A divulgação do resultado da licitação do sistema de ônibus de Salvador foi adiada pela Secretaria Municipal de Urbanismo e Transportes (Semut) e "deve ocorrer até o final desta semana", conforme previsão do titular do órgão, Fábio Mota.
O adiamento se deu porque a comissão julgadora do processo licitatório precisou de mais tempo para analisar a documentação apresentada pelos três consórcios participantes da concorrência pública (Jaguaribe, Plataforma e Salvador Norte).
De acordo com a assessoria de comunicação da Semut, uma convocatória aos três consórcios será publicada nos próximos dias, no Diário Oficial do Município, marcando a sessão onde será divulgado o resultado.
Sem mudanças
Em reportagem publicada na edição do último dia 15, A TARDE antecipou que as atuais empresas que operam na capital baiana não devem sair do sistema.
Os grupos Evangelista (consórcio Plataforma) e Vibemsa (Salvador Norte), por exemplo, fizeram proposta para continuar operando no subúrbio ferroviário e na orla, respectivamente.
O primeiro é composto pelas empresas Axé, Praia Grande, Boa Viagem e Joevanza. Já o segundo reúne as coirmãs Rio Vermelho, Verdemar, Central, Ondina e BTU.
O outro provável consórcio participante (Jaguaribe) é uma associação das empresas Expresso Vitória, Modelo, São Cristóvão, Transol, Vitral, Capital, Ilha Tropical e União (empresa dos Evangelistas).
Licença do BRT
Também com o tema mobilidade, está marcada para a próxima quinta-feira, na sede da Semut, uma reunião do Conselho Municipal do Meio Ambiente (Comam). Na ocasião, será votado o relatório de impacto ambiental das obras do BRT (Bus Rapid Transit) Lapa-Iguatemi.
A prefeitura depende da aprovação do relatório para obter a licença prévia que permite o início do processo licitatório do corredor exclusivo para ônibus.
Segundo Fábio Mota, a intervenção não vai promover impactos ambientais ou desapropriações. Por isso, é dada como certa a aprovação do relatório. "Não existe fauna e flora nos canteiros onde o BRT vai passar. Mas a reunião faz parte do processo legal e precisa acontecer", disse Mota.
Ainda conforme o secretário, uma licença definitiva só é obtida após o início da obra, caso os termos previstos no relatório de impacto ambiental sejam respeitados.
Com o projeto do BRT, a prefeitura visa dar solução ao trânsito e transporte em um dos principais "gargalos de trânsito" da capital baiana. O trajeto entre Iguatemi e Lapa deverá demorar 15 minutos.
por Yuri Silva
Informações: A Tarde Online
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