A SPTrans adiou para outubro de 2014 a conclusão da auditoria para verificação independente dos contratos de concessão e permissão do serviço público de transporte coletivo de passageiros na cidade de São Paulo.
De acordo com a empresa, a medida foi adotada por causa da complexidade e volume do trabalho que está sendo executado e porque as operadoras ainda estão coletando as informações e documentações que servem de base para a verificação. Segundo a SPTrans, esse aditivo, a ser publicado nos próximos dias, não prevê alteração no valor total do contrato .
O contrato original assinado em dezembro de 2013, com prazo de quatro meses, prevê desembolso de R$ 3,9 milhões para realização da auditoria, a cargo da Ernst & Young Assessoria Empresarial, vencedora da licitação.
A gestão Haddad aguarda a conclusão da auditoria para realizar a nova licitação dos ônibus da cidade. Atualmente, o sistema de transportes é operado por um contrato emergencial.
Haddad (PT), anunciou em julho de 2013 a intenção de contratar uma auditoria internacional para examinar as planilhas de custos e de remuneração das empresas de ônibus. O anúncio ocorreu após as manifestações de junho contra o aumento da tarifa de R$ 3 para R$ 3,20. Após os protestos liderados pelo Movimento Passe Livre (MPL) , a Prefeitura congelou a tarifa. A Câmara Municipal de São Paulo abriu uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as planilhas de custo das empresas.
"Nós vamos fazer auditoria internacional. Hoje é auditada internamente. Entendemos que o grau de complexidade que isso tomou exige de nós trabalho mais minucioso, modernizando os controles", afirmou Haddad, na época. Haddad afirmou que a atual taxa de lucro das empresas é inaceitável. "Não podemos aceitar uma taxa de retorno igual àquela do início do contrato. Não podemos ter a mesma remuneração do passado quando as taxas de juros eram muito maiores.”
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