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Empresas inovam para reinventar o transporte coletivo: tem até van sob demanda

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

"Os empresários que operam sistemas de transporte coletivo em todo o país perceberam que foram atropelados pelos aplicativos de transporte individual. A ficha caiu coletivamente no seminário da NTU, a Associação Nacional de Empresas de Transportes Urbanos, realizado em Brasília entre quarta (21) e quinta-feira (22). Em edições anteriores do evento, a maior parte dos painéis, discussões e demandas era sobre o repasse de subsídios públicos ao sistema e, mais recentemente, sobre a necessidade de se combater a "concorrência desleal" de Uber, Cabify, 99 e similares. Na edição deste ano, a chave virou e a discussão foi sobre como as empresas podem usar a inovação para reinventar o transporte coletivo urbano.

O movimento parece óbvio e pouco surpreendente, mas é relevante considerando que esses empresários atuam desde o século passado em um mercado monopolizado e altamente regulado – portanto, um contexto de relutância em aceitar mudanças. O objetivo comum é reverter a contínua queda do número de passageiros. 

Segundo dados da NTU, a demanda nacional caiu 29% entre 2013 e 2019. Em Curitiba, de acordo com dados da Urbs, a queda foi ainda maior, 38% no mesmo período.


Os dados sobre o quanto os aplicativos têm tirado passageiros do transporte coletivo ainda são escassos, mas há algumas evidências. Segundo Felício Ramuth, prefeito de São José dos Campos (SP), em sua cidade as três empresas que operam o transporte coletivo faturam, somadas, R$ 15 milhões por mês e os dois aplicativos que atuam nos municípios, R$ 14 milhões. Em Curitiba, a estimativa é de que os aplicativos respondam por menos de 10% da perda de passageiros.

Apesar da liberdade que cada empresário tem para definir os novos rumos, o setor parece apostar na oferta de serviços complementares como forma de atrair e reter passageiros e equilibrar as finanças. O presidente da NTU, Otávio Cunha, deixou clara a aposta. A ideia, segundo ele, é que haja nos principais sistemas dois serviços: um básico de qualidade e com tarifas baixas, e um serviço complementar, que pode ser por aplicativo de transportes coletivos, com preços mais elevados, mas um padrão de qualidade maior. Nessa equação, o segundo serviço poderia subsidiar o básico. 

Uma dificuldade para isso são as limitações impostas pelos contratos de concessão. Por isso, Otávio Cunha defende a necessidade de o poder público flexibilizar a legislação diante das novidades.

No seminário da NTU, quem falou sobre essa dissociação entre a regulação e a realidade foi o jurista Marçal Justen Filho. Em sua análise, o avanço tecnológico não foi acompanhado pelo Direito, e os institutos jurídicos que regulam os contratos hoje são os mesmos do início do Século 20.

Justen Filho defende uma reformulação completa dessas regras, mas, enquanto isso não acontece, ele aponta a necessidade de flexibilização da legislação, de modo a permitir a incorporação de novas tecnologias e a sustentabilidade dos serviços públicos diante de um mercado muito diferente daquele que existia no momento da licitação e da celebração do contrato.

Um exemplo: CityBus 2.0

Dentro da diretriz de propor a prestação de serviços complementares, a HP, empresa que opera na concessão municipal de Goiânia (GO), implantou em fevereiro de 2019 o CityBus 2.0 serviço de transporte coletivo sob demanda. A lógica é similar à dos aplicativos, especialmente na modalidade em que as corridas são compartilhadas. O passageiro faz o download do aplicativo, cadastra-se na plataforma, indica qual forma de pagamento vai utilizar – pode ser dinheiro ou cartão de crédito – e solicita o transporte. Em vez de um carro, aparece uma van com 14 lugares, equipada com ar-condicionado, três câmeras de segurança e tomadas USB para que os passageiros possam carregar seus celulares.

O CityBus 2.0 não tem pontos fixos de parada.  O que existem são mais de 4 mil pontos virtuais pré-determinados dentro dos 28 bairros de Goiânia onde atua – uma região de 40 km² – para onde os passageiros são orientados a caminhar para encontrar o motorista. O tempo de espera costuma ser de menos de 10 minutos e a viagem é compartilhada com outros passageiros.



Segundo a HP, os preços do CityBus 2.0 são de 25% a 30% menores que dos aplicativos de transporte. A reportagem da Gazeta do Povo testou o serviço em Goiânia, a convite da associação. Uma viagem de 3,3 km no centro da cidade saiu por R$ 5,00. O mesmo trajeto feito por 14 pessoas custou, no total, R$ 18,70. Nesse caso, a viagem não foi compartilhada com passageiros que chamam o aplicativo em outros pontos da cidade, mas por um grupo de pessoas pré-definido, como, por exemplo, no caso de um grupo de amigos que se desloca de um ponto a outro. No próprio aplicativo existe a possibilidade de um único usuário indicar que embarcará com mais pessoas.

O que a empresa acredita ser um grande diferencial é que, ao contrário de Uber e 99, os motoristas são profissionais contratados e treinados pela empresa. Além disso, as vans são submetidas à fiscalização da prefeitura para garantir que estejam de acordo com as exigências municipais.

Segundo Indiara Ferreira, diretora executiva da HP, os 25 carros que operam atualmente e os mais de 1 mil passageiros diários ainda não são suficientes para fazer com que o serviço seja superavitário, mas a empresa está investindo na modalidade por acreditar que, se ela for aperfeiçoada e integrada ao transporte tradicional, poderá atrair e reter passageiros. 

Em Goiânia não houve muitos empecilhos burocráticos para a implantação do serviço porque o contrato de concessão já previa a possibilidade da existência de serviços complementares. 

Em Curitiba, por exemplo, essa previsão não existe, portanto, iniciativa similar dependeria de termos aditivos.

Indiara Ferreira refuta a tese de que a prestação de serviços complementares poderia fazer com que as empresas tirassem investimentos dos serviços básicos. Segundo ela, a expansão é uma forma de as empresas buscarem a melhora de sua situação financeira e ainda assim racionalizarem o transporte urbano com soluções coletivas.

Informações: Gazeta do Povo

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Riocard já substituiu 60% dos cartões para o ‘Mais’; troca vai até 31 de outubro

A troca gratuita de cartões Riocard Expresso para o Riocard Mais entra na reta final. Após três meses, já foram substituídos 60% dos cartões. As 170 equipes de atendimento estão em 56 pontos e se preparam para o encerramento da campanha, que acontecerá no dia 31 de outubro. A empresa alerta para os clientes não deixarem para a última hora e aproveitarem a estrutura montada em todos os meios de transporte.

Dentro do planejamento previsto, a Riocard Mais avisa que vai, agora, estimular as trocas em cada meio de transporte e reforçará as equipes de atendimento, pois é necessário começar a atualização dos validadores, em etapas, para a unificação do novo cartão no sistema de bilhetagem. A primeira atualização acontecerá nas Barcas, onde o antigo cartão será aceito somente até o dia 11 de setembro. Em seguida, de forma gradativa, a mesma ação ocorrerá na SuperVia (18 de setembro), no BRT (9 de outubro), no MetrôRio (16 de outubro) e em ônibus, vans legalizadas e VLT (23 de outubro).

Seguindo a proposta de melhorias e inovação com o Riocard Mais, serão lançados no próximo mês dois novos benefícios aos clientes: a utilização de cartão de crédito como forma de pagamento no aplicativo Riocard Mais e a validação da recarga adquirida pelo aplicativo usando o próprio celular. Estes foram dois dos pedidos de clientes na pesquisa de satisfação que antecedeu o lançamento do cartão Riocard Mais.

“Entramos na reta final da fase de trocas e temos a missão de substituir 40% dos cartões ainda. Continuamos com equipes em todos meios de transporte e vamos estimular a substituição dos cartões, uma vez que precisamos avançar com novas etapas do Riocard Mais”, afirma a gerente de Marketing e Produto da Riocard Mais, Melissa Sartori.

NOVIDADES
As trocas acontecem sempre de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e o mapa completo dos pontos pode ser consultado através do site mapa.riocardmais.com.br. Cada cliente pode efetuar a troca de até cinco cartões.

Ao migrar para o Riocard Mais, o passageiro mantém o crédito do antigo cartão e os benefícios tarifários atrelados a ele, como o Bilhete Único Carioca e o Bilhete Único Intermunicipal, além de ser inserido em um clube de vantagens, que concede descontos em produtos e serviços em uma rede de empresas parceiras (drogarias e universidades, por exemplo).

Outra novidade é o aplicativo Riocard Mais, no qual é possível fazer a gestão de todas as transações feitas com o cartão, por meio da consulta de saldo e extrato, bem como realizar a recarga de créditos e buscar a localização de pontos de atendimento e de venda mais próximos.

COMO FUNCIONA

Para realizar a mudança, o cliente precisa apresentar o cartão antigo do tipo Expresso em um dos postos de troca exclusivos. No ato, todas as informações, como saldo, recargas, benefícios tarifários, serão transferidas integralmente para o novo cartão. Não é necessário apresentar documentação.

Vale lembrar que os cartões Expressos antigos funcionarão normalmente até 31 de outubro.

Em novembro, será a vez da substituição dos cartões Vale-Transporte. A troca é mais simples e o relacionamento é empresa x empresa. A data de início será anunciada em breve.

PRATICIDADE

Os cartões Riocard Mais são os únicos aceitos em todos os meios de transporte (ônibus, BRT, VLT, metrô, trem, barcas e vans legalizadas), podem ser atrelados a benefícios tarifários como o Bilhete Único Intermunicipal e utilizados em 43 municípios do estado. Com novo design, o cartão está mais simples e fácil de usar, tendo agora apenas três modelos, cada um com uma cor predominante: Expresso (rosa), Vale-Transporte (amarela) e Empresarial (azul).

Além do aplicativo Riocard Mais, do assistente virtual Tomais e do Clube de Vantagens (que oferece descontos em rede de empresas parceiras), todos já disponíveis para os clientes, a Riocard Mais oferecerá, no próximo mês, dois novos benefícios. Um deles é o pagamento com cartão de crédito no aplicativo. A outra novidade é o Valida Mais, no qual os clientes poderão validar as recargas compradas através do aplicativo Riocard Mais.
Atualmente, o usuário precisa encostar o cartão em um terminal de consulta para que a carga fique disponível para uso.

Informações: Isto É


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Tarifa promocional do Airport Bus Service é prorrogada até novembro

A tarifa promocional de R$ 39 para embarcar nas linhas do Airport Bus Service foi prorrogada até 30 de novembro. Os passageiros já contam o desconto de 25% desde junho deste ano. O valor cheio da tarifa é de R$ 52,50. O serviço transporta passageiros da capital aos terminais do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

O transporte conta com ônibus executivos operados pela concessionária Internorte, com poltronas estofadas e reclináveis, sistema wi-fi, tomadas, mesa para laptops, ar-condicionado e toalete. O intervalo entre os ônibus varia de 40 minutos a 1 hora, dependendo da linha. Os serviços operam todos os dias da semana, inclusive aos domingos e feriados.

O desconto foi aprovado pela Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos (STM) por meio da resolução nº 52/2019.

As linhas executivas são:

– 258: Aeroporto de Guarulhos/Aeroporto de Congonhas, que tem intervalo médio de 40 minutos nos dias úteis;

– 316: Aeroporto de Guarulhos/circuito de hotéis, passando pela Praça da República, que tem intervalo médio de 1h nos dias úteis;

– 472: Aeroporto de Guarulhos/Terminal Rodoviário Barra Funda, passando pelo Terminal Rodoviário do Tietê, que tem intervalo médio de 1h nos dias úteis.

As passagens podem ser adquiridas diretamente com o motorista dos ônibus, inclusive com cartões de débito e crédito, ou também nos pontos de venda nos terminais rodoviários do Tietê e da Barra Funda, além dos aeroportos de Guarulhos e Congonhas. Veja os locais exatos no site www.airportbusservice.com.br.

Opção econômica

Outra alternativa para chegar a Cumbica é a linha suburbana 257 da EMTU/SP, que parte da Estação Tatuapé da Linha 3-Vermelha do Metrô. A passagem custa R$ 6,45. Os ônibus contam com ar-condicionado e têm partidas a cada 20 minutos, com tempo médio de percurso de 45 minutos, dependendo do tráfego. A tarifa pode ser paga em dinheiro ou por meio do Cartão BOM diretamente nos ônibus.

Os itinerários e horários dos ônibus para o Aeroporto de Guarulhos podem ser consultados pelo site da EMTU/SP.   

Informações: Governo do Estado de São Paulo


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Aplicativo ‘Vá de Buzú’ é testado em linha convencional de ônibus de Salvador

Uma das novidades da Semana do Clima, evento da ONU e da Prefeitura de Salvador, que aconteceu até a última sexta-feira (23), o aplicativo Vá de Buzú começa a ser testado esta semana na primeira linha convencional do transporte público da cidade, juntamente com o ônibus elétrico. Trata-se da linha 1567-1, que liga Vista Alegre à Barra, passando por Fazenda Coutos.

Como ainda está em fase de testes, quem baixar o aplicativo no celular pode utilizar a linha com o ônibus elétrico sem pagar passagem até esta sexta-feira (30). O app gera um QR Code que é lido em um aparelho na catraca do coletivo, permitindo o acesso ao usuário. O objetivo da Secretaria de Mobilidade (Semob) é avaliar tecnicamente o novo mecanismo de cobrança de passagem.

Estudo do App
Se a avaliação for positiva, o app poderá ser utilizado como mais uma opção de cobrança de passagem ao usuário do sistema de transporte público, sem excluir as demais. “O objetivo agora é fazer um estudo dessa nova plataforma de cobrança. Por isso, quem utiliza o aplicativo está com essa vantagem de não precisar pagar a passagem nessa linha com o ônibus elétrico, que é outra novidade que estamos testando na cidade”, afirmou o titular da Semob, Fábio Mota.

Durante a Semana do Clima, 1.342 utilizaram a linha exclusiva implantada pela Semob com o aplicativo e o ônibus elétrico, com saída do Shopping Paralela até o local do evento, no Salvador Hall. Como a operação foi considerada um sucesso, bem como a utilização do app, a secretaria decidiu iniciar os testes na primeira linha convencional. Mais de 1,5 mil pessoas já baixaram o aplicativo Vá de Buzú.

Informações: Jornal da Midia 


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Prefeitura autoriza aumento na passagem de ônibus em Joinville

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

A Prefeitura de Joinville autorizou na manhã desta quinta-feira (29) o reajuste da tarifa do transporte coletivo. No entanto, deixou a aplicação do aumento sob escolha das empresas que operam os ônibus na cidade.

As empresas devem se manifestar ainda nesta quinta sobre a decisão da prefeitura. Pelo anunciado nesta manhã,  a passagem antecipada – comprada fora do ônibus – passa de R$ 4,40 a R$ 4,50. Já a passagem embarcada - comprada na hora - deve passar de R$ 4,80 para R$ 4,90.

A autorização da prefeitura sobre o aumento atende a decisão do Tribunal de Justiça de que o reajuste no valor da passagem acompanhe a planilha de custos das empresas concessionárias.  Desde 2015, há decisão determinando o aumento da passagem conforme a planilha, uma forma de evitar a defasagem registrada em anos anteriores. No entanto, no último reajuste, autorizado no final de 2018 e em vigor em 2019, o índice ficou abaixo da planilha.
   
Informações: NSC Total



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Em SP, Embarque de bicicletas nos trens triplica em 10 anos​

Na última década, a CPTM registrou um aumento no número de bicicletas transportadas em seus trens. De janeiro a julho de 2009 foram 13.198 embarques nas composições, e no mesmo período deste ano os números saltaram para 57.083. As linhas 9-Esmeralda, com 17.025 embarques, e 10-Turquesa, com 14.991, lideram o ranking.

Além da popularização do uso das bikes como meio de transporte, outro motivo para atrair os ciclistas para o sistema foi a liberação nos trens durante a semana após as 20h30 a partir de agosto de 2015. 

Confira o ranking das linhas que mais receberam bicicletas no 1º semestre deste ano.

Desde 2007, a medida é válida aos finais de semana, a partir das 14h de sábado até o encerramento da operação no domingo, e aos feriados durante todo o dia. A CPTM permite 4 bicicletas por viagem, embarcadas no último carro de cada trem. As regras de uso e regulamento estão disponíveis no site cptm.sp.gov.br.  
   
Informações: CPTM


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Em SP, Linha 8545/10 Penteado – Metrô Barra Funda terá itinerário alterado a partir deste sábado

A SPTrans informa que a linha 8545/10 Penteado – Metrô Barra Funda terá seu itinerário alterado a partir deste sábado, 31 de agosto, para garantir a fluidez dos ônibus.

Confira o novo itinerário: 

8545/10 Penteado – Metrô Barra Funda
Ida: Av. Humberto Gomes Maia, R. João Izidori, Estr. Lazaro Amâncio de Barros, R. Pirajibe, prosseguindo normal.
Volta: normal até a Av. Pe. Orlando García da Silveira, Av. João Paulo I, R. Luis José Junqueira Freire, Av. José da Natividade Saldanha, R. Paulo Garcia Aquiline, R. Ruiva, R. Joaquim Ferreira da Rocha, R. Pirajibe, prosseguindo normal.

Para informações sobre itinerários, ligue 156.             

Informações: SPTrans


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Campanha do Agasalho 2019 da Trensurb arrecada 7,5 toneladas de donativos arrecadados

A Campanha do Agasalho 2019 da Trensurb foi concluída na última semana contabilizando 7,5 toneladas de donativos arrecadados. As caixas de coleta estiveram disponíveis desde 17 de maio em oito estações localizadas nos seis municípios atendidos pelo metrô – além de uma na sede administrativa da empresa. A exemplo da edição passada, a campanha foi promovida em conjunto com as prefeituras desses municípios, que se responsabilizaram pela coleta, triagem e encaminhamento dos donativos recolhidos nas estações. Realizada anualmente desde 1994, a Campanha do Agasalho da Trensurb já arrecadou e distribuiu mais de 400 toneladas de agasalhos.

“Essa é uma das ações sociais da empresa que já tem uma tradição e é respeitada pela comunidade, que confia que suas doações chegarão àqueles que realmente precisam. A solidariedade dos usuários somada à parceria com as prefeituras tem sido fundamental para o sucesso da campanha”, afirma o gerente de Comunicação Integrada da Trensurb, Jânio Ayres. “Para o sucesso desse projeto, só unindo esforços. Obrigado, portanto, a todos que fizeram a campanha acontecer este ano”, completa.

“Colaboradores como a Trensurb facilitaram à população para fazer suas doações sem ter a necessidade de procurar um ponto de coleta”, afirma, sobre a parceria entre Prefeitura de Porto Alegre e Trensurb, a secretária municipal de Desenvolvimento Social e Esporte, Nádia Gerhard. “Queremos tê-los ao nosso lado novamente para o ano que vem. Muito obrigada a todos os colaboradores e à direção da Trensurb pela parceria e pela conscientização do seu papel social. Não é à toa que essa empresa possui tanta credibilidade”, declarou a secretária.

Supervisor do departamento de ação social da Secretaria Municipal de Cidadania, Trabalho e Empreendedorismo de Esteio, Israel Antônio da Silva relata que “a Prefeitura, junto com a Trensurb, conseguiu arrecadar este ano cerca de 20 mil agasalhos, recebidos através do posto de coleta existente na estação. O material recebido foi distribuído entre as famílias de baixa renda do município de Esteio, fazendo o inverno delas mais quente, através da Loja Social Móvel”. O supervisor declarou ainda que “a Prefeitura Municipal de Esteio agradece e renova os votos de parceria para que em 2020 nossa campanha tenha muito mais sucesso”.
   
Informações: Trensurb


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Metrô do Recife registra sua 73ª ocorrência de quebra em 2019

A paralisação no sistema metroviário no Grande Recife, na última segunda-feira (26) e que afetou a linha centro do metrô, foi a 73ª ocorrida somente este ano segundo  a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), que administra o Metrô do Recife. O número de interrupções, de acordo com a CBTU, representa 0,80% de um total de aproximadamente 91 mil viagens que aconteceram de janeiro até última semana de agosto. Os problemas têm revoltado os passageiros que utilizam o serviço, que sofre com o sucateamento e a escassez de verbas.

Entre as 73 paradas, três resultaram em paralisações mais longas. A mais duradoura parou a linha Centro do metrô por quatro dias em julho passado. Entretanto não há uma estimativa de quantas viagens deixaram de ser feitas em dias de suspensão do serviço. A última interrupção ocorreu por causa de um curto circuito que danificou o cabo de transmissão na Linha Centro, prejudicando principalmente o ramal Camaragibe. Há suspeita de que tenha sido uma ação de vandalismo - uma rede de pesca, segundo a CBTU, foi jogada em cima de um trem e se enroscou no pantógrafo, equipamento que liga o veículo à rede aérea. 

De acordo com o superintendente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos, Leonardo Villar, os serviços de manutenção estão sendo feitos dentro das limitações financeiras. “Estamos procurando trabalhar para minimizar estas estatísticas e fazer um comparativo com outras”, afirmou Villar, que também disse buscar alternativas para detectar os problemas antes que eles aconteçam. 

O superintendente informou que há um déficit de R$ 250 milhões nas contas da companhia. Segundo ele, cerca de R$ 7 milhões por ano são gastos com a manutenção do serviço. No orçamento anual, estava prevista a concessão de R$ 98 milhões, valor considerado baixo pela Companhia; entretanto, devido à contingenciamentos realizado por parte do Governo Federal, somente R$ 54 milhões foram liberados no início do ano, o que, de acordo com a CBTU, garantia o funcionamento até o mês de junho. De acordo com Villar, o restante do orçamento está sendo concedido de forma fracionada, em parcelas mensais de R$ 8 milhões. 

Nos dias de paralisação, e também no dia a dia, os usuários do transporte público metroviário enfrentam uma série de transtornos e reclamam constantemente dos serviços. “Ontem (terça) cheguei de 9h27 no trabalho para quem deveria pegar de 8h; isso é horrível.”, afirmou a atendente de caixa Adriana Luísa, 44. “Nós estamos sofrendo muito, o metrô quebrando sempre, quente, falta ar condicionado e temos problemas de segurança. Todos os dias nos dão uma desculpa diferente”, disse a operadora de caixa, que também falou sobre os aumentos na tarifa: “Se tivéssemos melhorias no serviço, os aumentos seriam justificados”.

Viajando diariamente de metrô da estação Jaboatão para a Central, no Recife, a técnica contábil Elisângela Oliveira, afirma que, “nos últimos meses, o sistema tem ido de mau a pior”. “Já tive dinheiro descontado no meu salário por conta de horas que perdi no transporte público. Fora o transtorno que temos com tumultos, violência e falta de estrutura”, disse.

O metrô do Recife foi inaugurado há 34 anos e atende aproximadamente 338 mil pessoas por dia. Cerca de 22 trens fazem em torno de 500 viagens por dia. No próximo dia 8 de setembro, a tarifa do metrô sofrerá reajuste de R$ 0,40, passando a custar R$ 3.

Informações: Folha de Pernambuco


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