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VLT Carioca tem novo trajeto entre o Santos Dumont e a Cidade do Samba

segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

Com o objetivo de atender as pessoas que trabalham na Zona Portuária, facilitando o embarque no sentido Centro na hora do almoço, VLT Carioca inaugura na próxima semana um serviço de trens extra. A partir de segunda-feira (19/12), a Linha 1 terá um trajeto complementar entre o aeroporto Santos Dumont e a Cidade do Samba, das 11h30 às 13h30, de segunda à sexta-feira.

O sistema VLT informa que o trajeto entre a Praia Formosa e o Santos Dumont será mantido. Os usuários do transporte serão informados sobre os itinerários por meio do letreiro e avisos sonoros dos trens. O atendimento na estação será reforçado com a presença de agentes do VLT Carioca.
“Visando oferecer mais conforto e uma experiência ainda melhor para os nossos passageiros, vamos implantar esta operação especial para facilitar a locomoção entre a região do Porto Maravilha e o centro econômico. É importante lembrar que este é um serviço adicional e aqueles que desejarem embarcar com destino à Rodoviária, por exemplo, seguirão sendo atendidos da mesma forma”, explicou o diretor executivo do VLT Carioca, Paulo Ferreira.

O VLT Carioca funciona das 6h à meia-noite. As informações sobre trajetos e viagens podem ser consultadas no aplicativo VLT Carioca (Mapa e Horários) ou no site www.vltcarioca.com.br (Chegadas e Partidas). 

Para embarcar nas composições, os passageiros devem comprar os cartões nas paradas e estações, onde são carregados e validados. Nos locais, os usuários ainda podem consultar o saldo, fazer desbloqueio de cartões e liberação de recarga on-line, que pode ser feita também pelo aplicativo Riocard Mais ou pelo site Recarga Mais. A passagem custa R$ 4,05.

Informações: Diário do Rio
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Prefeitura inaugura neste domingo o VLT Carioca

segunda-feira, 6 de junho de 2016

A Prefeitura do Rio inaugura neste domingo (05/06) o VLT Carioca e o passeio público da Avenida Rio Branco, duas grandes obras que mudam significativamente o perfil de mobilidade e ambiência do Centro da cidade. Rápido, sustentável e moderno, com rede de 28 Km, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) vai integrar todos os meios de transporte do Centro e da Região Portuária – barcas, metrô, trem, ônibus, rodoviária, aeroporto, teleférico, terminal de cruzeiros marítimos e, futuramente, o BRT Transbrasil. Para a viagem inaugural do VLT, a Avenida Rio Branco será fechada integralmente das 8h às 18h e se transformará numa grande área de lazer para os cariocas que forem até o local neste domingo.

O VLT Carioca inicia a operação de forma progressiva. De acordo com o planejamento da prefeitura, o avanço da operação em ciclos tem como objetivo fazer com que a população se acostume ao movimento de circulação dos bondes. A prioridade é garantir segurança plena aos futuros passageiros e melhor convívio entre pedestres, veículos e VLT. A cada ciclo, gradativamente, horário e trajetos da operação serão ampliados e novos bondes entrarão no sistema. 

A primeira etapa, Rodoviária Novo Rio – Aeroporto Santos Dumont, terá 18 Km em trilhos, 17 paradas e uma estação (em azul no mapa acima). A ligação entre a Central do Brasil e a Praça XV (em verde) entra em operação no segundo semestre. Inicialmente, o VLT transportará passageiros de segunda a sexta-feira, das 12h às 15h com embarque e desembarque em oito paradas nos dois sentidos: Parada dos Museus, São Bento, Candelária, Sete de Setembro, Carioca, Cinelândia, Antônio Carlos e Santos Dumont. No primeiro mês, período de adaptação, não haverá cobrança, mas agentes da concessionária irão acompanhar o dia a dia da operação para tirar dúvidas dos passageiros sobre o pagamento da passagem, trajetos e demais procedimentos do novo modal. A previsão é a de que o primeiro trecho do sistema entre em operação comercial no dia 1º de julho. A partir de 2017, entrará em operação o trecho que funcionará na Avenida Marechal Floriano.

A Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) e a Concessionária do VLT Carioca vão intensificar campanhas educativas e ações nas redes sociais para orientar os usuários a respeito do uso do novo sistema sobre segurança, forma de pagamento, compra dos bilhetes e regras de convivência dentro dos trens, dentre outras informações. Desde março, a campanha#OlhonoVLT trabalha o conceito de segurança com foco na atenção de pedestres e motoristas, já que os trens são silenciosos e vão circular em áreas com grande fluxo de pessoas e automóveis. A campanha ocupa ruas, mídias sociais, mídia mobile e rádio, além de ações corpo a corpo bem-humoradas chamando a atenção de pedestres. No período de testes, o programa distribuiu 50 mil adesivos, 250 mil folhetos e instalou 22 painéis e displays ao longo do Centro e Região Portuária. Nesta nova etapa, mais 200 mil folhetos serão distribuídos nas ruas do eixo de passagem.

Características do sistema

O VLT servirá aos usuários dos diversos sistemas de transporte públicos e distribuirá passageiros nas regiões que compõem a área central da cidade. Na operação plena, funcionará 24 horas com 32 trens, capacidade para transportar 300 mil pessoas e máquinas de autoatendimento para a compra de bilhetes em todas as paradas e estações. Condutores e controladores responsáveis por guiar as composições acumulam desde o ano passado mais de 2 mil horas de treinamentos teóricos, no simulador e habilitação em via. Ao todo, serão 130 profissionais habilitados até o fim de 2016. 

As estações e paradas do VLT ficam a cerca de 20 cm de altura, niveladas às composições, dotadas de rampas suaves e antiderrapantes que facilitam o acesso de pessoas portadoras de necessidades especiais. Cada plataforma disporá de entrada nas extremidades, linha de piso podotátil e faixas em alto relevo que facilitam a locomoção de pessoas com deficiência visual. Internamente, todas as composições reservam local específico para cadeirantes sem prejuízo a outros assentos. Sinalização, validadores e acionamento de portas estarão sempre em alcance adequado. 

Integrado à operação urbana Porto Maravilha, o VLT Carioca será um modelo sustentável de transporte. Movido à eletricidade, preserva a identidade do Rio ao oferecer a opção de Alimentação Pelo Solo (APS), com energia captada por meio de um terceiro trilho instalado entre os trilhos de rolamento do trem, dispensando o uso de fiação aérea (catenárias). A implantação do VLT tem custo de R$ 1,157 bilhão, sendo R$ 532 milhões com recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade, e R$ 625 milhões viabilizados por meio de uma parceria público-privada (PPP) da Prefeitura do Rio. 

Passeio público 

O novo passeio público da Avenida Rio Branco alterou uma das avenidas mais movimentadas do Centro, entre a Avenida Nilo Peçanha e a Rua Santa Luzia e abrange 14,4 mil metros quadrados, dos quais 9 mil m² de área de convivência ao longo de seus 600 metros. O local ganhou 35 árvores, 1.620 m² em canteiros verdes, bicicletários, 70 bancos e nova iluminação pública.

A área de grande movimento passa a oferecer aos frequentadores do Centro um espaço de circulação exclusiva para pedestres, ciclistas e para o VLT ao longo do caminho cercado de prédios históricos como o Theatro Municipal, o Museu Nacional de Belas Artes e a Biblioteca Nacional.

A prefeitura montou esquema especial de trânsito e transportes para o fechamento de toda a Avenida Rio Branco, das 8h às 18h deste domingo, que funcionará como área de lazer entre o Aterro do Flamengo e a Orla Prefeito Luiz Paulo Conde. As linhas de ônibus que circulam pela Avenida Rio Branco serão desviadas para a Avenida Passos. Painéis de mensagens e 55 operadores de trânsito da CET-Rio e agentes da Guarda Municipal orientarão os motoristas.  

Informações: Jornal do Brasil
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Sistema de VLT integrado da Alstom inicia sua operação no Rio de Janeiro

quarta-feira, 8 de junho de 2016

A Alstom celebra junto ao consórcio VLT Carioca e a cidade do Rio de Janeiro, o início da operação de seu primeiro VLT no Brasil a tempo para os jogos esportivos que acontecerão no Rio de Janeiro em agosto. Sua inauguração ocorreu neste domingo, 05 de junho, com a presença de Eduardo Paes, Prefeito do Rio de Janeiro, e Michel Boccaccio, Presidente da Alstom no Brasil e Vice-Presidente Sênior da Alstom para a América Latina.

“A Alstom está orgulhosa de entregar o VLT para o Rio de Janeiro antes dos jogos. É um grande momento para a população da cidade e os visitantes de todo o mundo, já que o veículo ajudará a minimizar o trânsito e a poluição, ao mesmo tempo em que oferecerá um modal confortável, confiável e conectado eficientemente com outros tipos de transporte,” afirma Michel Boccaccio.

O VLT Carioca terá 31 estações que cobrem 28 quilômetros. Parte da linha que já está em operação tem uma distância de 7 quilômetros[1], ligando o Aeroporto Santos Dumont à Parada dos Museus (Praça Mauá). Outros 7 quilômetros serão abertos antes do início dos jogos esportivos. Conectando outros modais de transporte, as linhas do VLT auxiliarão consideravelmente a redução do trânsito no centro do Rio de Janeiro.

O projeto do VLT foi encomendado à Alstom pelo consórcio VLT Carioca em setembro de 2013. A Alstom é responsável pelo fornecimento de um sistema integrado de VLT que consiste em: 32 veículos Citadis, sistema de alimentação de energia pelo solo, sinalização, telecomunicação e equipamentos para o depósito de manutenção dos VLTs.

Para preservar e renovar a arquitetura original do Rio de Janeiro, o VLT Carioca optou pela solução de energia livre de catenárias da Alstom combinando duas tecnologias inovadoras: APS, que fornece energia por um terceiro trilho no solo, e Supercapacitores, módulos instalados no veículo para armazenar energia.

Composto por sete módulos, o Citadis tem 44 metros de comprimento e capacidade para transportar 420 pessoas por VLT. Os primeiros cinco veículos foram desenhados e produzidos em La Rochelle, na França; e os outros 27 estão sendo fabricados em Taubaté, a primeira fábrica de VLTs da Alstom no Brasil.

A Alstom coordena todas as fases para o sistema do VLT, desde o seu design até a completa validação, comissionamento e suporte para manutenção. A empresa é líder no fornecimento de sistemas integrados de VLT e recentemente conquistou projetos em cidades como: Cuenca, no Equador; Lusail, no Quatar; Mostaganem, na Algéria; e Sydney, na Austrália.

Sobre a Alstom

Promotora da mobilidade sustentável, a Alstom desenvolve e comercializa sistemas, equipamentos e serviços para o setor ferroviário. A Alstom gerencia a maior gama de soluções do mercado – de trens de alta velocidade a metrôs e VLTs – serviços customizados (manutenção, modernização,...) e soluções de infraestrutura e sinalização. A Alstom é líder mundial em sistemas ferroviários integrados. A empresa registrou vendas de €6.9 bilhões e contabilizou €10.6 bilhões em pedidos no ano fiscal 2015/16. Sediada na França, a Alstom está presente em mais de 60 países e conta com mais de 31,000 funcionários atualmente.

Informações: Alstom
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VLT Carioca atinge a marca de 100 milhões de passageiros

domingo, 25 de dezembro de 2022

Aos seis anos de operação, o VLT atingiu nesta segunda-feira (19/12) a marca de 100 milhões de passageiros. Inaugurado em junho de 2016, o Veículo Leve sobre Trilhos facilita o deslocamento na região central do Rio de Janeiro e contribuiu para a revitalização da Zona Portuária.

“Ficamos satisfeitos em atingir essa significativa marca de 100 milhões de passageiros.  O VLT atualmente tem uma média de 80 mil passageiros em dias úteis. Percebemos que esse aumento tem sido gradativo e a expectativa é crescer cada vez mais, já que para 2023 está prevista a extensão da operação até o Terminal Intermodal Gentileza”, comenta o diretor executivo do VLT Carioca, Paulo Ferreira.


Em pesquisa do Instituto Datafolha realizada este ano, 88% dos usuários do VLT Carioca avaliaram o sistema de forma positiva (bom ou muito bom). O deslocamento para o trabalho foi apontado como a principal razão de uso do sistema por 77%. Nos finais de semana até 52% realizam viagens para turismo ou lazer.

Modernidade e Conexão

Um dos símbolos da mudança na dinâmica de mobilidade do Rio de Janeiro, o VLT Carioca faz a conexão com todos os meios de chegada ao Centro do Rio, atendendo aos usuários dos diversos sistemas de transporte públicos com a função de agilizar seu deslocamento na área central da cidade. O sistema se conecta a terminais de ônibus, metrô, trens e barcas, além do Porto do Rio, Aeroporto Santos Dumont e da Rodoviária do Rio.

O sistema conta com 3 linhas, totalizando 26 paradas e 3 estações em operação. Sem catracas, o VLT estabelece uma relação de confiança com o usuário ao incentivar o pagamento de forma espontânea no interior dos veículos. Sem catenárias, o sistema reafirma o compromisso do Rio com a preservação do cenário urbano e a inovação tecnológica, além de interligar a região portuária ao centro financeiro da cidade de uma forma mais rápida, segura e sustentável.

Informações: Diário Carioca
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VLT Carioca implanta pagamento de passagem com cartão digital

sábado, 25 de fevereiro de 2023

Símbolo de inovação no Rio de Janeiro, o VLT Carioca tem uma novidade para os passageiros. Após um período de testes internos, já está disponível o pagamento da passagem com o Cartão Digital Riocard Mais, que permite o uso de crédito, débito e PIX por meio do celular.

A tecnologia foi desenvolvida numa parceria entre o VLT Carioca e a Riocard, e com isso oferece mais um meio de pagamento e facilita a validação principalmente para turistas que não possuem o cartão físico. Para efetuar o pagamento, disponível para aparelhos com sistema Android que possuam a tecnologia NFC, é preciso baixar o aplicativo Riocard Mais e gerar um novo cartão em formato digital. Vale lembrar que não é preciso estar conectado à internet para pagar a tarifa de transporte: é só aproximar a tela do celular no validador com a nova tecnologia.

A fiscalização permanecerá sendo feita no interior dos trens pelos agentes do VLT. As equipes passaram por período de treinamento, já que a conferência do pagamento digital será feita pela aproximação do celular do fiscal e o do passageiro. É importante frisar que cada cartão digital poderá pagar apenas uma passagem.
O cartão físico continua sendo aceito normalmente em todos os validadores, e deve ser individual. A recarga pode ser feita pelo aplicativo e validada nos terminais de consulta em todas as estações e paradas do VLT.

Vale lembrar que para realizar as integrações com ônibus municipais e intermunicipais, trens e barcas é necessário usar o mesmo tipo de cartão, assim como a transferência entre linhas no sistema do VLT.

“O VLT é o modal mais moderno do Rio e isso vai além da captação de energia pelo solo. Queremos estar na vanguarda em todos os quesitos e o pagamento digital faz parte disso. É mais uma facilidade que reafirma o nosso compromisso em oferecer um serviço cada vez melhor, atendendo às necessidades dos nossos clientes”, avalia o diretor presidente do VLT Carioca, André Costa.

“O Riocard Mais é o primeiro cartão digital do Brasil com caráter multimodal, podendo ser usado em todos os meios de transporte da região metropolitana. Nossa perspectiva de crescimento é bem otimista, acreditamos em uma grande aceitação pelos passageiros do VLT”, afirma Melissa Sartori, gerente de marketing da Riocard Mais.  

Informações: Mobilidade Rio
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Alstom anuncia novo contrato para expansão do VLT do RJ

quinta-feira, 14 de julho de 2022


A Alstom assinou contrato para ampliação do sistema VLT (sigla para Veículo Leve sobre Trilhos) do Rio de Janeiro (RJ), que terá conexão com um terminal integrado a um novo sistema de BRT (sigla em inglês para Bus Rapid Transit) e interligação com a rodoviária da capital carioca. O escopo do projeto da Alstom inclui a ampliação da linha do VLT em cerca de 700 metros em via dupla e a construção de uma nova estação (Terminal Gentileza), com quatro plataformas, o fornecimento do sistema APS para todo o trecho (1,4 km), uma subestação retificadora e adaptação de uma existente e fornecimento de toda a sinalização do trecho. A expansão deverá permitir um aumento de aproximadamente 40% no número de passageiros, além de abrir caminho para futuras ampliações do sistema na região de São Cristóvão, bairro da zona norte do Rio de Janeiro.
Com conceito de mobilidade inteligente, o VLT carioca é alimentado pelo APS, um sistema de propriedade da Alstom que faz a alimentação elétrica pelo solo. Trata-se de um sistema composto por duas sapatas localizadas na parte inferior do trem e, quando o veículo passa pelo local onde estão instalados equipamentos Power Box (cerca de 1.100) se dá a energização dos correspondentes segmentos de trilho APS e a consequente alimentação do veículo. 

Existe ainda um conjunto de supercapacitores que armazena e fornece energia ao veículo nos locais sem os trilhos energizáveis ou em caso de falha localizada, até o próximo ponto de energização, o que elimina a necessidade de fios externos e, consequentemente, valoriza a arquitetura e a paisagem da cidade. "O VLT permite que a cidade desenvolva a mobilidade sustentável, além de repensar e modernizar as áreas urbanas e a preservação de seu patrimônio arquitetônico", explica Pierre Bercaire, diretor geral da Alstom Brasil.

Além de reduzir o impacto ambiental do sistema, o VLT do Rio de Janeiro utiliza energia totalmente renovável, com zero emissão de CO2. Para Bercaire, o VLT trouxe mais opções de mobilidade para a população da cidade. "A Alstom comemora as contribuições do VLT para a capital carioca, sabendo que milhares de passageiros têm suas vidas melhoradas diariamente graças a esse sistema de transporte. Nesse período, assumimos um compromisso com a cidade do Rio de Janeiro e trabalhamos para manter essa operação inovadora, que gera benefícios para as pessoas, tanto moradores quanto turistas que circulam pela cidade", comenta.

O anúncio do novo contrato acontece na mesma época em que o VLT do Rio de Janeiro completa seis anos de operação. Fabricado pela Alstom em Taubaté (SP), o modelo Alstom Citadis para o VLT carioca já transportou mais de 88 milhões de pessoas em mais de 1 milhão de viagens, em um total de 5,5 milhões de quilômetros percorridos centro da cidade e a região do Porto Maravilha, integrando-se a à mobilidade da cidade com metrô, trens suburbanos, ônibus, navios, barcas e o aeroporto Santos Dumont.
Inaugurado para as Olimpíadas do Rio de Janeiro (2016), o sistema é dividido entre três linhas (com 29 paradas) e possui uma frota de 32 trens com capacidade para 420 passageiros cada.

Presente no Brasil há 67 anos, a Alstom vem participando do desenvolvimento da infraestrutura do país, contribuindo para o progresso social com respeito ao meio ambiente.

Dedicada ao setor de transporte ferroviário, sua contribuição pode ser vista em produtos e serviços nas principais operações de transporte do país, como os Metrôs de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Fortaleza, Recife e Brasília, além do VLT do Rio de Janeiro e as implementações de soluções tecnológicas para operadores de transporte de mercadorias.

Informações: Porto Gente
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Grupo CCR investe R$ 2 bilhões em mobilidade urbana em 2024 para modernização e ampliação do sistema

quarta-feira, 6 de março de 2024

O Grupo CCR, maior empresa de infraestrutura de mobilidade do Brasil, realizará neste ano um robusto investimento em suas concessões de trens, metrô e VLT. A empresa está aplicando mais de R$ 2 bilhões na melhoria da qualidade dos serviços, incluindo expansões e melhorias de estações, aquisição de novos trens e modernização da infraestrutura de vias e rede aérea. As medidas trazem mais segurança e conforto para a população, que passa a contar com serviços de melhor qualidade a partir do uso de tecnologias inovadoras.

Uma das principais entregas deste ano é o Terminal Intermodal Gentileza (TIG), que foi inaugurado no dia 23 de fevereiro pela Prefeitura do Rio de Janeiro, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O empreendimento é o maior terminal de integração da cidade, interligando as linhas 1 e 4 do VLT Carioca, operadas pelo Grupo CCR, o BRT Transbrasil e 14 linhas de ônibus municipais, e recebeu investimento de R$ 357 milhões ao longo de 2022 e 2023, montante que está sendo ressarcido pelo poder concedente.

"O Grupo CCR é amplamente reconhecido pela excelência operacional nas três plataformas em que atua. Neste ano, os investimentos previstos em nossos modais de Mobilidade Urbana estão alinhados com nosso objetivo de fornecer aos nossos clientes um serviço cada vez mais confortável, seguro e confiável, estimulando um modelo de mobilidade sustentável e inclusivo", afirma Marcio Hannas, presidente da CCR Mobilidade. A cada dia, cerca de 3 milhões de pessoas circulam pelas 128 estações de trens, metrô e VLT operadas pela Companhia nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador (BA).

Dos R$ 2 bilhões previstos para 2024, R$ 1,4 bilhão será destinado pela Companhia à modernização das Linhas 8 e 9 do sistema metroferroviário de São Paulo. Boa parte dos recursos é direcionada à aquisição dos 36 novos trens da fabricante Alstom, compondo uma frota de 288 carros (vagões). Em 2024, a CCR já recebeu seis novos trens, totalizando 16 composições entregues, das quais nove já estão em operação. A previsão é de que as demais sejam entregues até o fim do ano. 

Os novos trens trazem mais conforto aos passageiros das Linhas 8 e 9. São equipados com ar-condicionado e vêm com salão contínuo, que permite liberdade de movimento dos clientes entre os carros e uma viagem com maior comodidade. Eles também trazem tecnologias modernas, como mapas dinâmicos das linhas, monitores de vigilância por vídeo e câmeras retrovisoras, além de detectores e extintores de incêndio. Visando à segurança, todos os materiais dos revestimentos e equipamentos são antichamas. 

Terminal Gentileza
O Terminal Intermodal Gentileza, no Rio, deverá receber diariamente cerca de 150 mil pessoas, com impacto positivo no volume de passageiros transportados pelo VLT Carioca, empresa do Grupo CCR. A previsão é de que o terminal traga 40 mil novos clientes por dia ao modal, o que representa um aumento de 50% no número em relação aos 80 mil transportados atualmente. 

Para chegar ao TIG, os trilhos do modal operado pelo Grupo CCR foram ampliados em 700 metros, de modo a conectar o novo terminal ao Aeroporto Santos Dumont, pela Linha 1, e à Praça XV, no Centro, pela nova Linha 4, construída para realizar esta conexão. Até então, o VLT Carioca operava com três linhas, 29 estações e 32 trens.

Nova estação em Salvador
O sistema metroviário administrado pelo Grupo CCR na Bahia também teve a sua malha ampliada recentemente. Na última semana de 2023, a nova Estação Águas Claras entrou em operação, ampliando o sistema para 22 estações, com a expansão da rede de 33 quilômetros (km) para 38 km. 

Após a inauguração, a estação ampliou em 5% o número de clientes que utilizam o sistema metroviário soteropolitano, o que representa cerca de 20 mil pessoas a mais por dia. A CCR Metrô Bahia transporta diariamente em torno de 370 mil passageiros e percorre bairros importantes de Salvador e Lauro de Freitas, conectando regiões mais afastadas da capital baiana ao centro e ao aeroporto local, na região metropolitana. 

Divisão dos recursos
Em 2024, considerando a divisão dos investimentos por concessionária de mobilidade urbana, a previsão é investir R$ 1,4 bilhão nas Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, de trens metropolitanos, R$ 122,2 milhões na Linha 4-Amarela e R$ 254 milhões na linha 5-Lilás, do metrô, todas em São Paulo. Também estão previstos R$ 159 milhões no VLT Carioca e R$ 151 milhões na CCR Metrô Bahia, totalizando R$ 2,09 bilhões.

Informações: Diário Industria e Comércio
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VLT Carioca passa a operar aos fins de semana

domingo, 10 de julho de 2016

A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Transportes e da Concessionária do VLT Carioca, informa que o VLT Carioca passa a operar aos fins de semana a partir deste sábado. O esquema será semelhante aos dias úteis, de 8h às 17h. O intervalo entre as composições será de 20 minutos. 

Em um mês de operação com passageiros, o VLT Carioca acumula 126 horas de serviço e 851 viagens realizadas. Foram percorridos 2.924 km e transportadas 207.028 pessoas.

Prevista para operar inicialmente com dois trens, o sistema funcionou com três composições já a partir do segundo dia e desde a última semana de junho há quatro trens circulando diariamente. Para revezar o atendimento, seis VLTs têm sido utilizados ao longo do período. A média de intervalo inicial foi de 20 minutos nas primeiras três semanas, passando para 15 desde o dia 27 de junho.

Informações: O Globo
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CCR (CCRO3) conclui aquisição de fatia da OM no VLT Carioca

segunda-feira, 17 de julho de 2023


Em fato relevante, a CCR (BVMF:CCRO3) informou que concluiu a aquisição da totalidade das ações detidas pela OTP Mobilidade na Concessionária no VLT Carioca, correspondentes a 1,3473% de seu capital social.

Assim, a CCR passa a deter 95,1737% do capital social do VLT Carioca. A empresa ainda comunicou a cessão à CCR da totalidade dos direitos creditórios detidos pela OM em relação ao VLT Carioca.

As ações da CCR fecharam o pregão da última sexta-feira, 14, em baixa de 1,75%, a R$13,46. A média das estimativas de analistas compiladas pelo InvestingPRO é de um preço-justo de R$15,47, potencial de valorização de 15%.

Informações: MSN
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VLT Carioca é aprovado por 92% dos usuários

domingo, 28 de janeiro de 2018

Pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha entre os dias 27 de novembro e 03 de dezembro aponta que 92% dos usuários do VLT Carioca avaliam o sistema de forma positiva (bom ou muito bom). Sete em cada dez passageiros recomendariam o VLT como uma forma eficiente de deslocamento. A avaliação supera a do ano passado, que apontava 88% de satisfação. Feita com 989 pessoas durante a operação das linhas 1 e 2, tanto nas paradas quanto nos veículos, a análise tem margem de erro de 3 pontos percentuais e índice de confiança de 95%.

“Encerramos o ano de 2017 com uma nova linha, mais paradas em operação e um usuário mais satisfeito, sem abrir mão de valores como segurança e eficiência. O resultado só nos motiva a continuar trabalhando e contribuindo por um Centro do Rio mais sustentável e conectado”, avalia o presidente da Concessionária do VLT Carioca, Rodrigo Tostes.

A rapidez foi apontada como o aspecto de maior importância (62%) para quem usa o VLT. E foi também um dos quesitos que mais evoluiu em relação ao último ano. Considerada boa ou muito boa por 81% dos entrevistados, o índice era de 56% em 2016. Conforto (93%) e segurança operacional (87%) foram outros aspectos avaliados acima da média. A confiabilidade, que analisa quesitos como tempo de espera e quantidade de paradas não programadas, subiu de 46% para 85%.

O Datafolha mostra que quase metade dos usuários (45%) utiliza o VLT com alta frequência (entre quatro e sete vezes por semana), sendo que mais de 50% andam no sistema pelo menos duas vezes por dia. O deslocamento para o trabalho (68%) é a principal razão de uso do modal. Para a maior parte dos entrevistados (72%) a viagem de VLT dura entre 5 e 20 minutos, com tempo médio de 13 minutos.

“Os dados mostram que o VLT está inserido na rotina da cidade e já se tornou um transporte relevante para agilizar deslocamentos. E apesar de ter também sua função turística, com toda a área histórica, museus e aquário, possui um peso importante no dia a dia de quem trabalha na região central da cidade”, complementa Tostes.

Informações: VLT Rio
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Primeira fase do VLT no Rio entra em operação em abril com 17 paradas

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

O primeiro dos 27 VLTs, sistema de veículos leves sobre trilhos, produzido no Brasil para o Rio de Janeiro foi apresentado e submetido a teste nesta quarta-feira (21) na fabricante Alstom, em Taubaté (SP). Na ocasião, o início da operação da primeira fase, com 17 pontos de parada, foi confirmada para abril de 2016 - a quatro meses das Olimpíadas. A tarifa é estimada em R$ 3,10.
Pista de teste do VLT  na Alstom, em Taubaté (Foto: Nicole Melhado/G1)

O valor da passagem é previsto no contrato entre a prefeitura e concessionária VLT Carioca, segundo o governo. Para o uso do transporte, a prefeitura estuda além da venda das passagens em terminais de autoatendimento, a integração com o transporte coletivo por meio do Bilhete Único Carioca e estadual. O VLT, quando for concluído, vai ligar vai ligar o Centro à região portuária.

“Ainda está em estudo a ampliação da integração para que o usuário possa usar meios de transporte distintos pagando apenas uma passagem”, disse Luiz Carlos Lobo, diretor de operações da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp).

Demanda
De acordo com o Secretário especial de Concessões e Parcerias Público-Privadas do Rio de Janeiro, Jorge Arraes, simultâneamente está sendo feito um estudo de demanda para o VLT para definir o preço exato da passagem, a ser concluído em novembro.

"O preço estimado em contrato é de R$ 3,10, mas essa é apenas uma referência. Para saber o valor real a ser pago pelo usuário está sendo feito um estudo de demanda", disse. Com isso, a tarifa pode ser maior ou menor que R$ 3,10, dependendo da projeção de usuários e eventuais subsídios do governo.

Sem catracas e cobradores, o sistema vai depender da validação voluntária do usuário. A fiscalização deve conferir se o pagamento foi feito - modelo semelhante é adotado em VLTs na Europa.

Itinerários
A primeira etapa do VLT, inaugurada no próximo mês de abril vai ligar a rodoviária ao aeroporto Santos Dummont e terá nove veículos operando com 17 pontos de parada. O percurso deve ser feito em 25 minutos.

A segunda etapa do VLT vai ligar a Central do Brasil até a Praça 15 de Novembro e será inaugurada no mês de agosto. Ao todo o sistema terá 28 quilômetros e 32 paradas - dez a menos que as previstas inicialmente na licitação.

O VLT apresentado nesta quarta-feira em Taubaté deve ser entregue no Rio de Janeiro em dezembro. Outros dois, dos cinco produzidos pela Alstom na França,  foram entregues e estão passando por testes no Rio. A previsão é que os outros três cheguem da Europa na próxima semana.
Em Taubaté, além do veículo testado, outros seis estão em produção. Ao todo, serão entregues 32 veículos pela Alstom ao consórcio.

Cada unidade tem sete vagões, totalizando 44 metros de comprimento, e capacidade para 420 passageiros. As composições funcionarão 24 horas por dia, todos os dias da semana. “O VLT terá prioridade no semáforo, mas como a passagem é rápida, não causará grande impacto no trânsito de automóveis”, garante o gerente de Operações Paulo Ferreira.

BNDES
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financiou R$ 746,5 milhões, 42% do valor total do projeto orçado em R$ 1,77 bilhão. O financiamento foi concedido à Concessionária do VLT Carioca que vai explorar o sistema por 25 anos.

Por Nicole Melhado
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VLT carioca resgata memória de bondes com sustentabilidade

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Antigo bonde elétrico na Avenida Rodrigues Alves, Zona Portuária do Rio (Foto: Acervo Fotográfico da Light/Divulgação)Antigo bonde elétrico na Avenida Rodrigues Alves, Zona Portuária do Rio (Foto: Augusto Malta / Acervo Fotográfico da Light/Divulgação)


Em abril, quando o VLT começar a circular em seu primeiro trecho – da Rodoviária Novo Rio até o Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio –, estará sendo escrito um novo capítulo na história dos transportes públicos da cidade.
Movido à eletricidade e totalmente não poluente, o novo meio de transporte, que vai atender a cariocas e visitantes, também resgata lembranças da época dos bondes elétricos. Até mesmo o som do antigo será lembrado. Por ser extremamente silencioso, na cabine do condutor haverá um botão para a tradicional buzina e um outro que reproduz a campainha dos antigos bondes. 
Os bondes circularam na cidade entre 1892, quando pertencia à Companhia Ferrocarril São Cristovão, e depois de 1905 até o final da década de 60, quando estavam sob o controle da Light, concessionária de energia. Para antigos usuários, especialistas em história e autoridades, o VLT é o que pode se chamar de um "bonde turbinado com alta tecnologia".
A professora Márcia Mendes, moradora da Gamboa, na Região Portuária do Rio, contou que tem memória da infância quando usava o bonde para ir para a escola na companhia da irmã. "Achava o máximo, me sentia gigante com a sensação de liberdade quando ficava na janela", lrelembrou. 
O VLT trouxe a memória do bonde. Quem andou e teve o privilégio não esqueceu. Para quem não conhece, o assunto voltou"
Roberta Saragoça, museóloga
Para ela, o VLT, que tem uma parada na porta da casa dela, é uma visão futurista dos bondes. "Eu estou otimista. Vai ser bom sim se ele realmente for usado como planejado", opinou.


O VLT carioca é um dos primeiros do mundo projetado sem a  tecnologia catenária, que usa cabos para captar energia elétrica em fios suspensos. Os trens não têm fios em rede aérea e são alimentados por duas fontes de energia.
Em entrevista ao G1, o secretário de Concessões e Parcerias Público-Privadas, Jorge Arraes, explicou que o modelo do VLT do Rio é inédito até mesmo em outros lugares do mundo.


"Abastecimento pela superfície a gente tem conhecimento que existe em Dubai, mas lá é um pouco diferente já que eles circulam em áreas mais livres e não passam por regiões com construções como aqui no Rio".
Trilhos do VLT são abastecidos pelo sistema APS  (Foto: Káthia Mello/G1)Trilhos do VLT são abastecidos pelo sistema APS (Foto: Káthia Mello/G1)
A energia vem de um terceiro trilho, sistema APS (alimentação pelo solo), instalado entre os trilhos de rolamento do veículo, cuja alimentação ocorre apenas no trecho sob o trem. As composições também têm um supercapacitor, uma espécie de bateria, que recebe energia da rede e pode ser recarregado pela energia absorvida no processo de frenagem do trem. Além disso, ele é silencioso
Segundo Arraes, a sustentabilidade não é o principal foco do projeto, mas ele foi levado em consideração. "No mínimo, esses três aspectos, da poluição direta por conta do combustível, da sonora e da visual, ele atende os requisitos da sustentabilidade", explicou. 
Ele explicou que quando a operação for plena, serão feitos testes ambientais para saber, por exemplo, qual a quantidade de carbono está sendo capturada pelo fato do trem não estar queimando combustível.
Outra semelhança com os antigos bondes é o trajeto. Durante as obras, foram encontrados trilhos dos antigos bondes. Em alguns pontos, o VLT vai fazer o mesmo de 160 anos atrás. Entre os achados arqueológicos descobertos embaixo das movimentadas ruas está o calçamento da Rua da Constituição.


Parte do piso será preservada e exposta como previsto na proposta enviada e aprovada pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A área tem 15 metros quadrados é o trecho mais antigo, que ainda mantém o desenho original e de maior representatividade histórica, conforme avaliação dos arqueólogos.
E é também por isso a preocupação com os prédios históricos ao longo do traçado do VLT. Para minimizar o impacto e evitar vibrações haverá um mecanismo de controle de ruído atendendo um pedido do Instituto do Patrimônico Histórico (Iphan) e do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac).
"Como o trem vibra quando passa nesses locais, por exemplo na Rua da Constituição, e na Rio Branco onde estão prédios históricos, nós colocamos nesses trechos equipamentos para reduzir o impacto. É um isolante, um material sintético que é colocado no topo do trilho para proteger, dar uma proteção física", explica Arraes.
O secretário afirmou que depois da transformação urbana da Região Portuária eles estão fazendo projetos para a expansão do VLT até a Zona Sul.


"Será com outro viés que não só o da integração. Tem a ver com o resgate da mobilidade, da recuperação urbanística de um bairro como Botafogo. O VLT sairia da Cinelândia para seguir até Flamengo, Botafogo, Jardim Botânico e Gávea, para integrar com o Metrô".
Bonde na Avenida Rio Branco com Avenida Treze de Maio (Foto: Acervo Fotográfico da Light/Divulgação)Bonde na Avenida Rio Branco com Avenida Treze de Maio (Foto: Augusto Malta / Acervo Fotográfico da Light/Divulgação)
Retomada da história
A museóloga do Instituto Light, Roberta Saragoça, ressalta que o VLT trouxe da volta a memória dos bondes. Segundo ela, aumentou o interesse na história deles aumentou a partir do momento em que começou a se veicular notícias sobre a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos.

"Somos frequentemente procurados por pesquisadores e outros profissionais sobre o assunto. O VLT trouxe a memória do bonde. Quem andou e teve o privilégio não esqueceu. Para quem não conhece, o assunto voltou", explicou.    
O instituto abriga parte da história dos bondes. São fotografias de Augusto Malta, documentos, mobiliário e equipamentos à disposição da pesquisa. Um bonde reformado está em exposição e são feitas visitas teatralizadas  com personagens vestidos como na década de 20 para ajudar a manter essa memória.
Trilhos do VLT sobre a Avenida Rio Branco (Foto: José Raphael Berrêdo / G1)Trilhos do VLT sobre a Avenida Rio Branco (Foto: José Raphael Berrêdo / G1)
Menos carro e material reciclado
A implantação do novo meio de transporte tem custo avaliado em R$ 1,157 bilhão, sendo R$ 532 milhões com recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade, e R$ 625 milhões viabilizados por meio de uma parceria público-privada (PPP) da Prefeitura do Rio.

De acordo com informações da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto Maravilha (Cdurp), os carros que circulam diariamente pelos centros urbanos transportam em média 1,3 passageiros. A capacidade de cada  VLT é de 420 passageiros. Considerada uma taxa de ocupação média, cerca de 255 carros deixarão de circular pela cidade.
Traçado do VLT no Centro do Rio (Foto: Reprodução/TV Globo)Traçado do VLT no Centro do Rio (Foto: Reprodução/TV Globo)
As obras do VLT utilizaram equipamento de fresa ao longo da intervenção na Avenida Rio Branco para a remoção do pavimento, de forma a garantir o melhor uso dos recursos. Ao todo, 3.240 metros cúbicos de asfalto foram retirados da avenida e seguem sendo aproveitados nas obras.  
O novo modelo de transporte alterou o visual da Avenida Rio Branco, uma das principais da cidade. Está em construção um boulevard, com extensão de  600 metros. Nesse ponto, a pista será compartilhada com o VLT e ciclofaixa, nas proximidades da Cinelândia, onde fica o Theatro Municipal, o Museu Nacional de Belas Artes e a Biblioteca Nacional.
VLT vai passar na Avenida Rio Branco (Foto: Reprodução/Prefeitura do Rio)VLT vai passar na Avenida Rio Branco (Foto: Reprodução/Prefeitura do Rio)
Como vai funcionar a operação  
O VLT vai operar 24 horas por dia nos sete dias da semana, confirma Arraes. Em agosto, quando estiver totalmente entregue o VLT terá 28 quilômetros de comprimento com  32 paradas. Serão 32 trens em operação. Até o início de fevereiro sete trens já haviam sido entregues: cinco deles produzidos na França  e dois produzidos na fábrica da Alstom, em Taubabé, São Paulo. A capacidade total do  sistema chegará a 300 mil passageiros por dia.

Atualmente 28 condutores estão em fase final de treinamento e habilitação para começar a trabalhar em abril. O objetivo é formar mais 40 profissionais
Para as duas turmas iniciais, o primeiro mês aconteceu na França, no centro de treinamento da RATP, empresa responsável pela operação do metrô e VLT em Paris. Eles também usam um simulador de condução que apresenta o trajeto entre a Rodoviária e o Aeroporto Santos Dumont reproduzindo situações a serem encaradas durante a operação.
Treinamento de condutores do VLT no Centro do Rio (Foto: Káthia Mello/G1)
Treinamento de condutores do VLT no
Centro do Rio (Foto: Káthia Mello/G1)
A segunda etapa de implantação do VLT - Central do Brasil até Praça 15 -  está marcada para agosto.


Segundo Arraes, um  dos principais desafios será o início da circulação onde será possível saber se o novo transporte terá o mesmo dinamismo pensado na implantação.
Ele confirma que o VLT terá prioridade nos sinais de trânsito e os outros motoristas vão ter que se adaptar a isso. 


" Se ele vem em uma linha e o sinal está fechado, existe abaixo um sinalizador em que o sinal abre para ele automaticamente e fecha para os outros carros, mas isso é uma situação comum". Ele lembrou ainda os problemas enfrentados pela prefeitura quando o BRT foi implantado e muitas pessoas andavam de skate e cruzavam as vias exclusivas dos ônibus.
De acordo com Arraes, as ruas estreitas, no Centro, a região da Central do Brasil com grande circulação de pessoas serão os pontos mais complicados. O VLT terá velocidade de 18 quilômetros nos trechos mais difíceis e de até 50 quilômetros, nos trechos mais desertos e durante a madrugada. A previsão é que eles circulem na horas de pico com frequência de três minutos.          
Secretário Jorge Arraes em entrevista no VLT    (Foto: Káthia Mello/G1)
Secretário Jorge Arraes em entrevista no
VLT (Foto: Káthia Mello/G1)
Preço das passagens x validação
De acordo com o secretário, a prefeitura do Rio irá fazer o  anúncio do preço da passagem do VLT em meados de março.

O pagamento será feito por cartões validados em oito máquinas próprias, no interior dos módulos do trem.


Esse é um sistema inédito no país, mas também haverá fiscalização e a prefeitura pretende mandar um projeto de lei para a Câmara para estabelecer uma multa no caso de alguém não validar a passagem. O modelo é semelhante ao que ocorre com o Lixo Zero. Segundo o secretário, o valor da multa também deverá ser o mesmo.
" Mantivemos essa que é a opção mundial. Esse tipo de transporte no mundo inteiro é assim. Em alguns países funciona melhor e em outros pior. Haverá campanha educativa e também fiscalização", acrescentou.  
No entanto, Arraes acredita que as pessoas já estão acostumadas porque já fazem uso do Bilhete Único nos ônibus, barcas e no metrô.  A diferença é que no VLT não existe catraca. 
Por Katia Melo
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