Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Coletivos e Seletivos Urbanos de Passageiros da Cidade de Porto Alegre (Stetpoa), Adair da Silva, somente os ônibus da Carris não estão saindo da garagem. As outras empresas que prestam serviço na Capital operam normalmente. O motivo para os 8,6 mil rodoviários não trabalharem na segunda-feira seria a falta de segurança devido ao possível aquartelamento dos policiais militares.
A EPTC anunciou remanejos para atender as linhas T1, T4 e T11. A empresa Conorte atenderá as linhas T1 e T4 com oito ônibus. Já a STS atenderá a T11 com 10 veículos e a Unibus atende a linha T6 e 346 com 10 veículos.
A direção do sindicato faria uma reunião, marcada para às 4h, porém ela não aconteceu. O presidente da categoria passou pelas garagens de todas as empresas e conversou com os funcionários, antes da saída dos veículos. No decorrer do dia, caso seja avaliado que não há condições de segurança, a categoria poderá decidir pela interrupção total do serviço.
Entidades que representam a Brigada Militar pediram, em nota, que a população permaneça em casa na segunda-feira. Os brigadianos ficarão aquartelados e garantem que só deixarão os batalhões para atender ocorrências de urgência, como crimes contra a vida. O policiamento ostensivo deve ficar suspenso durante o dia. Constitucionalmente, militares são proibidos de suspenderem suas atividades, mas eles sustentam não se tratar de paralisação, mas de uma redução no ritmo de trabalho.
Informações: Diário Gaúcho
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