A operação comercial da Linha 15-Prata do monotrilho começa na próxima segunda-feira (10), inicialmente entre 7h e 19h, informou o SPTV nesta terça-feira (4). O primeiro trecho que será aberto tem 2,9 km de extensão e fica entre o Oratório e a Vila Prudente, onde faz integração com a Linha 2-Verde do Metrô. Será o primeiro monotrilho em operação no país.
Por causa da inauguração nesta segunda-feira, as visitas controladas serão suspensas nesta quarta-feira (5) para a realização dos últimos ajustes dos equipamentos e sistemas. A tarifa de R$ 3,50 também passará a ser cobrada, com preço igual aos bilhetes da CPTM e do Metrô.
Quando estiver completa, ligando o Ipiranga a Cidade Tiradentes, a Linha 15 vai transportar 500 mil pessoas diariamente. Serão 18 estações e 26,6 km de extensão. Os trens do monotrilho trafegam a 15 metros de altura e têm sua operação totalmente automática.
Atrasos
Em 2009, o então governador José Serra (PSDB) disse que a expectativa era que a Linha 15-Prata chegasse da Vila Prudente a São Mateus até 2010, com a expansão até Cidade Tiradentes concluída em 2012.
Depois, em julho de 2013, a entrega do primeiro trecho foi prometida pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) para janeiro de 2014. Quando o prazo chegou, a abertura foi adiada para março e, finalmente, a operação assistida começou em agosto do ano passado.
Em março deste ano, o secretário Estadual de Transportes, Clodoaldo Pelissioni, afirmou que o desvio do Córrego Mooca, essencial para a construção das próximas três estações da linha, começaria em abril e seria concluído em 15 meses.
Explosão
Na madrugada de 29 de junho de 2014, quatro pessoas não identificadas tentaram explodir uma das colunas da obra do monotrilho da Linha 15-Prata, segundo investigação da Polícia Civil. O incidente ocorreu em um trecho mais adiante, na Avenida Sapopemba, altura do nº 10.200.
Duas bananas de dinamite e dois metros de pavio de pólvora foram afixados com fita adesiva a um dos pilares na Av. Sapopemba.
Policiais ouvidos pelo G1 disseram que, no material apreendido, não havia um detonador. O caso foi registrado como tentativa de explosão no 69º Distrito Policial (DP), Teotônio Vilela.
Além de policiais, vigilantes da obra e testemunhas disseram à equipe de reportagem que suspeitam que a tentativa de explosão da coluna do monotrilho não foi realizada por criminosos profissionais. Para eles, quem afixou os cartuchos explosivos não tinha conhecimento do seu poder de detonação.
Informações: G1 São Paulo
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