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SuperVia deixará a concessão com trens precários e viagens demoradas

segunda-feira, 30 de junho de 2025

A SuperVia assumiu o transporte ferroviário de passageiros na Região Metropolitana do Rio em novembro de 1998. Após quase 27 anos, a concessionária deve entregar o serviço ao governo estadual até o fim de setembro, como foi definido no acordo judicial assinado entre as partes em dezembro de 2024. E vai devolvê-lo mais lento: o usuário hoje gasta mais tempo dentro das composições do que na época em que a empresa venceu a licitação. Em alguns casos, a diferença, para pior, chega a ser de 28 minutos, levando em conta apenas os horários de pico. Não é só. Além de rodar com trens das décadas de 50 e 60 do século passado em trechos não eletrificados, a concessionária não conseguiu atingir a meta de dois milhões de usuários transportados diariamente em cinco anos — estabelecida por Marcello Alencar, que governou o estado entre 1995 e 1999.

Atualmente, são transportados em média 300 mil passageiros por dia — o mesmo número de quase três décadas atrás. O tempo de viagem praticado em 1998 consta nos anexos do contrato de concessão. Segundo o documento, o percurso da Estação Pedro II (Central do Brasil) até Santa Cruz era feito em 75 minutos. Hoje, o mesmo trajeto dura 98 minutos. No ramal Belford Roxo, a distância entre o município da Baixada e a Central era vencida em 53 minutos, contra os 64 da grade atual. Fechada, a antiga Estação Barão de Mauá, na Leopoldina, era ponto de partida do ramal Gramacho, que, em 37 minutos, avançava por trilho até a estação de mesmo nome. A viagem agora sai da Central do Brasil e dura 59 minutos. Quem recorre às composições do ramal Japeri perde ainda mais tempo: no fim da década de 90, o trem fazia o percurso até a Central em 75 minutos, contra os atuais 103. A menor diferença ficou com Deodoro, que passou de 40 minutos para 50.

— Ando de trem há mais de 30 anos. Antigamente era ruim, não tinha ar-condicionado nem nada. Mas o tempo de viagem parecia mesmo ser menor — lembra a cuidadora Celeste Dorneles, de 58, usuária do ramal Japeri.

Valmir de Lemos, presidente do Sindicato dos Maquinistas, observa que o maior tempo de viagem nos trens vem da obrigatoriedade de redução da velocidade, que, por sua vez, se deve ao estado da via permanente — termo técnico para definir instalações e equipamentos que permitem a passagem do trem.

— Há problemas na via permanente e de sinalização. Os trilhos não estão em bom estado, e há dormentes de madeira apodrecidos. Os trens têm de circular entre 40 e 50 quilômetros por hora para que acidentes não ocorram — diz ele.

Opinião parecida tem o engenheiro ferroviário Hélio Suevo Rodrigues, vice-presidente e diretor da Associação dos Engenheiros Ferroviários:

— Os trilhos de modo geral necessitam de substituições em trechos localizados. Agora, a situação mais crítica se refere à substituição de dormentes. Com restrições e dormentes podres, ocorre uma diminuição da velocidade operacional. Não só pela via permanente, mas também pela decadência do sistema de sinais e do furto de cabos. Tem certos trechos em que a velocidade operacional dos trens é de 40 quilômetros por hora. Antes, dependendo do trecho, chegava a 60km/h ou até 70km/h.

Problemas no caminho
A reportagem do GLOBO viajou por três semanas nas composições da SuperVia, entre os últimos dias 6 e 25, por cinco ramais e três extensões. Além do descontentamento dos passageiros, flagrou trens superlotados nos horários de pico, aglomeração nas estações para esperar a abertura das portas, na tentativa de encontrar um lugar para viajar sentado, e defeitos apresentados durante as viagens.

Um deles aconteceu quase no fim do trajeto de uma composição que fazia a ligação entre Central do Brasil e Belford Roxo, na noite do dia 6. Pouco após sair da estação Coelho da Rocha, o trem parou a cerca de 600 metros de distância da última estação do trecho. Quando as portas abriram, os passageiros desceram e caminharam pelos trilhos para completar a viagem.

Outro sufoco foi no início da manhã do dia 17 de junho. Na décima estação do trajeto, em Anchieta, a composição, que estava lotada, apresentou pane em uma das portas dos vagões logo na partida, que seguiu aberta até duas estações depois, em Deodoro. Lá, um funcionário fez a manutenção necessária.

Números da Agência Reguladora de Transportes Públicos do Rio de Janeiro (Agetransp) revelam uma rotina de atrasos sobre trilhos. Em 2024, 4.990 viagens foram canceladas ou interrompidas por motivos não justificados em todos os ramais e extensões. Em média, significa que foram registradas 13 ocorrências por dia no ano passado.

Uma das heranças que a SuperVia deixará será um cemitério ferroviário, onde 79 composições repousam enfileiradas num pátio entre o muro da estação de Japeri, na Baixada Fluminense, e uma passarela. Um relatório feito pelo Departamento Técnico de Patrimônio da Companhia Estadual de Transporte e Logística, empresa pública que substituiu a Companhia Fluminense de Trens Urbanos (Flumitrens), considerou-as inservíveis ou não operacionais. O maquinário teve peças retiradas, como cabos de alta e baixa tensão, tubulações do sistema de freio, componentes elétricos e portas.

As composições são das séries 500, 700 e 900, fabricadas entre os anos 70 e 80. Para os moradores, a presença dos trens parados virou sinônimo de perigo. Uma rápida olhada para o interior dos vagões, em sua maioria sem portas, sugere que o movimento por lá é maior durante a noite — e, no mínimo, suspeito. No interior de uma composição havia restos de utensílios usados no consumo de crack. Do lado externo de outra, a frase “viva a maconha” foi pichada com tinta preta.

Em um pátio próximo da estação Deodoro, 113 vagões de composições antigas, que transportavam passageiros pela extinta Flumitrens, aguardam algum destino. Foram penhorados numa ação judicial de 1997, anterior à gestão da SuperVia, originada por um pedido de indenização de uma mulher que caiu do trem. Procurada, a Central Logística informou que os 79 trens de Japeri serão retirados da lista de bens da SuperVia, e leiloados. Já no caso dos vagões um acordo foi feito para que sejam leiloados e vendidos como sucata. O dinheiro arrecadado vai servir para quitar parte do pagamento da indenização à vítima.

A SuperVia alega que o problema de portas abertas ocorre quando uma válvula de segurança é acionada indevidamente. Quanto a trilhos e dormentes, a empresa informa que a via é inspecionada segundo normas nacionais e internacionais. E que, nos últimos 18 meses, foram substituídos mais de 45 mil dormentes e 402 toneladas de trilhos. A concessionária diz que, após a pandemia da Covid-19, enfrentou desafios por conta da diminuição de passageiros e do aumento do furto de materiais. Por isso, foi obrigada a adaptar intervalos e horários de partida.

Agora, o governo estuda como será a escolha da empresa que vai administrar o sistema de trens e o modelo de gestão.

Informações: Extra Globo

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Santos entrega 18 novos ônibus e chega a 25% da frota com tecnologia mais limpa

quarta-feira, 11 de junho de 2025

Com a entrega de 18 novos ônibus zero quilômetro, nesta terça-feira (10/6), o transporte coletivo de Santos avança ainda mais no processo de renovação contínua da frota para oferecer mais conforto e segurança aos usuários, bem como modelos menos poluentes. Agora, a frota operacional de 200 veículos passa a ter 25% deles (51) fabricados com a tecnologia Euro 6, que reduz em 75% a emissão de gases na atmosfera em relação à Euro 5, também mais limpa e presente nos demais coletivos municipais, que serão substituídos gradativamente.

Todos os 18 carros entregues vão atender linhas que circulam pela Zona Noroeste, informou o prefeito Rogério Santos ao participar da apresentação dos novos coletivos, na Praça Mauá. A modernização constante do transporte coletivo está inserida no contrato de concessão do serviço firmado pela Administração Municipal, por meio da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Santos).

Os carros novos vão substituir outros que estão próximos a atingir sete anos de uso, tempo limite para a operação dos coletivos. “Hoje Santos tem uma das frotas mais novas do Brasil, com média de idade de 3,5 anos. Todos os ônibus têm Wi-Fi, ar-condicionado e plataforma de acessibilidade. Estamos trabalhando para oferecer à população um serviço de qualidade”.

Os veículos também têm biometria facial. E o usuário conta, ainda, com o aplicativo Quanto Tempo Falta, que permite saber em tempo real a localização do ônibus da linha que vai utilizar e, assim, ir para o ponto com a antecedência necessária.

O presidente da CET-Santos, Antonio Carlos Silva Gonçalves, destacou que a renovação do serviço é de extrema importância e por isso consta como cláusula contratual. “A modernização proporciona à população um transporte coletivo cada vez melhor, com mais conforto e qualidade”.

TARIFA CONGELADA
A tarifa do transporte coletivo municipal não é reajustada há quase dois anos e meio e, conforme frisou o prefeito vai seguir sem aumento até final da gestão. “Vamos manter o compromisso com a população da melhoria contínua da qualidade e de deixar o transporte público mais acessível, principalmente pensando no lado social, do trabalhador e do estudante”, disse o prefeito.

O impacto da queda sistemática no número de passageiros transportados – componente que faz parte do cálculo da tarifa -, principalmente a partir da pandemia de Covid, fez com que em 2021 a Administração Municipal passasse a subsidiar a tarifa – congelada desde fevereiro de 2023 no valor de R$ 5,25 para o usuário. Atualmente, o repasse financeiro da Prefeitura à concessionária prestadora do serviço é de R$ 3,2 milhões/mês.

Informações: Cet Santos

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Linha Visite Santos começa a circular com aprovação de turistas

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Entre acenos, mãos para o ar e reações de surpresa e alegria, munícipes e turistas aproveitaram o passeio nas três novas linhas turísticas de passageiros ‘Visite Santos’ neste primeiro fim de semana de operação. A atração, realizada de forma gratuita neste sábado (18), continuará sem cobrança até o domingo (19), como promoção pelo início do equipamento.

Quem caminhava pelo calçadão da praia, seja para passear ou curtir um dia de sol, era atraído pela empolgação dos passageiros da linha Azul, que tem um percurso exclusivo pela orla. Alguns até interromperam a rotina ou o roteiro de férias para embarcar no ônibus e deixar se envolver com as risadas e a emoção dos passageiros.

Totalmente arejado, confortável e acessível, o veículo operado pela empresa Central de Receptivo conta ainda com outras duas rotas fixas: a amarela, que liga a orla ao Centro Histórico, e a verde, que conecta pontos turísticos relacionados ao Rei Pelé e ao Santos Futebol Clube. Também existe uma rota sazonal, a ser realizada no Terminal Marítimo Giusfredo Santini/Concais, durante a temporada de cruzeiros.

A atração foi criada para atender ao fluxo de visitantes na Cidade durante o verão, que a Prefeitura estima em mais de 3 milhões de pessoas. “As linhas são fundamentais para o turismo da Cidade, pois permitem que o público visitante conheça pontos chave e visite locais estratégicos para o fortalecimento da economia local. A meta é impulsionar ainda mais o setor turístico de Santos, oferecendo lazer, diversão e conhecimento”, destacou o secretário de Turismo, Comércio e Empreendedorismo, Tiago Papa.

SÓ ELOGIOS
O casal de aposentados Helena Costa, de 77 anos, e João Ileti, de 82 anos, moradores de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, são frequentadores assíduos de Santos, ou, como dizem, "a cidade do coração". Eles estavam passeando pelo calçadão quando avistaram o ônibus colorido, que logo chamou sua atenção. “Olhei para o veículo e pensei ‘ué, tem algo diferente em Santos’. Decidimos entrar e fomos dois dos primeiros passageiros. É perfeito para nós, porque é bem arejado e tem estrutura para nos receber. Já viajamos para muitos lugares e nunca vimos nada parecido. Adoramos!”, contou Helena.

A santista Maria Cristina de Campos, de 48 anos, levava o sobrinho, Arthur Santos, de 6 anos, para a aula de futebol na Ponta da Praia e também aprovou o transporte. “Vi a iniciativa na internet, por fotos, mas não imaginei que teria a oportunidade de andar no ônibus hoje. Fiquei curiosa e estou achando maravilhoso, porque é bem confortável. Na volta, espero encontrá-lo novamente para aproveitar mais”, disse ela. “Eu gostei porque dá para ver as árvores. Andar de ônibus ficou até mais legal”, completou Arthur.

SERVIÇO
O bilhete diário custa R$ 30, com meia-entrada (R$ 15) para idosos. Crianças até 5 anos não pagam. O pagamento pode ser feito no próprio ônibus, via cartão de crédito, débito ou Pix. Também é possível comprar o bilhete nos postos de atendimento localizados nas praças Mauá e do Aquário, lançados na última quinta-feira (16), e que funcionam de sexta-feira a domingo, das 9h às 17h. A primeira rota parte às 10h, com passeios intercalados a cada hora. As viagens duram cerca de 50 minutos cada.

ONDE EMBARCAR
A rota Amarela, que conecta o Centro Histórico à orla, tem saída em frente ao Hotel Atlântico (Avenida Presidente Wilson, 1, Gonzaga). A linha Azul, dedicada exclusivamente aos passeios pela orla, parte de frente do Posto 3 (Rua Marcílio Dias, 200, Gonzaga) . A linha Verde, dedicada ao Rei Pelé e ao Santos Futebol Clube, sai próxima ao Novo Quebra-Mar (Avenida Presidente Wilson, 170). Todos os ônibus são acessíveis e têm capacidade para 35 passageiros.

Informações: Prefeitura de Santos

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ABC tem a primeira Floresta Urbana Linear em corredor de ônibus

quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Com um acervo de 12 mil árvores, a Next Mobilidade lança o 1º Inventário de Floresta Urbana Linear do Brasil já realizado em um corredor de ônibus – o Corredor ABD.

O inventário utiliza, em 100% da área mapeada, duas poderosas tecnologias de apuração de dados de levantamento arbóreo. Essas tecnologias produzem informações precisas e totalmente auditáveis, por meio de monitoramento via satélite e rastreabilidade física e digital dos ativos.

Todas as árvores do Corredor estão cadastradas por QR Code e sua evolução e características podem ser acompanhadas pelo site https://map.forest.watch/nextmobilidade/corredor-verde-abd.

O Corredor ABD – também conhecido como Corredor Verde – tem 90 km de extensão (ida e volta) e conecta as zonas Sul e Leste de São Paulo, passando por Mauá, Santo André, São Bernardo e Diadema.

A Next Mobilidade – Corredor ABD é reconhecida por sua excelência na operação do mais moderno sistema de trólebus do país e pelo uso de veículos de última geração, com menor impacto ambiental. A empresa está na vanguarda das tecnologias para a preservação dos recursos naturais na Grande São Paulo.

O projeto Corredor Verde começou em 2008 com o primeiro plantio de mudas. Desde então, a Next Mobilidade passou a plantar e conservar outros milhares de mudas ao longo dos últimos 16 anos.

Atualmente, mais de 140 espécies predominantemente nativas da Mata Atlântica compõem os jardins dos nove terminais metropolitanos e demais áreas verdes do Corredor ABD, como canteiros de vias, praças e pátios.

Manacás-da-Serra, quaresmeiras, ipês e sibipirunas são alguns exemplos de espécies de grande importância para o bioma da Mata Atlântica preservados no Corredor. Outras, como pau-brasil, jatobá, grumixama e jacarandá-paulista figuram na lista de 15 espécies ameaçadas de extinção.  

MENOS CONCRETO, MAIS VERDE

Para expandir sua floresta urbana, a Next Mobilidade removeu cerca de 200 placas de concreto de 1m² das áreas adjacentes ao Corredor. No lugar de cada placa, foi plantada uma árvore, aumentando a permeabilidade no solo para absorver a água da chuva.

A redução da poluição por meio da cobertura vegetal ocorre pelo chamado sequestro de carbono da atmosfera. O CO2 é retirado do meio ambiente e fixado na biomassa durante a fase de crescimento das árvores e plantas. Cada grupo de sete árvores do Corredor pode sequestrar até uma tonelada de carbono nos seus primeiros 20 anos de idade. 

Com base nesta média e por meio do inventário florestal, é possível determinar a quantidade de árvores necessárias para neutralizar as emissões dos gases de efeito estufa (GEE) de toda a logística da operação de transporte de passageiros. 

Florestas plantadas num ambiente caracteristicamente urbano, como um corredor de ônibus, são uma importante solução para preservar as árvores das florestas nativas de origem, criar espaços de regeneração e promover a biodiversidade, além de restaurar áreas degradadas e a diminuir os impactos climáticos.

O Corredor Verde conta com uma excelente avaliação de seus usuários: 83,3% de aprovação excelente/bom em 2023, segundo o IQC EMTU.

RISCO DE EXTINÇÃO

Dentre as espécies plantadas no Corredor ABD, 15 delas estão sob risco de extinção:

Amarelinho
Amendoim-Bravo
Araçá-Vermelho
Aroeira-Preta
Dedaleiro
Grumixama
Guanandi
Ipê-Amarelo-Flor-de-Algodão
Ipê-tabaco
Jatobá
Paineira-Vermelha
Pau-Brasil 
Pindaíba
Ipê-Amarelo-do-Cerrado Jacarandá-Paulista

Informações: Folha do ABC

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Ministério das Cidades divulga seleção de propostas do novo PAC – Mobilidade Urbana


O Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 24, traz uma série de portarias do Ministério das Cidades divulgando seleção de propostas no âmbito do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – Mobilidade Urbana, subeixo renovação da frota, setor privado, que serão implementadas com recursos do FGTS.

Veja as empresas selecionadas, área de atuação e valor do financiamento:

Aquisição de ônibus para transporte público coletivo urbano (com agente financeiro Banco Mercedes Benz do Brasil S/A)

– Viação Pirajuçara LTDA (Embu das Artes, Taboão da Serra, São Paulo e Osasco) – R$ 44.602.500,00;

– Guarulhos Transportes S/A (Guarulhos e São Paulo) – R$ 43.156.600,00;

– Rodap Operadora de Transportes LTDA (Belo Horizonte) – R$ 3.942.500,00;

– Viação Ideal S/A (Rio de Janeiro) – R$ 9.300.500,00;

– Auto Viação Tijuca S/A (Rio de Janeiro) – R$ 14.516.000,00;

– ABC Sistema de Transporte SPE S.A. (Santo André, Diadema, São Paulo, Mauá e São Bernardo do Campo) – R$ 28.618.595,15;

– Viação São Geraldo LTDA (Belo Horizonte) – R$ 8.550.000,00;

– Transportes Mairiporã LTDA (Mairiporã, Franco da Rocha e São Paulo) – R$ 5.451.575,00.

Neste primeiro ano do Novo PAC, o programa abriu seleção para que estados e municípios enviassem suas propostas para novas obras de mobilidade urbana em grandes e médias cidades e para renovação de frota, totalizando investimentos de R$ 25 bilhões. Foram recebidas propostas de 21 estados e 73 municípios para mobilidade urbana, e propostas de 9 estados e 71 municípios para renovação de frota.

Na primeira etapa de divulgação dos resultados, em maio de 2024, foram anunciados R$10,6 bilhões em investimentos na modalidade renovação de frota, para aquisição de 2.296 ônibus elétricos, 3.015 ônibus Euro 6 e 39 veículos sobre trilhos, beneficiando 98 municípios. Com o Refrota, o Brasil tem o potencial de atingir a maior frota de ônibus elétricos da sua história.

Informações: Isto É Dinheiro

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Começam testes nos percursos da futura linha turística em Santos

domingo, 8 de dezembro de 2024

Santos deu mais um passo para voltar a ter uma linha de ônibus turística de passageiros. Na manhã desta quarta-feira (4), membros da Prefeitura e da agência de receptivo que vai operar o serviço realizaram os testes operacionais para acertar detalhes dos percursos.

Pelo planejamento, a linha turística faria três rotas fixas: orla, futebol (passando por pontos turísticos relacionados a Pelé e o Santos FC) e Centro Histórico, além de uma sazonal ligando o Terminal Marítimo Giusfredo Santini-Concais e pontos turísticos da Cidade, quando houver passageiros de cruzeiros em trânsito.

A ideia é que operação com os turistas inicie até o fim do mês, a fim de atender ao fluxo de visitantes à Cidade na temporada de verão, avaliado pela Prefeitura em mais de 3 milhões de pessoas. 

Durante os percursos, os turistas podem escer dos veículos durante as paradas no caminho. E foi justamente para avaliar esses pontos, o tempo de percurso e sua viabilidade que o teste foi realizado, conforme explicou a secretária de Empreendedorismo, Economia Criativa e Turismo (Seectur), Selley Storino. 

No teste, técnicos da Secretaria de Empreendedorismo, Economia Criativa (Seectur), da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Santos) e da Central de Receptivo (agência que vai operar os ônibus) percorreram grande parte dos percursos e fizeram algumas das paradas simuladas em pontos-chave como a Ponta da Praia, Vila Belmiro, Memorial Necrópole Ecumênica, Praiamar Shopping, Avenida Ana Costa, entre outros.

POSTOS DE ATENDIMENTO TURÍSTICO - A Central de Receptivo foi a vencedora do chamamento público da Prefeitura para ocupar os Postos de Informação Turística (PITs) da Praça Mauá e Aquário, a fim de oferecer passeios, roteiros temáticos, passeios náuticos, walking tours e prestar informações. “A ideia é que as passagens da linha turística sejam vendidas nestes PITs”, explicou José Luis Blanco Lorenzo, proprietário da agência.

 Informações: Turismo Santos

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EMTU inicia diálogo com o Consórcio ABC sobre reorganização do transporte intermunicipal

terça-feira, 26 de novembro de 2024

A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU) iniciou diálogo, nesta segunda-feira (25/11), com o Consórcio Intermunicipal Grande ABC sobre a atualização do Plano de Corredores Metropolitanos (PCM) da Grande São Paulo. O objetivo é que haja troca de informações entre as partes durante o processo de reorganização do transporte intermunicipal que está sendo planejado pelo órgão estatal.  

A apresentação da proposta ocorreu durante reunião do Grupo de Trabalho (GT) Mobilidade Urbana, na sede da entidade regional, com participação das cidades consorciadas e representantes dos municípios de São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul. A visita da EMTU ao órgão que representa as prefeituras do Grande ABC é a primeira da companhia controlada pelo Governo do Estado a um consórcio público para detalhar o novo programa.
 
Criado em 2010, o PCM é a referência para o planejamento estratégico da rede de transportes de média e baixa capacidades da Região Metropolitana de São Paulo. A atualização apresentada aos municípios é a primeira desde o lançamento da iniciativa e será realizada pela TTC Engenharia de Tráfego e de Transportes.

O estudo indicará as principais ligações para a implementação de eixos estruturados de transporte de média capacidade. O objetivo do PCM é orientar a tomada de decisão e planejamento para o transporte intermunicipal, auxiliando projetos de corredores de transporte e iniciativas para a racionalização dos serviços e renovação tecnológica.

Durante a reunião do GT, os representantes da empresa estatal solicitaram a cooperação técnica do Consórcio ABC e das prefeituras municipais para o compartilhamento de informações, além de sugestões e apontamentos das necessidades de adequação do PCM para a região.

“Queremos agradecer a gentileza e prontidão de nos recebem. Vamos trabalhar e construir juntos o Plano de Corredores Metropolitanos”, afirmou Paulo Rogério Leão da Rocha, chefe do Departamento de Planejamento Corporativo da EMTU.

Por sua vez, o coordenador do GT Mobilidade do Consórcio ABC e secretário-adjunto de Mobilidade Urbana de Santo André, Edilson Factori, destacou a importância do trabalho integrado entre todos os atores envolvidos para o planejamento metropolitano. “O Plano de Corredores Metropolitanos é uma referência para o planejamento estratégico do transporte na Grande São Paulo. Estamos à disposição para trabalharmos juntos”, ressaltou.

O diretor de Programas e Projetos do Consórcio ABC, João Ricardo Guimarães Caetano, pontuou que a entidade regional é o espaço mais adequado para essa discussão. “A procura da EMTU pelo Consórcio demonstra a importância da existência desse organismo de governança regional. Um tema dessa relevância, os corredores metropolitanos e seus benefícios para a mobilidade e economia regional, receberá total atenção do Consórcio”, afirmou.

A EMTU é vinculada à Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos (STM), que fiscaliza e regulamenta o transporte metropolitano em cinco regiões metropolitanas do Estado de São Paulo: São Paulo, Campinas, Sorocaba, Baixada Santista e Vale do Paraíba e Litoral Norte.

O Grande ABC compõe uma subárea de transporte metropolitano na Grande São Paulo, antes chamada de Área 5, composta por Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. A região é cortada pelo Corredor Metropolitano São Mateus - Jabaquara, também conhecido como Corredor ABD, gerenciado pela EMTU, e futuramente também receberá o BRT-ABC (sistema rápido de ônibus elétricos que conectará a região à capital), que está em fase de conclusão de obras da Fase 1.

Demanda antiga

A participação da discussão sobre a reorganização do transporte intermunicipal na região é uma demanda antiga do Consórcio ABC e trabalhada em várias frentes. Em 2012, a entidade que representa as prefeituras da região elaborou o Plano Regional de Mobilidade do Grande ABC, que desenha uma reorganização das redes municipais e metropolitanas de transporte coletivo.  

Em 2023, o Consórcio ABC solicitou verba ao Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), do Governo Federal, para um Novo Plano Regional de Mobilidade Urbana. Em agosto deste ano, a União confirmou o repasse de R$ 4,5 milhões para a confecção deste estudo.

Também com o foco na melhoria do transporte público regional, a Assembleia de Prefeitos recebeu, em maio deste ano, representantes da Next Mobilidade, responsável pela construção do BRT-ABC, e solicitou maior aproximação dos municípios no processo de implementação, no intuito de começar um planejamento de reorganização das linhas municipais para abastecer o novo ramal.

Informações: Consorcio ABC

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