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Os Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) estão chegando com força

quarta-feira, 2 de julho de 2025

Uma expansão da malha de trilhos urbanos, metropolitanos e entre cidades no Brasil – que está em gestação e começará a se concretizar em pouco tempo – promete trazer pelo menos uma dúzia de novos sistemas de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT). Até onde se podia ver na primeira quinzena de junho de 2025, a implantação desses sistemas, uma vez integralmente efetivada, significará mais 367,58 quilômetros desse tipo de transporte rápido, eficiente, sustentável e estruturante em diferentes cidades do país.

Atualmente, há dez sistemas de VLT, totalizando 281,46 km, que atendem passageiros em mais de 20 grandes e médias cidades. Parte dessa rede corresponde a antigos sistemas de trens criados no fim do século XIX e início do século XX, que chegaram ao século XXI transformados em trens suburbanos, e mais recentemente foram reconfigurados, passando a operar com composições de VLT.

Os sistemas de VLT em operação atendem ao Rio de Janeiro, as cidades paulistas de Santos e São Vicente, na Baixada Santista; os municípios cearenses de Fortaleza, Caucaia, Sobral, Juazeiro do Norte e Crato. Também são atendidas por VLT as cidades de Maceió, Satuba e Rio Largo, em Alagoas; Santa Rita, Bayeux e João Pessoa, na Paraíba; Recife, Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco; Natal, Parnamirim, Ceará-Mirim, Extremoz e São Jose Mipibu, no Rio Grande do Norte, e Teresina, capital do Piauí.

Os Futuros Sistemas
No Distrito Federal, se busca a implantação de uma linha de VLT em Brasília, com 22 km. Em Salvador, capital da Bahia, prosseguem as obras de construção do VLT que correrá no espaço deixado pelo subúrbio ferroviário, dividido em três trechos e totalizando 36,38 km. 

No Paraná, o governo avalia um VLT entre Curitiba e São José dos Pinhais (26 km). O governo de Santa Catarina anunciou em fevereiro de 2025 a contratação de estudos sobre um sistema de VLT que ligaria a capital, Florianópolis, a cidades de seu entorno, como Santo Amaro da Imperatriz, Palhoça, Jurerê, Canasvieiras e São José.

No Sudeste
Em 2024, foi inaugurada a Linha 4-Laranja do VLT Carioca (5,1 km e 11 paradas), ligada ao terminal Gentileza. Em operação desde junho de 2016, o VLT Carioca conta com quatro linhas em funcionamento e cerca de 28 km de extensão. Trata-se de um sistema que conecta pontos estratégicos da cidade, promovendo integração com metrô, trens, barcas, ônibus urbanos e intermunicipais, BRT e o aeroporto Santos Dumont. O VLT Carioca opera com uma frota de 32 composições, cada uma com capacidade para até 420 passageiros.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, disse ter interesse em transformar dois sistemas de BRT (Bus Rapid Transit), operados com ônibus, em VLT. São eles o TransOeste, com 62,5 km, e o TransCarioca, com 43 km. Pensa-se ainda na implantação do VLT da Zona Sul, que teria extensão de 12 km.

Ainda no estado do Rio de Janeiro, está em exame o chamado VLT de Niterói, ligando o bairro do Barreto ao Centro da cidade, com potencial de extensão até Charitas. A extensão total do sistema deverá ser de 11,4 km, sendo que a primeira etapa terá cerca de 5 km e nove estações.

O governo capixaba estuda um sistema de VLT interligando a capital, Vitória, a Vila Velha, com extensão total de 34,8 km; uma das linhas com extensão proposta de 25,5 km, outra com 7,8 km e a terceira com 1,5 km.

Projetos Paulistas
Em território paulista, estuda-se o VLT de Campinas, com 44 km, 18 estações, ligando o centro ao aeroporto de Viracopos e cidades vizinhas; este sistema terá conexão com o Trem Intercidades Eixo Norte, a nova ligação ferroviária com a capital, já licitada. Também está em exame o VLT entre as cidades de Sorocaba e Iperó, com 25 km de extensão, integrado ao Trem Intercidades Eixo Oeste, este, com leilão previsto para acontecer no último trimestre de 2025.

A futura Linha 14 do sistema de trilhos da região metropolitana de São Paulo deverá ter 41 km, 23 estações e 41 carros de VLT com capacidade para 600 passageiros cada um e intervalo médio de cinco minutos.

Há propostas para implantação de dois sistemas de VLT no centro de São Paulo, com 12 km de extensão no total, integrados a projetos de revitalização urbana. Outra ideia é o VLT Barra Funda-Mandaqui, com 8 km – projeto elaborado por diferentes entidades e sugerido às autoridades.

Na Baixada Santista, o sistema de VLT segue em expansão: o primeiro trecho (Barreiros-Porto de Santos), com 11,5 km, foi entregue em 2017. O segundo (Conselheiro Nébias-Valongo, 8 km) está em obras. O terceiro (Barreiros-Samarita, 7,5 km) está previsto para ser iniciado em breve.

Estudo Nacional
A articulação institucional em torno da mobilidade urbana ganhou novo impulso com o Estudo Nacional de Mobilidade Urbana (ENMU), conduzido desde 2024 pelo ministério das cidades e pelo BNDES. A iniciativa visa mapear as demandas e oportunidades de transporte de média e alta capacidade nas 21 maiores regiões metropolitanas do país.

Levantamento preliminar divulgado em março de 2025 apontou cerca de 400 projetos em potencial, abrangendo trens, metrôs, sistemas de VLT e BRTs. Estima-se que, para viabilizar esse conjunto, seriam necessários investimentos superiores a R$ 600 bilhões. Os dados ajudarão a estruturar a Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana e devem alimentar a carteira de projetos do Novo PAC.

A ideia é identificar projetos prioritários, de modo que o ministério das cidades possa contribuir com os investimentos necessários, o que inclui tanto o financiamento de obras quanto o apoio à elaboração e estruturação de projetos de mobilidade urbana.

Informações: Canal Technibus

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João Pessoa já recebeu 55 ônibus 0 km em 2025

quinta-feira, 26 de junho de 2025

As empresas concessionárias do transporte coletivo de João Pessoa seguem cumprindo o compromisso de renovação da frota na capital paraibana. Até junho deste ano, 55 ônibus zero quilômetro já foram incorporados ao sistema, sendo 45 veículos convencionais e 10 do serviço opcional “Geladinho” — ônibus executivos equipados com ar-condicionado e Wi- gratuito. Os novos ônibus substituíram os mais antigos da frota.

De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros no Município de João Pessoa (Sintur-JP), a previsão é que, até o m do ano, mais 15 ônibus convencionais sejam entregues, totalizando 70 veículos entregues só em 2025. Desde 2023, já foram entregues 180. Isso representa uma renovação de 45% da frota em operação na cidade.

O processo de modernização intensificou-se em 2023 e tem colocado João Pessoa entre os destaques regionais: atualmente, a capital possui a terceira frota de ônibus mais nova do Nordeste.

Todos os veículos adquiridos seguem o padrão Euro 6, tecnologia que reduz significativamente a emissão de poluentes, contribuindo para a melhoria da qualidade do ar e da saúde da população.

“A melhoria na qualidade de quaisquer serviços é um desafio e, para os operadores do transporte coletivo por ônibus é um deles. Os investimentos realizados nos últimos meses estão atestando a nossa disposição na melhoria do transporte público em João Pessoa. Renovar a frota é sinônimo de comodidade para o cliente que o utiliza diariamente, fluidez nas vias e menos poluição no meio ambiente”, destacou Isaac Júnior, diretor institucional do Sintur-JP.

Frota “Geladinho” cresce e ganha novas linhas
A frota dos ônibus “Geladinho”, com ar-condicionado e Wi- gratuito, foi ampliada em 50%, passando de 20 para 30 veículos. Além disso, quatro novas linhas passaram a operar com esse modelo:

E202 (Geisel)
E229 (Mangabeira/Rangel)
E301 (Mangabeira/Pedro II)
E9901 (Mangabeira/Valentina)

Essas linhas se somam às que já contavam com veículos “Geladinho”: E550 (Manaíra/Tambaú/Epitácio), E155 (Geisel/Manaíra), E551 (Manaíra/Geisel) e E600 (Parque Parahyba IV/Tancredo Neves).

Informações: g1 Paraíba

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Prefeitura de Juiz de Fora cria nova linha "São Pedro - 502" e realiza melhorias em outras cinco

segunda-feira, 26 de maio de 2025

A Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) inicia neste domingo, 25, ajustes para otimizar o atendimento do transporte coletivo urbano. Além da criação de uma nova linha para atender a Cidade Alta, a linha “São Pedro - 502”, e outras cinco terão mudanças nos horários.

A Secretaria de Mobilidade Urbana (SMU) realiza as adequações para garantir a pontualidade dos horários dos ônibus, assim como melhorias na oferta de veículos e a qualidade do serviço. Atualizações nos quadros de horários sempre são analisadas para assegurar o cumprimento efetivo das viagens, levando em conta as questões operacionais do transporte no dia a dia da cidade. 

Estes ajustes são adequações nos quadros de horários, muitas vezes impactados pelo crescimento da cidade, para coincidirem com o que é praticado hoje. As adequações são fruto também das demandas da população, discutidas através do Gabinete de Ação e Diálogo Comunitário da Secretaria de Desenvolvimento Urbano com Participação Popular (Sedupp).

Os novos quadros de horários estão disponíveis no anexo. Confira as linhas com mudanças e quando elas passam a valer.


Linha 439 Santo Antônio: Ajuste nos horários aos domingos e feriados.
Linha 440 Santo Antônio: Ajuste nos horários aos domingos e feriados.
Linha 441 Santo Antônio: Ajuste nos horários aos domingos e feriados.

A partir do dia 26 de maio:

Linha 502 São Pedro / Av. Pedro Henrique Krambeck / Via UFJF: Criação da linha com operação em todos os dias da semana.
Linha 145 Centenário / Santa Efigênia: Ajuste nos horários nos dias úteis.
Linha 525 UFJF: Ajuste nos horários nos dias úteis.

Confira o percurso da nova linha 502 - São Pedro:

Sentido Centro/Bairro: Avenida Presidente Getúlio Vargas, 261, Avenida Presidente Itamar Franco, Campus da UFJF, Rua João Lourenço Kelmer, Avenida Presidente Costa e Silva, Rua Atílio Pastorini, Avenida Pedro Henrique Krambeck, retorna na Avenida Pedro Henrique Krambeck, 1916 - Ponto Final.

Sentido Bairro/Centro: Avenida Pedro Henrique Krambeck, 1916, Rua Roberto Stiegert, Avenida Presidente Costa e Silva, Rua José Lourenço Kelmer, Campus da UFJF, Avenida Presidente Itamar Franco, Travessa Doutor Prisco, Rua João Pessoa de Rezende, Avenida Francisco Bernardino, Rua São Sebastião, Avenida Presidente Getúlio Vargas, 261 - Ponto Final. 

Informações: Prefeitura de Juiz de Fora

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Transporte de passageiros sobre trilhos economizou cerca R$ 12 bilhões no Brasil em 2024

domingo, 4 de maio de 2025

O setor metroferroviário brasileiro vem em uma crescente nos últimos anos, com novos investimentos e projetos. Esse impulso está exposto no Balanço Metroferroviário da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), que revelou o aumento do número de passageiros e uma economia de R$ 11,7 bilhões com transporte no Brasil.

Conforme o balanço, anunciado durante a Intermodal, que ocorreu entre os dias 22 e 24 de abril, em São Paulo, os sistemas urbanos de transporte de passageiros sobre trilhos transportaram 2,57 bilhões de pessoas ao longo do ano, crescimento de 3,6% em relação a 2023. Se, por um lado, as pessoas utilizaram mais trens, metrôs e VLTs (Veículo Leves sobre Trilhos), a redução da circulação de veículos individuais e ônibus permitiu uma economia de aproximadamente R$ 12 bilhões. Somado a isso, é pertinente supor que houve queda nos gastos com manutenção de vias.

Além disso, 2,4 milhões de toneladas de poluentes não foram emitidos. Esse dado vai ao encontro do estudo ‘Situação Global do Transporte e Mudança Climática Global’, publicado durante a COP-24, em 2018. Neste relatório, consta que os trens, principalmente os cargueiros a diesel, são os menos poluentes entre os modais. O transporte sobre trilhos seria responsável por apenas 3% das emissões de CO2, enquanto os carros de passeio seriam responsáveis por 45%.

Aliás, o balanço da ANPTrilhos levantou que o uso de transporte metroferroviário para passageiros reduziu o consumo de 1,2 bilhão de litros de combustíveis fósseis. Já no quesito bem-estar, os modais que funcionam sobre trilhos permitiram uma economia de 1,5 bilhão de horas no transporte diário.

O tamanho do transporte de passageiros sobre trilhos no Brasil
Para a ANPTrihlos, 2024 foi um ano marcado por avanços importantes no setor. Por exemplo, a operação da Linha 4-Laranja do VLT do Rio de Janeiro e a expansão do Metrô de Teresina. Até o fim do ano de 2024, a malha metroferroviária brasileira somava 1.137,5 km.

Além disso, o balanço ressalta a concessão do Trem Intercidades (TIC) São Paulo-Campinas e os avanços nos sistemas metroferroviários de São Paulo e Belo Horizonte como pontos positivos do ano.

Ao longo do ano, o setor inaugurou três estações de embarque e desembarque de passageiros: a Estação Várzea Nova (Trens Urbanos de João Pessoa), a Estação Colorado (Metrô de Teresina) e o Terminal Gentileza, que, além de atender o VLT Carioca, integra outros dois modos de transporte. Por outro lado, houve desativação da Estação Mutange do Trens Urbanos de Maceió.

Ao total, o Brasil conta com 21 sistemas de transporte urbano de passageiros sobre trilhos, localizados em 12 unidades federativas e 15 regiões metropolitanas. São 73 municípios atendidos, com cerca de 8,1 milhão de passageiros por dia. Esses usuários utilizam 49 linhas de metrô, trens urbanos, VLT, Monotrilho e AMP (Automated People Mover).

Para isso, percorrem 633 estações, administradas por 16 empresas. Nove delas são concessionárias e sete empresas públicas. Apenas duas gestões de sistema ficam no âmbito federal: Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e a Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb).

Tamanho das linhas
Em 2024, a Linha 4-Laranja do VLT do Rio de Janeiro acrescentou 0,4 km de trilhos. Somado à expansão do Metrô de Teresina, com mais 2,5 km, a malha ferroviária para passageiros fechou o ano com mais 2,9 km. Entretanto, a revisão dos dados de outros sistemas mexeu na somatória dos quilômetros de trilhos brasileiros. Em Brasília, o metrô saiu dos 39,10 km para 42,38 km. Já o Metrô de Teresina foi de 13,6 para 13,5 km. A maior redução foi percebida no VLT do Rio Janeiro, de 13,1 para 11,1 km.

Portanto, dos 1.137,5 km de malha metroferroviário brasileira, os metrôs têm 310,8 km distribuídos em 16 linhas e os trens urbanos têm 536,0 km em 15 linhas.

Passageiros do transporte sobre trilhos no Brasil

Os passageiros do transporte metroferroviário no Brasil atingiram uma média diária de 8,61 milhão de pessoas em 2024. Isso representa uma alta de 420 mil passageiros por dia. Conforme o balanço do setor, 73,4% dos passageiros usam o transporte para ir trabalhar. Dos usuários, 55,2% tem entre 20 e 39 anos e 51,2% são do gênero feminino.

Apesar do aumento no número de passageiros, alguns Estados apresentam quedas significativas. No Rio Grande do Sul, o reflexo das enchentes que afetaram a região no primeiro trimestre de 2024 levou a uma queda de 34% no volume de passageiros.

Na mesma toada, a Paraíba continuou em queda, situação já identificada em 2023. Apesar da redução ser menos, de 27,1% para 20%, o sistema ainda enfrenta desafios para atrair usuários. Em Pernambuco, a queda saiu de 10,8% para 6,9%, entre 2023 e 2024. Conforme a ANPTrilhos, essa redução está associada diretamente a problemas operacionais, como cancelamento e atrasos.

Já no Rio de Janeiro, o registro de redução foi menos, de 3,5% para 1,2% de queda. No caso carioca, a associação explica que o principal causador da redução é o aumento da tarifa e a força do subsídio municipal no sistema de ônibus.

Por outro lado, o Distrito Federal, que havia registrado crescimento no primeiro semestre de 2024 em relação ao mesmo período de 2023, apresentou, no acumulado do ano, pequena oscilação negativa no acumulado do ano. De 2,2% de crescimento em 2023 para 0,9% de queda em 2024. Entretanto, no Piauí, a recuperação foi expressiva, com reversão do cenário anterior, de -20% para +30%.

Oferta de lugares caiu
O que também impacta a aderência no sistema de transporte sobre trilhos é a oferta de lugares. Em 2023, a ANPTrilhos identificou que haviam 5,4 bilhões, já em 2024, o número caiu para 5,2 bilhões. Isso fica perceptível no número de carros, que registrou queda de 1,8%, chegando a 4.790. Apesar disso, o índice de previsibilidade nos sistemas cresceu, de 98,6% para 98,8%.

Funcionários do setor metroferroviário
O setor metroferroviário fechou 2024 com 39,7 mil empregados, uma queda de 6,9% em relação a 2023. A principal redução foi no quadro de funcionários com vínculo empregatício, que saiu de 30,5 % para 28,4%. Entretanto, a quantidade de terceirizados cresceu, de 10,2% para 11,3%.

De acordo com o balanço, a participação feminina se manteve, com 22% do quadro das contratações.

Transporte regional

Apesar do potencial do transporte sobre trilhos regionais, o Brasil só contêm dois sistemas desse tipo. As linhas em operação são: Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM) e Estrada de Ferro Carajás (EFC), ambas operadas pela Vale.

Juntas, essas linhas transportaram 1,2 milhão de passageiros em 2024, conforme dados da companhia. A EFVM tem 584 km e apresentou crescimento no número de passageiros de 742 mil em 2023 para 836 mil em 2024.

O aumento também ocorreu na EFC, com 892 km. A linha saiu dos 399 mil passageiros em 2023 para 423 mil em 2024.

Crescimento da rede de transporte de passageiros sobre trilhos
Apesar dos números positivos de 2024, o setor ainda precisa avançar. É consenso para aqueles que trabalham com o sistema metroferroviário que o investimento público é essencial para avançar. Entretanto, a capacidade de investimentos municipais, estaduais e federais é pequena, em relação à demanda. Por isso, as parcerias público-privadas são vistas como a alternativa viável para buscar a transição energética e solução dos problemas de mobilidade urbana.

Está previsto para lançamento o Plano Nacional Ferroviário, que ainda depende de alguns ajustes antes da publicação oficial. O que se sabe e espera é um plano de investimentos de cerca de R$ 100 bilhões. Disso, o governo federal deve ficar responsável de 20% a 30% do aporte financeiro. Dentro do plano, é esperado que haja autorizações para concessões e incentivos ao setor privado.

Em janeiro deste ano, o ministro dos Transportes Renan Filho anunciou que publicaria o Plano Nacional Ferroviário até fevereiro, entretanto, o texto ainda passa por revisões.

Informações: Estadão

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Em João Pessoa, Novos “Geladinhos” chegam ainda em abril

segunda-feira, 28 de abril de 2025

A frota dos ônibus “Geladinhos” — ônibus executivos com ar-condicionado e Wifi gratuito — será ampliada em 50% ainda neste primeiro semestre do ano, totalizando 20 veículos em operação. Os novos ônibus, todos zero quilômetro, já começaram a chegar e devem ser entregues à população de João Pessoa até o fim de abril, segundo o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros no Município de João Pessoa (Sintur-JP).

De acordo com o Sintur-JP, o serviço opcional “Geladinho” oferece um novo padrão de conforto para os passageiros da capital paraibana.

A presença dos “Geladinhos” tem reforçado especialmente as linhas circulares 1500 e 5100, beneficiando moradores de bairros como Valentina de Figueiredo, Geisel e Mangabeira. Além de garantir mais conforto, o serviço também ajuda a diminuir a lotação nos horários de pico.

Os “Geladinhos” circulam por diversas regiões da cidade, indo da zona norte à zona sul.

Renovação da frota
Além dos ônibus “Geladinhos”, a renovação da frota segue com a chegada de mais 60 novos veículos convencionais, que vão substituir os modelos mais antigos em circulação.

“Geladinhos” reforçam linhas circulares
Parte desses ônibus já está em operação em diversas linhas, como linhas 105 – Cidade, 106 - Geisel via Cruz das Armas; 109 - Rua do Rio, 116 - Colinas do Sul; 123 - Colinas do Sul / Perimetral, 202 - Ernesto Geisel, 229 - Mangabeira VII/ Rangel e 523 - Colinas do Sul/ Epitácio e 9901 - Mangabeira/ Valentina.

Informações: g1 PB

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Em João Pessoa, Faixas de ônibus voltam a ser exclusivas para os coletivos

segunda-feira, 10 de março de 2025

O vice-prefeito de João Pessoa, Leo Bezerra, anunciou, na manhã desta segunda-feira (10) o retorno das faixas exclusivas para ônibus, na capital paraibana Ele acrescentou que a prefeitura está avaliando uma possível liberação aos sábados e domingos.

A determinação, segundo Leo Bezerra, se baseia em um estudo sobre controle de tráfego apresentado pelo órgão responsável pelo trânsito na Capital.

"Hoje, nós estamos voltando à faixa exclusiva de ônibus. Estudando ainda nos sábados e domingos a liberação dessa faixa para os transportes normais. Então, a partir de dessa segunda-feira voltamos aí a faixa exclusiva de ônibus para o transporte público da nossa cidade", afirmou.

As faixas de ônibus estavam liberadas para todos os veículos desde a greve dos motoristas de ônibus de João Pessoa, em janeiro de 2025.

Leo Bezerra também afirmou que a prefeitura deve se reunir nesta segunda-feira (10) com as empresas de transporte coletivo de João Pessoa. O vice-prefeito se comprometeu a " cobrar das empresas de ônibus a partir dessa segunda-feira nos horários de pico" toda a frota disponível para a população.

Informações: g1 PB

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João Pessoa ganha 60 ônibus 100% elétricos e projeto de R$ 400 milhões

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

A cidade de João Pessoa tem novidade na mobilidade urbana. Nesta quarta-feira (26), o prefeito Cícero Lucena apresentou o novo modelo de ônibus 100% elétrico, que será integrado ao sistema de transporte da capital. A iniciativa faz parte de um projeto de mobilidade urbana, desenvolvido em parceria com o Governo do Estado, que prevê a criação de quatro novos corredores viários e cinco terminais de integração.

A frota de 60 ônibus elétricos, que não emitem gases poluentes, promete oferecer mais conforto, acessibilidade e segurança aos usuários. O modelo foi testado pelo prefeito durante uma solenidade no Terminal de Integração do Valentina Figueiredo e estará em circulação para testes a partir desta quinta-feira (27), na linha 1500. O valor da passagem será o mesmo do “Geladinho”, o ônibus convencional da cidade.

“Estamos trazendo o que há de mais moderno no mundo em termos de tecnologia de transporte urbano com o sistema de ônibus. Isso mostra que estamos no caminho certo, que vamos avançar com equipamentos como esse, que proporciona conforto com ar-condicionado, Wi-Fi, carregador para quem usar o celular, para quem tiver sentado ou em em pé. Nos corredores, eles vão dispensar a questão do elevador e, também, facilitar o acesso, não só do cadeirante, mas também do idoso. Quando se aproximarem dos sinais, os sinais vão abrir, vai diminuir o tempo da viagem das pessoas e com mais conforto”, explicou Cícero Lucena.

O gerente institucional do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de João Pessoa (Sintur-JP), Isaac Moreira Junior, destacou as inovações do novo modelo.

“Ele vai entregar praticamente zero de resíduos sólidos, zero, porque ele é 100% elétrico. E isso demonstra exatamente para onde a gente está indo. Ele é bem mais seguro, ele é muito mais confortável. É um outro patamar que João Pessoa agora passa a ser uma das cidades que estarão equipadas com 100% com ônibus elétricos”, afirmou.

Marcílio HBE, superintendente de Mobilidade Urbana da capital, reforçou que a chegada dos ônibus elétricos é mais um avanço na gestão.

Projeto de R$ 400 milhões
O grande projeto de mobilidade urbana de Joao Pessoa já obteve aprovação para financiamento de R 400milhoes junto à Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD). Os recursos serão destinados à construção de cinco terminais de integração e quatro corredores viários: Metropolitano, Cruz das Armas, Pedro II, 2 de Fevereiro e Bessa.

Os novos terminais contarão com estacionamentos, bicicletários, serviços públicos, comércio, garagens e oficinas, ampliando a infraestrutura e a qualidade do transporte na cidade.

Informações: WSCOM

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Greve dos rodoviários em João Pessoa entra no quarto dia

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

A paralisação dos motoristas de ônibus de João Pessoa chegou ao seu quarto dia consecutivo nesta quinta-feira (30), sem avanços nas negociações entre a categoria e as empresas de transporte coletivo. Passageiros continuam enfrentando dificuldades para se locomover, enquanto o impasse entre trabalhadores e patrões segue sem solução.

Na quarta-feira (29), uma audiência de instrução foi realizada no Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (TRT-13) com a mediação da presidente do tribunal e do Ministério Público do Trabalho (MPT). Apesar dos esforços para se chegar a um consenso, a proposta apresentada pelos mediadores foi rejeitada pelos motoristas, que decidiram manter a paralisação.

O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Passageiros e Cargas da Paraíba (Simtro/PB) apresentou uma contraproposta, solicitando um reajuste salarial linear de 6%, um adicional de R$ 150 para motoristas que atuam como "batedores", vale-alimentação de R$ 600 e a manutenção das cláusulas já existentes no acordo coletivo. No entanto, o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de João Pessoa (Sintur-JP) recusou a proposta, oferecendo um reajuste de 5% e um vale-alimentação de R$ 500, que aumentaria para R$ 550 a partir de julho.

A Justiça do Trabalho determinou que 60% da frota de ônibus permaneça em circulação, mas o percentual tem sido descumprido em alguns momentos da greve. Na terça-feira (28), apenas 48,1% dos veículos estavam operando, o que agravou os transtornos para os usuários do transporte público.

Nesta quinta-feira (30) os motoristas devem realizar uma nova assembleia para debater a proposta patronal e definir os próximos passos da greve. Inicialmente, a categoria reivindicava um reajuste de 15%, mas as negociações seguem travadas, deixando a população refém da paralisação.

Enquanto isso, os passageiros continuam enfrentando longas esperas, ônibus lotados e dificuldades para cumprir seus compromissos diários, sem previsão para o fim do impasse.

Informações: Repórter PB

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Futuro dos transportes no Rio passa por projetos que somam R$ 100 bilhões, como expansão do metrô e do BRT Metropolitano

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Como mora no miolo da Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio, todas as quartas-feiras a diarista Maria de Jesus da Silva, de 44 anos, vai a pé ou de bicicleta até a Estação Merck do BRT, na Taquara, onde embarca até o Jardim Oceânico e, de lá, segue de metrô para Botafogo, na Zona Sul da cidade. Além das filas para entrar no BRT, perde muito tempo na baldeação. Dependendo do dia, chega a levar mais de duas horas até o endereço onde trabalha, e o mesmo tempo na volta para casa. Se a Linha 4 do metrô — que parou no Jardim Oceânico — já chegasse até o Recreio dos Bandeirantes, a vida da diarista seria outra.

— Também teria que ter mais ônibus para suprir a necessidade do BRT. Só temos um ônibus, o 990 (Merck -Joatinga), que passa perto da Cidade de Deus e vai para o metrô. E, quando passa, a gente nem consegue entrar de tão cheio. E ainda demora à beça — completa a diarista.

O trecho do metrô entre o Jardim Oceânico e o Recreio chegou a ser idealizado para a Olimpíada de 2016, mas empacou durante a grave crise financeira do estado, sendo substituído pelo BRT. Teria cerca de 20 quilômetros e seria escavado sob o canteiro central da Avenida das Américas. Esse e outros projetos de transportes sobre trilhos e no mar, com orçamentos que beiram R$ 100 bilhões, estão em pranchetas, gavetas e promessas dos governos.

A expansão do metrô carioca parou há quase dez anos, quando as obras da Estação Gávea foram interrompidas e o buraco preenchido por água para tentar sustentar a estrutura. Iniciado em 1979, o modal tem 54,4 quilômetros, 41 estações e três linhas. Apenas cinco anos mais velho, o metrô de São Paulo tem 104,4 quilômetros, 91 estações e seis linhas.

Depois de um acordo assinado em outubro do ano passado — envolvendo MPRJ, TCE, governo do Estado, MetrôRio e o consórcio construtor Rio Barra da Linha 4 —, e muitas promessas de recomeço, agora o secretário estadual de Transporte, Washington Reis, diz que a construção da Estação Gávea entra nos trilhos no mês que vem, após assinatura de aditivo com o MetrôRio, que investirá R$ 600 milhões nas obras e terá o seu contrato de concessão prorrogado por dez anos, até 2048. O estado se comprometeu a aplicar R$ 97 milhões e criou um fundo de reserva de R$ 300 milhões para serem usados, se necessário, na estação e na conclusão de um trecho da galeria São Conrado-Gávea.

Além da Estação Gávea
A Linha 4 consumiu até agora cerca de R$ 10 bilhões. E, para celebrar o novo contrato com o MetrôRio, o estado gastou mais R$ 3 milhões: contratou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) para dar suporte, inclusive no cálculo de tarifa.

Para o presidente do MetrôRio, Guilherme Ramalho, a retomada das obras da Estação Gávea é simbólica e importante. Mas é preciso não parar por aí:

— Mais do que a Gávea, a gente tem que voltar a poder investir. O Rio precisa voltar a ter investimento constante em infraestrutura. A cidade tem demandas grandes no setor de transporte.

O último plano diretor do metrô, de 2017, somado ao Metrô Leve da Baixada (Pavuna-Nova Iguaçu) — prometido pelo governador Cláudio Castro durante campanha para a reeleição —, prevê mais de 178 quilômetros de trilhos, que não saíram do papel. A execução de todos custaria mais de R$ 80 bilhões. Ainda está pendente o trecho de 1,2 quilômetro para ligar o Alto Leblon — onde o tatuzão, máquina para escavar túneis, apodrece sob a Rua Igarapava — à Estação Gávea.

Para completar a nova Linha 4 projetada, seria necessário ainda interligar o Jardim Oceânico ao Recreio. Consta também do projeto original do metrô a Linha 4 passando por Humaitá, Laranjeiras e Botafogo, chegando ao Centro. Da Gávea ainda está projetada uma ampliação até a Rua Uruguai, cortando o Maciço da Tijuca. Especialistas consideram fundamental concluir a Linha 2, levando os trilhos do Estácio até a Praça Quinze, passando pela Cruz Vermelha. Mais uma linha incluída no traçado, a 3, passaria sob a Baía de Guanabara, chegando a Niterói e São Gonçalo.

Na campanha eleitoral, o prefeito Eduardo Paes anunciou que pretende transformar em VLT os corredores do BRT Transoeste e Transcarioca. Pelos cálculos iniciais, segundo disse Paes na ocasião, “veletizar” esses dois corredores exclusivos teria um custo inicial estimado de R$ 16 bilhões. A prefeitura também já fez estudo para implantar VLT ligando Botafogo, Gávea e Leblon, um investimento de R$ 1,5 bilhão.

Outra ideia é a implantação do BRT Metropolitano na cidade, que aparece em decreto no primeiro dia da nova administração Paes. Na prática, a ideia é fazer a integração entre os transportes municipais e intermunicipais. E isso poderá acontecer com a conclusão de dois terminais que constam do Transbrasil, estimados em R$ 100 milhões: o Trevo das Margaridas, que poderia absorver quem vem da Baixada Fluminense pela Via Dutra; e o do Trevo das Missões, idealizado para aliviar o trajeto para quem chega da Baixada pela Rodovia Washington Luís.

No transporte pela Baía de Guanabara, a Companhia Carioca de Parcerias e Concessões (CCPAR), da prefeitura, tenta licitar desde o ano passado uma ligação por barcas entre os aeroportos Santos Dumont e Tom Jobim. O investimento previsto para implantação era de R$ 109,5 milhões. Depois de vários adiamentos, a licitação foi realizada em dezembro, mas não apareceram interessados. A CCPar está refazendo o edital para relançá-lo.

Já a ligação por barca entre São Gonçalo e a Praça Quinze não tem qualquer estimativa de preço. A Secretaria de Transportes do estado informa que novos trajetos de barcas poderão ser criados “de acordo com a demanda de passageiros e a viabilidade econômica e a capacidade operacional”.

De concreto, a curto prazo o que está no horizonte da Secretaria estadual de Transportes é o lançamento de estudo e da modelagem da ligação Estácio-Praça Quinze, da Linha 3 e do metrô entre o Jardim Oceânico e o Recreio. Reis diz que sua meta é lançar a licitação da conclusão da Linha 2 e a implantação da Linha 3 ainda este ano:

— Vamos fazer uma licitação internacional e chamar o mundo para cá. Eu vou dizer uma coisa, se o governo federal atual, com a caneta na mão, não abraçar esse projeto, qualquer outro presidente que vier faz tudo.

Morador de São Gonçalo, o técnico de refrigeração Rodrigo Caetano, de 40 anos, trabalha nas zonas Sul e Oeste do Rio e sonha com a Linha 3 do metrô.

— Já ouvi falar, mas não sei se vai ter mesmo. Meu sonho era que fosse tudo metrô. Não dá para comparar. É rápido, mais barato, mais seguro. Até lá podia ter mais BRT pela cidade toda, cortar um pouco o trânsito — espera.

Transporte sustentável
A ampliação dos transportes sobre trilhos é rota mais indicada também quando o assunto é impacto ambiental. Considerando os deslocamentos da Região Metropolitana do Rio, os modais sobre trilhos são os que menos consomem energia, não emitem gases que aceleram o aquecimento global, como o dióxido de carbono (CO2), e duram pelo menos 60 anos.

— Uma urgência é reduzir o uso de automóvel particular, deveria ser a última opção na movimentação da cidade. Se queima muito combustível para transportar uma pessoa só, promove engarrafamento. Para se ter ideia, um SUV movido a gasolina gasta a energia equivalente a uma viagem de avião de um passageiro — diz Márcio D’Agosto, presidente do Instituto Brasileiro de Transporte Sustentável.

Tarifa zero: opiniões divergentes
Pelo menos dez municípios fluminenses têm ônibus com tarifa zero: Paracambi, São Fidélis, São Sebastião do Alto, Cantagalo, Carmo, Casimiro de Abreu, Silva Jardim, Tanguá, Maricá e São João da Barra.

Diretor da FGV Transportes, Marcos Quintela afirma que, embora pareça vantajosa para os usuários, a tarifa zero também tem suscitado reflexões sobre a viabilidade econômica e a capacidade de manter a qualidade e eficiência dos serviços com o passar do tempo. “Ao eliminar a tarifa do sistema, a demanda pelo serviço inevitavelmente aumenta, levando a uma maior ocupação dos veículos e exigindo um aumento da oferta de viagens”, diz ele. “Esse aumento na operação do serviço acarreta incremento significativo nos custos operacionais para os municípios, uma vez que se tornam os únicos responsáveis pelos repasses financeiros para subsidiar o sistema”, acrescenta.

Antropólogo, urbanista e militante do Movimento Passe Livre, Paique Duque Santarém ressalta que, nos últimos anos, as empresas tiveram uma retração nos lucros e buscaram financiamentos, subsídios e redução de imposto, “mas a passagem continuou aumentando muito”. Isso, diz ele, “desregula o sistema e cria um ciclo vicioso: aumenta a tarifa, o que reduz o número de usuários, o valor não se sustenta com inflação, e aí se aumenta a tarifa de novo”. Para o transporte público se salvar, avalia, “é preciso constituir um Sistema Único de Mobilidade, a exemplo do SUS, nacionalizando o financiamento por meio de taxas. Ele seria constituído por autoridades dos âmbitos federal, estadual e municipal, atuando de forma conjunta, principalmente nas regiões metropolitanas”.

Informações: O Globo

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