Terminou na noite desta sexta-feira, 6, sem acordo a reunião conciliatória entre o Metrô e seus funcionários no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da Segunda Região, no centro de São Paulo.
Com isso, a tendência é de que a greve seja mantida neste sábado, 7, chegando a seu terceiro dia.
A decisão ainda será submetida nesta noite à categoria na sede do Sindicato dos Metroviários, no Tatuapé, na zona leste da capital.
Sindicalistas presentes à audiência se disseram insatisfeitos com a pouca flexibilidade demonstrada pelo Metrô, representado por seu presidente, Luiz Antonio Carvalho Pacheco, para avançar nas negociações.
O próprio relator do processo no TRT, o desembargador Rafael Pugliese, pediu várias vezes aos representantes da empresa para tentar subir um pouco a proposta do reajuste salarial, de 8,7%. "Não dá, excelência", disse Carvalho Pacheco.
O advogado do Metrô, Nelson Mannrich, afirmou que entrou em contato com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e mesmo assim não há como ampliar a oferta.
O Ministério Público sugeriu aumento de 9,2%. O sindicato pede reajuste de 12,2%, mas se mostrou disposto a negociar uma proposta na casa dos dois dígitos.
O processo segue para julgamento na manhã deste domingo.
Por Caio do Vale | Estadão
Informações: Exame Abril
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