revelou o aumento do número de passageiros e uma economia de R$ 11,7 bilhões com transporte no Brasil.

Conforme o balanço, anunciado durante a Intermodal, que ocorreu entre os dias 22 e 24 de abril, em São Paulo, os sistemas urbanos de transporte de passageiros sobre trilhos transportaram 2,57 bilhões de pessoas ao longo do ano, crescimento de 3,6% em relação a 2023. Se, por um lado, as pessoas utilizaram mais trens, metrôs e VLTs (Veículo Leves sobre Trilhos), a redução da circulação de veículos individuais e ônibus permitiu uma economia de aproximadamente R$ 12 bilhões. Somado a isso, é pertinente supor que houve queda nos gastos com manutenção de vias.

Além disso, 2,4 milhões de toneladas de poluentes não foram emitidos. Esse dado vai ao encontro do estudo ‘Situação Global do Transporte e Mudança Climática Global’, publicado durante a COP-24, em 2018. Neste relatório, consta que os trens, principalmente os cargueiros a diesel, são os menos poluentes entre os modais. O transporte sobre trilhos seria responsável por apenas 3% das emissões de CO2, enquanto os carros de passeio seriam responsáveis por 45%.

Aliás, o balanço da ANPTrilhos levantou que o uso de transporte metroferroviário para passageiros reduziu o consumo de 1,2 bilhão de litros de combustíveis fósseis. Já no quesito bem-estar, os modais que funcionam sobre trilhos permitiram uma economia de 1,5 bilhão de horas no transporte diário.

O tamanho do transporte de passageiros sobre trilhos no Brasil
Para a ANPTrihlos, 2024 foi um ano marcado por avanços importantes no setor. Por exemplo, a operação da Linha 4-Laranja do VLT do Rio de Janeiro e a expansão do Metrô de Teresina. Até o fim do ano de 2024, a malha metroferroviária brasileira somava 1.137,5 km.

Além disso, o balanço ressalta a concessão do Trem Intercidades (TIC) São Paulo-Campinas e os avanços nos sistemas metroferroviários de São Paulo e Belo Horizonte como pontos positivos do ano.

Ao longo do ano, o setor inaugurou três estações de embarque e desembarque de passageiros: a Estação Várzea Nova (Trens Urbanos de João Pessoa), a Estação Colorado (Metrô de Teresina) e o Terminal Gentileza, que, além de atender o VLT Carioca, integra outros dois modos de transporte. Por outro lado, houve desativação da Estação Mutange do Trens Urbanos de Maceió.

Ao total, o Brasil conta com 21 sistemas de transporte urbano de passageiros sobre trilhos, localizados em 12 unidades federativas e 15 regiões metropolitanas. São 73 municípios atendidos, com cerca de 8,1 milhão de passageiros por dia. Esses usuários utilizam 49 linhas de metrô, trens urbanos, VLT, Monotrilho e AMP (Automated People Mover).

Para isso, percorrem 633 estações, administradas por 16 empresas. Nove delas são concessionárias e sete empresas públicas. Apenas duas gestões de sistema ficam no âmbito federal: Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e a Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb).

Tamanho das linhas
Em 2024, a Linha 4-Laranja do VLT do Rio de Janeiro acrescentou 0,4 km de trilhos. Somado à expansão do Metrô de Teresina, com mais 2,5 km, a malha ferroviária para passageiros fechou o ano com mais 2,9 km. Entretanto, a revisão dos dados de outros sistemas mexeu na somatória dos quilômetros de trilhos brasileiros. Em Brasília, o metrô saiu dos 39,10 km para 42,38 km. Já o Metrô de Teresina foi de 13,6 para 13,5 km. A maior redução foi percebida no VLT do Rio Janeiro, de 13,1 para 11,1 km.

Portanto, dos 1.137,5 km de malha metroferroviário brasileira, os metrôs têm 310,8 km distribuídos em 16 linhas e os trens urbanos têm 536,0 km em 15 linhas.

Passageiros do transporte sobre trilhos no Brasil

Os passageiros do transporte metroferroviário no Brasil atingiram uma média diária de 8,61 milhão de pessoas em 2024. Isso representa uma alta de 420 mil passageiros por dia. Conforme o balanço do setor, 73,4% dos passageiros usam o transporte para ir trabalhar. Dos usuários, 55,2% tem entre 20 e 39 anos e 51,2% são do gênero feminino.

Apesar do aumento no número de passageiros, alguns Estados apresentam quedas significativas. No Rio Grande do Sul, o reflexo das enchentes que afetaram a região no primeiro trimestre de 2024 levou a uma queda de 34% no volume de passageiros.

Na mesma toada, a Paraíba continuou em queda, situação já identificada em 2023. Apesar da redução ser menos, de 27,1% para 20%, o sistema ainda enfrenta desafios para atrair usuários. Em Pernambuco, a queda saiu de 10,8% para 6,9%, entre 2023 e 2024. Conforme a ANPTrilhos, essa redução está associada diretamente a problemas operacionais, como cancelamento e atrasos.

Já no Rio de Janeiro, o registro de redução foi menos, de 3,5% para 1,2% de queda. No caso carioca, a associação explica que o principal causador da redução é o aumento da tarifa e a força do subsídio municipal no sistema de ônibus.

Por outro lado, o Distrito Federal, que havia registrado crescimento no primeiro semestre de 2024 em relação ao mesmo período de 2023, apresentou, no acumulado do ano, pequena oscilação negativa no acumulado do ano. De 2,2% de crescimento em 2023 para 0,9% de queda em 2024. Entretanto, no Piauí, a recuperação foi expressiva, com reversão do cenário anterior, de -20% para +30%.

Oferta de lugares caiu
O que também impacta a aderência no sistema de transporte sobre trilhos é a oferta de lugares. Em 2023, a ANPTrilhos identificou que haviam 5,4 bilhões, já em 2024, o número caiu para 5,2 bilhões. Isso fica perceptível no número de carros, que registrou queda de 1,8%, chegando a 4.790. Apesar disso, o índice de previsibilidade nos sistemas cresceu, de 98,6% para 98,8%.

Funcionários do setor metroferroviário
O setor metroferroviário fechou 2024 com 39,7 mil empregados, uma queda de 6,9% em relação a 2023. A principal redução foi no quadro de funcionários com vínculo empregatício, que saiu de 30,5 % para 28,4%. Entretanto, a quantidade de terceirizados cresceu, de 10,2% para 11,3%.

De acordo com o balanço, a participação feminina se manteve, com 22% do quadro das contratações.

Transporte regional

Apesar do potencial do transporte sobre trilhos regionais, o Brasil só contêm dois sistemas desse tipo. As linhas em operação são: Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM) e Estrada de Ferro Carajás (EFC), ambas operadas pela Vale.

Juntas, essas linhas transportaram 1,2 milhão de passageiros em 2024, conforme dados da companhia. A EFVM tem 584 km e apresentou crescimento no número de passageiros de 742 mil em 2023 para 836 mil em 2024.

O aumento também ocorreu na EFC, com 892 km. A linha saiu dos 399 mil passageiros em 2023 para 423 mil em 2024.

Crescimento da rede de transporte de passageiros sobre trilhos
Apesar dos números positivos de 2024, o setor ainda precisa avançar. É consenso para aqueles que trabalham com o sistema metroferroviário que o investimento público é essencial para avançar. Entretanto, a capacidade de investimentos municipais, estaduais e federais é pequena, em relação à demanda. Por isso, as parcerias público-privadas são vistas como a alternativa viável para buscar a transição energética e solução dos problemas de mobilidade urbana.

Está previsto para lançamento o Plano Nacional Ferroviário, que ainda depende de alguns ajustes antes da publicação oficial. O que se sabe e espera é um plano de investimentos de cerca de R$ 100 bilhões. Disso, o governo federal deve ficar responsável de 20% a 30% do aporte financeiro. Dentro do plano, é esperado que haja autorizações para concessões e incentivos ao setor privado.

Em janeiro deste ano, o ministro dos Transportes Renan Filho anunciou que publicaria o Plano Nacional Ferroviário até fevereiro, entretanto, o texto ainda passa por revisões.

Informações: Estadão

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No Rio, Terminal Gentileza gera economia e menos tempo no transporte público

segunda-feira, 10 de março de 2025

Qualidade de vida é o que todos querem, se for acompanhada de uma economia no bolso, melhor ainda. O Terminal Gentileza, inaugurado há pouco mais de um ano, está deixando os trabalhadores mais contentes e com tempo para fazer várias coisas como diz a cabeleireira Shirley Maria da Silva, de 51 anos, que levava duas horas para chegar da Pavuna até a Tijuca e agora com 55 minutos está leve e plena no seu destino.
Pedro Teixeira/Agência O Dia

"Eu levava quase duas horas para chegar ao trabalho. E na ida, pegava uma condução para Pavuna, depois o metrô, era aquele inferno. Agora, o trajeto ficou apenas em 55 minutos e ainda tem a história de economizar na passagem pois o metrô não zera . Agora consigo ter tempo até para fazer academia", comemora.

A cuidadora de idosos Lourdes Alves, de 57 anos, mora em Honório Gurgel e afirma que sua qualidade de vida melhorou muito com a criação do Terminal Gentileza. "Com certeza, melhorou muito. Eu pego o ônibus em Irajá, o 362, em Honório, desço em Irajá, pego o BRT, consigo pegar o Expresso ainda, desço aqui no Gentileza e pego o BRT. Só pago uma passagem . Além disso, diminuiu em duas horas a minha jornada porque a Avenida Brasil está toda parada e com o BRT não tem engarrafamento. Ele vai embora. A melhor coisa que inventaram foi o BRT e o VLT".

O aposentado José de Castro também acredita que o Gentileza melhorou a vida de muita gente. "Acho um bom investimento. Antes eu só usava o trem e, com o terminal, eu passei a pegar o BRT e passar por aqui porque economiza tempo. Mas o que eu questiono é o problema crônico do Rio de Janeiro que é o alimentador (condução antes de chegar ao terminal). Sou morador de Realengo e foi um sacrifício para eu pegar um ônibus. Mas o sistema é legal no Centro. Quando é na Zona Oeste complica mais. Fiquei quase uma hora esperando o ônibus. Tomara que com o tempo resolvam isso".

Gerente de uma loja de café e pão de queijo, Bianca Bezerra, de 24 anos, viu a sua vida mudar completamente depois que conseguiu esse emprego, em meados de junho do ano passado. Moradora em Bangu, ela pega o BRT e leva apenas 30 minutos para chegar ao Gentileza. Antes, Bianca trabalhava numa banca de sete da noite às sete da manhã.

"Nossa! Me ajudou muito. Conforme as lojas aqui vão abrindo, mais emprego para as pessoas. O Terminal Gentileza é muito bom mesmo. Foi essencial para muita gente. Falo de coração", diz ela, que é mãe de dois filhos e consegue tempo para cuidar deles e agora pensa em cursar uma faculdade.

O nome e o projeto do terminal fazem referência a José Datrino, o Profeta Gentileza, conhecido pelas inscrições que eternizou nas colunas dos viadutos do Gasômetro e da Perimetral. A mais famosa delas é a frase "Gentileza gera Gentileza”, que compõe a identidade visual do Terminal Gentileza. No local, outras frases com alusão à palavra gentileza.

Modernidade e praticidade

O Terminal Intermodal Gentileza – que conecta os serviços do BRT Transbrasil, ao da linha 1 e 4 do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e de 27 linhas de ônibus municipais – fez um ano de operação no dia 24 de fevereiro de 2025 e pelo depoimento de passageiros entrevistados pelo jornal O DIA está aprovado.

O integrador de transporte público da capital carioca alcançou a marca das 14 milhões de viagens realizadas, desde sua inauguração, com 152 mil feitas diariamente, e transformou a região próxima da rodoviária Novo Rio.

O Terminal Gentileza é acessível e tem dois andares: O térreo é dedicado à chegada de todos os modais. Na parte superior, estão bilheterias, banheiros, cerca de 80 lojas e a sala de espera para o serviço especial Terminal Gentileza/Aeroporto Internacional do Galeão (GIG). São três passarelas (Rodoviária, Rua São Cristóvão e Avenida Brasil) e mais um acesso pela Avenida Francisco Bicalho.

Com a construcao do Terminal, o VLT foi expandido. A Linha 1, que parte do Aeroporto Santos Dumont, ganhou mais um trecho para chegar ao terminal, além disso foi criada a Linha 4, para fazer a conexão com a Praça XV, onde está localizado o terminal das barcas. O Gentileza tambem conecta onibus e o BRT Transbrasil.

A inauguração do Terminal Gentileza também proporcionou o funcionamento pleno da Transbrasil, corredor instalado na Avenida Brasil composto por 18 estações e dois terminais, conectando Deodoro, na Zona Oeste, ao Centro do Rio, na Região Portuária, próximo à Rodoviária do Rio.

O percurso total é de 26 quilômetros, e a estimativa é de que até 250 mil pessoas sejam transportadas diariamente, até 2030. A Transbrasil faz conexão com linhas de ônibus municipais, VLT (Terminal Gentileza), Transolímpica (Terminal Deodoro) e Transcarioca (Penha e Fundão).

Gentileza x Tom Jobim
Para atender à demanda dos passageiros que utilizam o Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), uma linha expressa de ônibus executivos TIG x GIG, sem paradas nas estações, opera das 6h à meia-noite, com intervalos previstos de 20 minutos. O tempo de deslocamento da linha é de cerca de 25 minutos. O preço da tarifa é de R$15.

A Transbrasil também ganhou o maior corredor de arte urbana da América Latina. O Cores da Brasil reuniu a inspiração, a criatividade e técnicas diferenciadas de mais de 13 artistas. Artes sob forma de pintura colorem terminais, estações e passarelas do BRT Transbrasil até o terminal Gentileza. Além disso, 35 viadutos e mais de 300 pilares de sustentação também receberam artes urbanas. Foram utilizados mais de 30 mil litros de tinta e mais de 10 mil latas de spray.

Veja o serviço

BRT

>>> 60 - Deodoro x Terminal Gentileza – PARADOR
Todos os dias, 24 horas

>>> 61 - Deodoro x Terminal Gentileza - EXPRESSO
Segunda a sexta. Saindo do Terminal Gentileza - 05h30 às 09h | 16h às 19h30
Saindo de Deodoro - 05h às 09h | 16h às 19h

>>> 71 - Vigário Geral/Praça Dois x Terminal Gentileza - EXPRESSO
Segunda a sexta. Saindo do Terminal Gentileza - 05h30 às 09h | 16h às 19h30
Saindo de Vigário Geral - 05h às 09h | 16h às 19h

>>> 80 - Penha 2 x Terminal Gentileza – PARADOR
Todos os dias, 24 horas

>>> 90 - Terminal Fundão x Terminal Gentileza - PARADOR
Todos os dias, das 4h à 0h

>>> Serviço executivo Terminal Gentileza x Galeão Tom Jobim - DIRETO
Todos os dias, das 6h à 0h

VLT

>>> Linha 1 - Aeroporto Santos Dumont x Terminal Gentileza - das 5h às 23h.

>>> Linha 4 - Terminal Gentileza x Praça XV - das 5h às 23h

ÔNIBUS

Linhas municipais com parada ou ponto final no Terminal Gentileza:

>>> Partidas do Terminal Gentileza:
104 - São Conrado (via Catete)
108 - Ipanema (via Botafogo)
110 - Leblon (via Lagoa)
112 - Alto Gávea (via Estácio / Jardim Botânico)
SV112 - Alto Gávea (via Elevado / Jardim Botânico)
133 - Largo do Machado (via Rio Comprido)
161 - Ipanema (via Lagoa)
163 - Copacabana (via Humaitá)
165 - Cosme Velho (via Laranjeiras)
167 - Urca (via Praia do Flamengo)
SP265 - Marechal Hermes (via Cascadura)
301 - Terminal Alvorada (via Avenida das Américas)
302 - Terminal Alvorada (via Praia da Barra da Tijuca)
353 - Gardênia Azul (via Praça Seca)
606 - Engenho de Dentro (via Méier)
SV606 - Engenho de Dentro (via Méier / Lins de Vasconcelos)

>>> Serviços noturnos partindo do Terminal Gentileza

SN104 - São Conrado (via Catete)
SN133 - Largo do Machado (via Rio Comprido)
SN302 - Terminal Alvorada (via Praia da Barra da Tijuca)
SN309 - Terminal Alvorada (via Jardim Botânico)
SN353 - Gardênia Azul (Noturno)(via Praça Seca)

>>> Linha com passagem dentro do Terminal Gentileza
265 - Marechal Hermes x Castelo (via Cascadura)

>>> Serviços noturnos com passagem dentro do Terminal Gentileza

SN209 - Caju x Candelária (via São Cristóvão)
SN265 - Marechal Hermes x Castelo (via Cascadura)
SN298 - Acari x Castelo (via Cavalcanti)
SN474 - Méier x Copacabana (via Jacaré / Lapa)
SN624 - Mariópolis x Praça da República

Informações: O Dia

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No Rio, Terminal Gentileza completa um ano de operação com mais de 14 milhões de viagens realizadas

terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

Cerca de 152 mil viagens por dia são realizadas no Terminal Intermodal Gentileza (TIG), que completa um ano de operação nesta segunda-feira. O integrador de transporte público da capital carioca alcançou a marca das 14 milhões de viagens realizadas, desde sua inauguração. O Terminal conecta os serviços do BRT Transbrasil, aos da linha 1 e 4 do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e de 27 linhas de ônibus municipais.

As obras do TIG foram feitas em uma área de 77 mil metros quadrados que a gestão municipal comprou da Caixa por R$ 40,8 milhões. O investimento na construção foi próximo de R$ 300 milhões pela Parceria Público Privada (PPP) do VLT do Centro, sendo R$ 257,8 milhões financiados pelo Banco do Brasil para a reestruturação do sistema do BRT.

A área do Terminal possui dois andares. O térreo é dedicado à chegada de todos os modais. Na parte superior, estão bilheterias, banheiros, cerca de 80 lojas e a sala de espera para o serviço especial Terminal Gentileza/Aeroporto Internacional do Galeão (GIG). São três passarelas (Rodoviária, Rua São Cristóvão e Avenida Brasil) e mais um acesso pela Avenida Francisco Bicalho.

Com a construção do TIG, o VLT foi expandido. A Linha 1, que parte do Aeroporto Santos Dumont, ganhou mais um trecho para chegar ao terminal, além disso foi criada a Linha 4, para fazer a conexão com a Praça XV, onde está localizado o terminal das barcas. O Gentileza também conecta ônibus e o BRT Transbrasil.

O percurso total é de 26 quilômetros, e a estimativa é de que até 250 mil pessoas sejam transportadas diariamente, até 2030. Para o vice-prefeito Eduardo Cavaliere, o terminal otimiza o tempo de viagem dos passageiros:

— O Terminal Gentileza mudou a vida das pessoas, especialmente as que precisam do BRT. Hoje, ele é o coração do transporte público carioca. O TIG dá mais dignidade, porque o cidadão perde menos tempo no transporte público, no caminho entre a casa e o trabalho, e pode passar mais tempo com a sua família, com os amigos. Isso não tem preço. Esse impacto pode ser mensurado com estes 14 milhões de viagens desde a inauguração. Além disso, a região central também foi beneficiada com a revitalização proporcionada pelo terminal. Novos moradores estão chegando ao bairro e com a vasta opção de mobilidade, por meio dos BRT, ônibus e o VLT Carioca. Tudo isso de forma integrada.

Gentileza x Galeão
Para atender à demanda dos passageiros que utilizam o Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), uma linha expressa de ônibus executivos TIG x GIG, sem paradas nas estações, opera das 6h à meia-noite, com intervalos previstos de 20 minutos. O tempo de deslocamento da linha é de cerca de 25 minutos. O preço da tarifa é de R$15.

O terminal faz parte do legado dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. Durante a obra, o Gentileza recebeu as estruturas metálicas que foram reaproveitadas do Centro Internacional de Transmissão construído no Parque Olímpico.

Ônibus lotados e falta de ar-condicionado
O GLOBO percorreu o TIG e conversou com alguns passageiros que utilizam o serviço diariamente. A técnica de enfermagem Alexandra Souza, de 50 anos, pega a linha 163 (Copacabana) e relata que, apesar da rapidez com que os ônibus chegam, o transporte costuma estar lotado e sem ar-condicionado.

— O serviço é bom, mas poderia melhorar, contar com mais ônibus, principalmente nos horários de pico. O 163 não tem conforto, falta ar-condicionado e sempre está lotado. Isso deixa a desejar, principalmente nesse calor — alega.

Já a estudante de psicologia Raíssa Trindade, de 26 anos, usa a linha 108 (Ipanema) e relata que geralmente costuma enfrentar longas filas:

— Nesse horário das 11h é até tranquilo, mas quando é mais cedo, por volta das 8h/9h fica lotado. Tem muita fila e às vezes a gente não consegue nem entrar.

Enquanto isso, Fátima Souza, de 67 anos, explica que, uma vez por semana, pega o BRT no Mercado São Sebastião, na Penha, e desce no TIG para pegar o 110 (Leblon) e levar o neto até a escolinha de futebol. A idosa reclama que o transporte demora e fala sobre a falta de acessibilidade no Terminal.

— Esse está demorando muito, mais de 20 minutos. Fora isso, aqui tem muita escada. Acho que não pensaram muito nos idosos — destaca.

Procurada pela reportagem, a Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) alegou que vai programar uma fiscalização para verificar a reclamação nas linhas citadas. A pasta ressaltou que realiza ações de fiscalização nas ruas e garagens, e os veículos flagrados com irregularidades são multados. Os consórcios que não cumprem com as regras têm o subsídio cortado e os ônibus podem ser lacrados.

Sobre a falta de acessibilidade, a concessionária VLT Carioca, que administra o TIG, explicou que oferece rampas de acesso que interligam as passarelas 1, 2 e 3 ao mezanino do terminal e às plataformas dos ônibus municipais e BRT, assim como elevadores para o VLT.

"O sentido da escada rolante é determinado de acordo com o fluxo de clientes. No caso das plataformas dos ônibus municipais, durante a manhã a movimentação de pessoas é maior na descida e, à tarde e à noite, na subida. É importante frisar que as equipes de atendimento estão atentas à movimentação e, caso haja mudança neste cenário, as determinações podem alteradas. Assim como é possível mudar o sentido do equipamento, conforme a necessidade dos clientes", diz um trecho do pronunciamento.

A Rio Ônibus declarou que "os veículos serão identificados e recolhidos para manutenção".

Informações: O Globo

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Rio é cidade em que usuário gasta mais tempo para deslocamento

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

O aplicativo de mobilidade urbana mais utilizado no mundo, Moovit, lançou neste ano o Relatório Global sobre Transporte Público de 2024. O documento combina as informações com pesquisa realizada com 76 mil usuários para ilustrar tendências de mobilidade urbana.

Entre todas as cidades analisadas no relatório, o Rio de Janeiro ficou entre as dez com maior tempo médio de deslocamento, com 58 minutos. Na pesquisa, usuários do Moovit foram perguntados sobre o que os faria usar mais o transporte público. Para 36%, mais veículos é fundamental, 23% pedem horários confiáveis e 14% querem passagens mais baratas.

De acordo com o documento, dez regiões metropolitanas brasileiras fazem parte do relatório: Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. A pesquisa foi realizada em novembro de 2024 e todos os dados são anônimos.

O cartão de transporte é a forma preferida de pagar da maioria dos brasileiros: 71%. Já 15% dos curitibanos preferem pagar com cartão de débito ou crédito. Para 14% dos passageiros do Recife e de Porto Alegre, dinheiro é a forma preferencial de pagamento, maior índice no país.

O vice-presidente de produto do Moovit, Ziv Kabaretti, disse que "à medida que as cidades continuam a se desenvolver, compreender as experiências diárias dos passageiros de transporte público é crucial para melhorar o futuro da mobilidade", Segundo o executivo, “o relatório Global de Transporte Público do Moovit 2024 não apenas destaca os desafios que ainda existem, mas mostra os avanços positivos que estão sendo feitos ao redor do mundo para tornar deslocamentos mais convenientes, eficientes e acessível”, observou.

Expansão
A Secretaria Municipal de Transporte do Rio informou, em nota, que é preciso lembrar que, ao longo dos anos, a cidade se expandiu para fora de seu eixo central, onde está concentrada a maioria das oportunidades de emprego. Citou a implementação de políticas públicas para promover a reocupação da região central, além da recuperação de todo o modal de transporte. A situação foi agravada com o consequente declínio do centro, por causa da crise econômica vivida pelo país a partir de 2014”, afirmou, em nota, a secretaria.  

Entre essas políticas lembrou a revitalização da região, como alterações no Plano Diretor, o Reviver Centro e o Reviver Cultural, além de viabilizar construções como o Porto Maravalley, o Terminal de Integração Intermodal Gentileza e a transformação da Estação Leopoldina em local com moradias do Minha Casa, Minha Vida, Clínica da Família e a Cidade do Samba 2.  

O corredor Transbrasil foi inaugurado com dois terminais de integração, Deodoro e Gentileza, que integram ônibus, trem e VLT. Só a entrada em funcionamento da Transbrasil permitiu uma redução média de 50 minutos ou 32% do tempo total de viagem para quem fazia o trajeto entre Campo Grande e Candelária.

Deslocamento
No Sistema de Transporte Público por Ônibus, também houve avanço no sentido de melhorar o deslocamento da população. Desde junho de 2022, 194 linhas de ônibus foram retomadas ou criadas na cidade (aumento de mais de 70%) e mais de 800 pontos de ônibus foram reativados. O número de quilômetros percorridos por dia útil dobrou, passando de 677 mil para cerca de 1,2 milhão de quilômetros por dia.

Essas medidas melhoraram a integração entre regiões da cidade e reduziram o tempo de deslocamento dos passageiros. O BRT, que transportava cerca de 150 mil pessoas em 2021, hoje atende a mais de 500 mil pessoas.

Informações: Agencia Brasil EBC

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Jaé decepciona e tem números pífios na cidade do Rio

quinta-feira, 25 de julho de 2024

Um ano após o início da operação nos corredores exclusivos de ônibus BRT, o cartão de transporte Jaé pouco avançou no transporte público municipal da cidade do Rio. Apesar de ter sido lançado como sendo um sistema de bilhetagem inédito no país, o novo cartão vem acumulando críticas de especialistas e passageiros quanto aos sucessivos atrasos em sua implementação, sempre justificados pela Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), sem maiores detalhes, como "dificuldades técnicas". Doze meses depois, apesar da instalação dos validadores nos meios de transporte, o Jaé ainda não é aceito na maior parte das linhas de vans e ônibus municipais e tem registrado números decepcionantes no próprio BRT e no VLT.

Segundo registros oficiais da SMTR, fica evidente que o Jaé não foi capaz de atrair os passageiros que utilizam os modos de transporte público sob a gestão da Secretaria Municipal de Transportes. No sistema BRT, o novo cartão não consegue transportar sequer 1% do total de usuários dos corredores Transoeste, Transcarioca, Transolímpico e Transbrasil - este último inaugurado em fevereiro último junto com o Terminal Intermodal Gentileza. No mês de junho, por exemplo, foram registradas mais de 10 milhões de transações (viagens) em todo o BRT, sendo 99% delas com o uso do cartão Riocard Mais.
Informações divulgadas em campanhas publicitárias da Prefeitura do Rio, os quatro corredores expressos do BRT registraram em 12 meses aumento de mais de 150% no total de passageiros transportados diariamente, passando de 150 mil pessoas para 375 mil. No VLT, os números do Jaé também são semelhantes e considerados frustrantes por quem acompanha de perto a operação: o cartão da Prefeitura é responsável por apenas 0,9% dos embarques registrados. Embora o Jaé seja aceito desde fevereiro deste ano, os passageiros costumam se deparar com validadores inoperantes enquanto se deslocam pelas 30 estações do VLT. Nada muito diferente do sistema de ônibus municipal, que transporta a maior parte da população na capital fluminense, no qual o Jaé já está com os validadores instalados mas ainda não funciona em boa parte das linhas e contabiliza menos de 0,1% do total de viagens realizadas. Nos ônibus, as falhas na implementação do Jaé são mais evidentes, com inúmeros veículos circulando com validadores desligados.

Atrasos sucessivos

Responsável pela operação do cartão Jaé, o Consórcio Bilhete Digital - que assinou contrato com o governo municipal em dezembro de 2022 - tem deixado de cumprir as etapas previstas no processo de implementação do sistema de bilhetagem planejado pela SMTR. Segundo o contrato de licitação, o novo cartão deveria estar em pleno funcionamento desde 19 de abril em todos os meios de transporte sob gestão da Prefeitura. A data marcaria o início da fase de transição entre o novo sistema e o atual, mantido pela Riocard Mais. Este período foi estipulado no edital de concorrência em três meses, com término previsto para o dia 19 de julho, quando só o Jaé seria aceito no sistema de "cabritinhos", vans e ônibus municipais, VLT e BRT.

Mas a realidade é bem diferente das regras acordadas no contrato de licitação. O novo atraso no funcionamento do Jaé traz ainda mais incerteza em relação ao futuro da bilhetagem digital no Rio. O novo sistema já havia sido adiado duas vezes. Foi anunciado primeiro para novembro do ano passado, e depois para fevereiro deste ano. Como o processo de implementação não evoluiu, ficou valendo a data contratual de 19 de abril deste ano para a operação plena do Jaé e início da desmobilização da Riocard. Mais uma vez, entretanto, o prazo não foi cumprido pela empresa vencedora da licitação.

Além do descumprimento contratual, o Consórcio Bilhete Digital vem sendo alvo de reclamações por falta de informações à população carioca. Passageiros seguem demonstrando desconhecimento em relação ao cartão Jaé e surpresos quanto à saída iminente da Riocard Mais do Município do Rio. O início da fase de transição entre os dois sistemas ainda não foi comentado publicamente, seja pelo consórcio ou pela Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), liderada por Maína Celidônio.

Mesmo com a operação irregular e incompleta, o Jaé terá no mês de agosto um novo desafio, mas desta vez financeiro: há o compromisso contratual de pagar à Prefeitura o valor correspondente a 50% da outorga do processo de licitação, definido em R$ 110 milhões. Estes recursos vão ajudar o governo municipal a prosseguir com os investimentos no setor público de transporte do Rio. 

Informações: Correio da Manhã

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Prefeitura lança linha do BRT que conecta os terminais Campo Grande e Deodoro

quarta-feira, 26 de junho de 2024

 A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) e da Mobi-Rio, inaugurou, neste domingo (23/6), a linha 67 do BRT, que liga o Terminal Campo Grande ao Terminal Deodoro, na Zona Oeste. O novo serviço, denominado Conexão BRT, passa por nove bairros e faz 16 paradas em pontos de ônibus convencionais ao longo do percurso, incluindo a Avenida Brasil.

– Um dos principais problemas para quem está usando o BRT – e já melhorou muito – tem sido conseguir ônibus para chegar nos terminais, especialmente o Terminal de Deodoro. Então, essa conexão BRT vai ser uma linha normal, só que mais rápida e com ônibus novos. A gente começa com esse primeiro, que vai ligar os terminais de Campo Grande e Deodoro, sem precisar pagar mais uma passagem. Essa é mais uma melhoria em nosso sistema de transportes – afirmou o prefeito Eduardo Paes.

Foram disponibilizados 20 ônibus novos do modelo padron para este trajeto. Diferentemente dos demais modelos do BRT, esses veículos terão catraca interna para embarque de passageiros na rua. Estão previstos intervalos de 10 minutos nos horários de pico e operação 24 horas por dia, todos os dias da semana. A previsão é de que a viagem dure aproximadamente uma hora. O serviço, operado pela Mobi-Rio, aceitará apenas pagamentos com os cartões Riocard e Jaé. A passagem custa R$ 4,30, valor praticado nos modais de transporte público coletivo regulados pelo município.

– A linha 67 será um serviço muito importante para a população da Zona Oeste e vai conectar três corredores: Transoeste, Transolímpica e Transbrasil. O serviço vai passar de 10 em 10 minutos nos horários de pico e está integrado ao sistema BRT. Ou seja, se o passageiro pegar esse ônibus na rua e depois o BRT convencional vai contar apenas como uma passagem – disse a secretária municipal de Transportes, Maína Celidonio.
Nos terminais Campo Grande e Deodoro, os passageiros da linha 67 devem embarcar e desembarcar normalmente na plataforma do BRT. Nas paradas realizadas durante o percurso, o serviço funcionará como nos ônibus convencionais, mas é importante frisar que não será aceito pagamento em dinheiro.

– Hoje, a Prefeitura lançou mais um serviço importante para os usuários do BRT. A nova linha 67 vai operar 24 horas. Mais dignidade e conforto para os passageiros – destacou a diretora presidente da Mobi-Rio, Claudia Secin.

Plano operacional da nova linha:

Serviço 67 (Terminal Campo Grande/Terminal Deodoro)
Serviço 67 (Terminal Deodoro/Terminal Campo Grande)

Reconstrução do transporte público carioca

No fim de 2016, o sistema BRT dispunha de cerca de 400 articulados circulando nos três corredores: Transcarioca, Transolímpica e Transoeste. No início de 2021, antes da intervenção municipal, este número não passava de 120, e a maioria em estado extremamente precário. Além disso, 46 estações se encontravam fechadas. Ao fim de 2021, essas estações foram reformadas e reabertas. No total, foram 120 estações revitalizadas nos três corredores. Este ano, a Prefeitura iniciou a operação do quarto corredor do sistema BRT, o Transbrasil, que conta com 17 estações e dois terminais, Deodoro e o Terminal Intermodal Gentileza.

Ao assumir a operação do BRT, a Prefeitura do Rio tinha como objetivos resgatar a eficiência do sistema e devolver uma boa prestação de serviço aos usuários. Em março de 2021 ocorreu a intervenção do sistema e, em fevereiro de 2022, foi decretada a caducidade do contrato de concessão, em função do descumprimento por parte dos concessionários de obrigações contratuais de prestação de um serviço de transporte público adequado. A Mobi-Rio passou a ser responsável pela operação do BRT.

A iniciativa resultou na renovação total da frota de articulados, na reforma de todas as estações, na implantação de medidas de segurança, na recuperação do pavimento do corredor Transoeste e na entrega das obras do corredor Transbrasil e dos Terminais Gentileza, Deodoro, Magarça e Mato Alto. Essas ações garantiram melhorias robustas para a população que usa diariamente o serviço de transporte de alta capacidade, e os passageiros voltaram a confiar no BRT.

Quando a Prefeitura do Rio assumiu a gestão municipal do BRT, a média diária de passageiros era de 150 mil pessoas. Hoje, a média é de 450 mil passageiros/dia em todo o sistema.

Atualmente, a nova frota é de 518 amarelinhos rodando. Toda a frota comprada para o sistema totaliza 713 ônibus. Com mais ônibus circulando, os passageiros esperam menos tempo nas estações. Na Transoeste, a redução dos intervalos nos horários de pico foi de até 72%. Na Transcarioca, o índice foi de 59% e, na Transolímpica, de 63%.

A reconstrução do transporte público carioca inclui ainda a implantação gradual do Jaé, novo sistema de bilhetagem digital, nos modais de transporte público coletivo regulados pelo município. Outro destaque é o acordo judicial firmado entre a Prefeitura do Rio, o Ministério Público Estadual e os consórcios operadores de ônibus em 1º de junho de 2022, que possibilitou a retomada e/ou criação de 170 serviços de ônibus na cidade. O plano operacional tem como objetivo regularizar, de forma gradual, o serviço de ônibus para atender todas as regiões da cidade.

Informações: Prefeitura do Rio

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